segunda-feira, 1 de julho de 2013

Serra Pelada foi o maior garimpo a céu aberto nos anos 80

Serra Pelada foi o maior garimpo a céu aberto nos anos 80

Região do sul do Pará recebeu mais de 100 mil mineradores, que extraíram mais de 42 toneladas de ouro em uma década



A mineração em Serra Pelada, no sul do Pará, começou no início da década de 80. Com promessas de enriquecimento fácil por meio da extração de ouro, a área foi invadida por milhares de pessoas e rapidamente o local se tornou o maior garimpo a céu aberto do mundo.
O garimpo teve seu auge em 1983. Só naquele ano foram retiradas 14 toneladas de ouro do local, segundo registros oficiais. Na época, 100 mil homens escavavam a cratera aberta à mão no sudeste do Pará para "bamburrar" – ou enriquecer, na gíria dos garimpeiros.

Agência Estado
O "formigueiro humano": na década de 1980, auge de Serra Pelada, mais de 100 mil homens trabalharam para retirar 42 toneladas da mina
Existem muitas lendas em torno da descoberta do ouro em Serra Pelada. A mais aceita diz que um homem chamado Genésio Ferreira da Silva, antigo dono das terras da região, teria encontrado ouro ao cavar um buraco para fazer uma cerca no final da década de 70. A notícia se espalhou com a velocidade de um raio e em pouco tempo milhares de homens chegariam a Serra Pelada em busca de ouro.

Para tentar organizar o caos, o governo federal enviou para a região um coronel que havia combatido a guerrilha do Araguaia. Sebastião Rodrigues de Moura, conhecido como coronel Curió, encontrou mais de 40 mil homens garimpando quando chegou ao local. "Para controlar a situação, proibi a entrada de mulheres, bebidas alcoólicas e o uso ostensivo de armas", diz Curió (leia a entrevista na íntegra). O apelido do coronel Curió foi usado para dar nome à cidade de Curionópolis, que surgiu na região da Serra Pelada no início da mineração. Como crianças, mulheres e bebidas eram proibidos no garimpo, eles ficaram no caminho e acabaram dando origem à cidade, que atualmente tem cerca de 17 mil habitantes.
Após o auge na década de 80, a produção em Serra Pelada declinou e menos de 250 quilos de ouro foram extraídos em 1990. Em 1992, a mina foi desativada oficialmente com um decreto do ex-presidente Fernando Collor. O buraco que se formou com a exploração tem o formato de um feijão, 180 metros de profundidade e está cheio de água desde que o garimpo foi fechado.
* Com Agência Brasil

sábado, 29 de junho de 2013

OPALA

OPALA

A imagem central mostra uma opala em estado bruto;. As imagens das extremidades mostram a opala-cristal; ambas as fotos são do sítio Companhia das Gemas.
Abaixo (lado esquerdo da tela), opala-cristal e, do lado direito, opala-nobre; ambas as fotos são do sítio Companhia das Gemas.
Opala-nobre, foto do sítio Companhia das Gemas.
O primeiro nome veio do sânscrito “UPALA”, que significa “pedra valiosa”. É uma pedra composta de aproximadamente 30% de água, por isso se você quiser vê-la sempre bonita, mantenha imersa na água.
Seu nome tem batizado o fenômeno da opalescência, que consiste em um fenômeno de reflexão da luz, fazendo com que suas cores sejam variadas dependendo do ponto de observação.
  • Na Idade Média, dizia-se que a opala curava doenças dos olhos e o poder mágico da pedra poderia supostamente tornar seu usuário invisível. Por causa desse atributo era chamada de protetora dos ladrões.
  • Dizia-se também que moças louras valorizavam acima de tudo colares de opala, pois quando usavam esses ornamentos seus cabelos guardavam sua linda cor.
  • Em algumas religiões da América do Sul, ainda hoje se evita pronunciar o nome “opala”, utiliza-se sinônimos como a “pedra da morte”.
Localidades: É encontrada apenas em dois lugares do mundo, em Pedro II, no norte do Estado do Piauí, Brasil, e em algum lugar da Austrália...
Nota: Opalas Pedro II
Analogias: Energia: receptiva, projetiva. Planeta: todos. Elemento: todos. Chakras de acordo com a cor. Tarô: O Mundo. Signo: Libra.
Auxilia no crescimento das crianças e promove sentimentos de benevolência e amizade. É a gema de Deus, do amor, fé e criatividade. Contém água, fogo e éter.
Deve ser usada num cordão ou anel de ouro. Também é usada para relembrar vidas passadas. Ajuda a desenvolver os poderes psíquicos, traz para fora a beleza interior.
Centraliza e ajuda a purificação espiritual, abre um canal para ensinar a verdade, tem habilidade de ampliar os traços pessoais e deve ser usado apenas por aqueles que estão bem centrados e maduros. Ajuda problemas visuais.
Objetivo: projeção astral, psiquismo, poder, sorte, beleza.

QUARTZO-AMARELO ou CITRINO

QUARTZO-AMARELO ou CITRINO

Do lado esquerdo, citrinos. Do lado direito, citrino lapidado em foto da Joalheria H. Stern.
O citrino é um tipo de quartzo e sua substância corante é o ferro. Na verdade o conhecido citrino é o quartzo-amarelo. Tem propriedades físicas como as da ametista.
Reunindo ampla variedade de cores, do amarelo ao mel, o citrino tem o Brasil como principal produtor!
Atenção: Os quartzos-amarelos que se encontram no comércio são, geralmente, ametistas queimadas... Esta gema é utilizada (enganosamente) pelo mercado através dos nomes: topázio-da-espanha, topázio-madeira, topázio-citrino ou citrino-topázio, quartzo-topázio, topázio-bahia, topázio-rio-grande, topázio-ouro, topázio-de-palmeira...
Localidades: Uma das mais importantes fontes brasileiras dessa gema preciosa e acessível é a Mina da Serra, localizada no Rio Grande do Sul, que hoje produz cerca de trezentos quilos de citrino por mês. Outros estados produtores são: Goiás, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Também é extraído na República de Madagáscar e na Espanha.
Analogias: Energia projetiva. Planeta Sol. Elemento fogo. Chakra: Plexo solar ou estômago (3º); Coronário (7º). Signo: Leão, Libra.
O citrino é recomendado para situações em que é preciso sentir-se confiante e seguro. Diz-se que ajuda a identificar os poderes pessoais e a controlá-los para alcançar objetivos.
Indicado para realizar bons negócios, estudo e educação. Sua energia assemelha-se a do sol, aquece e dá vida. Ligado ao poder físico e material, pode atrair a riqueza.
Útil para problemas com má digestão, infecções renais e de bexiga, prisão de ventre e outros de tipo estomacal. É a pedra mais indicada quando se trata de assuntos mundanos: negócios, relacionamentos interpessoais ou questões familiares.
Boa para desintoxicar o intestino. Amplia o pensamento, pode ser usado na meditação para rejuvenescer o físico e eliminar formas tóxicas de pensamentos. Tendências autodestrutivas como o suicídio, são substituídas por autoconfiança. Aumenta o contato com o seu Eu superior e o alinhamento entre todos os corpos energéticos.
Objetivo: cura, comunicação, consciência psíquica.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

GRANADA

GRANADA

Acima, a foto mostra uma Granada. Abaixo (do lado esquerdo e centro da tela), Almandina. Do lado direito, Grossulária. Veja o bloco brasileiro que apresenta a granada lapidada em joia, também em estado bruto com seus tipos de lapidação e sua gama de cores!
As granadas, assim como as turmalinas, são um grupo de gemas que compreende várias espécies, e não uma única espécie com diversas variedades, como é o caso do quartzo. Indica um grupo de minerais silicatos, de propriedades semelhantes, mas de composição química diferentes.
Quando se fala de granada, em Gemologia, não se está designando uma espécie mineral, mas sim um grupo de minerais que possuem várias características semelhantes...
Usualmente, associa-se as granadas à cor vermelha, mas elas podem ter várias outras cores, incluindo o incolor, exceto na cor azul. Não apresentam clivagem o que, aliado ao fato de serem do sistema cúbico, facilita bastante sua lapidação, pois não há necessidade de se orientar o cristal para lapidá-lo.
Esses minerais são silicatos que cristalizam no sistema cúbico, exibindo muito frequentemente cristais granulares (daí seu nome), bem formados, com todas as faces (cristais euédricos). Podem ser, por exemplo, dodecaedros, que têm doze faces. Eles não costumam ser grandes, mas achou-se na Noruega um cristal de granada de 2,30 m de diâmetro e 37,5 t, o maior de que se tem notícia.
As granadas são transparentes a semitransparentes ou opacas, de brilho vítreo e resinoso, graxo ou adamantino. A dureza varia de 6,5 a 7,5 e a densidade, de 3,50 a 4,20. Traço branco, fratura concóide, quebradiça, irregular. A granada pode ocorrer também em massas granulares compactas.
As espécies mais comuns são almandina (a mais usada como gema), grossulária, spessartita, andradita, piropo e uvarovita. Elas possuem diversas variedades, como rodolita, hessonita, tsavorita e topazolita, por exemplo.
As três fotos abaixo são do Portal das Joias e mostram a Spessartita.
Comercialmente, o nome rodolita é utilizado para granadas roxas ou roxeadas em geral, muitas vezes sem importar suas propriedades. É abundante na natureza e seu preço, acessível. A gema também costuma ser chamada de rosa-inca. Na verdade, ela é uma variedade da granada (a mais comum).
Joia com rodolita; foto World Gems.
Quimicamente a rodolita é intermediária entre a almandina e o piropo, sendo mais clara e mais transparente que esses. Os piropos maiores têm até dois quilates, podendo ter um vermelho bonito. As almandinas vão do laranja-averrnelhado ao vermelho. Já a rodolita tem cor vermelho-arroxeada ou roxo-averrnelhada, algumas vezes rosa ou vermelho-púrpura. Raramente tem mais de cinco quilates. Muitas gemas, vendidas como rodolita são, na verdade almandina ou piropo. Outras granadas são as andraditas, que podem ser verdes, amarelas, marrons ou pretas. A granada mais valiosa é a tsavorita, que possui um verde esmeralda profundo. Existem ainda outras granadas, que têm cores que vão do amarelo ao rosa.
A mais valiosa dessas espécies é, para alguns, o piropo, de cor vermelha bem viva. Walter Schumann, porém, considera o demantóide, uma variedade de andradita, a granada de maior valor. A propósito, é bom lembrar que a andradita tem esse nome em homenagem a um brasileiro, José Bonifácio de Andrade e Silva – o Patriarca da Independência (que além de político, foi um grande mineralogista e descobridor de vários minerais).
Melanita (variedade de andradita); foto Portal das Joias.
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Observação: A uvarovita que por ser, geralmente, pequena e com impurezas, não se usa como gema. Cristais que não se prestam para uso em joias são usados na produção de abrasivos e em relógios.
  • No Sri Lanka diz-se que as granadas protegem quem as leva de serem apunhaladas ou de sofrer um acidente em que haja derramamento de sangue.
  • Acreditava-se que as granadas não podiam ser roubadas, porque trariam ao ladrão uma catastrófica má sorte até serem devolvidas ao seu legítimo dono.
  • Dizia-se que seu portador teria melhorada a circulação do sangue e o coração.
  • Balas de granada foram utilizadas pelos soldados indianos, quando combatiam os britânicos em Cachemira, com a intenção de causar ferimentos que não curassem.
Localidades: Brasil, Alemanha, Boêmia (Tchecoslováquia), Alpes, Inglaterra, Sri Lanka, Tanzânia, Zimbábue, Madagascar e EUA.
Analogias: Energia: Projetiva. Planeta: Marte. Elemento: fogo. Chakra: Básico (1º); cardíaco (4º). Signo: Áries.
O nome veio da palavra latina “granatum” que significa romã, pois essa fruta representava o ventre materno. Pensava-se que as granadas só deviam ser usadas por mulheres devido à sua ligação com a força vital feminina...
Confere poder, energia e coragem. Dá afeição ao trabalho e perseverança. Ligada ao coração e sexualidade; revigora o espírito, comunica beleza e alegria à personalidade (portanto convém levá-la junto ao corpo). Útil no tratamento de diversos distúrbios hormonais ou infecções, especialmente dos órgãos sexuais (doenças venéreas). Revigora o sistema sanguíneo e coração. Estimula a imaginação. Alinha os corpos espiritual e emocional, provoca elevação de emoções.
Objetivo: cura, proteção, força.

DIAMANTE

DIAMANTE

Você sabe qual é a diferença entre diamante e brilhante?
Do lado esquerdo da tela, diamante. No centro, selo emitido pela Alemanha Ocidental em 1997 (Yvert: 1743). Do lado direito, brilhante em foto da Joalheria H. Stern.
Diamante é o nome da pedra preciosa em estado bruto ou já lapidada. O brilhante, por sua vez, é um dos muitos tipos de lapidação que existem para o diamante.
A lapidação do tipo brilhante foi criada em 1919, por Marcel Tolkowsky, e possui forma redonda, com 57 ou 58 facetas. É uma das lapidações que conferem mais brilho e beleza ao diamante. É tão conhecida que seu nome acabou se tornando um sinônimo popular de diamante.
O diamante é composto apenas de carbono puro cristalizado. D: 10. DR.: 3,5.
Tem brilho adamantino, transparente a opaco, incolor, podem ser brancos, azulados ou até cor de chocolate, com diferentes tamanhos, formatos e técnicas de lapidação. Às vezes, amarelado, raramente verde, azul, vermelho e negro. Não é riscável por outras gemas, fratura concóide, clivagem perfeita.
Encontra-se em antigas rochas vulcânicas e em placers. Utiliza-se lapidado no talhe brilhante – que é o símbolo do amor eterno... representa luxo, brilho e resistência.
A primeira mulher da história a receber, como presente de noivado, um anel de diamantes foi Mary de Burgundye, em 1477. Conta a história que o Arqueduque Maximiliano, da Áustria, consultou um dos seus assessores quando se preparava para pedir a mão de Mary em casamento.
O assessor sugeriu que o noivo oferecesse um anel de diamante e uma aliança de ouro. O Arqueduque seguiu o conselho e, ao fazer o pedido, colocou o anel com diamante no terceiro dedo da mão esquerda de Maria...
Foto da Joalheria H. Stern.
A história dos diamantes, porém, é bem mais antiga. Nos últimos 2.500 anos eles vêm sendo utilizados em joias e adereços. O termo “diamante” é derivado da palavra grega “Adamas” (o inconquistável), prova suficiente de que, já na Antiguidade, era conhecida e apreciada por sua indestrutível beleza.
Os gregos se referiam aos diamantes como faíscas das estrelas que caíam sobre a Terra. Sobre eles, dizia-se também que o fogo refletido era a constante chama do amor. E mais: eles seriam lágrimas dos deuses.
A natureza comprova o quanto essas gemas são especiais... O diamante é a única pedra preciosa composta apenas de um elemento, o carbono. É exatamente a mesma composição do grafite, que parece seu antônimo: sem brilho, cinzento, quebradiço.
Quem pensaria em colocar uma pedra de grafite em um anel de noivado?
A explicação, mais uma vez, vem da natureza. Embora diamante e grafite sejam compostos do mesmo elemento, a forma como os átomos de carbono se unem uns aos outros é completamente diferente.
A isso chamamos de alotropia, do grego allos (outro) e tropos (maneira), é o fenômeno que consiste em um elemento químico poder existir estavelmente sob formas diferentes, com diferentes propriedades físicas e químicas. Exemplo: grafita (grafite) e diamante.
Até o século XVII, quase todos os diamantes comercializados no mundo tinham como origem a mina de Golconda, na Índia. Daquele local foram extraídos alguns dos mais famosos diamantes do mundo, como o Koh-i-Noor, que faz parte das joias da coroa da Inglaterra, e Orloff, patrimônio das joias da coroa da Rússia.
Mas, em 1725, o Brasil quebrou esta tradição, após a descoberta de diamantes na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Durante os 150 anos seguintes, o estado seria alçado à posição de maior produtor mundial de diamantes, perdendo esta posição, mais tarde, para a África do Sul.
Apenas 20% dos diamantes são utilizados para joalheria. O restante é aproveitado na área industrial. O diamante é muito resistente e utilizado, por exemplo, nos equipamentos de perfuração de petróleo e para o corte de vidro. O diamante é tão resistente que somente um diamante corta outro diamante.
O maior diamante foi encontrado na África do Sul, em 1905, e tinha 3106 quilates, que deu origem a 105 pedras de menor tamanho. Dentre elas está o diamante Cullinan I (também chamado de “Estrela da África”), com 530,20 quilates que adorna o cetro do Rei Eduardo VII; hoje localizado na Torre de Londres.
Localidades: Brasil, África do Sul, Congo, Angola, Tanzânia, Austrália, Federação Russa. Atualmente existem minas de diamantes nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará, Paraná e Roraima.
Analogias: Energia: projetiva. Planeta: Sol. Elemento: fogo. Signo: Áries, Leão. Chakra: todos. Tarô: A Justiça.
Fortalece funções cerebrais, ajuda o alinhamento dos ossos do crânio. Quebra bloqueios no chakra coronário e na personalidade, é um grande curador.
Afasta a negatividade, purifica o corpo físico e etéreo. Reflete os aspectos divinos de vontade e poder. Purifica e limpa sexualmente. Aumenta a força física e dá coragem.
É a mais neutra de todas as gemas e é extremamente poderosa para remover bloqueios, negatividade e disfunções sexuais. O Diamante intensifica a energia de outras pedras, promove a clareza do pensamento, amplia o pensamento, nos aproxima do Eu superior.
Em essência, é para trabalhar as partes espirituais mais elevadas do ser dentro do corpo físico.
Objetivos: espiritualidade, grande curador, paz, coragem, vigor. Protege contra os inimigos.
Diamante é uma pedra incolor, considerada a mais resistente que existe. Por isso atribui-se a ela o significado de solidez, durabilidade e pureza.
Diamante vermelho é a pedra das grandes paixões...

Curiosidades
Filatélica:
Na internet é possível ver parte de uma coleção de Selos Postais sobre Diamantes, Diamonds on Postage Stamps (www.diamondstamps.eu). Parece que o colecionador é um italiano que vive na Croácia...
Museológicas:
– Museu do Diamante (Iphan). O Museu do Diamante está localizado no centro da cidade de Diamantina (www.diamantina.mg.gov.br), no Estado de Minas Gerais (MG), possui objetos da época colonial, como móveis, utensílios, instrumentos utilizados para prender e castigar os escravos e para extrair ouro e diamante. O Museu do Diamante foi criado em 12/04/1954 e está abrigado em um dos prédios de maior significado histórico de Diamantina, construído no século XVIII. Além de ocupar casa de grande importância histórica e arquitetônica, o Museu do Diamante detém acervo que constitui um significativo centro de memória da região de Diamantina. Este acervo representa objetos relativos à extração diamantífera e o contexto social da região mineradora dos séculos XVIII e XIX, reunindo ainda arte sacra, mobiliário, armaria, transporte, indumentária e outros objetos. Destacam-se, neste acervo, as pedras preciosas e semipreciosas, as balanças de pesagem de ouro e diamante, os oratórios característicos da região. Todo este acervo propicia uma visão abrangente da histórica região Diamantina.
– O Museu do Diamante de Amsterdã, Diamond Museum Amsterdam (www.diamantmuseumamsterdam.nl), está localizado na capital da Holanda. O sítio oferece um Virtual Tour que vale a pena conferir!

HISTÓRIA DO DIAMANTE HOPE
De todos os diamantes conhecidos, a pior fama é do Hope, o Diamante Azul, que a lenda o rebatizou como “A pedra que mata”. Segundo a lenda, ele se encontrava na frente de uma importante estátua de Budha quando foi roubado por um guerreiro, que pouco depois foi assassinado.
Depois disso um comerciante vendeu a pedra para o Rei Luis XIV. Pouco depois o comerciante empobreceu, contraiu uma doença e morreu em meio a terríveis convulsões.
Quando a Madame de Monespan, obteve a honra de provar o diamante, foi abandonada e morreu sozinha na pobreza...
Depois da Revolução Francesa, o diamante foi escondido em edifício Guarda-Móveis Nacional, de onde foi roubado em 1791. Seis anos depois, os ladrões foram condenados à pena de morte.
Em 1830 o Hope foi comprado em um leilão por 90.000 libras esterlinas, por Francis Hope, membro do parlamento, que morreu logo depois, de mal súbito. Posteriormente, sua viúva morreu queimada na mansão.
Seu herdeiro e sobrinho Thomas, pouco tempo depois de receber a pedra, foi a falência nos negócios e abandonado pela esposa. Thomas se desfez do diamante, que foi comprado pelo príncipe russo Iva Kitanovski, para presenteá-lo a uma bailarina que, na noite que o usou pela primeira vez, foi assassinada com um tiro.
Após uma série de tragédias, a pedra ficou com o sultão Abdul Mamid II, ao se ver forçado a abdicar a favor de seu irmão, levando o Hope entre seus pertences para o exílio.
No início do século adquiriu-o a família Mac Lean, pouco depois, um de seus filhos se suicidou e outro morreu em acidente de automóvel. Mac Lean caiu em depressão, e morreu meses depois em uma clínica para doentes mentais.
O diamante Hope se encontra atualmente no Smithsonian Institute de Washington, onde seu fluxo magnético não transpassa o grosso cristal da vitrine onde é exposto aos turistas...