segunda-feira, 8 de julho de 2013

Bingham Canyon: como perder mais de 1 bilhão de dólares em segundos

Bingham Canyon: como perder mais de 1 bilhão de dólares em segundos

A Kennecott, empresa do grupo Rio Tinto que opera a mina de Bingham Canyon informa que  o deslizamento que afetou a  mina, em abril deste ano teve dimensão simplesmente extraordinária. A empresa afirma que a cava foi soterrada com nada menos do que 165 milhões de toneladas de material provindo dos taludes da mina. O impacto foi  detectado por gravímetros como um terremoto de grandes proporções atingindo intensidade  5.1 na Escala Richter.
Bingham  Canyon é considerada a maior escavação já feita pelo Homem, com diferenças de nível entre o fundo da cava e os pontos mais altos de mais de 1.000m.
BIngham Pit
slide
Nas fotos acima o pit de Bingham Canyon ainda  preservado e, abaixo, o mega deslizamento que soterrou o fundo da mina
Bingham, uma das maiores minas de cobre do mundo, que está em produção por mais de um século, deverá permanecer paralisada por muito tempo o que deverá afetar os preços do cobre no futuro. No curto prazo os prejuízos foram  calculados em US$800 milhões. No médio prazo, com a perda da produção, estimada em 700 milhões de dólares em 2013, os prejuízos começarão a chegar perto de 2 bilhões de dólares.
Talvez seja a hora da mina começar a sua produção subterrânea pois o custo de  tirar 165 milhões de toneladas de material será superior a 800 milhões de dólares que é o CAPEX de uma mina subterrânea.
 A Kennecott já anunciou que terá que demitir 2.100 funcionários da mina antes do final deste mês.

Vale recebe licença ambiental e se prepara para produzir 90 milhões de toneladas ao ano em Carajás

Vale recebe licença ambiental e se prepara para produzir 90 milhões de toneladas ao ano em Carajás
Com a licença ambiental da jazida de Serra Sul aprovada a Vale deverá intensificar seus investimentos de 8,1 bilhões de dólares na mina e de 11,6 bilhões de dólares na ampliação da ferrovia e do porto Ponta da Madeira. Somente assim a megamineradora irá conseguir o seu objetivo de exportar 90 milhões de toneladas de Carajás ainda em 2018.
Com custos operacionais muito baixos, mesmo com fretes mais caros, a Vale é e sempre será a maior exportadora e produtora de minério de ferro do mundo.
No entanto a empresa continua exportando produtos com pouquíssimo valor agregado. Produtos quase brutos a preços baixíssimos. E nós continuamos importando o ferro da Vale, transformado em aço e em uma enorme gama de produtos industrializados a preços elevados. Estamos perdendo trilhões de dólares nesta conta.

Gás de folhelhos: China em busca de competidores

Gás de folhelhos: China em busca de competidores
A China quer ter o sucesso que os Americanos estão tendo no gás do xisto. Eles entendem que precisam atrair um grande número de investidores e mineradores dispostos a extrair o gás dos folhelhos chineses para que a produção tenha relevância macroeconômica.
O boom do gás de folhelho nos EUA ocorreu graças a necessidade do país de ampliar a matriz energética aliada a novas tecnologias como o fraturamento hidráulico (fracking) e a sondagem horizontal.
Em busca de grandes resultados os chineses pensam em aumentar o número de competidores para os leilões que estão sendo realizados desde 2011. As grandes empresas como a Shell já estão operando em joint venture com empresas locais. Acelerar a produção de gás, para os chineses é vital. A China produz 200 milhões de toneladas de óleo cru e importa 240 milhões de toneladas. A dependência chinesa de petróleo importado só faz aumentar e deverá chegar aos 64,5% em 10 anos consumindo enormes fatias dos recursos do país. É natural que a China busque mitigar o problema através do gás do folhelho. Recentes estudos indicam que ela tem mais de 3 trilhões de metros cúbicos de gás recuperável que se extraídos poderão reduzir essa dependência como o que está ocorrendo nos Estados Unidos.
No Brasil, mesmo tendo um dos maiores recursos de folhelhos betuminosos do mundo, ainda estamos na idade da pedra, como se fôssemos autossuficientes nesta área o que não somos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pesquisa do IGC/UFMG estuda as rochas que dão origem aos diamantes

Pesquisa do IGC/UFMG estuda as rochas que dão origem aos diamantes


Passeando pelas ruas de algumas cidades do interior de Minas Gerais, visi-tando igrejas e praças, percebe-se a presença de um de seus elementos históricos mais marcantes: o diamante. Ele já motivou tropeiros e comendadores e tornou famosa a escrava Xica da Silva. Ao lado da importância histórico-cultural e econômica, a pedra preciosa desperta também o interesse da geologia. Mais do que o próprio diamante, o que tem motivado pesquisas nas universidades mineiras é a rocha que encerra o mesmo: o kimberlito.

O kimberlito é um conduto vulcânico, ou seja, uma estrutura que conecta a superfície da Terra ao seu interior e por onde o magma (material expelido pela parte visível do vulcão) flui, a partir das partes mais profundas, onde ele se forma. Para visualizar seu formato, basta lembrar que, em inglês, conduto significa neck, ou seja, pescoço.

Kimberlitos são objetos de estudos de pesquisadores do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sob a coordenação do professor Geraldo Norberto Chaves Sgarbi. Com o apoio da FAPEMIG, o projeto denominado “Identificação de kimberlitos nas regiões Oeste e Central de Minas Gerais” teve início no ano passado e começou abrangendo as cidades da região do Alto Paranaíba, como Carmo do Paranaíba, Patos de Minas, Arapuá, Coromandel, Patrocínio, Lagoa Formosa e Tiros. A segunda fase do projeto, aprovada pela Fundação no final do ano passado, vai aprofundar as pesquisas já realizadas e abranger também a região central do Estado.


A vegetação indica a presença de rochas vulcânicas
Diamantes mineiros
O diamante forma-se no interior da Terra, em profundidades de cerca de 150 km, sob altas pressões e temperatu-ras, por átomos de carbono. Segundo o professor Geraldo, o conduto vulcânico atua como uma espécie de “táxi” para a pedra preciosa, visto que o magma, ao subir em direção à superfície, a uma velocidade de aproximadamente 800 km/h, transporta a pedra, que se encontra em estado bruto. Alguns geólo-gos fazem uma analogia desse magma, que sobe em altíssima velocidade, com uma “perfuradeira química”, que dissolve as rochas encontradas durante sua ascensão.

Todo esse material é submetido a uma pressão muito alta no interior da Terra, a qual é liberada ao atingir a superfície. Nesse momento, o magma kimberlítico geralmente explode, devido à súbita redução da pressão, e se solidifica em uma rocha denominada kimberlito. Quanto aos diamantes, apenas uma ínfima fração resiste a esse transporte até a superfície.

O processo de formação de kimberlitos ocorreu, no oeste mineiro, há cerca de 85 milhões de anos e, hoje, os pesquisadores se deparam com um “enigma geológico”: no Brasil, temos muitos kimberlitos estéreis, ou seja, sem diamantes. Entretanto, a pedra pode ser encontrada em alguns leitos dos rios dessas regiões. Curiosamente, alguns países de dimensões continentais como a Austrália, África do Sul, Canadá e Rússia produzem diamantes não somente através dos leitos dos rios, como no Brasil, mas direto da fonte, ou seja, através dos kimberlitos. Isso fez com que esses países sejam grandes produtores, ultrapassando o Brasil, que foi o maior produtor mundial no século XIX.

Por que não fazemos o mesmo? Porque, pelo que se sabe até então, não temos kimberlitos mineralizados em diamantes. É justamente esse o contexto do enigma: não temos kimberlitos mineralizados, mas temos aluviões com diamantes nas mesmas regiões onde se encontram esses kimberlitos. Então, a pergunta correta é: qual a origem dos diamantes mineiros? Um fator que ajuda a compreender a dificuldade na realização dessas pesquisas é o clima brasileiro, pois, em climas tropicais úmidos, a água aumenta consideravelmente a velocidade das reações químicas. Assim, como os minerais que formam a massa principal do kimberlito não são muito resistentes à degradação química, este se transforma e se confunde com outras rochas.


Prof. Geraldo Norberto Sgarbi, da UFMG
A pesquisa desenvolvida pela UFMG é pioneira no Estado. Além da importância econômica, que não pode ser desconsiderada quando se trata de diamantes, sobretudo em um país de tradição diamantífera, a pesquisa cons-titui uma base para a geologia, para o conhecimento da terra e dos recursos de que dispomos.

O que os olhos vêem, o coração senteTodas as transformações que ocorrem nas camadas internas da Terra, assim como os elementos que ali se formam, produzem efeitos visíveis na superfície do Planeta. Sendo assim, para descobrir kimberlitos, é possível utilizar alguns critérios físicos que funcionam como indicadores. Segundo o pesquisador, a partir dos estudos teóricos, a equipe, composta de um biólogo e três geólogos, foi a campo em busca dos elementos que pudessem dar indícios da presença de kimberlitos.

Ele destaca o critério geobotâ- nico, que diz respeito à presença das espécies arbóreas Terminalia argentea (capitão), Pseudobombax sp (paineira) e Myrcine sp (pororoca), pois elas utilizam em sua dieta elementos constitutivos do kimberlito. Quanto aos critérios geológicos, tem-se, por exemplo, a presença de uma depressão de formato circular no terreno. Esta pode ter se originado da alteração do conduto vulcânico, considerando-se que, na medida em que essa rocha sobe em direção à superfície, ao longo do tempo, torna-se menos resistente e, portanto, mais suscetível a alterações. Em certos locais, como na África do Sul, a depressão é tão acentuada que o acúmulo de água permite a formação de um lago. Ela é conhecida como cratera “Maar”.

A água também fornece outro indicativo. As chuvas enfrentam dificuldade para erodir as rochas kimberlíticas, pois as mesmas possuem consistência argilosa. Por isso, é comum a formação de rios ou cursos d’água na zona de contato entre o kimberlito e a rocha não-mineralizada que estiver em contato, chamada de rocha encaixante. Dessa maneira, muitos kimberlitos são, a priori, identificados em função de uma diferença física entre as duas rochas. É preciso considerar que essa zona de contato já vem recebendo um fluxo de água há milhões de anos, o que propicia uma espécie de abertura prévia, um canal natural. Assim, o rio evolui, causando erosão em ambas as rochas.

Outro critério de campo é a ocorrência de uma “capa de canga”, rocha rica em ferro. Essa formação, que possui cor avermelhada, ocorre apenas sobre o kimberlito, porque o mesmo é composto de minerais ricos em ferro, como magnetita e hematita (produto de alteração da magnetita). A existência de ferro condiciona também a presença de cupinzeiros de cor vermelha, ao passo que os cupinzeiros de cor clara são aqueles que se instalam sobre alguns tipos de rochas encaixantes.

A vegetação natural, assim como a agricultura, também pode ser usada para identificar kimberlitos. É que o solo composto por rochas kimberlíticas é mais fértil devido à forte presença de elementos como potássio, cálcio e magnésio. Por isso, as espécies vegetais encontradas sobre o kimberlito são mais saudáveis que aquelas encontradas no entorno. As rochas encaixantes são relativamente estéreis, em decorrência da forte presença de alumínio e sílica. Como pode ser visto na fotografia acima, referente ao kimberlito batizado pelos pesquisadores de “Larissa”, a cor e a textura fazem a diferenciação entre o kimberlito (verde-escuro) e a rocha encaixante (verde mais claro). Ao fundo, existe o vale de um córrego que flui no contato entre o kimberlito e sua encaixante. Essa estrutura encontra-se na cidade de Carmo do Paranaíba.


Amostra de Kimberlitos, rochas associadas à presença de diamantes
Do campo para o laboratórioUma vez identificados visualmente esses aspectos, os pesquisadores partem para a procuraefetiva do kimberlito, cavando a terra. De acordo com os conhecimentos teóricos sobre a rocha intrusiva, os pesquisadores coletam o material desejado e levam para o peneiramento. Para facilitar a busca, considera-se a presença de pequenos minerais coloridos, como piropo, ilmenita, diopsídio e espinélio, minerais satélites ou indicadores de diamantes que, por sua vez, apontam para a existência de kimberlitos, pois desenvolvem-se junto aos diamantes e são resistentes ao clima tropical úmido. Se o resultado observado na peneira apresentar um aspecto de gradação do claro (borda) para o escuro (centro), com a presença desses minerais indicadores, significa que temos um kimberlito.

Os estudos não param por aí. Com o intuito de refinar a pesquisa, os mine-rais encontrados são levados para análises mineralógicas e químicas na UFMG. A análise mineralógica é feita através de um método denominado Espectroscopia Raman, que visa a identificar o tipo de mineral. Cada amostra é levada até uma sonda, que emite um feixe de laser, fazendo com que o mineral emane energia de acordo com seu sistema cristalino. Cada mineral possui seu espectro próprio, como uma impressão digital, que permite distingui-lo entre os demais. Essa técnica é utilizada para checagem de jóias, a fim de atestar se a mesma é verdadeira ou falsa, natural ou sintética. O próximo passo é a análise química, realizada por meio de uma microssonda eletrônica. Esse aparelho permite determinar os componentes químicos dos minerais. Numa análise direcionada aos kimberlitos, o resultado que indica a possibilidade de se obter diamantes expressa altos teores de cromo e magnésio, e baixos de cálcio. Todos esses equipamentos foram adquiridos com os recursos da FAPEMIG.

Subindo o leito do rioA pesquisa desenvolvida vem investigando a existência de diamantes nas crateras kimberlíticas, ou seja, direto da fonte. Mas, como saber se os diamantes encontrados nos leitos dos rios são de fato originados dessas rochas ou vieram transportados de outros locais? De acordo com o professor Geraldo, a próxima etapa da pesquisa é fazer o caminho inverso, ou seja, partir do leito do rio em direção às possíveis fontes kimberlíticas. O objetivo é verificar qual a localização do kimberlito erodido que fez com que os minerais fossem encontrados em determinado rio. O pesquisador conta que, em função dos minerais satélites – pois o diamante em si é muito difícil de ser encontrado –, os pesquisadores começam a subir o rio em direção contrária ao seu escoamento, que é sempre em função da gravidade. Assim, tem-se a rocha fonte dos minerais indicadores e, portanto, do diamante.

Outro aspecto teórico da segunda parte da pesquisa é o cálculo da distância de transporte do mineral, através do formato do grão. Quanto mais longa a distância em que foi transportado por um rio, mais arredondado é o fragmento, pois o atrito ocasiona a perda dos cantos. Além da pesquisa de campo, os geólogos utilizarão um equipamento importado, semelhante a um tambor giratório, que simula a erosão de um rio, para a realização desse cálculo.

O geólogo ressalta, ainda, o interesse que a pesquisa despertou nos garimpeiros, através de divulgação na mídia eletrônica especializada. Muitos entraram em contato com ele através de e-mail para adquirir mais informações sobre o assunto, além de procurá-lo no próprio campo. Ele lamenta, porém, a falta de iniciativas governamentais, como cursos de capacitação, no sentido de preparar melhor esses trabalhadores e conscientizar sobre a preservação do meio ambiente. Para o professor Geraldo, os garimpeiros são pessoas inteligentes e intuitivas, mas que não tiveram oportunidade de estudar. “Se eles tivessem oportunidade de conhe-cer a Geologia, porque, no final das contas, eles estão trabalhando como geólogos, acho que o trabalho seria mais produtivo e traria menos impactos ao meio ambiente”, completa.

Espinélio

Espinélio



Espinela (MgAl2O4)
As espinelas ou espinélios, constituem um grupo de minerais que cristalizam no sistema cúbico, com hábito octaédrico. A sua fórmula geral é (X)(Y)2O4, onde X representa catiões que ocupam posições tetraédricas e Y catiões que ocupam posições octaédricas. Catiões divalentes, trivalentes e tetravalentes podem ocupar as posições X e Y, incluindo magnésio, zinco, ferro, manganés, alumínio, crómio, titânio e silício. Os aniões de oxigénio formam uma estrutura cúbica.

* Bracelete em espinélio laranja
e Vermelho

Alguns minerais do grupo das espinelas
  • Espinela – MgAl2O4, que dá o nome ao grupo
  • Gahnite - ZnAl2O4
  • Franklinite - (Fe,Mn,Zn)(Fe,Mn)2O4
  • Cromite- (Fe·Mg)Cr2O4
  • Magnetite - Fe3O4
  • Hercinite - FeAl2O4
  • Ulvospinela - TiFe2O4
  • Jacobsite - MnFe2O4
  • Trevorite - NiFe2O4
  • Ringwoodite - SiMg2O4, um polimorfo de olivina abundante no manto entre 520 e 660 km de profundidade e um mineral raro em meteoritos

Ocorrência e distribuição

A espinela verdadeira é desde há muito conhecida em aluviões do Sri Lanka e em calcários de Mianmar e Tailândia. É ainda explorada no Tadjiquistão e Tanzânia.
As espinelas geralmente ocorrem como cristais isómetricos, octaédricos, geralmente maclados. Apresentam clivagem octaédrica imperfeita e fractura concoidal. A sua dureza na escala de Mohs é 8, o seu peso específico situa-se entre 3.5 e 4.1 e são transparentes a opacas com brilho vítreo a baço. Podem ser incolores, mas geralmente ocorrem em tons variados de vermelho,

azul,
verde,
amarelo,


castanho ou negro.

Existe também uma espinela branca, hoje em dia desaparecida, que foi encontrada durante algum tempo no Sri Lanka.

As espinelas vermelhas e transparentes são chamadas de espinelas-rubis ou rubis-balas e eram muitas vezes confundidas com verdadeiros rubis na antiguidade. A palavra balas deriva de Balascia, o nome antigo de Badakhshan, uma região na Ásia central situada no vale superior do rio Kokcha, um dos principais afluentes do rio Oxus.


A espinela amarela é chamada rubicela


e a espinela de manganês de cor violeta almandina.



A espinela pode ser encontrada em rochas metamórficas e também como mineral primário em rochas básicas, pois em magmas deste tipo a ausência de alcalis não permite a formação de feldspatos, e qualquer óxido de alumínio presente formará coríndon ou combinar-se-á com magnésia para formar espinela. É por este motivo que muitas vezes o rubi e as espinelas são encontrados juntos.



História da espinela como gema

Muitos rubis, famosos por se acharem incrustados em coroas da realeza são, na verdade, espinelas. A mais famosa é a 'Black Prince's Ruby', uma espinela de 170 quilates, de um vermelho magnífico, que adorna a coroa imperial do estado entre as jóias da coroa britânica. Henrique V chegou a usá-lo no seu capacete de batalha.



O rubi de Timur, uma gema vermelha de 352 quilates, actualmente propriedade da Rainha Elizabeth II, tem a marca de alguns imperadores que o possuíram antes, conferindo-lhe inegável prestígio.


Em Mianmar, onde são encontradas algumas das cores mais deslumbrantes de espinelas, esta gema foi classificada como uma espécie distinta do rubi em 1857. Noutros países a confusão com o rubi manteve-se por centenas de anos.