Aumentar os
conhecimentos sobre todos os aspectos geológicos do diamante no País de
maneira a beneficiar tanto o público quanto empresas de todos os portes:
esse é o objetivo do Projeto
Diamante Brasil. Criado pelo CPRM (Serviço Geológico do Brasil), o
trabalho é uma espécie de censo sobre essa pedra preciosa e as regiões
que a produzem, que levantará dados geológicos, geocronológicos,
geoquímicos e morfológicos, entre outros, para criar um banco de dados
inteligente e de fácil acesso. A ideia é caracterizar o potencial
econômico do diamante, formalizar sua produção e diminuir a evasão de
divisas oriundas desta gema. Iniciado em 2008, o Projeto Diamante
Brasil vem suprir a quase total falta de informações sobre essa pedra
preciosa e sua produção em território nacional. “Os dados existentes
foram levados pelas empresas que trabalham na área quando elas partiram.
Só ficamos com o banco de dados de alvos geográficos para prospecção”,
revela o geólogo Francisco Valdir Silveira, coordenador do projeto no
CPRM, acrescentando que o trabalho contempla todo o País. “Há ocorrência
de diamante em praticamente todos os estados brasileiros.” Silveira
diz que a estimativa do tamanho das reservas brasileiras de diamantes é
grande. “Durante 150 anos, o Brasil foi o maior produtor de diamantes
do mundo. Essa hegemonia acabou com a descoberta de minas de diamantes
na África. Hoje a produção, oficial e oficiosa, é muito baixa”, conta o
geólogo. DUAS ETAPAS – A primeira fase do Projeto Diamante Brasil, a de
aquisição de dados, termina
no fim do ano. Nela, o CPRM, em parcerias com outros órgãos federais,
enviou equipes técnicas para diversas regiões diamantíferas do País com o
objetivo de colher dados sobre as pedras e as rochas as quais estão
associadas, os kimberlitos (batizada em referência à cidade de
Kimberley, na África do Sul) e lamproítos. Segundo Silveira, toda a
exploração de diamantes no Brasil hoje é feita em fontes secundárias. As
pedras são encontradas, por exemplo, nas aluviões – áreas para as quais
as rochas, quando erodidas, são levadas pelas chuvas e se acumulam,
formando os depósitos diamantíferos. “Não há minas em kimberlito ou
lamproíto, as rochas primárias”, esclarece. Encontrar esses locais foi
um dos objetivos do projeto, sendo que atualmente há cinco candidatos
promissores para se transformar em pequenas minas de diamantes: o
kimberlito denominado Canastra 1, situado na Serra da Canastra (MG),
Braúnas 3 e 8 (BA), Cullier 4 (MT) e Carolina 1 (RO), em Rondônia. Em
cada mil intrusões de kimberlitos descobertos, apenas de 17% a 20%
possuem diamantes, sendo que, destes, apenas dois ou três são viáveis
comercialmente. “O Brasil tem cerca de 1.200 intrusões dessa rocha já
descobertas, porém, muito pouco se sabe sobre elas”, indica Silveira,
para quem esse é um potencial bastante grande. A segunda etapa do
projeto será feita em 2011 e 2012, quando serão analisados e processados
os dados obtidos em campo com ajuda de universidades federais de Minas
Gerais (UFMG), Brasília (UnB), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Mato Grosso
(UFMT); e internacionais, como a de Bristol, na Inglaterra, e a de
Queensland, na Austrália. “Queremos trazer a academia e as empresas
públicas para esse trabalho, incentivando a realização de teses,
discussões e estudos sobre os vários temas, como o problema social do
garimpo e a ocorrência de fontes primárias, entre outros”, afirma o
geólogo. Uma área específica de estudo será a caracterização dos
diamantes brasileiros para obter suas ‘assinaturas — traços morfológicos
e químicos que identifiquem sua origem, pois as pedras mineiras são
diferentes das de Goiás ou Roraima, por exemplo. “Com isso podemos
controlar melhor o fluxo dos diamantes, impedindo a evasão de divisas, e
emitir certificados de origem para evitar seu uso no financiamento de
conflitos”, explica Silveira, lembrando que o Brasil é membro do
Processo de Kimberley, criado pela ONU (Organização das Nações Unidas)
para coibir o comércio de ‘diamantes de sangue, utilizados para
subsidiar guerras. Uma vez concluído o projeto, todos os dados e
análises serão liberados em um banco de dados inteligente de acesso
irrestrito. Outra forma de divulgação será o livro Geologia do diamante
no Brasil, que reunirá capítulos sobre pesquisa e exploração, geologia,
geoquímica e morfologia dos diamantes. “Os resultados servirão de base
para novos investimentos e maneiras alternativas de prospecção, além de
ajudarem a desenvolver novos estudos.” Diário do Grande ABC – Santo
André
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Cientistas acreditam que ouro veio de explosão no universo
Cientistas acreditam que ouro veio de explosão no universo
Flagrante de colisão entre duas estrelas
reforça teoria de que o metal surgiu no Universo a partir de um fenômeno
semelhante. Especialistas, contudo, ressaltam que há outras hipóteses
para a origem do valioso material
Publicação: 10/08/2013 15:00 Atualização: 10/08/2013 20:25
Isabela de Oliveira
Na antiguidade, o ouro era considerado o metal dos deuses, capaz de refletir a energia celeste. Pelo visto, os antigos não estavam completamente errados, sugerem pesquisadores do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos. Segundo eles, o nobre metal pode mesmo ter vindo do céu. No entanto, não teria sido enviado por alguma divindade, mas resultado de uma explosão de raios gama curtos (GRB) causada pela colisão de duas estrelas de nêutrons. O grupo de especialistas chegou a essa conclusão depois de observar um desses surtos energéticos, captado recentemente pelas lentes do telescópio espacial Hubble e pelo satélite Swift, ambos da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa.
Ivan Ferreira, astrofísico da Universidade de Brasília (UnB), explica que estrelas solitárias como o Sol são bem mais raras do que as que se encontram, por exemplo, aos pares. Se, inicialmente, são massivas, com pelo menos 10 vezes a massa solar, no fim da evolução, elas se tornam estrelas de nêutrons. Em um sistema instável, os dois astros ficam cada vez mais próximos até colidirem, o que resulta em uma intensa emissão de raios gama, que dura menos que dois segundos.
O flagrante estudado ocorreu em 3 de junho, quando um brilho único surgiu a uma distância de aproximadamente 3,9 bilhões de anos-luz da Terra. “Se você considerar que são poucos fenômenos observados e que não duram muito tempo, cada evento é muito importante para descobrirmos o que acontece durante a colisão e o que sobra desse impacto. Daí a importância dessas medidas”, ressalta Ferreira, que não participou do estudo, coordenado pelo astrônomo Edo Berger.
Na pesquisa, a equipe de Berger sugeriu que a liberação de energia ocasionada por GRB pode gerar metais mais pesados do que o ferro. Os cientistas perceberam sinais da colisão pela duração do clarão GRB 130603B, como foi batizado o flash. O curto fenômeno durou dois décimos de segundo, mas pode ter sido o suficiente para gerar uma quantidade considerável de ouro, entre outros metais. “Acreditamos que a quantidade de ouro produzida e ejetada durante a colisão pode ser tão grande quanto a massa de 10 luas”, especula o líder da análise.
A equipe de Berger calcula que, após a
colisão, aproximadamente um centésimo de material estelar foi ejetado e
que um percentual disso seria ouro. A partir da combinação da produção
estimada de ouro por um GRB curto com o número de explosões dessa
natureza que ocorreram ao longo da existência do Universo, Berger supõe
que todo o ouro do Cosmos pode ter sido gerado dessa maneira. No
entanto, Jorge Horvath diz que é necessário cautela para interpretar
esse registro. Afinal, ainda que exista, pela primeira vez, uma
evidência de colisão de estrelas binárias, não há como saber qual
exatamente é o percentual de produção de ouro no processo.
Embora os raios gama tenham se dissipado rapidamente, o GRB 130603B exibiu outro brilho que tornou-se cada vez mais fraco. A luminosidade registrada é outra evidência de que ocorreu a colisão das duas estrelas. Só esse fenômeno poderia gerar componentes radioativos que, ao decair, produziriam uma emissão infravermelha. Para Jorge Horvath, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP), essa é a grande novidade do registro.
Ele explica que estrelas de nêutrons são as cinzas de uma estrela massiva que já morreu. Elas têm, tipicamente, de uma a duas vezes a massa do Sol, porém comprimidas em uma esfera de raio similar à Esplanada dos Ministérios. “Ou seja, é como se toda a massa do Sol fosse empurrada para ocupar um espaço 100 mil vezes menor do que o atual”, explica o especialista.
Cautela
A também astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reitera que o fenômeno captado pelas lentes do Hubble é raríssimo de ser registrado, justamente por ocorrer em intervalos de tempo astronômicos. “Vemos apenas um pedacinho do céu e não há telescópio que consiga acompanhar tudo que ocorre por lá. Os pesquisadores olharam apenas uma pequena janela do Universo e, nesse exato instante, uma coisa incrível aconteceu. Essa é a grande novidade”, diz ela.
Zucolotto ressalta, no entanto, que há outras teorias que tentam explicar a origem do ouro na Terra. Uma delas defende que esse metal, na realidade, chegou ao planeta por meteoritos. “Há, inclusive, empresas que já planejam explorar os minérios de alguns asteroides que giram ao redor do sol e estão próximos da Terra. Na mineração de asteroides, podem ser encontrados corpos fomados por ferro, ricos em elementos pesados do grupo da platina. Esses elementos aqui na Terra estariam próximos ao núcleo, que também é de ferro. Assim, os mineradores acham que seria mais fácil minerar um asteroide próximo da Terra”, diz.
Ivan Ferreira também acredita que as informações devem ser dosadas. Ele classifica como “um exagero descabido” dizer que foi esse processo de colisão de estrelas que produziu o ouro que encontramos na Terra. “Pode ter sido, assim como pode ter sido uma explosão de supernova. Também é demais dizer que temos certeza do processo, é algo que estamos aprendendo agora”, defende o pesquisador.
Publicação: 10/08/2013 15:00 Atualização: 10/08/2013 20:25
Isabela de Oliveira
| Ilustração reproduz a colisão entre duas estrelas de nêutrons captada pelos equipamentos da Nasa: evento ocorridoa3,9 bilhões de anos-luz da Terra |
Na antiguidade, o ouro era considerado o metal dos deuses, capaz de refletir a energia celeste. Pelo visto, os antigos não estavam completamente errados, sugerem pesquisadores do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos. Segundo eles, o nobre metal pode mesmo ter vindo do céu. No entanto, não teria sido enviado por alguma divindade, mas resultado de uma explosão de raios gama curtos (GRB) causada pela colisão de duas estrelas de nêutrons. O grupo de especialistas chegou a essa conclusão depois de observar um desses surtos energéticos, captado recentemente pelas lentes do telescópio espacial Hubble e pelo satélite Swift, ambos da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa.
Ivan Ferreira, astrofísico da Universidade de Brasília (UnB), explica que estrelas solitárias como o Sol são bem mais raras do que as que se encontram, por exemplo, aos pares. Se, inicialmente, são massivas, com pelo menos 10 vezes a massa solar, no fim da evolução, elas se tornam estrelas de nêutrons. Em um sistema instável, os dois astros ficam cada vez mais próximos até colidirem, o que resulta em uma intensa emissão de raios gama, que dura menos que dois segundos.
O flagrante estudado ocorreu em 3 de junho, quando um brilho único surgiu a uma distância de aproximadamente 3,9 bilhões de anos-luz da Terra. “Se você considerar que são poucos fenômenos observados e que não duram muito tempo, cada evento é muito importante para descobrirmos o que acontece durante a colisão e o que sobra desse impacto. Daí a importância dessas medidas”, ressalta Ferreira, que não participou do estudo, coordenado pelo astrônomo Edo Berger.
Na pesquisa, a equipe de Berger sugeriu que a liberação de energia ocasionada por GRB pode gerar metais mais pesados do que o ferro. Os cientistas perceberam sinais da colisão pela duração do clarão GRB 130603B, como foi batizado o flash. O curto fenômeno durou dois décimos de segundo, mas pode ter sido o suficiente para gerar uma quantidade considerável de ouro, entre outros metais. “Acreditamos que a quantidade de ouro produzida e ejetada durante a colisão pode ser tão grande quanto a massa de 10 luas”, especula o líder da análise.
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Embora os raios gama tenham se dissipado rapidamente, o GRB 130603B exibiu outro brilho que tornou-se cada vez mais fraco. A luminosidade registrada é outra evidência de que ocorreu a colisão das duas estrelas. Só esse fenômeno poderia gerar componentes radioativos que, ao decair, produziriam uma emissão infravermelha. Para Jorge Horvath, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP), essa é a grande novidade do registro.
Ele explica que estrelas de nêutrons são as cinzas de uma estrela massiva que já morreu. Elas têm, tipicamente, de uma a duas vezes a massa do Sol, porém comprimidas em uma esfera de raio similar à Esplanada dos Ministérios. “Ou seja, é como se toda a massa do Sol fosse empurrada para ocupar um espaço 100 mil vezes menor do que o atual”, explica o especialista.
Cautela
A também astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reitera que o fenômeno captado pelas lentes do Hubble é raríssimo de ser registrado, justamente por ocorrer em intervalos de tempo astronômicos. “Vemos apenas um pedacinho do céu e não há telescópio que consiga acompanhar tudo que ocorre por lá. Os pesquisadores olharam apenas uma pequena janela do Universo e, nesse exato instante, uma coisa incrível aconteceu. Essa é a grande novidade”, diz ela.
Zucolotto ressalta, no entanto, que há outras teorias que tentam explicar a origem do ouro na Terra. Uma delas defende que esse metal, na realidade, chegou ao planeta por meteoritos. “Há, inclusive, empresas que já planejam explorar os minérios de alguns asteroides que giram ao redor do sol e estão próximos da Terra. Na mineração de asteroides, podem ser encontrados corpos fomados por ferro, ricos em elementos pesados do grupo da platina. Esses elementos aqui na Terra estariam próximos ao núcleo, que também é de ferro. Assim, os mineradores acham que seria mais fácil minerar um asteroide próximo da Terra”, diz.
Ivan Ferreira também acredita que as informações devem ser dosadas. Ele classifica como “um exagero descabido” dizer que foi esse processo de colisão de estrelas que produziu o ouro que encontramos na Terra. “Pode ter sido, assim como pode ter sido uma explosão de supernova. Também é demais dizer que temos certeza do processo, é algo que estamos aprendendo agora”, defende o pesquisador.
Empresa é investigada por exploração ilegal de ouro em Pitangui
Empresa é investigada por exploração ilegal de ouro em Pitangui
Fábrica de tijolos que funcionava no local era de fachada, diz MP.
Local é protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Anna Lúcia Silva
Do G1 Centro-Oeste de Minas
1 comentário
O G1 entrou tentou contato por telefone com a empresa e com o dono da mineradora, porém, nenhum responsável foi encontrado para falar sobre o assunto.
Há cerca de três meses a Mineradora teve os alvarás de funcionamento cassados, após a denúncia registrada no Ministério Público, de que estariam usado o pretexto de fabricar tijolos para extrair ouro. Posteriormente, o juiz Daniel Boaventura ordenou a paralisação das atividades. A ordem não foi acatada e, por isso, foi dada ordem de busca e apreensão de materiais e equipamentos no local esta semana. Além do fechamento da suposta fábrica de tijolos. "No dia do cumprimento do mandado não tinha ninguém no local. A polícia, inclusive, arrombou os cadeados para entrarmos. No local ficou constatado que houve danos na vegetação nativa, entre outros," afirmou o assessor de Meio Ambiente, Ricardo Lobato.
Licença para funcionamento
(Foto: Tina Barcelos/ Divulgação)
O assessor de Meio Ambiente informou que os materiais e máquinas já começaram a ser removidos do local. "São equipamentos muito grandes, pesados e não podem ser desmontados por qualquer pessoa. No momento ainda não temos como retirar tudo de lá, mas vamos buscar auxílio nos próximos dias", salientou Ricardo Lobato.
Sítio Arqueológico
O subsolo de Pitangui tem várias galerias de acesso às minas de ouro que funcionariam no fim do século 17 e início do século 18, segundo o pesquisador histórico Vandeir Santos. Ele afirmou que não é possível saber exatamente quantas são porque várias delas foram comprometidas por desabamentos causados por mudanças na superfície. "Uma delas é onde essa empresa funcionava no Morro do Batatal. Com certeza a intenção deles desde o início é extração do ouro que tem no local. Porque para a produção de tijolos não é preciso tantos equipamentos pesados", ressaltou.
Segundo informações da Prefeitura, o caso continua sendo investigado e os responsáveis poderão responder por crime ambiental. "O município agora é o responsável pelos documentos e todo material apreendido até segunda ordem", afirmou Antônio Marcos.
Onyx
Onyx
| Onyx | |
|---|---|
A slice of sardonyx (width = 2.5 cm)
|
|
| General | |
| Category | Oxide mineral |
| Formula (repeating unit) |
Silica (silicon dioxide, SiO2) |
| Identification | |
| Formula mass | 60 g / mol |
| Color | Various |
| Crystal system | Trigonal, Monoclinic |
| Cleavage | Absent |
| Fracture | Uneven, conchoidal |
| Mohs scale hardness | 6–7 |
| Luster | Vitreous, silky |
| Streak | White |
| Diaphaneity | Translucent |
| Specific gravity | 2.65–2.667 |
Contents
Etymology
Onyx comes through Latin (of the same spelling), from the Greek ὄνυξ, meaning "claw" or "fingernail". With its fleshtone color, onyx can be said to resemble a fingernail. The English word "nail" is cognate with the Greek word.[1]Varieties
Onyx is formed of bands of chalcedony in alternating colors. It is cryptocrystalline, consisting of fine intergrowths of the silica minerals quartz and moganite. Its bands are parallel to one another, as opposed to the more chaotic banding that often occurs in agates.[2]Sardonyx is a variant in which the colored bands are sard (shades of red) rather than black. Black onyx is perhaps the most famous variety, but is not as common as onyx with colored bands. Artificial treatments have been used since ancient times to produce both the black color in "black onyx" and the reds and yellows in sardonyx. Most "black onyx" on the market is artificially colored.[3][4]
Imitations and treatments
The name has sometimes been used, incorrectly, to label other banded lapidary materials, such as banded calcite found in Mexico, Pakistan, and other places, and often carved, polished and sold. This material is much softer than true onyx, and much more readily available. The majority of carved items sold as "onyx" today are this carbonate material.[5][6]Artificial onyx types have also been produced from common chalcedony and plain agates. The first-century naturalist Pliny the Elder described these techniques being used in Roman times.[7] Treatments for producing black and other colors include soaking or boiling chalcedony in sugar solutions, then treating with sulfuric or hydrochloric acid to carbonize sugars which had been absorbed into the top layers of the stone.[4][8] These techniques are still used, as well as other dyeing treatments, and most so-called "black onyx" sold is artificially treated.[9] In addition to dye treatments, heating and treatment with nitric acid have been used to lighten or eliminate undesirable colors.[4]
Mineralogy
Onyx is a precious gemstone found in various regions of the world, particularly Brazil.[citation needed] It can also be found in Uruguay, Pakistan, Sri Lanka, India and Madagascar.[citation needed] Onyx is formed in the gas cavities of lava.[citation needed]| Chemical composition and name | SiO2 – Silicon dioxide |
| Hardness (Mohs scale) | 7 |
| Specific gravity | 2.65–2.667 |
| Refractive index (R.I.) | 1.543–1.552 to 1.545–1.554 |
| Birefringence | 0.009 |
| Optic sign | Positive |
| Optical character | Uniaxial |
Historical usage
The Gemma Augustea is a Roman cameo produced 9–12 AD and carved in a two-layered onyx gem (19 × 23 cm).
Onyx was used in Egypt as early as the Second Dynasty to make bowls and other pottery items.[12] Use of sardonyx appears in the art of Minoan Crete, notably from the archaeological recoveries at Knossos.[13] Onyx is also mentioned in the Bible at various points, such as in Genesis 2:12 "and the gold of that land is good: there is bdellium and the onyx stone", and such as the priests' garments and the foundation of the city of Heaven in Revelation.[14]
Onyx was known to the Ancient Greeks and Romans.[15] The first-century naturalist Pliny the Elder described both type of onyx and various artificial treatment techniques in his Naturalis Historia.[7]
Slabs of onyx (from the Atlas Mountains) were famously used by Mies van der Rohe in Villa Tugendhat at Brno (completed 1930) to create a shimmering semi-translucent interior wall.[16]
Gemology
Gemology
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Contents
Background
Rudimentary education in gemology for jewelers and gemologists began in the nineteenth century, but the first qualifications were instigated after the National Association of Goldsmiths of Great Britain (NAG) set up a Gemmological Committee for this purpose in 1908. This committee matured into the Gemmological Association of Great Britain (also known as Gem-A), now an educational charity and accredited awarding body with its courses taught worldwide. The first US graduate of Gem-A's Diploma Course, in 1929, was Robert Shipley who later established both the Gemological Institute of America and the American Gem Society. There are now several professional schools and associations of gemologists and certification programs around the world.The first gemological laboratory serving the jewellery trade was established in London in 1925, prompted by the influx of the newly developed 'cultured pearl' and advances in the synthesis of rubies and sapphires. There are now numerous Gem Labs around the world requiring ever-more-advanced equipment and experience to identify the new challenges - such as treatments to gems, new synthetics and other new materials.
It’s mostly difficult to obtain the expert judgement from a neutral laboratory. Analysis and estimation in gemstone trade usually has to take place on site. Professional gemologists and gemstone buyers use mobile laboratories which pool all necessary instruments in a travel case. Such so called travel labs even have their own current supply which makes them independent from infrastructure. They are also suitable for gemological expeditions.
Gemstones are basically categorized based on of their crystal structure, specific gravity, refractive index, and other optical properties, such as pleochroism. The physical property of "hardness" is defined by the non-linear Mohs scale of mineral hardness.
Gemologists study these factors while valuing or appraising cut and polished gemstones. Gemological microscopic study of the internal structure is used to determine whether a gem is synthetic or natural by revealing natural fluid inclusions, and included partially melted exogenous crystals to demonstrate evidence of heat treatment to enhance colour.
The spectroscopic analysis of cut gemstones also allows a gemologist to understand the atomic structure and identify its origin as it is a major factor in valuing a gemstone.
For example, a ruby from Burma will have definite internal and optical activity variance as compared to a Thai ruby.
When the gemstones are in a rough state, the gemologist studies the external structure; the host rock and mineral association; and natural and polished colour. Initially, the stone is identified by its colour, refractive index, optical character, specific gravity, and examination of internal characteristics under magnification.
General identification of gems
Gem identification is basically a process of elimination. Gemstones of similar color undergo non-destructive optical testing until there is only one possible identity. Any single test is indicative, only. For example, the specific gravity of ruby is 4.00, glass is 3.15-4.20, and cubic zirconia is 5.6-5.9. So, one can easily tell the difference between cubic zirconia and the other two; however, there is overlap between ruby and glass.And, as with all naturally occurring material(s), no two gems are identical. The geological environment they are created in influences the overall process so that although the basics can be identified the presence of chemical "impurities" and substitutions along with structural imperfections vary thus creating "individuals".
Identification by refractive index
One test to determine the gem's identity is to measure the refraction of light in the gem. Every material has a critical angle, at which point light is reflected back internally. This can be measured and thus used to determine the gem's identity. Typically, this is measured using a refractometer although it is possible to measure it using a microscope.Identification by specific gravity
Specific gravity, also known as relative density, varies depending upon the chemical composition and crystal structure type. Heavy liquids with a known specific gravity are used to test loose gemstones.Specific gravity is measured by comparing the weight of the gem in air with the weight of the gem suspended in water.
Identification by spectroscopy
This method uses a similar principle to how a prism works to separate white light into its component colors. A gemological spectroscope is employed to analyze the selective absorption of light in the gem material. Essentially, when light passes from one medium to another, it bends. Blue light bends more than red light. Depending on the gem material, it will adjust how much this light bends. Coloring agents or chromophores show bands in the spectroscope and indicate which element is responsible for the gem's color.Institutes, laboratories, schools and publications
- Institutes and laboratories
- American Gem Society - AGS
- Canadian Gemmological Association - CGA
- Canadian Institute of Gemmology - Cigem
- European Gemological Laboratory (USA) - EGL USA
- Gemmological Association of Great Britain - Gem-A
- Gemological Institute of America - GIA
- International Gemological Institute - IGI
- Swiss Gemmological Institute - SSEF
- gci gemological centers- GCI
- Gemmological Institute of India - GII
- Publications
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