segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O mega projeto de minério de ferro de Simandou não deve entrar em produção tão cedo

O mega projeto de minério de ferro de Simandou não deve entrar em produção tão cedo
Desde o início o Projeto de minério de ferro Simandou na Guiné, esteve cercado de intrigas e corrupção. A Rio Tinto perdeu a sua porção norte praticamente no mesmo dia em que o bilionário Steinmetz, dono da BSGR, ganhou a sua. Hoje, acusado de ter pago à mulher do Ditador Lansana Conté uma vultuosa soma para obter as concessões da Rio Tinto, Steinmetz enfrenta a corte Suíça que investiga o caso. Steinmetz e sua BSGR, enquanto isso, já negociaram parte dos seus despojos com a brasileira Vale, que está entre a cruz e a espada, podendo, ao que tudo indica, perder o dinheiro já investido para participar de Simandou. O atual governo da Guiné já ameaça cassar as concessões da BSGR e Vale.
No momento todos perdem. A Rio, a BRGS e a Vale já estão atrasando o início do projeto bilionário que vai mudar, se entrar em produção, o perfil do país africano.

Afinal quem está desacelerando?

Afinal quem está desacelerando?
Por Pedro Jacobi  
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Apesar de todos os sinais contrários ainda persiste na mídia especializada um  ranço de fim do mundo. Esse mesmo approach que vem vendendo e assombrando nos  últimos 5 anos e que persiste em invadir os nossos computadores e as nossas  previsões.
Talvez grande parte dos analistas adote uma atitude negativista como uma forma  de proteção contra o erro. Erro que é absolutamente normal quando se trata de  prever o futuro.
No entanto, se focarmos, as nossas previsões, naqueles parâmetros estruturais,  globalizados, que refletem não um, mas vários componentes e segmentos de uma  macroeconomia reduziremos exponencialmente as chances de erro. Na mineração  temos que ter vários pontos focais: um na geologia da mina, outro nos custos e  na produção e o outro no mercado.
Se o mercado acelera e é comprador, as coisas se ajustam mais facilmente e o  momento passa a ser de crescimento.
Portanto, para se ter uma visão mais realista e acurada nada melhor do que ter  um raio X do maior de todos os compradores de bens minerais do mundo: a China.  Virão da China as boas e as más notícias que irão afetar o nosso mundo mineral.
Nesta última década a China passou a ser a maior compradora de quase todos os  bens minerais do mundo. Ela compra tudo. Do petróleo às matérias-primas passando pelas minas, em um processo avassalador e sem trégua que visa alimentar a sua  monstruosa indústria.
A consequência deste consumo exacerbado por commodities fez, de praticamente,  todas as mineradoras do mundo reféns e dependentes da economia chinesa. Todos os  projetos de mineração são desenvolvidos com um olho na China.
Hoje, quando a Vale, Rio Tinto e BHP, assim como quase todas as mineradoras do  planeta, investem dezenas de bilhões de dólares nos seus principais projetos,  minas e expansões eles estão corroborando esse fato. Todos, quase sem exceção,  estão de olho no mercado chinês. E todos, quase sem exceção estão, neste  momento, expandindo e investindo.
Então perguntamos.
Onde está a crise?

Como falar de crise e retração de preços se:

• O crescimento da China foi de 7,8% no trimestre, mostrando que a economia da  segunda maior potência mundial está acelerando e não retraindo.
• A produção industrial da China cresceu 9,6% e o crescimento dos ativos fixos  cresceu 20,2% no ano.
• Está sendo criada uma bolsa de minério de ferro futura com entregas físicas.  Neste comércio serão utilizados os estoques de minério nos portos chineses. Esta  bolsa deverá regular os preços futuros do minério de ferro fugindo dos preços  ditados pela Platts.
• Graças ao crescimento interno e à crescente urbanização a China ultrapassou os  Estados Unidos como a maior importadora de óleo do mundo.
• A China deverá aumentar, mais ainda a sua importação de minério de ferro  segundo o Ministério do Comércio Chinês, já tendo importado um recorde de 74,58  milhões de toneladas somente em setembro.
• Os custos de transporte marítimo em navios tipo capesize aumentou nos últimos  meses.
• As compras e ordens de compra de navios capesize e panamax aumentaram 10.32% e  16.99% respectivamente, indicando as expectativas dos transportadores de  commodities.
• Pilbara, a mina de ferro da Rio Tinto teve uma produção recorde de 64,3  milhões de toneladas no trimestre.
• As minas de Pilbara estão expandindo de 237Mt para 290Mt por ano.
• A Rio está investindo mais do que o previsto de $750M para exploração e  desenvolvimento: um bom sinal de otimismo. O mesmo ocorre com a produção da  empresa de carvão térmico.
• A China importou em agosto 131.4 toneladas de ouro um aumento de 146% em  relação ao ano passado. Com isso a China, que é a maior importadora do metal  deverá ter importado 2.000 toneladas de ouro nos últimos dois anos.
• A Vale está investindo 34 bilhões de dólares em novos projetos de minério de  ferro e logística. Com esses investimentos a mineradora espera produzir, ainda  em 2018, 50% a mais do que a produção atual. Serão 450 milhões de toneladas por  ano.

Esses pontos acima não deixam dúvidas quanto à tendência atual. Por mais que  muitos não queiram a tendência é de crescimento moderado talvez seguido por um  período de estabilidade.

Libra vai a leilão em meio a protestos e ações judiciais

Libra vai a leilão em meio a  protestos e ações judiciais


 
 


Mais de 24 ações, pedindo a suspensão do leilão do Campo de Libra já haviam sido protocoladas até sexta-feira.
O leilão, que deve ocorrer hoje, está causando uma grande polêmica. Libra é o maior campo do pré-sal e, segundo aqueles que se opõem à sua venda, é um patrimônio brasileiro de valor inestimável que não deve ser privatizado. 
O Ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, mais uma vez, parece avesso ao debate democrático, e vocifera que o leilão irá ocorrer “de qualquer maneira”. Parece que o nobre Ministro não acha ser necessário prestar satisfações dos atos que se originam no MME. É a mesma atitude despótica  demonstrada quando, sem sucesso,  o MME tentou forçar goela abaixo da sociedade o Marco Regulatório da Mineração.
Atitudes como esta nos fazem perguntar onde está o debate democrático quando o assunto é de interesse da sociedade como um todo? Não é para isso que elegemos os políticos?
O leilão é tão polêmico que o Governo está montando uma operação de guerra onde serão disponibilizados 1.100 homens diretamente envolvidos na segurança. No esquema de segurança estarão militares carregando armamentos letais.
Se o leilão do campo de Libra é tão importante para o Brasil e para a sua população, como defende o Ministro, por que boa parte da sociedade parece não concordar com essa premissa? Até os funcionários da Petrobras se rebelaram contra o leilão e entraram em greve como forma de protesto. 
A pergunta que assola as mentes dos que protestam é, basicamente uma: por quê o Brasil precisa vender uma de suas maiores riquezas na área da energia? O que está por trás dessa pressa em vender, sem consultar a sociedade, o maior campo de petróleo jamais descoberto no País?
Segundo o ex-diretor da Petrobras, Lido Sauer, o Brasil vai perder a bagatela de R$331 bilhões se negociar Libra como o Governo quer. Esse prejuízo, segundo Sauer é a diferença de um projeto onde a Petrobras tem 100% e o mesmo projeto onde ela terá apenas 30%. Sauer acredita tanto nesta simulação de fluxo de caixa que protocolou uma ação pedindo a suspensão do leilão.
Se o Governo fosse prudente ele já deveria ter adiado esse leilão e consultado não só a população, os maiores interessados, como também os técnicos pois onde tem fumaça há fogo...

MMX: solução à vista?

MMX:  solução à vista? Na sexta a MMX informou que foi firmado o acordo definitivo da venda de 65% do Porto Sudeste à Trafigura e Mubadala. Segundo a MMX essa venda de ativo torna a MMX uma empresa sem dívida.
A notícia de uma empresa sem dívidas e com contratos de compra de minério é promissora. Até agora todas as notícias vindas do Grupo X são, para não usar outra palavra, devastadoras. Conseguir focar em uma empresa X sem ver as interligações com as demais é quase impossível. Talvez seja por isso que está se cogitando na troca dos executivos dessas empresas. Isso já ocorreu com a OGX e pode ocorrer com a MMX em breve, assim que houver a troca de controle. Aos poucos essas empresas serão ou sucateadas ou transformadas em uma nova entidade sem o DNA de seu fundador. Um triste fim para um império que prometia o céu, mas que até agora só entregou o inferno.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O colar mais caro do mundo está à venda por US$ 55 milhões

Colar mais caro do mundo está em oferta por R$ 121 milhões

Com um diamante do tamanho de um ovo e armação de ouro rosa cravejado de diamantes, colar foi batizado de 'O incomparável'


CINGAPURA - O colar mais caro do mundo está à venda por US$ 55 milhões em uma feira de joias em Cingapura. O valor equivale a R$ 121 milhões.

O colar, com um diamante do tamanho de um ovo, é um dos exemplos do crescente apetite da Ásia por pedras preciosas e bugigangas caras.
Fabricado no ano passado, o colar foi certificado como o mais caro do mundo pelo Guinness World Records no início este ano.


O incomparável. Conhecido como 'o incomparável', o colar criado pela joalheiria Mouawad tem um diamante sem falhas internas de 407 quilates suspenso por uma armação de ouro rosa cravejado com 90 diamantes brancos de 230 quilates.

O curioso é que já apareceu um casal de potenciais compradores, segundo Jean Nasr, diretor da Mouawad. Ele recusou-se a identificar a nacionalidade dos interessados.

 "A pessoa que compra uma joia como esta observa a compra com uma perspectiva diferente, porque este é definitivamente um peça de investimento", disse ele.

O colar, cuja peça central diamante foi encontrado por acaso em uma pilha de escombros de mineração por um jovem na República Democrática República do Congo, há cerca de 30 anos, vai ser o item principal da feira de joias de Cingapura.

Mas a feira terá muitas outras joias oferecidas por designers europeus e asiáticos no valor de mais US$ 200 milhões.