quarta-feira, 13 de novembro de 2013
CONHEÇA UM POUCO DA CORRIDA DO OURO EM MINAS O ciclo do ouro
CONHEÇA UM POUCO DA CORRIDA DO OURO EM MINAS O ciclo do ouro é compreendido como o período em que vigorou a extração e exportação do ouro como principal atividade econômica na fase colonial do país. Ocorrera após o declínio da produção açucareira no Brasil, época em que Portugal buscara novas fontes de renda na colônia.As primeiras minas foram encontradas pelos bandeirantes no atual estado de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O auge do ciclo do ouro no século XVIII, gerou uma grande corrida em busca do metal precioso.A extração exigia investimentos em mão-de-obra, equipamentos e a aquisição de terrenos auríferos. A extração do ouro ficou nas mãos dos grandes proprietários rurais e comerciantes.A Coroa Portuguesa adquiria lucro por meio da cobrança de taxas e impostos, ou seja , o explorador que encontrasse e extraísse o ouro deveria pagar o quinto à Coroa Portuguesa. O imposto era cobrado pelas Casas de Fundição, onde as pedras eram derretidas e transformadas em barras.O quinto significava 20% (um quinto, daí o nome do imposto) de cada quantidade apresentada e era encaminhada para Portugal. Porém, haviam desvios e sonegações que, quando descobertos, eram penalizados duramente.Além do quinto, havia a derrama que exigia o envio anual de 1500 kg de ouro para Portugal; e a capitação, imposto cobrado por cada escravo utilizado como mão-de-obra na extração das minas.
Baianos avançam na mineração
Baianos avançam na mineração
A disparada no preço das commodities no mercado internacional durante a década passada levou empresas brasileiras e estrangeiras a se interessar pela exploração mineral no Nordeste, em especial, na Bahia. Em busca de jazidas fartas, mineradoras encontraram no Estado uma geologia, no mínimo, diversificada o suficiente para valer o investimento. Os aportes já anunciados para o setor na Bahia somam nada menos que R$ 21 bilhões nos próximos anos. "Mais de 40 tipos de minério são extraídos no Estado, onde cerca de 350 empresas do setor atuam", afirma Rafael Avena Neto, diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).
Com tantos recursos disponíveis para explorar inclusive metais preciosos, a expectativa é de que a Bahia ultrapasse São Paulo e Goiás e se consolide como terceiro maior produtor mineral do país até 2015. Hoje, é o quinto, com uma produção comercializada de quase R$ 3 bilhões por ano, de acordo com o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM).
Não é difícil entender por que a expectativa é tão alta. O investimento em pesquisa mineral na Bahia só perde para o que é feito no Pará e em Minas Gerais. Equivale a 10% de todos os recursos aplicados com esse fim no Brasil, segundo o DNPM. "Minas nordestinas que tinham produzido 50 anos atrás, e depois foram abandonadas, foram redescobertas e voltaram a ser exploradas agora, com o uso de tecnologias mais avançadas", explica Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Na Bahia, em especial, interessa o fato de que a maior parte da centena de cidades de onde se extrai minério fica na região do semiárido, onde estão também os municípios mais pobres. Lá, a vida está mudando rapidamente. Itagibá, por exemplo, distante 200 quilômetros de Salvador, viu seu PIB duplicar entre 2009 e 2010, depois que foi inaugurada uma mina de níquel da empresa Mirabela, considerada a terceira maior a céu aberto do mundo. "Esse é o melhor momento da história da mineração do Estado", afirma Avena Neto.
Um dos maiores investimentos em mineração feito recentemente na Bahia foi o da Bahia Mineração, já apelidada de Bamin. A empresa, controlada pela Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), originária do Cazaquistão, está destinando US$ 3 bilhões para desenvolver uma mina de minério de ferro em Caetité. O valor compreende investimentos na mina propriamente, a compra de vagões ferroviários para o transporte e a construção de um terminal privado em Ilhéus, por onde o produto será exportado. Os planos são de extrair 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano quando o projeto estiver com a capacidade plena, a partir de 2016. A título de comparação, a produção brasileira anual ronda os 350 milhões de toneladas. "São 5.000 empregos gerados durante a fase de construção e 2.500 no período de produção", diz José Francisco Viveiros, presidente da Bamin.
Para o governo, o que importa é o fato de que, em média, para cada emprego direto, 13 são criados no restante da cadeia. No Estado, a previsão é de que a geração de postos de trabalho provenientes da mineração alcance mais de 7.000 até o ano que vem.
Estima-se que a mineração corresponda, atualmente, a pouco menos de 3% do PIB baiano. Além de minério de ferro, a exploração compreende ainda cromita, bauxita, cobre e vanádio, além de outros mais nobres como ouro e diamante. Diversas minas de ouro também estão sendo exploradas em Estados como o Maranhão e o Rio Grande do Norte. Do território potiguar está saindo ainda tungstênio e em Sergipe concentram-se diversas reservas de potássio.
"O Nordeste, no passado, não parecia ser um lugar exatamente espetacular para a produção de minério. Não se conheciam grandes jazidas", lembra Tunes. "Mas com o conhecimento que se desenvolveu sobre a geologia da região foi possível perceber que havia ali a possibilidade de produzir uma variedade de minerais, especialmente os industriais."
Pedra laranja por US$ 35,5 milhões
Pedra laranja por US$ 35,5 milhões
O maior diamante de cor laranja do mundo foi vendido ontem à noite por US$ 35,5 milhões pela Christie's, o que superou de longe a estimativa entre US$ 17 milhões e US$ 20 milhões.
Foi o segundo diamante mais caro vendido até hoje pela casa de leilões Christie's. O Prince, vendido neste ano em Nova York por US$ 39,6 milhões, ultrapassou a gema cor de laranja leiloada ontem.
O diamante laranja, que pesa 14,82 quilates, é do tamanho de uma amêndoa e foi a última peça a ser vendida ontem pela Christie's - o leilão começou às 19hs (hora local) e encerrado por volta das 23hs (20hs em Brasília). A pedra foi encontrada na África do Sul. E o nome do vendedor não foi informado.
Um senhor no fundo da sala, com um boné, que ao longo do leilão não tinha se manifestado, passou a fazer seus lances a partir dos US$ 20 milhões e foi até o fim, ganhando das ofertas apresentados por internet, telefone e na sala repleta de um hotel elegante da cidade suíça.
A Christie's informou que o comprador é um colecionador apaixonado por joias. E ele mesmo deu os lances, em vez de usar um intermediário. O leiloeiro bateu o martelo no lance de US$ 31,5 milhões, mas o prêmio a ser pago pelo comprador de boné eleva o preço final a US$ 35,5 milhões.
A venda ocorreu na véspera de a concorrente Sotheby's colocar em leilão o maior diamante rosa do mundo, o "Pink Star", por um preço estimado três vezes maior, de US$ 60 milhões.
No domingo e segunda-feira, a Christie's realizou o recorde mundial de leilão de relógios de luxo, num total de US$ 43,9 milhões. O único Patek Philippe em ouro rosa foi vendido por US$ 2,1 milhões, ou US$ 400 mil acima da estimativa.
Outro relógio Patek Philippe, de 1947, em ouro, foi vendido por US$ 1,6 milhão.
A Christie's diz que suas vendas no primeiro semestre totalizaram US$ 3,68 bilhões. No ano passado, os leilões globais e as vendas privadas alcançaram US$ 6,27 bilhões, o maior volume na história da empresa.
Na semana passada, em Nova York, a Christie's sofreu uma decepção com a venda de quadros de arte moderna. As vendas alcançaram apenas US$ 144,3 milhões, comparado a uma expectativa de negócios de US$ 277 milhões. De 46 obras colocadas à venda, 11 tiveram que ser retiradas. Foi o caso de um quadro do pintor espanhol Pablo Picasso, que recebeu oferta de "apenas" US$ 23 milhões.
Em contrapartida, a empresa anunciou um recorde por um quadro do suíço Alberto Giacometti, vendido por US$ 43 milhões. Era um retrato de seu irmão Diego Giacometti.
Uma empresa chinesa comprou um quadro de Picasso representando seus filhos Claude e Paloma por US$ 28 milhões.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O Pleistoceno
O Pleistoceno
O gelo fornece parâmetros científicos de grande interesse mas, infelizmente, graças a decadência dos gases ao longo do tempo esses dados apresentam uma certa imprecisão devendo, em alguns casos, ser calibrados pelos ciclos de Milankovich. Acredita-se que o Gelo Antártico deve conter evidências de mais de 1,5 milhões de anos . No entanto o furo mais profundo, de 3.200m, feito na Antártica contém dados somente dos últimos 800.000 anos.
Outro método utilizado para o entendimento do clima Pleistocênico é a estudo dos anéis dos troncos de árvores. Estes anéis podem informar com precisão as temperaturas e os ciclos climáticos dos últimos milhares de anos. A comparação entre vários estudos feitos em árvores de inúmeros locais e continentes nos dá uma visão bastante precisa do clima dos últimos 1.850 anos. Mesmo assim esse estudo carrega um grande número de controvésias e acalorados debates entre os pesquisadores.
O Pleistoceno
| Por Pedro Jacobi | |
A época geológica chamada Pleistoceno, que começou a 2,58 milhões de anos atrás, é repleta de histórias interessantes e de mudanças climáticas radicais.Durante esta época, que terminou a 11.700 anos, o gelo cobriu a maior parte do planeta. Foi no Pleistoceno que o Homem viu a última idade do gelo e foi durante o Pleistoceno que o Homo Sapiens surgiu e evoluiu, espalhando-se inexoravelmente em todos os cantos da Terra mudando a paisagem e até o clima.
O termo Pleistoceno foi cunhado por Charles Lyell, em 1839, para descrever uma camada que aflora na Itália, cujos fósseis são de animais ainda não extintos. É a primeira época do Quaternário e a sexta do Cenozoico.
O estudo do Pleistoceno é fundamental para que possamos entender o clima de hoje e suas possíveis implicações futuras.
Durante o Pleistoceno existiram 11 eventos de aquecimento global seguidos por idades do gelo. Já fazem 11.700 anos que entramos em um período de aquecimento global, que muitos cientistas, erroneamente, querem atribuir ao Homem, que, obviamente, não tinha quase nenhuma influência no clima desta época.
| Estudos dos últimos 500.000 anos mostram os ciclos de aquecimento e resfriamento que a Terra atravessou e que são explicados pela teoria de Milankovitch |
As glaciações do Pleistoceno ainda são, para muitos, um mistério. No entanto, para o cientista sérvio Milankovitch essa alternância de climas radicais é fruto dos movimentos e variações no ângulo do eixo terrestre ao longo de grandes ciclos de 41.000 anos ao redor do Sol.
Sabe-se que durante as glaciações a temperatura média da Terra era apenas 5 graus centígrados abaixo da média atual. O clima era seco pois a maioria da humidade estava retida na forma de gelo. Os desertos predominavam e as tempestades de areia assolavam a superfície das áreas mais quentes. Foi nestas condições adversas que a humanidade se forjou e evoluiu.
Uma das melhores formas de estudar o Pleistoceno é através dos fósseis. No entanto, o estudo das sondagens e dos testemunhos de gelo da Antártica, que contém bolhas do ar Pleistocênico retidas na massa gelada, é a nossa melhor evidência do clima e da atmosfera Pleistocênica. É através destes estudos que os geólogos conseguem entender a evolução da temperatura terrestre e a quantidade dos gases tipo CO2, S, metano e outros na atmosfera, ao longo do tempo.
| Milhares de metros de testemunhos de gelo são guardados para análises e estudos do clima passado |
| Cada anel deste tronco tem uma história a contar |
Outro método utilizado para o entendimento do clima Pleistocênico é a estudo dos anéis dos troncos de árvores. Estes anéis podem informar com precisão as temperaturas e os ciclos climáticos dos últimos milhares de anos. A comparação entre vários estudos feitos em árvores de inúmeros locais e continentes nos dá uma visão bastante precisa do clima dos últimos 1.850 anos. Mesmo assim esse estudo carrega um grande número de controvésias e acalorados debates entre os pesquisadores.
| Várias espécies desapareceram no Pleistoceno. Possivelmente muitos foram extintos pelos caçadores humanos. |
Durante o Pleistoceno os mamíferos pequenos demonstraram ser mais capazes de sobreviver em climas gelados não sendo extintos como os mastodontes, tigres dente-de-sabre, preguiças gigantes e vários outros animais de grande porte.
| Esta espetacular pintura de cavalo foi feita em uma caverna em Nyaux, na França no final da última glaciação há 14.000 anos |
As extinções ocorreram mais no hemisfério norte onde as glaciações foram mais intensas.
É durante o Pleistoceno que vários hominídeos habitaram a Terra. Muitos foram extintos. Sobreviveram os Homens Modernos que migraram da África para as regiões não cobertas pelo gelo, aos poucos conquistando e vivendo em quase todos os recantos do planeta. Algumas teorias tentam explicar que as espécies de Homo Sapiens foram os responsáveis pelo desaparecimento da megafauna. Hoje sabe-se que algumas espécies de mamutes coexistiram com os Egípcios e que o veado gigante irlandês sobreviveu até 9.600 anos atrás.
Interessante não é?
Saiba mais : estude Geoogia e conheça mais sobre esse assunto e sobre a história do nosso planeta Terra.
Brasil deverá importar alumínio em breve
Brasil deverá importar alumínio em breve
Continuando com a estratégia de focar nos negócios principais a Vale já vendeu mais de quatro bilhões de dólares de ativos desde 2012.
Ela vendeu por US$1,1 bilhões seus ativos de alumínio no Brasil recebendo, como parte do pagamento, 22% das ações da norueguesa Norsk Hydro. A Vale, agora, se prepara para vender as suas ações da Norsk Hydro avaliadas em US$1,8 bilhões.
A Norsk é a terceira maior produtora de alumínio da Europa e, tem a Vale como a sua segunda maior acionista. Ela controla 51% da Albras, 91% da Alunorte, 81% da CAP e 60% de Paragominas.
A Vale alegou não ter acesso a fontes de energia de baixo custo e que o preço da energia no Brasil torna essas operações marginais, o que a levou à venda dos seus ativo e a abandonar o alumínio do Brasil.
Os elevados custos de energia estão acabando com várias indústrias no Brasil. Eles já haviam forçado a Vale a fechar a sua planta de alumínio Valesul no Rio de Janeiro. O mesmo ocorreu com a Novelis do Brasil que fechou a planta de alumínio de Aratu na Bahia em 2010.
Estas notícias só fazem enfatizar o desastre que está acontecendo no Brasil, onde o Governo asfixia a indústria com um dos maiores custos de energia do mundo. As consequências estão aí: empresários fecham as portas, abandonam ativos e migram para outras áreas.
Nós temos excelentes reservas de bauxita, mas em breve, estaremos importando alumínio metálico. Um desastre econômico criado por total falta de planejamento e de sensibilidade.
Ela vendeu por US$1,1 bilhões seus ativos de alumínio no Brasil recebendo, como parte do pagamento, 22% das ações da norueguesa Norsk Hydro. A Vale, agora, se prepara para vender as suas ações da Norsk Hydro avaliadas em US$1,8 bilhões.
A Norsk é a terceira maior produtora de alumínio da Europa e, tem a Vale como a sua segunda maior acionista. Ela controla 51% da Albras, 91% da Alunorte, 81% da CAP e 60% de Paragominas.
A Vale alegou não ter acesso a fontes de energia de baixo custo e que o preço da energia no Brasil torna essas operações marginais, o que a levou à venda dos seus ativo e a abandonar o alumínio do Brasil.
Os elevados custos de energia estão acabando com várias indústrias no Brasil. Eles já haviam forçado a Vale a fechar a sua planta de alumínio Valesul no Rio de Janeiro. O mesmo ocorreu com a Novelis do Brasil que fechou a planta de alumínio de Aratu na Bahia em 2010.
Estas notícias só fazem enfatizar o desastre que está acontecendo no Brasil, onde o Governo asfixia a indústria com um dos maiores custos de energia do mundo. As consequências estão aí: empresários fecham as portas, abandonam ativos e migram para outras áreas.
Nós temos excelentes reservas de bauxita, mas em breve, estaremos importando alumínio metálico. Um desastre econômico criado por total falta de planejamento e de sensibilidade.
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