quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Catoca, a nova multinacional de Angola vai pesquisar diamantes em Zimbabwe

Catoca, a nova multinacional de Angola vai pesquisar diamantes em Zimbabwe
A Sociedade Mineira de Catoca ltda é a empresa de exploração de diamantes de Angola que lavra a maior mina de diamantes deste país: a mina de Catoca. Em 2012 a produção de diamantes de Catoca correspondeu a 86% de todas as vendas de diamantes de Angola.  Esta empresa tem por sócios a Endiama de Angola, russa Alrosa, a chinesa LLI Holding BV e a brasileira Odebrecht. A mina tem uma lavra a céu aberto e está localizada sobre o kimberlito de Catoca com uma área aproximada de 54 hectares e vem sendo lavrada desde 1997.
Apenas dois dias atrás a Catoca decidiu, oficialmente, iniciar os trabalhos de exploração mineral e pesquisa para diamantes em Zimbabwe. O acordo entre Angola e Zimbabwe reza que Catoca irá prover suporte tecnológico e pesquisa nas minas e na exploração mineral. Possivelmente a Catoca não irá se restringir exclusivamente aos diamantes de Zimbabwe, um país rico em metais básicos e pouco explorado.

Zâmbia a mineração como alavancagem para o desenvolvimento

Zâmbia a mineração como alavancagem para o desenvolvimento
A Zâmbia é um país mineiro onde jazimentos de cobre e outros metais contribuem com 80% do PIB. A mineração é a única salvação econômica deste país africano que luta para crescer.
Agora, a grande mola propulsora são os investidores externos e as privatizações das minas. Antes das privatizações a produção de cobre era de 250.000 toneladas por ano. Hoje já supera as 800.000t batendo todos os recordes históricos e atraindo, cada vez mais, novos investidores. Acredita-se que nos próximos 3 anos a mineração atrairá 15 bilhões de dólares quase o valor do produto interno bruto da Zâmbia.
Uma das formas de viabilizar esses investimentos é  criar mecanismos legais que facilitem a entrada do dinheiro externo, o que inclui novos levantamentos básicos de geologia, novas leis minerais, mais transparentes e seguras. Ao mesmo tempo que alguns políticos pregam um aumento substancial dos impostos o Departamento de Minas da Zâmbia alerta para a possibilidade de que esses aumentos possam quebrar as empresas em um momento de crise como o que estamos atravessando. Essa maturidade e percepção mostra o quanto a Zâmbia está evoluindo.

Gás dos folhelhos atrai as gigantes da mineração

Gás dos folhelhos atrai as gigantes da mineração
A BHP Billiton a maior mineradora do mundo está se preparando para ser uma das maiores produtoras de gás dos folhelhos do mundo. Os investimentos iniciais da mega-mineradora , nesta área, estarão em torno de 4 bilhões de dólares somente nos Estados Unidos.  Pelo visto a BHP sabe muito bem como lidar com a extração do gás e com a preservação das águas subterrâneas o que assusta ambientalistas e os burocratas brasileiros que repetem esse mantra incessantemente. Essa será a senha para um longo processo de dominação que irá fortalecer a já musculosa BHP, que além de metais e ferrosos produz também petróleo.
Em breve veremos a Vale e a Rio Tinto navegando essas águas. O interessante é que o xisto betuminoso brasileiro cobre grandes áreas deste nosso país, literalmente nos fundos da Vale, mas essa nada faz.
Hora de acordar! 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

No subsolo do território de São José da Safira está a maior mina de turmalina do mundo

O tesouro escondido sob a cidadezinha modorrenta

Por De São José da Safira (MG)
A simplicidade do lugar engana. O município de São José da Safira, a cerca de uma hora de Governador Valadares, no leste de Minas Gerais, tem apenas 4 mil habitantes e casinhas coloridas com telhados de duas águas. Aqui e ali, galinhas ciscam pelas ruas e, na hora do almoço, moradores se acomodam em cadeiras nas calçadas para jogar conversa fora. Mas embaixo dessa cidade há um tesouro.
No subsolo do território de São José da Safira está a maior mina de turmalina do mundo, segundo Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli, autores de "Minerais e Pedras Preciosas do Brasil" (Solaris, 2009). A mina é constituída por duas lavras: a lavra do Cruzeiro e a da Aricanga. A primeira, pertencente à família de Douglas e Antônio Neves; a segunda, a Henrique Fernandes. Além de produtores, eles são comerciantes de pedras.
A região de Safira - que compreende ainda Marilac, Santa Maria do Suaçuí e Água Boa, todas nas proximidades da Serra do Cruzeiro - esteve na rota de aventureiros e bandeirantes ainda no século XVI que buscavam esmeraldas. Em 1996, autores franceses do livro "Tourmalines" sustentaram que é essa a Serra das Esmeraldas, um local perseguido por exploradoras nos séculos XVI e XVII, segundo Cornejo e Bartorelli. E que em 1674 atraiu o bandeirante Fernão Dias.
As primeiras incursões daquela época permitiram a descoberta de jazidas de turmalinas, berilos e águas-marinhas - identificados na época erroneamente como esmeraldas, safiras e turquesas.
Os pais de Douglas e Antonio Neves, primos, compraram os direitos da mina em 1982. Dez anos depois, os proprietários morreram em um acidente de avião. Foi quando a segunda geração assumiu o negócio. Dali saem pedras que vão principalmente para a China. São mais de cem trabalhadores todos os dias escavando.
A turmalina vermelha - ou rubelita - da Mina do Cruzeiro é tida como a melhor do mundo, dizem os autores. Dos 10 mil metros de túneis mapeados vieram turmalinas de várias cores entre elas a apelidada de "verde Brasil". 



CONHEÇA UM POUCO DA CORRIDA DO OURO EM MINAS O ciclo do ouro

CONHEÇA UM POUCO DA CORRIDA DO OURO EM MINAS O ciclo do ouro é compreendido como o período em que vigorou a extração e exportação do ouro como principal atividade econômica na fase colonial do país. Ocorrera após o declínio da produção açucareira no Brasil, época em que Portugal buscara novas fontes de renda na colônia.As primeiras minas foram encontradas pelos bandeirantes no atual estado de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O auge do ciclo do ouro no século XVIII, gerou uma grande corrida em busca do metal precioso.A extração exigia investimentos em mão-de-obra, equipamentos e a aquisição de terrenos auríferos. A extração do ouro ficou nas mãos dos grandes proprietários rurais e comerciantes.A Coroa Portuguesa adquiria lucro por meio da cobrança de taxas e impostos, ou seja , o explorador que encontrasse e extraísse o ouro deveria pagar o quinto à Coroa Portuguesa. O imposto era cobrado pelas Casas de Fundição, onde as pedras eram derretidas e transformadas em barras.O quinto significava 20% (um quinto, daí o nome do imposto) de cada quantidade apresentada e era encaminhada para Portugal. Porém, haviam desvios e sonegações que, quando descobertos, eram penalizados duramente.Além do quinto, havia a derrama que exigia o envio anual de 1500 kg de ouro para Portugal; e a capitação, imposto cobrado por cada escravo utilizado como mão-de-obra na extração das minas.