terça-feira, 6 de maio de 2014

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões



A extração de diamantes das terras indígenas de Roosevelt, Parque Indígena Aripuanã e Serra Morena, no sul do estado de Rondônia e oeste do Mato Grosso pode render cerca de US$ 3,5 bilhões por ano caso seja regulamentada. “Pelo que já se encontrou de diamantes e pelo tamanho da área de incidências geológicas, mostram que poderíamos estar diante de uma das maiores reservas de diamante do mundo”, disse, nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Atualmente, a extração de pedras preciosas em reservas indígenas no Brasil é proibida, mas é intenção do governo federal regulamentar o garimpo na terra dos índios Cinta-Larga, a partir de um processo gradativo, envolvendo os Ministérios da Justiça, Minas e Energia e da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelo acompanhamento do impacto que a exploração teria sobre os índios e a natureza.
Apesar do alto valor que poderá ser conseguido com a regulamentação do garimpo, o secretário alerta que será um processo demorado, e que as pedras não serão colocadas no mercado de forma imediata, para não afetar o preço dos diamantes. “O diamante é muito sensível, até a exploração você tem que medir, porque se nós tirarmos todo aquele diamante de uma vez e vendermos no mercado externo, o diamante teria preço de vidro”, destacou o secretário.
Ele estima que a capacidade total da reserva mineral seja de 15 kimberlitos, ou seja, 15 vezes maior do que a capacidade da maior mina de diamantes do mundo que fica na África, que possui de um a dois kimberlitos. “Há estudos de satélites que mostram incidências magnéticas, que seriam, mais ou menos, locais onde poderia haver diamantes”, revelou Barreto.
O secretário-executivo ressaltou que para chegar a essa etapa, primeiro será necessário evitar mais conflitos na região, onde foram mortos 29 garimpeiros, que entraram na reserva clandestinamente, no início do ano. São 1.200 indígenas que vivem no local e cerca de 6.000 garimpeiros interessados nas pedras. “Seria uma terceira etapa de regulamentação desse procedimento de maneira sistemática, razoável e controlada pelo Estado brasileiro”, lembrou ele.
Para isso, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) determina que os índios entreguem, dentro de 15 dias, todos os diamantes que estão sob seu poder para que os técnicos da Caixa Econômica Federal possam avaliar e depois realizar um leilão. “São dois peritos em diamantes e estão levando equipamentos manuais que permitem com precisão saber se uma pedra é ou não é diamante”, explicou ele.
As pedras serão enviadas ao Rio de Janeiro, onde passarão por uma avaliação mais profunda e depois serão levadas à leilão de maneira coordenada pelos especialistas da Caixa. O dinheiro será revertido em benefício da própria comunidade indígena. Barreto explicou que os índios vão ter todas as garantias possíveis sobre a propriedade das pedras.
“Os índios tem a garantia sim de que essas pedras serão lacradas na sua frente, identificadas por técnicos da Caixa que estão no local e a partir daí terá a assinatura da Funai, da Caixa Econômica e do próprio índio”, garantiu.

Bahia tem a maior mina de diamantes do Brasil

Bahia tem a maior mina de diamantes do Brasil


Ilustração
Bahia tem a maior mina de diamantes do Brasil
Bahia tem a maior mina de diamantes do Brasil
A maior mina de diamantes do Brasil foi encontrada no último dia 19 de abril no pequeno Município de Nordestina, na Bahia. A Agência CNM conversou na manhã desta terça-feira, 23, com o prefeito Wilson Araújo Matos, que fala das expectativas de crescimento local após essa recente descoberta.
Desde 2008, a empresa Lipari Mineração (de origem canadense) iniciou pesquisas em Nordestina, mais especificamente na mina nomeada de Braúna. “Com a descoberta, a produção de diamantes no Brasil vai aumentar 495%.”, conta o prefeito. Só no primeiro, dos 22 lotes, a Lipari vai investir R$ 100 milhões para produzir 225 mil quilates por ano.
A mina Braúna fica em terras particulares e a empresa pagará pela exploração. A previsão é de sete anos de trabalhos na mina. Isso fará de Nordestina o maior produtor de diamantes brutos da América do Sul. A produção deve começar em 2015.
Licença, arrecadação e investimentos
Nordestina se localiza no semiárido da Bahia, a 359 Km da capital, Salvador. A população local é de 12,5 mil habitantes. De acordo com o prefeito, os recursos naturais não devem ser prejudicados. “Eles têm licença. Não vão agredir o meio ambiente e nem usar produtos químicos, só água. E eles já fizeram uma tubulação”, explica Wilson.
Por causa dos diamantes, Nordestina deve arrecadar R$ 5 milhões por ano de royalties mineral. “Ainda serão criados no mínimo 500 empregos diretos. Fora a arrecadação do Imposto Sobre Serviços, entre outros”, diz o gestor.
Além do aumento de receita, Nordestina deve ganhar em infraestrutura. “A empresa prometeu melhorar as estradas vicinais. E os empresários se prontificaram a melhorar o local”. Para o transporte da nova riqueza, a Lipari Mineração deve construir um aeroporto na cidade.
Os investimentos em infraestrutura são importantes, porque a descoberta deve atrair novos moradores. “Não tenho dúvida de que vai inflacionar tudo.” Wilson Araújo Matos conta que, com os novos recursos, vai potencializar a Educação, a Saúde e o Saneamento em Nordestina, que também produz ouro.
A economia local era baseada na agricultura, agora é na mineração.

Minas de ametista e ágata são atração em Ametista do Sul, no norte do Estado

Turismo subterrâneo

Minas de ametista e ágata são atração em Ametista do Sul, no norte do Estado

Município de 8 mil habitantes tem 107 minas licenciadas para a exploração das pedras


Minas de ametista e ágata são atração em Ametista do Sul, no norte do Estado Marielise Ferreira/Agencia RBS
É possível passear dentro de uma antiga mina, onde estão expostas as pedras Foto: Marielise Ferreira / Agencia RBS
O amanhecer dissipando a neblina que cobre os vales na serra do norte do Estado e o tom bucólico dos vinhedos e propriedades rurais pode ser encantador. Mas é nas galerias subterrâneas que estão as melhores paisagens de Ametista do Sul. Com 107 minas licenciadas para exploração de ametistas e ágatas, o município de 8 mil habitantes tem na mineração sua principal economia e atração turística.
Uma trilha ecológica foi criada na cidade para que o turista possa conhecer um garimpo em atividade. Depois de um percurso pela mata de 320 metros à pé, é um mineiro que recebe o grupo e o leva para o local de trabalho na mina. Ali, os visitantes assistem à preparação dos explosivos e de uma explosão na mina, para encontrar as pedras.
Também está em galerias subterrâneas a parte mais interessante do passeio ao museu Parque das Pedras. Depois de ver 1,5 mil exemplares de pedras de várias partes do mundo, os visitantes são levados por um guia para uma galeria de 220 metros, de uma mina desativada. Entre os locais escavados estão expostas pedras e geodos, muitas de rara beleza.
No local, a temperatura que se mantém sempre em 17°C, seja inverno ou verão, propicia cenas inusitadas, de adegas montadas entre os nichos da galeria, onde o vinho produzido na região é envelhecido. O trajeto pela mina termina em uma loja, onde o visitante pode comprar artefatos feitos em pedras, como lembrancinhas de R$ 1 até peças valiosas de R$ 5 mil. No mesmo local, os jardins se estendem a um mirante com vista para o vale.
É também nas galerias de uma mina desativada que a Vinícola Ametista escolheu instalar suas adegas para envelhecimento do vinho. Depois de visitar a mina, é possível fazer degustação de vinhos e espumantes na loja anexa às galerias. No interior, vinhedos e propriedades rurais são outra opção de passeio.
Levar uma lembrancinha da cidade é fácil: dezenas de lojas vendem pedras, joias e adornos feitos com ametistas e ágatas. Um shopping instalado na entrada da cidade reúne artesãos e produtos com preços acessíveis.
Mais do que acessórios, há quem busque as pedras pelo poder curativo. Na praça central, uma pirâmide erigida em vidro tem as paredes revestidas com ametistas. Ali é possível sentar-se sob o ápice da pirâmide para energização. A Igreja São Gabriel também se transformou em ponto turístico. Ela teve parte das paredes internas revestida com ametistas. A obra ainda não está concluída, mas já são 40 toneladas de pedras tornando o prédio especial. Geodos são utilizados no altar, nos oratórios e até a pia batismal é um geodo gigante de pura ametista

A Mina de Gramado

Você está convidado a conhecer um lugar cercado de natureza e repleto de encantos. A Mina de Gramado é um passeio turístico que envolve aventura e lazer para todas as idades. Nosso espaço é uma experiência única, uma viagem em um mundo subterrâneo de uma mina da pedra típica do Rio Grande do Sul, a Ametista.
Você irá explorar e descobrir mais de 150 pedras preciosas cravejadas na rocha pelos mais de 80 metros de galerias, encontrando tesouros de ametista, citrino, ágata e quartzo. Nosso passeio ainda conta com um museu. Nele, há um acervo de mais de 800 exemplares de pedras preciosas do Brasil e de países como os Estados Unidos, México, Índia e outros.

Faça-nos uma visita. Explore, descubra e se encante com a Mina de Gramado.


O JARDIM


Desfrute da integração homem e natureza e se encante com o nosso jardim de flores e pedras. E desfrute da nossa cascata, onde a água se une às pedras formando uma sinfonia natural, de energia e paz.








A MINA

Cravejado de pedras preciosas, nossa Mina é um tunel de 80 metros Repleta de ametistas ágatas, citrinos, e calcitas, a atração simula uma mina gaúcha de ametistas e conta a história da mineração. Ainda dentro dos túneis, você verá cascatas e lagos e passa por pontes para apreciar as pedras preciosas. O circuito é uma verdadeira viagem onde a beleza de cada detalhe encanta.







MUSEU


O Museu de pedras preciosas conta com um acervo de mais de 800 peças. Algumas destas podem pesar até 3,5 toneladas e medindo até 3 metros de altura.. Esta coleção levou mais de 30 anos de trabalho e é propriedade particular dos idealizadores do negócio. São pedras de várias partes do Brasil e de outros países como África do Sul, Argentina, Austrália, China, Congo, Índia, EUA, Canadá, Rússia, Peru, Bolívia e Colômbia.







LOJA


Depois de se encantar com todas as belezas da mina e do museu, você pode levar um pouco deste mundo para sua casa e para você. Aproveite para conhecer nossa loja. Para você, temos jóias e bijuterias lindas. E para sua casa, temos diversos produtos e pedras naturais que vão deixar sua casa ainda mais linda.






ÁGATA CAFÉ



Complete seu passeio pela Mina com o gosto saboroso dos lanches e bebidas do Ágata Café. Aproveite e relaxe numa paisagem deslumbrante do entorno do parque.







Feldspato, a riqueza mineral abundante de Coronel Murta

Feldspato, a riqueza mineral abundante de Coronel Murta
Minério é extraído e beneficiado na região
A riqueza mineral é nossa. Você vai conhecer o Feldspato, um mineral bastante encontrado no município de Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas.


Como acontece em todo o Vale, em relação ao granito, lítio, grafite e tantas outras riquezas minerais, ele, também, é beneficiado e gera muito mais lucro e riquezas em outras regiões do país.


O Feldspato é essa rocha branca encontrada no subsolo. Ele é utilizado na proporção de 30% como um dos componentes na fabricação do vidro e da cerâmica.


Aqui na região a Lufi Mineração e Beneficiamento exporta cerca de 6 carretas por dia, principalmente para o estado de São Paulo. O produto já sai beneficiado. A empresa emprega cerca de 100 funcionários, gerando emprego e renda na região e demonstrando todo o potencial do Vale na área da mineração.

Até o Feldspato ficar pronto para ser utilizado na produção de vidro e cerâmica, ele passa por um longo processo em Coronel Murta. No mês, a empresa retira cerca de 4 mil toneladas de Feldspato de sua mina localizada no município.


Na empresa, o minério, numa primeira etapa do beneficiamento, é submetido à britagem, moagem, peneiramento e a classificação granulométrica, gerando dois produtos: um mais poroso destinado a fabricação de vidro e outro mais fino destinado para a indústria da cerâmica

A região seria ainda mais beneficiada se fosse agregado mais valor ao mineral aqui mesmo na região. Ou seja, se fossem instaladas indústrias de cerâmica e vidro que utilizariam o Feldspato em sua produção, e venderiam o produto já industrializado, gerando mais emprego e renda no Vale.



A falta de incentivos fiscais e vontade política emperram esse desenvolvimento.