CIRCUITO
DOS DIAMANTES
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A magia da
escrava Chica da Silva e a musicalidade de JK dotaram
não só Diamantina, Patrimônio Mundial da Humanidade,
como todo o Circuito de encantamento sem igual. A
contemplação das obras do homem e da natureza leva ao
equilíbrio.
Compõem
este percurso os municípios de Couto de
Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos
Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do
Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino
Gonçalves e Serro.
DIAMANTINA
Lisboa
está em festa, os sinos tocam, Te-Deums são celebrados,
congratulações chegam dos vários reinos europeus,
incluindo os cumprimentos do Santo Padre. Qual a razão
para tanto júbilo? São as pequenas pedras de
carbono puro que foram encontradas na distante colônia.
Diamantes! Extremamente valorizados na Europa, eram de
suma importância para aumentar a riqueza do
Reinado de D.João V.
Os
primeiros diamantes que transformariam radicalmente a
vida do arraial somente foram encontrados no período de
1719 a 1722. Autoridades locais não noticiaram de
imediato a fabulosa descoberta à Coroa Portuguesa.
Quase 10 anos haviam se passado e, só após a
insistência de alguns mineradores de participarem
os achados, é que o Governador D.Lourenço de Almeida
fez o comunicado de que as preciosas pedrinhas tinham
sido encontradas. Diamantes!
Passadas
as celebrações, a resposta de Lisboa veio de
imediato: a Coroa impôs as primeiras medidas de controle
sobre a região dos diamantes, através de Regimento
datado de 26 de junho de 1730, com a instituição da
cobrança do quinto, o lançamento da capitação sobre
cada escravo empregado na mineração diamantífera, a
anulação das concessões de datas e a proibição
da exploração do ouro da região, precauções essas
que visavam garantir o poder real sobre a nova riqueza.
(Barroco 16). Esse era o começo de uma administração
totalmente inédita na colônia. Em 1734, foi
criada a Intendência dos Diamantes que, com um regime
próprio, altamente fiscalizador, rígido, arbitrário e
r epressivo, isolou a área do restante da
capitania.
Na
década de 40 inicia-se o Sistema de Contratos que
vigorou até 1771. Foi o período de maior produtividade
do Distrito. Em 31 anos, os números oficiais atingem a
soma de 1.666.569 quilates. Em 1771 o Marquês de
Pombal designa para o distrito um novo tipo
de administração: a Real Extração. O diamante, a
partir de então, seria explorado pela própria
Coroa Portuguesa. Para isso, foi criada uma junta
administrativa com poderes absolutos que
tinha seus atos respaldados por um
instrumento legal - o Livro da Capa Verde. Esse nome é
devido ao regulamento ter sua encadernação em couro
marroquino verde. O Livro era tão abominado pela
população Tijucana que, quando fundou a Real
Extração, já no Segundo Império, o documento foi
queimado em praça pública.
A
segunda metade do século XIX trouxe novos desafios e
novos rumos para Diamantina. A agricultura se torna
importante e o comércio, que já se mostrava
desenvolvido no século XVIII devido ao isolamento do
Arraial, teve um expressivo crescimento comparado
até mesmo ao do Rio de Janeiro. Diamantina passa a ser
pólo comercial e centro de referência para todo o
Jequitinhonha. Já havia, então, obtido o título de
cidade em 1838.
Dessa
trajetória, nasceu um extraordinário patrimônio
cultural que, merecidamente, hoje é Patrimônio
Cultural da Humanidade. Autêntica e
excepcional, tanto nos atrativos
histórico-culturais e naturais, quanto pelo seu
povo.
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014
CIRCUITO DOS DIAMANTES
Conheça quais são os dez maiores diamantes lapidados do mundo.
Esses pequenos pedaços da natureza, os diamantes,
estão rodeados de mistério e luxo. Muitos deles ganharam fama não só
por sua beleza, mas também pelo tamanho. Conheça quais são os dez
maiores diamantes lapidados¹ do mundo.

O Millennium Star é um famoso diamante, conhecido por ser o segundo maior diamante de cor D – a melhor classificação de cor de um diamante incolor. Ele é perfeito internamente e possui lapidação pear ou gota de 54 facetas. Com 203,04 quilates ele ocupa a 10ª posição dos maiores diamantes lapidados do mundo. Em seu estado bruto, o diamante pesava 777 quilates.
O diamante original foi dividido em três partes, sendo que a maior delas foi batizada de Millenium Star. O verdadeiro valor dessa bela pedra preciosa é um mistério. No entanto, sabe-se que ela está assegurada em US$100 milhões. Alguns acreditam que esse seja apenas uma fração do valor real do diamante.
Atualmente a De Beers é a dona do Milennium Star.

O Red Cross é um diamante amarelo canário lapidação cushion. Ele foi encontrado nas minas Kimberly na África do Sul, em 1901. O Red Cross pesava 375 quilates antes da lapidação.
O diamante foi batizado de Red Cross – Cruz Vermelha -, pois, em 1918, foi doado a um leilão da Cruz Vermelha, em nome da British Red Cross Society and the Order of St. John.

O diamante De Beers foi encontrado em 1888, nas minas Kimberly, África do Sul. A pedra, que pesava 428,50 quilates em seu estado bruto, media 47,6mm em seu maior eixo.
Em 1928, a Cartier usou o diamante De Beers como peça central em um colar, que ficou conhecido como Colar Patiala. Essa magnífica joia continha nada mais nada menos que 2.930 diamantes, que pesavam cerca de 962,25 quilates. Atualmente, o paradeiro do De Beers de do Colar Patiala é um grande mistério.

O Diamante Jubilee, originalmente conhecido como o Diamante Reitz, é um diamante incolor, lapidação cushion e 245,35 quilates de peso. O diamante, inicialmente batizado em homenagem a Francis William Reitz, foi renomeado em 1897, na ocasião do jubileu de diamante – sessenta anos de reinado – da Rainha Vitória, em 1897.
A pedra preciosa foi encontrada em 1895, na mina Jagersfontein, com o peso de 650,80 quilates. Durante o processo de corte, ficou evidente que um diamante um diamante de qualidade extraordinária estava em produção.

O diamante De Beers Centenary, com seus 273,85 quilates, está em sexto lugar, na lista dos maiores diamantes lapidados. Ele possui cor D – a melhor classificação possível para um diamante incolor – e é perfeito interna e externamente. O diamante ganhou esse nome por ter sido apresentado em seu estado bruto, na celebração do centenário da De Beers, em 1988
O De Beers Centerary foi encontrado em 1986 com 599 quilates. Ele foi lapidado com 247 facetas. Este era o recorde de facetas para um diamante na época. O verdadeiro valor deste diamante é desconhecido.

O Espírito de De Grisogno, com seus 312,24 quilates, é o maior diamante negro lapidado do mundo e o quinto em nossa lista. Ele foi encontrado com 587 quilates, na África Central. Posteriormente, foi lapidado pela joalheria suíça De Grisogono.
Hoje, o diamante está cravado em um anel confeccionado com ouro branco, ao lado de outros 702 diamantes.

O Cullinan II é um dos diamantes resultantes da clivagem do diamante Cullinan, o maior diamante bruto já encontrado – pesava 3.106,75 quilates . O Cullinan II possui impressionantes 317,40 quilates e lapidação cushion. Hoje, ele é a peça central central da Coroa Imperial State Crown, da Grã-Bretanha.

O Incomparável é um dos maiores diamantes do mundo. Ele foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho, que estava próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Aquele cascalho, considerado inútil pela administração da mina, foi descartado.
O diamante em seu estado bruto pesava impressionantes 890 quilates. Assim, antes do corte, ele ocupava o posto de maior diamante marrom já encontrado e o quarto maior entre todas as cores. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.

O maior diamante já encontrado, o Cullinan, foi clivado em nove partes principais e noventa e seis brilhantes menores. Das nove gemas principais, as duas maiores pedras foram nomeadas de Great Star of Africa (Cullinan I) e Lesser Star of Africa (Cullinan II). As duas pedras fazem parte de joias da Coroa Real Britânica.
O diamante Cullinan I, com 530,20 quilates, está cravado no cetro The Sorvereing’s Sceptre.

O Jubileu Dourado é, atualmente, o maior diamante lapidado do mundo. Ele foi descoberto em 1985, com 755 quilates e tomou o posto do Cullinan I, que deteve o título de maior diamante por quase um século. O Jubileu Dourado foi encontrado na Premier Mine na África do Sul, mesmo local onde o Cullinan foi encontrado.
Inicialmente, o diamante era conhecido como “The Unnamed Brown” (O Marrom sem Nome) e era considerado, por muitos, uma pedra sem qualidade e feia. Assim, serviu de cobaia em experimentos de novas técnicas de corte. Para a surpresa de todos, após dois anos de trabalho, o resultado foi um diamante lapidado maior do que o Cullinan I.
O Jubileu dourado já recebeu as bênçãos do Papa João Paulo II e de um supremo representante do budismo da Tailândia. Hoje, o paradeiro do diamante é desconhecido.
1- Os diamantes brutos passam por processo de clivagem, corte e acabamento. A pedra lapidada é o estado final, que, geralmente, é bem menor do que era quando foi encontrado na natureza.
10. Millennium Star (Estrela do Milênio)- 203,04 quilates
O Millennium Star é um famoso diamante, conhecido por ser o segundo maior diamante de cor D – a melhor classificação de cor de um diamante incolor. Ele é perfeito internamente e possui lapidação pear ou gota de 54 facetas. Com 203,04 quilates ele ocupa a 10ª posição dos maiores diamantes lapidados do mundo. Em seu estado bruto, o diamante pesava 777 quilates.
O diamante original foi dividido em três partes, sendo que a maior delas foi batizada de Millenium Star. O verdadeiro valor dessa bela pedra preciosa é um mistério. No entanto, sabe-se que ela está assegurada em US$100 milhões. Alguns acreditam que esse seja apenas uma fração do valor real do diamante.
Atualmente a De Beers é a dona do Milennium Star.
9. Red Cross (Cruz Vermelha)- 205,07 quilates
O Red Cross é um diamante amarelo canário lapidação cushion. Ele foi encontrado nas minas Kimberly na África do Sul, em 1901. O Red Cross pesava 375 quilates antes da lapidação.
O diamante foi batizado de Red Cross – Cruz Vermelha -, pois, em 1918, foi doado a um leilão da Cruz Vermelha, em nome da British Red Cross Society and the Order of St. John.
8. De Beers – 234,65 quilates
O diamante De Beers foi encontrado em 1888, nas minas Kimberly, África do Sul. A pedra, que pesava 428,50 quilates em seu estado bruto, media 47,6mm em seu maior eixo.
Em 1928, a Cartier usou o diamante De Beers como peça central em um colar, que ficou conhecido como Colar Patiala. Essa magnífica joia continha nada mais nada menos que 2.930 diamantes, que pesavam cerca de 962,25 quilates. Atualmente, o paradeiro do De Beers de do Colar Patiala é um grande mistério.
7. Jubilee (Jubileu) – 245.35 quilates
O Diamante Jubilee, originalmente conhecido como o Diamante Reitz, é um diamante incolor, lapidação cushion e 245,35 quilates de peso. O diamante, inicialmente batizado em homenagem a Francis William Reitz, foi renomeado em 1897, na ocasião do jubileu de diamante – sessenta anos de reinado – da Rainha Vitória, em 1897.
A pedra preciosa foi encontrada em 1895, na mina Jagersfontein, com o peso de 650,80 quilates. Durante o processo de corte, ficou evidente que um diamante um diamante de qualidade extraordinária estava em produção.
6. Centenary (Centenário) – 273,85 quilates
O diamante De Beers Centenary, com seus 273,85 quilates, está em sexto lugar, na lista dos maiores diamantes lapidados. Ele possui cor D – a melhor classificação possível para um diamante incolor – e é perfeito interna e externamente. O diamante ganhou esse nome por ter sido apresentado em seu estado bruto, na celebração do centenário da De Beers, em 1988
O De Beers Centerary foi encontrado em 1986 com 599 quilates. Ele foi lapidado com 247 facetas. Este era o recorde de facetas para um diamante na época. O verdadeiro valor deste diamante é desconhecido.
5. Spirit of De Grisogono (O Espírito de De Grisogono) – 312,24 quilates
O Espírito de De Grisogno, com seus 312,24 quilates, é o maior diamante negro lapidado do mundo e o quinto em nossa lista. Ele foi encontrado com 587 quilates, na África Central. Posteriormente, foi lapidado pela joalheria suíça De Grisogono.
Hoje, o diamante está cravado em um anel confeccionado com ouro branco, ao lado de outros 702 diamantes.
4. Cullinan II – 317,40 quilates
O Cullinan II é um dos diamantes resultantes da clivagem do diamante Cullinan, o maior diamante bruto já encontrado – pesava 3.106,75 quilates . O Cullinan II possui impressionantes 317,40 quilates e lapidação cushion. Hoje, ele é a peça central central da Coroa Imperial State Crown, da Grã-Bretanha.
3. The Incomparable (O Incomparável) – 407,48 quilates
O Incomparável é um dos maiores diamantes do mundo. Ele foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho, que estava próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Aquele cascalho, considerado inútil pela administração da mina, foi descartado.
O diamante em seu estado bruto pesava impressionantes 890 quilates. Assim, antes do corte, ele ocupava o posto de maior diamante marrom já encontrado e o quarto maior entre todas as cores. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.
2. Cullinan I – 530,20 quilates
O maior diamante já encontrado, o Cullinan, foi clivado em nove partes principais e noventa e seis brilhantes menores. Das nove gemas principais, as duas maiores pedras foram nomeadas de Great Star of Africa (Cullinan I) e Lesser Star of Africa (Cullinan II). As duas pedras fazem parte de joias da Coroa Real Britânica.
O diamante Cullinan I, com 530,20 quilates, está cravado no cetro The Sorvereing’s Sceptre.
1. Golden Jubilee (Jubileu Dourado) – 545,67 quilates
O Jubileu Dourado é, atualmente, o maior diamante lapidado do mundo. Ele foi descoberto em 1985, com 755 quilates e tomou o posto do Cullinan I, que deteve o título de maior diamante por quase um século. O Jubileu Dourado foi encontrado na Premier Mine na África do Sul, mesmo local onde o Cullinan foi encontrado.
Inicialmente, o diamante era conhecido como “The Unnamed Brown” (O Marrom sem Nome) e era considerado, por muitos, uma pedra sem qualidade e feia. Assim, serviu de cobaia em experimentos de novas técnicas de corte. Para a surpresa de todos, após dois anos de trabalho, o resultado foi um diamante lapidado maior do que o Cullinan I.
O Jubileu dourado já recebeu as bênçãos do Papa João Paulo II e de um supremo representante do budismo da Tailândia. Hoje, o paradeiro do diamante é desconhecido.
1- Os diamantes brutos passam por processo de clivagem, corte e acabamento. A pedra lapidada é o estado final, que, geralmente, é bem menor do que era quando foi encontrado na natureza.
Diamantes mais famosos do mundo III
Diamantes mais famosos do mundo III
O adolescente, Erasmus Jacobs, quando brincava perto de sua casa, pegou uma pedrinha às margens do Orange River, África do Sul. Erasnus colocou-a no bolso de sua calça e, durante um mês, brincou com ela em diversas diversas brincadeiras.Um dia, quando brincava com sua família de um jogo conhecido como "as cinco pedras" ou cinco Marias, seu vizinho,Schalk Van Niekerk,admirando a pedra, ofereceu-se para comprá-la.O menino e sua mãe riram da oferta do amigo e recusaram-se a vendê-la e a deram a ele como presente.O ano era 1.866. O "brinquedo" de Erasmus era, na verdade, um Diamante bruto de 21,25 quilates e foi o primeiro Diamante a ser encontrado na África do Sul. Van Niekerk intermidiou a venda da pedra através de um vendedor ambulante chamado John O'Reilly. Um meneralogista determinou o valor do Diamante em US$ 2.500.O'Reilly concordou em vendê-lo e, em 1.867, Sir Phillip Wodehouse o expôx, ainda bruto, na Exposição de Paris. Quase metade de seu peso original foi perdido em sua lapidação.Em algum momento de sua história, o Eureka foi lapidado em corte oval brilhante, ficando com seu peso final em 10,73 quilates.O Eureka mudou de mãos várias vezes até que foi comprado pela De Beers Consolidated Mines e apresentado ao Parlamento da África do Sul, em Cape Town, cem anos depois que Erasmus Jacobs brincava com ele.Diferentemente de outros Diamantes famosos, o Eureka não figura na lista dos Diamantes mais significativos por seu peso ou de seu passado, mas por ter sido o primeiro Diamante a ser encontrado na África do Sul.Ele foi conhecido por muito tempo como o "Diamante O'Reilly" . Especula-se que seu nome final, Eureka, tenha sido dado por Van Niekerk, quando descobriu o que tinha em mãos.
Jonker: Um dos maiores diamantes já encontrados, o Diamante Jonker, não foi descoberto em uma mina, mas sim, encontrado na superfície exposta no quintal de um fazendeiro, após uma chuva pesada. Jacobus Jonker era um veterano (ainda sem sorte) garimpeiro de diamante que possuía uma fazenda e apenas três quilômetros da mina Premier, na África do Sul, onde o famoso Diamante Cullinan foi encontrado. Jonker pegou um cristal incrustado de lama que acabou por ser um diamante em bruto 726 quilates. O ano era 1.934. Em poucos dias, Jonker vendeu o grande diamante bruto para o Diamond Corporation, em Joanesburgo, por US $ 315.000.Todos os cortes do Jonker foram finalmente vendidos a colecionadores particulares de gemas. O maior foi comprado pelo rei Farouk do Egito, em 1949. Originalmente, o maior dos diamantes Jonker, com 142,9 quilates, tinha menos brilho e continha, também, uma pequena imperfeição ao longo de uma borda. Foi, então, recortado em 125,65 quilates. Dez anos depois, em 1959, descobriu-se que Farouk tinha vendido este diamante notável para a rainha Ratna do Nepal, um pequeno Estado soberano aninhado nas montanhas do Himalaia.O Jonker original produziu uma dúzia de diamantes de belas gemas de qualidade que hoje estão espalhados por todo o globo. Se eles pudessem falar, que interessantes histórias que poderiam contar!
Sancy: O diamante Sancy é um diamante de 55 quilates de dupla face em forma de pera com uma história longa e interessante. Ele foi comprado originalmente em 1570 por Nicholas Harlai, Senhor de Sancy, enquanto ele estava viajando no Império Otomano, na Índia. O diamante foi levado para a França e foi utilizado como garantia pelo rei Henrique III e Henrique IV de mercenários. Sancy pessoalmente resgatou o Diamante e vendeu-o ao rei James da Inglaterra, em 1604. Quarenta anos depois, em 1644, a Rainha britânica Henrietta Maria, vendeu o Sancy ao Cardeal Mazarino. Quando ocardeal morreu, em 1661, quis o Sancy e 17 outras joias da coroa francesa, retornando o Diamante para a França. Em 1792, quando da Revolução Francesa, as joias da coroa da França foi roubada,sendo que a maioria foi recuperada. Mas, não o Sancy. Em 1.795, de alguma forma, oficiais franceses deram o Diamante Sancy ao Marquês da Irlanda em Madri, como garantia de um empréstimo. O Sancy nunca foi resgatado pelos franceses e se tornou propriedade dos Bourbons espanhóis. Até hoje, não se sabe como deixou a Espanha.Então, 33 anos depois, em 1828, um comerciante francês vendeu o Sancy,com 55 quilates, para a Casa da Rússia Demidoff. Ele permaneceu na Rússia até 1865, quando foi vendido para um comerciante de diamantes, desta vez da Índia. Em 1906, um diamante de tal descrição foi comprado por um americano, William Waldorf Astor, em Virgínia, como presente de casamento para Nancy Langhorn quando se casou com seu filho, Visconde Astor. Lady Astor usou o Sancy em uma tiara de diamantes durante a cerimônia. Em 1978, o Estate Astor vendeu o diamante para o Banco da França.Este diamante viajou o mundo e mudou de mãos várias vezes. O Sancy é um diamante "cigano": foi encontrado na Índia, e viajou três vezes à França, à Inglaterra, então, de volta à Índia, Rússia, Espanha e Estados Unidos, a sua localização atual é o Museu do Louvre, em Paris, França.
Hortênsia: O Rei Luís XIV foi responsável pela aquisição deste diamante deste Diamante rosa para as joias da Coroa Francesa. No entanto, o Hortênsia não foi um dos diamantes que o rei tinha comprado de Jean Baptiste Tavernier, porque a maior pedra dessa cor específica que ele trouxe de volta da Índia e pesava apenas 14 ? quilates. O Hortênsia ocupava o terceiro lugar entre os Diamantes listados no inventário das joias da Coroa Francesa, feito em 1.691.O Diamante, que pesa 20 quilates, é pálido rosa-alaranjado,bastante plano e em forma retangular e é cortado em cinco partes. No inventário de 179, as joias da Coroa, foi avaliado em mais de 48 mil libras por conta de uma rachadura que se estende desde a borda da cintura para perto do culet. Ela leva o seu nome de Hortense de Beauharnais, Rainha da Holanda, sem dúvida, porque ela o usava com frequência. Hortense foi a filha da Imperatriz Josefina, a enteada de Napoleão Bonaparte e mãe de Napoleão III.O Hortênsia estava entre as joias roubadas da Meuble Garde em setembro de 1792. Um ano mais tarde, foi recuperado a partir do sótão de uma velha casa no bairro de Halles,em Paris. O Diamante Regent estava com ele, assim como uma série de outras joias. Depyron, um homem que estava prestes a ser executado, divulgou que ele o havia escondido em uma bolsa contendo ouro e outros Diamantes, incluindo o Regente.Durante o Primeiro Império, o Hortênsia foi usado por Napoleão. Mais tarde, foi colocado no centro no pente feito pelo joalheiro Bapst, para a Imperatriz Eugénie, em 1856. Em meados de 1830, o Diamante foi roubado novamente, desta vez do Ministério da Marinha, mas foi rapidamente recuperado.Quando as joias da coroa francesa foram vendidas em 1887, o Hortensia foi um dos itens excluídos, junto com o Regente, devido ao seu interesse histórico e artístico. O diamante Sancy só se juntaria a eles no Museu do Louvre até um pouco menos de um século depois.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Revolução na pesquisa mineral? Chegou o VK1, um equipamento de gravimetria aéreo acessível e preciso
Revolução na pesquisa mineral? Chegou o VK1, um equipamento de gravimetria aéreo acessível e preciso
A gravimetria na prospecção mineral sempre foi deixada de lado por ser cara, lenta e problemática.
Pouco tempo atrás eram necessários levantamentos de topografia de grande detalhe que encareciam sobremaneira os levantamentos que eram praticamente inviáveis em regiões montanhosas. O uso e o transporte dos gravímetros, instrumentos ultrassensíveis, era um capítulo a parte.
Por motivos como estes o número de descobertas minerais, com o uso da gravimetria, não é tão grande quanto poderia ser.
Com a chegada da gravimetria aérea vimos grandes áreas (principalmente planas) serem rapidamente cobertas. No entanto a precisão mais baixa desses levantamentos não permitia o uso para a prospecção mineral de corpos menores. Consequentemente esses levantamentos foram utilizados, predominantemente, nas províncias petrolíferas.
Agora, com a chegada do airborne gravity gradiometer as coisas começam a mudar, para melhor.
Trata-se de um novo aparelho aperfeiçoado pelo seu criador, Dr Frank Van Kann em conjunto com a Rio Tinto e a University of Western Australia.
Este gradiômetro avançado foi denominado de VK1, em homenagem ao seu inventor, e tem como pontos altos o baixo custo e a precisão.
Essa tecnologia opera embarcada em aeronave e mede, com precisão sem igual, as mudanças sutis do campo gravitacional. Desde 2010 o aparelho está sendo aperfeiçoado e já teve sucessos mensuráveis na área da exploração mineral, como a descoberta do jazimento do tipo IOCG de Santo Domingo Sur nos Andes Chilenos.
Santo Domingos Sur, um depósito grande, tem uma mineralização tipo manto de magnetita-hematita com calcopirita dentro de tufos e brechas.
A BHP foi a primeira a usar essa tecnologia, com sucesso, em 1999, no Canadá em busca de kimberlitos mineralizados.
Com o desenvolvimento do equipamento espera-se que o uso do VK1 se propague e chegue, eventualmente ao Brasil, onde temos imensas áreas cobertas por solos, lateritas e florestas com imenso potencial econômico.
A gravimetria na prospecção mineral sempre foi deixada de lado por ser cara, lenta e problemática.
Pouco tempo atrás eram necessários levantamentos de topografia de grande detalhe que encareciam sobremaneira os levantamentos que eram praticamente inviáveis em regiões montanhosas. O uso e o transporte dos gravímetros, instrumentos ultrassensíveis, era um capítulo a parte.
Por motivos como estes o número de descobertas minerais, com o uso da gravimetria, não é tão grande quanto poderia ser.
Com a chegada da gravimetria aérea vimos grandes áreas (principalmente planas) serem rapidamente cobertas. No entanto a precisão mais baixa desses levantamentos não permitia o uso para a prospecção mineral de corpos menores. Consequentemente esses levantamentos foram utilizados, predominantemente, nas províncias petrolíferas.
Agora, com a chegada do airborne gravity gradiometer as coisas começam a mudar, para melhor.
Trata-se de um novo aparelho aperfeiçoado pelo seu criador, Dr Frank Van Kann em conjunto com a Rio Tinto e a University of Western Australia.
Este gradiômetro avançado foi denominado de VK1, em homenagem ao seu inventor, e tem como pontos altos o baixo custo e a precisão.
Essa tecnologia opera embarcada em aeronave e mede, com precisão sem igual, as mudanças sutis do campo gravitacional. Desde 2010 o aparelho está sendo aperfeiçoado e já teve sucessos mensuráveis na área da exploração mineral, como a descoberta do jazimento do tipo IOCG de Santo Domingo Sur nos Andes Chilenos.
Santo Domingos Sur, um depósito grande, tem uma mineralização tipo manto de magnetita-hematita com calcopirita dentro de tufos e brechas.
A BHP foi a primeira a usar essa tecnologia, com sucesso, em 1999, no Canadá em busca de kimberlitos mineralizados.
Com o desenvolvimento do equipamento espera-se que o uso do VK1 se propague e chegue, eventualmente ao Brasil, onde temos imensas áreas cobertas por solos, lateritas e florestas com imenso potencial econômico.
A corrupção na Petrobras é manchete mundial
A corrupção na Petrobras é manchete mundial
O dia começou com o nome da Petrobras sendo manchado, mais ainda, nas páginas e websites de jornais de nível mundial.
O Financial Times, por exemplo, não poupou adjetivos para reportar o que chama de “ maior caso de corrupção do Brasil”.
Nesta matéria, que nos envergonha profundamente, não por culpa do Financial Times, o jornal relembra os casos que estão infestando a mídia brasileira, como o de Pasadena e o relacionado à refinaria Abreu Lima onde o orçamento subiu, magicamente, de US$2,5 bilhões para US$20 bilhões.
Nem é preciso dizer sobre a repercussão na mídia mundial.
Páginas e páginas estão focando na corrupção e nos escândalos que infestam o Brasil e que, segundo eles, é a principal forma para o financiamento de campanhas políticas no nosso país.
Como brasileiro acho tudo isso revoltante.
O pior é que o assunto parece não ter solução.
De um lado os políticos da oposição, com as mãos sujas de outras maracutaias, esbravejam contra o PT, envoltos em uma aura de justiceiros incorruptíveis. Do outro o governo, enlameado até o pescoço, tenta minimizar tudo isso como se o tsunami que invade a mídia e a cabeça do povo fosse apenas, mais uma “marolinha” ou um “factoide”, como disse ontem a presidente Dilma Roussef ao se referir sobre a corrupção na Petrobras.
O assunto é gravíssimo e os candidatos à Presidência se agarram a ele como uma tábua de salvação. Eduardo Campos, o ex-governador de Pernambuco, onde se encontra a mal falada Refinaria Abreu e Lima, prometeu hoje, blindar a Petrobras de “interferências político-partidárias”. Interessante...mas inócuo.
Somos obrigados a ver os nomes do Brasil e da sua maior empresa serem enxovalhados mundialmente sem que o governo dê uma resposta à altura, com velocidade e densidade que o caso exige.
Afinal, como disse a Presidente Dilma no domingo, nós que tentamos acabar com a corrupção na Petrobras neste momento, não somos maduros:
"Se tem uma coisa que a gente tem de preservar, porque tem sentido de Estado e sentido de nação é não misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País. Isso não é correto, não mostra nenhuma maturidade" - Dilma Roussef
O dia começou com o nome da Petrobras sendo manchado, mais ainda, nas páginas e websites de jornais de nível mundial.
O Financial Times, por exemplo, não poupou adjetivos para reportar o que chama de “ maior caso de corrupção do Brasil”.
Nesta matéria, que nos envergonha profundamente, não por culpa do Financial Times, o jornal relembra os casos que estão infestando a mídia brasileira, como o de Pasadena e o relacionado à refinaria Abreu Lima onde o orçamento subiu, magicamente, de US$2,5 bilhões para US$20 bilhões.
Nem é preciso dizer sobre a repercussão na mídia mundial.
Páginas e páginas estão focando na corrupção e nos escândalos que infestam o Brasil e que, segundo eles, é a principal forma para o financiamento de campanhas políticas no nosso país.
Como brasileiro acho tudo isso revoltante.
O pior é que o assunto parece não ter solução.
De um lado os políticos da oposição, com as mãos sujas de outras maracutaias, esbravejam contra o PT, envoltos em uma aura de justiceiros incorruptíveis. Do outro o governo, enlameado até o pescoço, tenta minimizar tudo isso como se o tsunami que invade a mídia e a cabeça do povo fosse apenas, mais uma “marolinha” ou um “factoide”, como disse ontem a presidente Dilma Roussef ao se referir sobre a corrupção na Petrobras.
O assunto é gravíssimo e os candidatos à Presidência se agarram a ele como uma tábua de salvação. Eduardo Campos, o ex-governador de Pernambuco, onde se encontra a mal falada Refinaria Abreu e Lima, prometeu hoje, blindar a Petrobras de “interferências político-partidárias”. Interessante...mas inócuo.
Somos obrigados a ver os nomes do Brasil e da sua maior empresa serem enxovalhados mundialmente sem que o governo dê uma resposta à altura, com velocidade e densidade que o caso exige.
Afinal, como disse a Presidente Dilma no domingo, nós que tentamos acabar com a corrupção na Petrobras neste momento, não somos maduros:
"Se tem uma coisa que a gente tem de preservar, porque tem sentido de Estado e sentido de nação é não misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País. Isso não é correto, não mostra nenhuma maturidade" - Dilma Roussef
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