quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Diamante negro, um novo clássico

Diamante negro, um novo clássico


Na história da joalheria, os diamantes sempre figuraram como favoritos para a composição de belas peças. O seu brilho intenso fez com que essa gema ganhasse muitos fãs, apaixonados pela sua beleza e perfeição.
Além dos incolores e cognac, eles também existem em diversas outras tonalidades, como azul, rosa, vermelho, amarelo e verde. Esses diamantes coloridos, chamados de fancy (ou fantasia) por especialistas, sempre foram considerados ítens de colecionadores, por serem ainda mais raros do que os incolores em seu formato natural.
Brincos Arvorecer de Ouro Nobre com diamantes negros
Brincos Arvorecer de Ouro Nobre com diamantes negros
As cores escuras dessa pedra, o negro e o marrom, não eram tão valorizados antigamente, pois se acreditava que eram inferiores aos incolores. Hoje, no entanto, sabemos que pedras grandes na tonalidade negra natural são extremamente raras. Portanto, pedras naturais desta cor com tamanhos a partir de 2 quilates podem superar o valor de um diamante incolor. E somente artesãos extremamente qualificados estão aptos a lapidar esta pedra, extraindo dela seu melhor brilho.
Todos os diamantes (dos incolores aos dos mais variados tons) são compostos pelo elemento carbono, e o que faz com que ele se torne negro é o acúmulo de pequenas plaquetas, geralmente de grafite, em sua estrutura. Essas plaquetas fazem com que a absorção de luz seja completa.
Anel da coleção Pedras Roladas, de ouro amarelo com diamantes negros
Anel da coleção Pedras Roladas, de ouro amarelo com diamantes negros
Alguns diamantes negros fizeram história, pela intensidade da sua cor ou pelo seu tamanho. O “Black Star of Africa”, por exemplo, pesa 202 cts. Essa pedra foi vista pela última vez em uma exibição em Tóquio, no ano de 1971, onde foi avaliado em 1,2 milhões de dólares, e hoje não se têm mais notícias sobre o seu paradeiro. Outro conhecido é o “Black Orlov”, com 67,5 cts. e uma cor negra hipnotizante. Acredita-se que ele foi nomeado em homenagem à princesa russa Nadia Vyegin-Orlov, que foi sua dona durante um período do séc. XVIII. Esse diamante hoje pertence a um negociador de pedras da Pensilvânia, EUA, que o comprou por uma quantia não revelada em 2005.
Apesar de os de tons mais claros ainda imperarem nas coleções de grandes joalherias, o negro já conquistou seu espaço. Ele combina bem com todas as cores de ouro, e pode ser usado em um belo pavê de diamantes, por exemplo, por ser mais disponível em tamanhos menores.
Em looks formais ou mais descontraídos, as joias com diamantes negros são sempre uma boa escolha, e podem ser consideradas peças clássicas e atemporais, que deixam as mulheres ainda mais bonitas e elegantes.
Fizemos uma seleção de algumas joias H.Stern com essa pedra. Lindas, não acham?
Em sentido horário: pendente Pedras Roladas, brincos Yu Gardens, anel e pulseira Ancient America e anel My Collection
Em sentido horário: brincos Yu Gardens, anel e pulseira Ancient America, anel My Collection e pendente Pedras Roladas

Da cor do desejo

Da cor do desejo

Colecionadores disputam em leilão
diamante negro de 179 quilates

 

O Vulc�o: lance m�nimo de 1,2 milh�o de d�lares
O mundo fechado dos colecionadores de diamantes está todo agitado. Nesta quinta-feira, uma preciosidade do tamanho de um ovo, cor de Coca-Cola e 35 gramas de peso vai a leilão na cidade francesa de Saint-Amand-Montrond. É um diamante negro de 179 quilates, o maior do gênero comercializado neste ano. Perdeu metade do tamanho original na lapidação até adquirir faces perfeitas, que refletem ao máximo a cor, a transparência e o brilho. A pedra recebeu o nome de Vulcão por exibir em seu interior formações de grafite cristalizado de tom âmbar, que lembram as lavas de uma erupção. O leilão começa com lance mínimo de 1,2 milhão de dólares. Para efeito de comparação, é mais de seis vezes o valor da peça mais cara à venda na filial paulista da joalheria nova-iorquina Tiffany – um colar de platina ornamentado com 63e o brilho. A pedra recebeu o nome de Vulcão por exibir em seu interior formações de grafite cristalizado de tom âmbar, que lembram as lavas de uma erupção. O leilão começa com lance mínimo de 1,2 milhão de dólares. Para efeito de comparação, é mais de seis vezes o valor da peça mais cara à venda na filial paulista da joalheria nova-iorquina Tiffany – um colar de platina ornamentado com 638 diamantes e 30,40 quilates de peso, avaliado em 519.000 reais. O Vulcão alimenta a onda dos diamantes negros. Há um ano, um comprador anônimo pagou 1,7 milhão de dólares por uma pedra dessa cor, com 498 quilates de peso. Um quilate equivale a 0,2 grama. O peso é apenas um dos fatores levados em conta para estipular o preço de mercado de um diamante. Outras características, como a lapidação da pedra original, o grau de pureza, a tonalidade uniforme e a ausência de imperfeições em seu interior, são fundamentais para elevar ou derrubar sua cotação.
 
Divulgação

O colar da Tiffany: poder e beleza
Os valores elevados fazem parte da aura de riqueza, poder e perfeição que sempre cercou os diamantes. Com 3 bilhões de anos, o diamante é a matéria mais velha e também a mais dura que existe – só pode ser riscado por outro diamante. Ao contrário do que se imagina, há relativa fartura de gemas: as minas espalhadas pelo mundo produzem 800 milhões de diamantes por ano. Uma parte é usada para fins industriais, como sondas de perfuração de petróleo e pontas de bisturis cirúrgicos, e o restante segue para lapidação. No total, os diamantes movimentam 50 bilhões de dólares por ano e são, de longe, as pedras preciosas mais procuradas. Quando reúnem numa mesma peça características raras, seu destino em geral é a admiração solitária de colecionadores anônimos, milionários e apaixonados. É o que deve acontecer com o Vulcão. Pedras portentosas como a desfilada pela modelo somali Iman um mês atrás, no Festival de Cannes, hoje em dia só viram jóias para efeito publicitário. Contratada como garota-propaganda da mineradora sul-africana De Beers e do conglomerado LVMH, Iman ostentou um diamante de 203 quilates – o maior já pendurado num pescoço.

O brilho das pedras
A qualidade de um diamante é determinada por um conjunto de quatro fatores
Lapidação O corte em proporções geométricas corretas reflete melhor a luz e realça o brilho do diamante. O brilhante, um corte redondo com 57 facetas, é o mais comum
Pureza Avalia as imperfeições, chamadas de inclusões, encontradas no interior de um diamante. Quanto menor o número, mais pura é a pedra
Cor Os diamantes brancos são os mais comuns; quanto mais translúcidos, mais valem. No caso dos coloridos, a tonalidade forte é fator de valorização
Peso A medida usada é o quilate, equivalente a 0,2 grama. Pedras grandes são raras e caras, mas perdem valor se não tiverem brilho, pureza ou lapidação adequada


   
 
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Extremely Piaget Collection: novas criações em joias e relógios serão apresentadas em Paris. Da redação - Em 2014, a Piaget está comemorando seu 140º aniversário e, em setembro próximo, por ocasião da 27ª Bienal dos Antiquários de Paris, a maison vai destacar um período estelar em sua história: 88 joias e 37 relógios estão sendo criados especialmente para este evento. Os ousados projetos jogam com formas assimétricas, fluidez e estilização. Em alguns modelos, a fronteira entre a joalheria e a relojoaria desaparece completamente. Pedras a serviço da cor Os anos 1960 e 70, que inspiraram esta coleção, foram marcados por uma explosão de tonalidades e novas formas. A Piaget foi pioneira em implementar essa tendência em suas coleções de joias e relojoaria. E a cor nunca esteve tão presente como agora. Em primeiro lugar, graças a esmeraldas, rubis e safiras. Além destas, gemas como turquesa, opala, jade, ônix e lápis-lazúli não só são usadas em mostradores de relógios, mas também em criações de alta joalheria. Uma parte da coleção foi batizada de "Extremely Colourful" (extremamente colorida). A maioria das 125 criações que serão apresentadas na Bienal dos Antiquários se distingue por notáveis quilates de diamantes (onde o corte marquise é bastante explorado) e também das pedras coloridas. São relógios e joias, que, por vezes, combinam-se em uma única peça, como símbolos de liberdade na exploração de formas e cores, que sempre esteve presente nas mentes dos designers da Piaget. Para a grife, os anos 60 e 70 foram um período dos mais inovadores, e o mesmo vale para 2014. A coleção também traz relógios que homenageiam ícones dos anos 60 e 70, como Andy Warhol e Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis. Ambos possuíam modelos da Piaget, cujas formas e detalhes inspiraram algumas das novas criações. Em 1973, Warhol (um dos fundadores da Pop Art americana) comprou um relógio Piaget com uma caixa bem distinta: nem redonda, nem quadrada ou retangular. Na verdade, era uma conjunção das três formas - um modelo desenvolvido na década de 1950 pela maison, como parte de um movimento para romper com o padrão clássico de relógios. A nova coleção da Piaget oferece diversos modelos de relógios com caixas que adotam esta forma que o artista tanto amava. Jackie 0, por sua vez, tinha um relógio Piaget de 1965, com um mostrador oval de jade cravejado de diamantes e esmeraldas, equipado com uma pulseira extremamente flexível feita de malha de ouro. A coleção 2014 inclui vários modelos inspirados por este relógio, que agora faz parte da herança de Piaget.

Extremely Piaget Collection: novas criações em joias e relógios serão apresentadas em Paris.
Da redação - Em 2014, a Piaget está comemorando seu 140º aniversário e, em setembro próximo, por ocasião da 27ª Bienal dos Antiquários de Paris, a maison vai destacar um período estelar em sua história: 88 joias e 37 relógios estão sendo criados especialmente para este evento. Os ousados projetos jogam com formas assimétricas, fluidez e estilização. Em alguns modelos, a fronteira entre a joalheria e a relojoaria desaparece completamente.
Pedras a serviço da cor
Os anos 1960 e 70, que inspiraram esta coleção, foram marcados por uma explosão de tonalidades e novas formas. A Piaget foi pioneira em implementar essa tendência em suas coleções de joias e relojoaria. E a cor nunca esteve tão presente como agora. Em primeiro lugar, graças a esmeraldas, rubis e safiras. Além destas, gemas como turquesa, opala, jade, ônix e lápis-lazúli não só são usadas em mostradores de relógios, mas também em criações de alta joalheria. Uma parte da coleção foi batizada de "Extremely Colourful" (extremamente colorida).
A maioria das 125 criações que serão apresentadas na Bienal dos Antiquários se distingue por notáveis quilates de diamantes (onde o corte marquise é bastante explorado) e também das pedras coloridas. São relógios e joias, que, por vezes, combinam-se em uma única peça, como símbolos de liberdade na exploração de formas e cores, que sempre esteve presente nas mentes dos designers da Piaget. Para a grife, os anos 60 e 70 foram um período dos mais inovadores, e o mesmo vale para 2014.
A coleção também traz relógios que homenageiam ícones dos anos 60 e 70, como Andy Warhol e Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis. Ambos possuíam modelos da Piaget, cujas formas e detalhes inspiraram algumas das novas criações.
Em 1973, Warhol (um dos fundadores da Pop Art americana) comprou um relógio Piaget com uma caixa bem distinta: nem redonda, nem quadrada ou retangular. Na verdade, era uma conjunção das três formas - um modelo desenvolvido na década de 1950 pela maison, como parte de um movimento para romper com o padrão clássico de relógios. A nova coleção da Piaget oferece diversos modelos de relógios com caixas que adotam esta forma que o artista tanto amava.
Jackie 0, por sua vez, tinha um relógio Piaget de 1965, com um mostrador oval de jade cravejado de diamantes e esmeraldas, equipado com uma pulseira extremamente flexível feita de malha de ouro. A coleção 2014 inclui vários modelos inspirados por este relógio, que agora faz parte da herança de Piaget.

Era uma vez...

Era uma vez...

 

 

Conto de fadas inspira uma nova coleção de alta joalheria da maison francesa Van Cleef & Arpels.
Da redação - A nova coleção de alta joalheria da Van Cleef & Arpels é inspirada em "Peau d'âne" (Pele de Asno), conto de fadas escrito pelo francês Charles Perrault e que também foi tema de um filme, em 1970, dirigido por Jacques Demy e estrelado por Catherine Deneuve. A ideia para a coleção de joias surgiu em 2012, quando a família de Jacques Demy anunciou sua intenção de restaurar o longa e, então, a Van Cleef & Arpels decidiu homenagear a famosa história da princesa que foge de casa para a floresta, após a morte de sua mãe, para não se casar com o rei, seu pai.
As peças da coleção "Peau d'Âne raconté par Van Cleef & Arpels" trazem uma interpretação contemporânea de muitos elementos deste conto do século XVI, como o castelo real - um broche que traz como destaque uma esmeralda brasileira de 39 quilates, os três vestidos exigidos pela princesa - um da cor do céu, outro da cor da lua e outro brilhante como o sol, a floresta - representada em um suntuoso colar com 188 contas de esmeraldas e até o casamento e a majestosa chegada de convidados, reis e rainhas de terras distantes - em um broche com motivo de elefante com uma rubelita de 14,84 quilates ao centro.

Broches simbolizando os vestidos da princesa: Robe Couleur du Temps (turquesas, turmalinas Paraíba, granadas verde e diamantes). Robe Couleur de la Lune (diamantes, safiras, espinélios azuis e tanzanitas) e Robe Couleur du Soleil (espessartitas, turmalinas, diamantes brancos e amarelos)
O lançamento aconteceu no dia 27 de junho, durante um evento no Castelo de Chambord, no vale do Loire - mesma locação do filme de Demy. A coleção é composta por uma centena de joias, que serão exibidas durante a Bienal de Antiquários de Paris, em setembro próximo.
------------------------------------

A combinação de formas estruturadas, movimento e muito brilho

A combinação de formas estruturadas, movimento e muito brilho são os destaques das joias Art’Orafo para a 59ª Feninjer.
Da redação - Não é novidade que a arquitetura sempre inspirou as criações de Marco Marchese. Em sua nova coleção para a Art'Orafo não foi diferente. A beleza, a leveza e a sustentação presentes nas estruturas dos projetos arquitetônicos contemporâneos foram a grande inspiração para o designer e sua equipe.
Assim como a estrutura é a parte fundamental de qualquer edificação ou produto, a nova coleção da Art'Orafo foi buscar na essência da criação da joia os elementos para o seu desenvolvimento: ergonomia, beleza e muito brilho. As peças são vistosas, de visual leve e moderno, onde os “vazios” passam de meros coadjuvantes a protagonistas das criações, em composições que surpreendem contraditoriamente pela maleabilidade e movimento.
Aliado ao ouro, o ródio negro é aplicado em pontos estratégicos, ora destacando, ora homogeneizando as peças, com efeitos de luz e sombra inovadores. Tanzanitas, esmeraldas, safiras, espessartitas, turmalinas e rubelitas dividem o palco com os diamantes, trazendo uma sofisticação mais acessível à linha Day by Day.
A linha de alta joalheria não fica para trás. Composições luxuosas trazem os diamantes brancos como detalhes e dão lugar a outras gemas de igual qualidade e raridade. A estrela da vez é a opala nobre, de iridescência deslumbrante e hipnotizante que, em cada joia, alia o seu furtacor a tanzanitas, esmeraldas, turmalinas Paraíba, safiras e rubis. Montadas manualmente em estruturas únicas e harmoniosas, as peças impressionam pelo acabamento ímpar, como verdadeiras obras-primas.
Complementando a gama de cores, uma onda black chega com força total, com destaque para incríveis diamantes negros de tamanhos e lapidações variadas. Diamantes milk, gray e rough também aparecem em montagens modernas e sofisticadíssimas, reafirmando a elegância, bom gosto e pioneirismo do designer.
Estas e outras peças da nova coleção Art'Orafo estão em exibição no estande da marca durante a 59ª edição da Feninjer - feira nacional da indústria de joias, relógios e afins, realizada entre os dias 6 e 9 de agosto no Hotel Transamérica, em São Paulo.