segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Um tsunami de dejetos políticos invade, mais uma vez, Brasília: ex-Diretor da Petrobras entrega o propinóleo

Um tsunami de dejetos políticos invade, mais uma vez, Brasília: ex-Diretor da Petrobras entrega o propinóleo juntamente com dezenas de políticos do alto escalão do PT, PSDB, PP e PSB


Será apenas coincidência? Parece que por trás de todo o grande escândalo brasileiro, quando imensos volumes de dinheiro são desviados, existem sempre algumas coisas em comum: o PT, políticos da base aliada e as empresas públicas.

O último grande escândalo, publicado pela Revista Veja, já era esperado. Nesta última reportagem a Veja publica as histórias nojentas sobre o gigantesco propinóleo.

O escândalo se tornou público quando o ex-Diretor da petrobras, o venal Paulo Roberto Costa, para conseguir se safar da justiça,  entregou, sem a mínima cerimônia, todos os seus comparsas de crime. Segundo Paulo Roberto essa quadrilha se locupletava e assaltava os cofres públicos em mais um crime que nos leva, assim como o do mensalão, até o topo da cadeia alimentar da política brasileira.

O ex-diretor entregou muita gente.

No seu depoimento constam 25 deputados, um secretário de finanças, três governadores e o Ministro Lobão das Minas e Energia. O blindado Ministro Lobão teve o seu nome ligado a vários escândalos passados, mas parece incólume às denúncias da mídia.

Assim como o escândalo do mensalão o do propinóleo mostra as fraudes chegando aos últimos escalões do PT. Agora, graças à sua contundência, é possível que ele possa manchar até as imagens incólumes do ex-presidente Lula e da candidata Dilma.

Os respingos da delação premiada, segundo a Veja, contaminam também o ex-governador Eduardo Campos e por tabela, a sua sucessora Marina Silva.

É um tsunami de lama, suja e fétida que, agora, será negado pelo governo e seu batalhão de choque com todas as forças e artimanhas disponíveis. Até, que em um futuro próximo, o tsunami caia no esquecimento público sendo lembrado apenas como mais uma “marolinha”...

domingo, 7 de setembro de 2014

Você conhece as “geleiras de sal”?

Você conhece as “geleiras de sal”?




Geleira de sal é um evento geológico pouco comum, onde grandes massas de sal, na forma de domos diapíricos salinos, atingem a superfície onde se movimentam como se fossem geleiras, movidas pela gravidade.

No foto ao lado é possível ver uma gigantesca massa salina, mais escura, com um formato de língua, que atravessou as rochas Proterozóicas do cinturão dobrado de Zagros no Irã, aflorando e descendo as encostas do vale por gravidade.

Somente essa massa deve ter mais de 3 bilhões de toneladas de sal que ascendeu, muito lentamente, por diapirismo. O comprimento maior desta “geleira de sal” tem 8.000m.

Os geólogos datam esses domos como de idade Terciária, pós-orogênicos.

O sal sobe à superfície através do processo de diapirismo, graças a sua menor densidade em relação às rochas sobrejacentes.

O diapirismo ocorre mais frequentemente em dobras anticlinais com falhamentos associados. Os geólogos calculam que a ascensão tem uma velocidade de 2mm por ano...

Existem nessa região do Irã aproximadamente 200 “geleiras de sal” que foram preservadas pelo clima desértico.

Se esse fenômeno ocorresse em uma região úmida como a Amazônia a intrusão iria se constituir em um gigantesco desastre ambiental, contaminando os rios e matando a vegetação e os peixes.

Em algumas ocorrências junto com o principal mineral, a halita, ocorrem também, sais de potássio como silvita que são explorados economicamente.

Indonésia ganha mais uma: chineses cedem e constroem plantas de gusa-níquel

Indonésia ganha mais uma: chineses cedem e constroem plantas de gusa-níquel



O Grupo Tsingshan espera colocar a sua nova planta de gusa-níquel em produção ainda em janeiro. Na queda de braço com o governo da Indonésia os chineses, que exportavam minério de níquel laterítico sem valor agregado, tiveram as suas operações paralisadas. Com isso as suas plantas, localizadas na China, aos poucos ficaram sem a matéria prima e, com os estoques quase no fim, começam a parar.

A solução foi construir plantas metalúrgicas na própria Indonésia. A produção inicial da nova planta será de 300.000t de gusa-níquel, matéria fundamental para a indústria do aço inoxidável da China.

Com esses novos investimentos ganha a Indonésia que passará a exportar um produto de mais alto valor além de criar empregos e investimentos bilionários no seu próprio solo.

Minério de ferro cai a US$83,80

Minério de ferro cai a US$83,80




A tonelada do minério de ferro 62% caiu hoje, no porto de Qingdao, para US$83,80. A queda é uma decorrência dos últimos números da economia chinesa que parece estar desacelerando. Somente no ano o preço caiu 38%.

Tonga larga na frente e é o primeiro país do mundo a regular a mineração no fundo do mar

Tonga larga na frente e é o primeiro país do mundo a regular a mineração no fundo do mar


O governo de Tonga está criando e negociando, com as empresas de mineração, as leis que irão regular a mineração do fundo do mar e seus impactos ambientais.

Mesmo alguns anos longe do início da lavra, Tonga mostra que um bom planejamento não é coisa só das grandes economias.

O pequeno arquipélago na Oceania, com pouco mais de 107.000 habitantes, está na frente dez anos e cria um precedente aos outros países.

O que ocorre em Tonga passa a ser uma referência aos países, como o Brasil, que são banhados pelos oceanos e que, mais cedo ou mais tarde, terão que enfrentar e normatizar a lavra dos seus fundos oceânicos.