Ouro em queda ameaça os US$1.200
O ouro já caiu 7% desde o dia 27 de agosto e tudo leva a crer que
continuará caindo, abaixo de US$1.200 por onça. A última vez que o ouro
esteve abaixo de US$1.200/oz foi em 2010.
O desempenho da prata é ruim, atingindo o pior ponto em 4 anos.
No entanto, existe uma esperança vinda da China. Na semana passada foi
aberta uma nova plataforma de compra de ouro em Xangai que deverá
influenciar fortemente os preços.
Acredita-se que os chineses, os maiores compradores de ouro do mundo
possam reverter essas quedas aproveitando-se dos preços baixos...
Afinal, sonhar é o que resta.
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terça-feira, 23 de setembro de 2014
De Beers: oferta de diamantes deve cair em 5 anos, preços podem espiralar
De Beers: oferta de diamantes deve cair em 5 anos, preços podem espiralar
A sul-africana De Beers, que um dia controlou o comércio mundial de diamantes com mão de ferro, avisa que se novas grandes descobertas não forem feitas, a oferta de diamantes será bem menor do que a procura em menos de 5 anos.
Em outras palavras: os preços do diamante podem subir à estratosfera.
A informação está contida no Diamond Insight Report publicado pela De Beers. O relatório afirma categoricamente que as descobertas atuais não estão suprindo na mesma proporção do consumo.
A causa desta previsão é conhecida.
As grandes minas de Botswana, África do Sul, Namíbia e Austrália estão atingindo a exaustão ou reduzindo a produção em função de problemas tecnológicos, custos elevados e lavras subterrâneas profundas.
A falta de pesquisa mineral para diamantes desde 2008 é o principal fator da não descoberta de novas jazidas kimberlíticas nos últimos anos.
O fenômeno foi intensamente sentido no Brasil.
Em 2008 o nosso país vivia momentos de grande agitação na pesquisa de diamantes com grandes descobertas feitas pelas junior companies D10, Octa Mineração, e Vaaldiam.
Com a crise veio a falta de financiamentos e todos os principais projetos e descobertas foram simplesmente paralisadas.
Voltamos a estaca zero.
Hoje, em função da ausência de minas primárias de diamantes o Brasil é relegado pelas mineradoras como pouco prospectável para diamantes primários, uma verdadeira falácia criada pela crise que quebrou as empresas de pesquisa.
O que veremos, em poucos anos no Brasil e no mundo, é a retomada da pesquisa mineral com foco no diamante primário.
Possivelmente veremos, também, o retorno das grandes empresas como a De Beers e Rio Tinto que um dia fecharam os seus programas e saíram, com o rabo no meio das pernas, deixando para trás inúmeros desempregados.
A sul-africana De Beers, que um dia controlou o comércio mundial de diamantes com mão de ferro, avisa que se novas grandes descobertas não forem feitas, a oferta de diamantes será bem menor do que a procura em menos de 5 anos.
Em outras palavras: os preços do diamante podem subir à estratosfera.
A informação está contida no Diamond Insight Report publicado pela De Beers. O relatório afirma categoricamente que as descobertas atuais não estão suprindo na mesma proporção do consumo.
A causa desta previsão é conhecida.
As grandes minas de Botswana, África do Sul, Namíbia e Austrália estão atingindo a exaustão ou reduzindo a produção em função de problemas tecnológicos, custos elevados e lavras subterrâneas profundas.
A falta de pesquisa mineral para diamantes desde 2008 é o principal fator da não descoberta de novas jazidas kimberlíticas nos últimos anos.
O fenômeno foi intensamente sentido no Brasil.
Em 2008 o nosso país vivia momentos de grande agitação na pesquisa de diamantes com grandes descobertas feitas pelas junior companies D10, Octa Mineração, e Vaaldiam.
Com a crise veio a falta de financiamentos e todos os principais projetos e descobertas foram simplesmente paralisadas.
Voltamos a estaca zero.
Hoje, em função da ausência de minas primárias de diamantes o Brasil é relegado pelas mineradoras como pouco prospectável para diamantes primários, uma verdadeira falácia criada pela crise que quebrou as empresas de pesquisa.
O que veremos, em poucos anos no Brasil e no mundo, é a retomada da pesquisa mineral com foco no diamante primário.
Possivelmente veremos, também, o retorno das grandes empresas como a De Beers e Rio Tinto que um dia fecharam os seus programas e saíram, com o rabo no meio das pernas, deixando para trás inúmeros desempregados.
Vale cai ao ponto mais baixo do ano
Vale cai ao ponto mais baixo do ano
Pressionada pelos investidores que acreditam na sua queda (opções de venda) e pelos baixos preços do minério de ferro a Vale vê suas ações caírem ao ponto mais baixo em 52 semanas. Somente em 2014 o minério de ferro, a principal commodity da Vale, caiu 40%, arrastando consigo os lucros da mineradora.
Mesmo acreditando que os preços deverão retornar aos patamares de US$95 a US$105/t em 2015 não há muito a fazer. A hora é de apertar o cinto até que a turbulência passe.
As agências de ranking não parecem preocupadas com a Vale e recomendam aos investidores segurar as ações.
As últimas informações financeiras mostram que o lucro líquido e as vendas subiram e que os custos estão em queda.
Pressionada pelos investidores que acreditam na sua queda (opções de venda) e pelos baixos preços do minério de ferro a Vale vê suas ações caírem ao ponto mais baixo em 52 semanas. Somente em 2014 o minério de ferro, a principal commodity da Vale, caiu 40%, arrastando consigo os lucros da mineradora.
Mesmo acreditando que os preços deverão retornar aos patamares de US$95 a US$105/t em 2015 não há muito a fazer. A hora é de apertar o cinto até que a turbulência passe.
As agências de ranking não parecem preocupadas com a Vale e recomendam aos investidores segurar as ações.
As últimas informações financeiras mostram que o lucro líquido e as vendas subiram e que os custos estão em queda.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
China: pesquisa mineral descobre mais de 451 jazimentos minerais, em apenas quatro anos. Enquanto isso no Brasil...
China: pesquisa mineral descobre mais de 451 jazimentos minerais, em apenas quatro anos. Enquanto isso no Brasil...
A Associação dos Mineradores da China informa que os trabalhos de prospecção no país, nos últimos quatro anos, já identificaram mais de 451 jazimentos minerais que variam de grandes a tamanho world class.
A informação foi veiculada em um wokshop sobre as operações mineiras e a prospecção mineral da China.
As reservas chinesas totalizam 3,9 bilhões de toneladas de petróleo, 2,3 trilhões de metros cúbicos de gás natural, 9,25 bilhões de toneladas de minério de ferro, 15,07 milhões de toneladas de cobre, 2.395 toneladas de ouro, 11,05 milhões de toneladas de molibdênio entre outros minérios...
O valor das descobertas adicionado ao patrimônio chinês será de vários trilhões de dólares.
As operações de pesquisa mineral começaram em 2011 e deverão se prolongar até 2020. O trabalho realizado até o momento corresponde a 30% do previsto e os cálculos de reservas e avaliações de 25 jazimentos de grande porte já foram feitos entre 2011 e 2013.
É interessante lembrar que aqui no Brasil, o tempo entre a descoberta e o cálculo de reservas varia de cinco a dez anos...
O próximo passo no programa chinês é o de reformar a estrutura dos investimentos e políticas da mineração do país trazendo o governo para o meio do processo de investimento propiciando “ um mercado justo e competitivo”.
Tudo aquilo que nós, aqui no Brasil, sonhamos nas últimas décadas e, infelizmente, vimos desaparecer na distância.
Aqui no Brasil, o nosso Serviço Geológico, a CPRM, investiu segundo o seu diretor presidente, Manoel Barretto, uma quantia irrisória de US$105 milhões em dez anos, ¼ do que as junior canadenses investiram no Brasil em 2012 e, obviamente, MUITÍSSIMO menos do que os chineses investiram nestes últimos quatro anos.
Os resultados desses investimentos estão aí para ser avaliados. Todas as grandes descobertas recentes, feitas no Brasil, de ouro, ferro, cobre, manganês, fosfato e outros bens minerais foram feitas pelas junior companies.
Negar essa verdade é apoiar a política xenofóbica que defende o fim das pequenas e médias empresas de pesquisa mineral e o término do direito de prioridade, que irá nos lançar, de cabeça, em um período apocalíptico onde centenas, talvez milhares de empresas de pesquisa e de prestação de serviços, serão fechadas.
Pesquisa mineral é sinônimo de riqueza. Pense nisso!
A Associação dos Mineradores da China informa que os trabalhos de prospecção no país, nos últimos quatro anos, já identificaram mais de 451 jazimentos minerais que variam de grandes a tamanho world class.
A informação foi veiculada em um wokshop sobre as operações mineiras e a prospecção mineral da China.
As reservas chinesas totalizam 3,9 bilhões de toneladas de petróleo, 2,3 trilhões de metros cúbicos de gás natural, 9,25 bilhões de toneladas de minério de ferro, 15,07 milhões de toneladas de cobre, 2.395 toneladas de ouro, 11,05 milhões de toneladas de molibdênio entre outros minérios...
O valor das descobertas adicionado ao patrimônio chinês será de vários trilhões de dólares.
As operações de pesquisa mineral começaram em 2011 e deverão se prolongar até 2020. O trabalho realizado até o momento corresponde a 30% do previsto e os cálculos de reservas e avaliações de 25 jazimentos de grande porte já foram feitos entre 2011 e 2013.
É interessante lembrar que aqui no Brasil, o tempo entre a descoberta e o cálculo de reservas varia de cinco a dez anos...
O próximo passo no programa chinês é o de reformar a estrutura dos investimentos e políticas da mineração do país trazendo o governo para o meio do processo de investimento propiciando “ um mercado justo e competitivo”.
Tudo aquilo que nós, aqui no Brasil, sonhamos nas últimas décadas e, infelizmente, vimos desaparecer na distância.
Aqui no Brasil, o nosso Serviço Geológico, a CPRM, investiu segundo o seu diretor presidente, Manoel Barretto, uma quantia irrisória de US$105 milhões em dez anos, ¼ do que as junior canadenses investiram no Brasil em 2012 e, obviamente, MUITÍSSIMO menos do que os chineses investiram nestes últimos quatro anos.
Os resultados desses investimentos estão aí para ser avaliados. Todas as grandes descobertas recentes, feitas no Brasil, de ouro, ferro, cobre, manganês, fosfato e outros bens minerais foram feitas pelas junior companies.
Negar essa verdade é apoiar a política xenofóbica que defende o fim das pequenas e médias empresas de pesquisa mineral e o término do direito de prioridade, que irá nos lançar, de cabeça, em um período apocalíptico onde centenas, talvez milhares de empresas de pesquisa e de prestação de serviços, serão fechadas.
Pesquisa mineral é sinônimo de riqueza. Pense nisso!
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Costa do Marfim inicia a primeira pesquisa mineral legalizada para o coltan
Costa do Marfim inicia a primeira pesquisa mineral legalizada para o coltan
O coltan, nome dado aos minerais da série columbita e tantalita é um dos grandes responsáveis pelos genocídios africanos das últimas décadas. O coltan é extraído em garimpos e, logo após, negociado com preços aviltados pelos atravessadores e terroristas, da mesma forma como os diamantes de sangue.
É destes minerais que são extraídos os metais tântalo e nióbio, importantes na moderna indústria da aviação, dos celulares, rádios e TVs.
Com as concessões a Costa do Marfim pretende iniciar a pesquisa e a lavra legalizada do coltan, coisa que, por incrível que pareça, ainda não ocorre. As reservas de coltan no país são desconhecidas, mas, segundo o Ministro de Minas Jean-Claude Brou podem ser significativas.
As maiores reservas africanas de tântalo ocorrem no Congo onde milhares morreram nos conflitos para explorar e controlar as reservas de coltan. Esses conflitos ameaçam não só os humanos mas, também, os animais selvagens como os gorilas do Congo. Somente no Congo existem mais de 125 empresas que operam o coltan sem seguir nenhuma norma legal ou ambiental.
A maioria do tântalo produzido na África é contrabandeado para a China onde é transformado em tântalo de grau eletrolítico.
O coltan, nome dado aos minerais da série columbita e tantalita é um dos grandes responsáveis pelos genocídios africanos das últimas décadas. O coltan é extraído em garimpos e, logo após, negociado com preços aviltados pelos atravessadores e terroristas, da mesma forma como os diamantes de sangue.
É destes minerais que são extraídos os metais tântalo e nióbio, importantes na moderna indústria da aviação, dos celulares, rádios e TVs.
Com as concessões a Costa do Marfim pretende iniciar a pesquisa e a lavra legalizada do coltan, coisa que, por incrível que pareça, ainda não ocorre. As reservas de coltan no país são desconhecidas, mas, segundo o Ministro de Minas Jean-Claude Brou podem ser significativas.
As maiores reservas africanas de tântalo ocorrem no Congo onde milhares morreram nos conflitos para explorar e controlar as reservas de coltan. Esses conflitos ameaçam não só os humanos mas, também, os animais selvagens como os gorilas do Congo. Somente no Congo existem mais de 125 empresas que operam o coltan sem seguir nenhuma norma legal ou ambiental.
A maioria do tântalo produzido na África é contrabandeado para a China onde é transformado em tântalo de grau eletrolítico.
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