sábado, 4 de outubro de 2014

Alea Jacta Est

Alea Jacta Est



Há muito tempo atrás, um líder romano lançou esta frase, que significa “a sorte está lançada”, quando preparava-se para recuperar Roma do jugo dos políticos.

  Hoje, 2064 anos depois, estamos, aqui no Brasil, em uma situação semelhante.

  O problema que nós enfrentamos hoje é como mudar o Brasil para melhor, assim como pensava Julio César ao atravessar o Rubicão, horas antes do embate.

  César tinha o Senado Romano como alvo.

  Já aqui no Brasil nós temos um governo que estertora e se afoga na lama dos seus próprios erros, mas que luta pela continuidade.

  O governo de Dilma Roussef é o pior de uma linhagem de governos do PT, que trouxeram ao Brasil importantes avanços sociais. Dilma, no entanto, falhou ao dar continuidade aos projetos de Lula.

  Ela, hoje, entrega ao brasileiro um país dilapidado, com instituições e estatais corrompidas e com uma economia fraca.

  Na nossa área da mineração e da pesquisa mineral o Governo Dilma é, sem sombra de dúvida, o pior da história republicana do Brasil.

  Estamos, ainda hoje, sofrendo pela indecisão de Dilma.

  Apesar de sermos uma força fundamental na economia brasileira, fomos e somos esquecidos pelo governo. Hoje os nossos colegas enfrentam o desemprego alimentado por um marco regulatório que afugenta o capital e que paralisou completamente a pesquisa e os investimentos no Brasil nos últimos anos.

  Esse é o Brasil de Dilma.

  Se formos elencar os problemas que nos afligem e envergonham este texto seria transformado em um tratado.

  Mas nada disso é novidade, pois todos sabemos e conhecemos: sentimos na carne, os erros desta gestão.

  É hora de mudança.

  Amanhã vamos, aos milhões, mostrar a nossa revolta e repúdio a este tsunami de lama que jorra do planalto.

  Alea jacta est, a sorte está lançada.

A relatividade de acordo com Dilma Roussef

A relatividade de acordo com Dilma Roussef




Se Albert Einstein estivesse vivo e visse o debate dos candidatos à presidência, apresentado pela Globo, teria, provavelmente, tido um colapso. Ou, quem sabe, ficasse orgulhoso?

Einstein com certeza, por ser um gênio, não teria sido enrolado como muitos telespectadores o foram, esta madrugada, pela candidata Dilma.

Dilma extrapolou na relatividade em um nível quase transcendental.

Ela escolhe os seus referenciais casuisticamente, de maneira a minimizar os imensos problemas criados durante a sua gestão.

Para ela, tudo no seu governo está entre bom e ótimo. Sempre.

A candidata só consegue chegar a uma conclusão bizarra como esta pois o referencial que ela usa varia ao seu bel prazer e, quase nunca é o seu próprio governo...

Quando confrontada com o fato de que ela não conseguiu cumprir as suas promessas de campanha o referencial, logicamente, deveria ser o início do seu governo...

Mas, Dilma, como uma prestidigitadora de nível profissional, distrai o telespectador e fornece números e respostas totalmente fora do contexto, que se relacionam ao governo já finado e erodido pelo tempo de Fernando Henrique Cardoso.  Na lógica de Dilma uma inflação de 6,5% é muito boa, afinal na época do governo do PSDB, há algumas décadas atrás, a inflação atingiu picos mais elevados...

Para ela Aécio não pode melhorar o Bolsa Família pois no governo FHC o Bolsa Família só atingiu 5 milhões  de brasileiros e no dela 56 milhões...

Os referenciais de Dilma são simplesmente surreais, frutos de uma estratégia que busca verdades pontuais soltas na linha do tempo.

Palmas para ela.

Mas, para nós telespectadores, as nossas desgraças, a nossa família, o nosso bolso, a nossa saúde, o nosso emprego e a nossa segurança estão todos relacionados ao referencial HOJE. Para nós que perdemos o emprego, que lutamos pela sobrevivência, tudo o que a prestidigitadora Dilma  puxou de sua cartola não passa de mero artifício eleitoreiro. 

Dilma, atinge o ápice do surrealismo quando afirmou categoricamente que ela havia demitido o Paulo Roberto da Costa, aquele ladrão confesso que roubou da Petrobras 70 milhões de reais e ainda levou no bolso uma carta de recomendação pelos  “ excelentes serviços prestados “.

Ao ser imediatamente desmentida pelo candidato Aécio que empunhava a ata da Petrobras onde estava escrito que Paulo Roberto Costa havia renunciado ela muda o discurso e o referencial dizendo, irritada, que o Ministro Lobão havia solicitado a Paulo Roberto que esse escrevesse a sua demissão...

E nós telespectadores, boquiabertos, em rede nacional, vimos a transmutação do eu em ele. Mais uma mudança de referencial tragicômica.

Afinal, como dizia Albert Einstein “tudo é relativo”. 

Já pensou ser atingido por um meteorito de 4 quilos e sobreviver?

Já pensou ser atingido por um meteorito de 4 quilos e sobreviver?


Pois o improvável ocorreu. Em 30 de novembro de 1954 uma mulher de 34 anos foi atingida por um grande meteorito enquanto cochilava no sofá de sua casa, ao meio dia, em Sylacauga, Alabama. Segundo Ann Elizabeth Hodges, ela ouviu os ruídos de uma explosão, da quebra do seu telhado quase ao mesmo tempo em que sentia a dor no seu flanco esquerdo.

Neste momento a sortuda Elizabeth passou a ser a primeira pessoa na história moderna da humanidade a ser atingida por um meteorito.

A fama foi instantânea.

Em horas mais de duzentos repórteres batiam a sua porta.

O meteorito, um condrito, foi estudado pela força aérea que o remeteu para o Museu Shmithsonian. Mais tarde o museu se recusou a devolvê-lo o que iniciou uma batalha legal envolvendo o dono da casa que queria o ressarcimento dos danos, a locatária que fora ferida e queria a devolução da rocha. Elizabeth ganhou a causa e recebeu o meteorito de volta.

Elizabeth teve os seus momentos de fama, mas não soube tirar vantagem da notoriedade ou do meteorito, que foi doado em 1956, ao Museu de História Natural do Alabama.

A vida de Elizabeth nunca mais foi a mesma e, mais tarde, ela culpou o meteorito pela sua separação do marido.

Quem realmente se beneficiou de todo este incidente foi o fazendeiro Julius McKinney que achou um outro pedaço deste mesmo meteorito na suas terras, o que lhe rendeu uma nova fazenda e um carro...


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Conheça Jubilee, a maior mina de diamantes do mundo

Conheça Jubilee, a maior mina de diamantes do mundo


Situada a 13 Km a NW de Aikhal, na Rússia, uma região peneplanizada com dezenas de lagos, encontra-se a maior mina de diamantes do mundo a mina de Jubilee.

As reservas recuperáveis de Jubilee superam os 204 milhões de quilates. Parte destas reservas, as 107,163 milhões de toneladas a um teor alto, de 0.90 quilates por tonelada de minério, já tem certificação JORC.

A mina a céu aberto está situada sobre o kimberlito de mesmo nome e é controlada pela gigante russa a ALROSA. O pit já tem 320 metros de profundidade e vai atingir 729 quando a mina será transformada em subterrânea.

A produção de Jubilee é simplesmente monstruosa. Em 2012 atingiu 10,4 milhões de quilates ficando um pouco acima da segunda maior mina do mundo a Udachny , localizada a 66 km, também na Yakutia. 

O pipe é conhecido por produzir diamantes grandes como o encontrado em 2013 com 235 quilates (não confundir com o diamante Jubilee produzido na África do Sul).

Produção da areia Frac nos Estados Unidos acelera

Produção da areia Frac nos Estados Unidos acelera



O novo boom da mineração americana, é o do frac-sand ou areia frac.

Areia frac é a areia especial utilizada no processo de fracking que permite a extração de gás e óleo dos folhelhos sem porosidade e permeabilidade das bacias sedimentares. A produção desta areia, que é vendida por mais de US$100/t, é simplesmente exponencial e continua a expandir, assim como os preços.

A mineração da areia frac começou no Estado de Wisconsin e, agora, já atinge mais de uma dúzia de estados americanos chegando ao norte do país (mapa ao lado).

As expectativas do mercado é que o processo de fracking americano use em torno de 50 milhões de toneladas de areia frac, 30% a mais do que em 2013.

Os experimentos com a areia frac mostram que a produção de um poço pode aumentar em até 30% nos poços onde um maior volume de areia é injetado: daí a imensa procura.

Frac sand é dinheiro!

Os efeitos colaterais desta mineração já se fazem sentir e os legisladores se apressam na criação de regras que minimizem impactos e regulamentem o setor.

Fazendeiros e agências de turismo também se preocupam com as mudanças na topografia onde elevações começam a desaparecer.