sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Finalmente! O primeiro kimberlito brasileiro vai entrar em produção

Finalmente! O primeiro kimberlito brasileiro vai entrar em produção




A canadense Majescor Resources informa que o Projeto Braúna, para a extração de diamantes do kimberlito Braúna 3, recebeu a licença para a construção.

Quando em produção o kimberlito Braúna 3 será a primeira mina de diamante primário em rocha kimberlítica do Brasil.

O Brasil tem mais de 1.500 kimberlitos descobertos ao longo de muitas décadas pela De Beers, Rio Tinto, Octa Mineração, D10 e Vaaldiam. Muitos desses pipes são diamantíferos. No entanto, graças a crise de 2008 nenhum projeto foi promovido à mina.

O kimberlito Braúna , localizado em Nordestina na Bahia, é um dos 22 kimberlitos descobertos pela De Beers há várias décadas.

A mina será a céu aberto e irá produzir 360.000 quilates por ano. Os diamantes do Braúna são de alta qualidade com um preço médio de US$338 por quilate.

Onde estão as megadescobertas da pesquisa mineral?

Onde estão as megadescobertas da pesquisa mineral?




Um dos efeitos da crise e da queda dos preços dos metais básicos é o consequente desinvestimento no setor da pesquisa mineral.

As junior companies reduziram os seus orçamentos para a pesquisa mineral (veja gráfico) na mesma proporção da queda dos preços.

Mais ainda, as juniors, que são responsáveis pela maioria das descobertas minerais no mundo, estão sendo forçadas a mudar a estratégia de curto e médio prazo. Coagidas pelo mercado, estão focando na produção como uma alternativa viável para a sobrevivência.

Aquela junior que ainda não está em produção terá grandes dificuldades para conseguir financiamentos, já que os investidores, cautelosos, estão apostando somente naquelas mineradoras capazes de criar um fluxo de caixa próprio.

Esta tendência gera um fato novo que vai impactar as descobertas e os mercados mundiais no médio-longo prazo: a não descoberta das grandes jazidas minerais.

As megadescobertas normalmente ocorrem em regiões pouco exploradas e durante grandes projetos de pesquisa mineral: os grassroots que, no momento são praticamente inexistentes.

No cenário atual as junior companies, acossadas pela falta de financiamento, são obrigadas a se concentrar na lavra e na pesquisa mineral em torno das jazidas conhecidas.

É a pesquisa mineral chamada de “brownfields exploration” cujas chances de sucesso são bem maiores mas que raramente geram grandes descobertas.

Esta solução, que parece fazer sentido, vai causar uma enorme deficiência no futuro: os programas de pesquisa mineral de longo prazo, os chamados greenfields, ou grassroots, já desapareceram e com eles as perspectivas das grandes descobertas minerais.

Esse fenômeno vai gerar, no médio prazo, uma menor oferta de vários metais, graças ao fechamento das minas antigas e a não substituição dessas pelas novas grandes descobertas.

Será a inflexão da curva de preços do gráfico e o início de um novo ciclo, que segundo acreditamos não está tão longe...

Prepare-se!

Diamante incolor perfeito é leiloado por mais de R$ 50 mi

Diamante incolor perfeito é leiloado por mais de R$ 50 mi

Pedra batizada como Perfeição Absoluta é de incomparável transparência, forma perfeitamente simétrica e sem defeitos

Diamante leiolado por U$26,7 milhões em Genebra
Diamante leiolado por U$26,7 milhões em Genebra (Fabrice Coffrini/AFP/VEJA)
Um diamante de 101,73 quilates batizado como Perfeição Absoluta foi vendido nesta quarta-feira por 26,7 milhões de dólares (mais de 50 milhões de reais) em um leilão organizado pela casa Christie's em Genebra, na Suíça.
Foi a primeira grande compra da empresa de diamantes Harry Winston, desde que ela foi adquirida pelo grupo suíço Swatch em uma operação de 1 bilhão de dólares realizada em janeiro deste ano. Minutos após o leilão, a empresa anunciou que o diamante será conhecido a partir de agora como 'Winston Legacy' (Legado de Winston), em honra ao fundador da companhia.


Esta é a primeira vez que este diamante -- encontrado como pedra bruta em uma mina em Botsuana e talhado por 21 meses -- é comercializado. Classificado pelo Instituto Americano de Gemologia como um diamante de melhor cor ('D'), ele é de incomparável transparência, forma perfeitamente simétrica e sem defeitos.


O valor alcançado pelo Perfeição Absoluta -- agora Legado de Winston -- superou todos os recordes prévios de diamantes similares, incluído o  que foi vendido em novembro do ano passado por 21,4 milhões de dólares também pela Christie's de Genebra. Outros diamantes espetaculares incolores já vendidos em leilão foram o Estrela da Estação, arrematado em 1995 por 16,5 milhões de dólares, e o Clhoe, adquirido por 16,1 milhões de dólares em 2007.

Diamante rosa vai a leilão com lances a partir de US$ 13 mi

Diamante rosa vai a leilão com lances a partir de US$ 13 mi

Pedra preciosa e passará por cinco cidades antes de ser arrematada em Hong Kong

Diamante rosa de 59.6 quilates lançado a leilão em setembro de 2013 pela loja Sotheby's em Geneva, Suíça
Diamante rosa de 59.6 quilates lançado a leilão em pela loja Sotheby's em Geneva, Suíça - Fabrice Coffrini/AFP
Um diamante rosa de 8,41 quilates é a principal peça da temporada de leilões de joias que começará em 4 de outubro na casa britânica Sotheby's, em Hong Kong. O diamante de mais de 13 milhões de dólares (30,7 milhões de reais) faz parte de uma das oito peças mais cobiçadas dos leilões, que juntas poderão totalizar entre 32 e 50 milhões de dólares (75,6 milhões de reais e 118 milhões de reais).
O diamante com formato de pera "tem um dos tons mais concentrados de rosa e uma clareza excepcional". Além disso, "poderia ter o quilate mais caro do que qualquer outro diamante rosa", disse a presidente do departamento de joias para a Sotheby's da Ásia, Quek Chin Yeow. Um diamante rosa intenso de 24,76 quilates é a pedra preciosa mais cara do tipo. Ela foi vendida por 46,2 milhões de dólares (109 milhões de reais) em um leilão em Genebra em 2010.

O diamante passará pelas cidades de Cingapura, Taipé, Nova York, Londres e Genebra para exibição antes que de ser arrematado. A pedra preciosa será leiloada junto com um diamante branco de 50,05 quilates. O diamante branco tem formato de coração, "o que o torna mais valioso ainda devido à dificuldade de cortar, polir e dar forma", disse o vice-presidente do departamento de joias para a Sotheby's da Ásia, Terry Chu.
Também estarão à venda um conjunto de colar, pulseira e anel elaborado em jade (o mineral fetiche da cultura chinesa e que pertenceu a Wanrong, esposa do último imperador chinês), com valor estimado entre 250 mil e 325 mil dólares (590 milhões e 830,8 milhões de reais). O colar criado com pequenas bolinhas de ouro em formato de flores foi feito à mão por um joalheiro do palácio do imperador, "tratando-se de um dos colares mais complicados elaborados nas oficinas imperiais", afirmou Chu.

sábado, 18 de outubro de 2014

Vale aceita novos royalties na Indonésia

Vale aceita novos royalties na Indonésia


No início do ano, quando as grandes minas pararam de produzir, em retaliação às novas leis da Indonésia, muitos imaginaram que o Governo não conseguiria aguentar a imensa pressão.

Muitos se enganaram...

Há poucas semanas a Indonésia conseguiu o impensável, alinhando as grandes produtoras de cobre Freeport McMoRan e Newmont dentro das novas normas.

Aos poucos, praticamente todas as mineradoras se curvaram ante a pressão governamental.

Hoje o governo da Indonésia ganhou mais uma.

A megamineradora  brasileira Vale assinou um contrato onde aceitará pagar royalties 333% maiores, de 2%, sobre os seus produtos de níquel.

A Vale deverá, também, vender 20% de seus ativos, em até 5 anos, para as mineradoras e investidores locais.

O Governo de Jakarta ainda conseguiu que a Vale reduza as suas concessões de 190.510 hectares para 118.435 hectares.