domingo, 16 de novembro de 2014

Depreciada pelas agências, com um valor de mercado cada vez menor a Vale tenta reagir e troca sua principal diretoria

Depreciada pelas agências, com um valor de mercado cada vez menor a Vale tenta reagir e troca sua principal diretoria




As recomendações de venda, por baixa performance, de várias agências e bancos não ajudaram a Vale. A mineradora enfrenta uma de suas piores crises históricas, com as ações batendo recordes negativos, sem crescimento e com uma acentuada falta de confiança do seu investidor causada, segundo muitos, por mau gerenciamento. 

Enquanto o mundo mineral desaba e inúmeras mineradoras são obrigadas a fechar as suas minas de minério de ferro e a própria Vale tem o pior desempenho em décadas o seu Presidente, Murilo Ferreira, vem a público e faz uma das entrevistas mais estapafúrdias dizendo que “não há crise na mineração”.

Talvez Murilo deva explicar melhor aos seus acionistas, o que ocasionou as perdas de mais de 75% no valor de mercado da Vale em apenas 4 anos.

De qualquer forma, acossada pela “crise” que segundo Murilo não existe, por bancos que teimam em depreciá-la e por uma crise de confiança que afugenta o seu bem mais precioso, os seus acionistas, a Vale tenta reagir e troca a sua diretoria mais importante. Entra o geólogo Peter Poppinga na Diretoria de Ferrosos, no lugar de José Carlos Martins. 

Orinoco planeja mineração subterrânea em projeto de ouro Cascavel

Orinoco planeja mineração subterrânea em projeto de ouro Cascavel


A Orinoco Gold afirmou hoje (12) que decidiu alterar o plano de desenvolvimento do projeto de ouro Cascavel, em Goiás, após avaliar os resultados de alto teor e as informações geológicas obtidas a partir da rampa de exploração. A nova estratégia prevê baixo custo, mineração subterrânea e planta simples de separação por gravidade, com capacidade inicial para 40 mil toneladas de minério por ano.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Philae está viva! Primeiras fotos enviadas


A Philae está viva! Primeiras fotos enviadas

Publicado em: 13/11/2014 15:08:00


A Philae pousou!

A notícia do pouso bem sucedido foi motivo de intensa comemoração no mundo científico. A Missão Rosetta, com mais de 10 anos desde o lançamento, está, agora, realmente começando.

 A nave robótica Philae havia pousado no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko: uma nova página da história espacial havia sido feita.

O pouso foi tenso.

Os arpões de atracação não funcionaram e a nave ricocheteou no cometa, três vezes, vindo a se estabilizar depois de 1km do primeiro choque. Ela está em terreno muito irregular (veja a foto) aparentemente pendurada em apenas duas de suas três “pernas”.

O primeiro choque quase projetou o artefato de 110kg,  de volta ao espaço, o que seria o pior desastre possível.



Na imagem é possível ver o local planejado para o pouso e a cratera escura onde a Philae está aprisionada, a 1 km de distância.

Após a parada constatou-se um sério problema: a nave está em um local muito escuro, possivelmente encaixada no fundo da  cratera.

Na foto observa-se que o local do pouso é muito irregular e escuro. As fotos tiveram que ser intensificadas para serem visualizadas já que a superfície é quase preta.

Algo que chama a atenção de todos é a cor do cometa, muito escura, mais escura do que o carvão normal, o que prenuncia uma grande quantidade de matéria rica em carbono, para não dizer orgânica...

Estima-se que os cometas sejam os responsáveis pela disseminação de água e de vida: a base da teoria da Panspermia. Uma das possíveis descobertas a ser feita é a existência de matéria orgânica compatível com a vida.

O cometa deve ser constituído por gelos de composições variadas intercalados com materiais carbonosos, escuros e poeira seca muito fina. As análises feitas indicam a presença de água congelada, dióxido de carbono, metanol, amônia e uma variedade de compostos orgânicos já analisados através do espectrômetro a bordo da Rosetta.

 Observa-se que o cometa foi submetido a inúmeros esforços e está intensamente fraturado, brechado e estruturado, o que implica em tectonismo possivelmente relacionado às órbitas ao redor do Sol e a possíveis impactos de meteoritos ao longo de seus bilhões de anos. O cometa pode, também ter agregado inúmeros pedaços de outros corpos espaciais com as composições mais variadas.




Os próximos dados a serem divulgados já poderão conter análises do material coletado pela Philae. Ela está equipada com radar de penetração nas sapatas e de espectrômetro para analisar as rochas.

 Segundo o pessoal da missão a quantidade de luz que o robô está recebendo é insuficiente para gerar a eletricidade necessária para que a missão seja bem sucedida.

As baterias tem uma carga, atual, de 50 horas. Se elas descarregarem a Philae entrará em hibernação até que sejam novamente carregadas.

No momento a nave opera normalmente e as comunicações entre a nave Rosetta e a Philae só ocorrerão duas vezes por dia graças a órbita da Rosetta em relação à nave estacionada na superfície do 67P.

Possivelmente a órbita da Rosetta será otimizada para permitir uma comunicação mais frequente. 

Black Beauty, um meteorito de Marte, pode ser vendido por R$204.000

Black Beauty, um meteorito de Marte, pode ser vendido por R$204.000


Em janeiro de 2013 foi encontrado um meteorito raro no Deserto do Saara. Ele foi apelidado de Black Beauty.

Mais tarde cientistas da NASA determinaram que o meteorito era proveniente de Marte. Black Beauty não só é raro por vir de Marte, mas, também, por conter 10 vezes mais água do que os demais meteoritos marcianos conhecidos.

A rocha magmática, com menos de 10cm, foi formada a 2,1 bilhões de anos sendo o segundo meteorito marciano mais velho.

A peça está sendo vendida, em leilão, pela Christies´s de Nova York e deve ser vendida por R$204.000, segundo os especialistas.

O retorno da Esmeralda Bahia

O retorno da Esmeralda Bahia 


A Esmeralda Bahia é a maior esmeralda descoberta, em 2001, no planeta. Esta peça gigantesca com 180.000 quilates (foto) foi descoberta na Bahia e é objeto de uma disputa judicial internacional que se alonga por quase uma década.

A pedra, com 380kg, tem esmeraldas euédricas incrustradas, que foram avaliadas em dois bilhões de dólares. No momento a pedra se encontra retida na Corte de Los Angeles. 

Agora, após todos esses anos, a Advocacia Geral da União (AGU) requereu à Corte de Los Angeles a extinção do processo e o retorno da Esmeralda Bahia ao Brasil.

A AGU alega que a pedra foi extraída sem autorização, em território brasileiro e contrabandeada ao exterior ilegalmente.

Vários órgãos do Governo, como o DNPM e Receita Federal subsidiam o pedido da AGU.

O DNPM avalia que a peça possa valer US$2 bilhões e deve ser destinada a museus.

A ação penal que envolve os autores transita em sigilo em S. Paulo.