domingo, 21 de dezembro de 2014

Você sabe o que é isso?

Você sabe o que é isso?




Ser geólogo é tentar entender os processos naturais que ocorrem ou ocorreram na Terra e, também, nos mais longínquos cantos do Universo. A Geologia está diretamente ligada à natureza onde quer que ela se encontre, transcendendo à todas as fronteiras, sendo por isso, uma das mais interessantes áreas da ciência.

Se você disse que o que se vê na imagem são dunas, parabéns. São dunas, mas dunas bastante especiais.

Estas são dunas de mais de 100 metros de altura, escuras, da cor do asfalto, compostas não por grãos de quartzo, mas sim por água e hidrocarbonetos congelados .

É isso mesmo são dunas de grãos de metano e etano sólidos, congelados a temperaturas extremas abaixo de 150 graus negativos.

Elas são as dunas de Titan a maior lua de Saturno. Titan tem uma massa 50 vezes menor que a Terra e uma densa atmosfera a base de nitrogênio.

A imagem foi obtida pelo radar da sonda Cassini, no dia 27 de março de 2014.

Segundo os pesquisadores essas dunas foram formadas ao longo de 3.000 anos de Saturno ou 88.000 anos da Terra. O padrão indica que os ventos predominantes eram de oeste. O interessante é que os ventos atuais de Titan são predominantemente de leste. Talvez os ventos de leste não sejam fortes para construir essas dunas... 

Conheça a megajazida KSM Mitchell

Conheça a megajazida KSM Mitchell 




A KSM Mitchell (Kerr-Sulphurets-Mitchell) é uma das gigantes ainda não exploradas. A propriedade fica no noroeste de Vancouver no Canadá e pertence a canadense Seabridge Gold.

A jazida, um pórfiro de cobre e ouro, tem um recurso NI 43-101, estimado de 2,2 bilhões de toneladas a 0,55g/t Au, 0,21% Cu e 2,47g/t Ag.

São teores médios baixos quando comparados com outras jazidas.

Este corpo de minério irá produzir, quando lavrado, 38,2 milhões de onças de ouro, 10 bilhões de libras de cobre, 191 milhões de onças de prata e 213 milhões de libras de molibdênio.

A jazida vai ser lavrada através de uma operação combinada de céu aberto e lavra subterrânea com block caving o que vai reduzir o strip ratio para 1,5.

A mina vai lavrar 130.000 toneladas de minério por dia.

Do ponto de vista econômico os números de KSM Mitchell são conservadores: o NPV 5% é de US$4,5 bilhões, o IRR será de 11,5% e o payback será de 6,2 anos.

Mas o gigantismo da operação irá superar a tudo.

O Capex total será de US$6 bilhões e o custo total por onça produzida será de apenas US$603 (incluindo cobre, prata e moly).

Para definir a relação estéril minério a geologia irá usar cut-offs de US$1.244/onça para o ouro, US$3,21 por libra de cobre e US$22,98 por onça de prata.

Poucos dias atrás o projeto KSM recebeu a licença ambiental, após sete anos de negociações.

Em breve será iniciada a operação que deverá durar 52 anos enriquecendo a economia local e empregando mais de 6.500 pessoas.

Como resultado desta mina o Estado receberá mais de US$400 milhões e o Canadá, como um todo US$42 bilhões. 

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Petróleo a US$58,50 o barril ameaça economicidade do pré-sal Publicado em: 19/12/2014 19:07:00 A pergunta que se faz agora é até quanto o preço do petróleo vai cair. No momento os preços afundaram mais de 50% e isso coloca vários países produtores em situação de cheque. É neste momento que iremos ver se a Petrobras tem, realmente, condições de sobreviver esta crise. Projetos de sand oil no Canadá, alguns projetos de óleo em xistos e outros em águas ultra profundas como os projetos do pré-sal já estão no vermelho. Aqui no Brasil o campo de Libra parece ser a primeira grande vítima da queda dos preços. Libra tem um break-even acima de US$60/barril e não vai sobreviver com o preço abaixo de US$59/barril. Quem vai determinar até onde esses preços ainda vão cair são, obviamente, os Árabes. Se eles realmente quiserem entrar em um cenário competitivo onde os preços são ditados pelo mercado, aí poderemos esperar uma queda ainda mais dramática. Acredita-se que, neste caso os preços irão se estabilizar um pouco acima do break-even dos poços de óleo em xistos que estão entre US$40-US$50/barril. Se isto ocorrer uma grande parte do óleo do xisto americano (não o gás) ficaria marginal. Isto ocorrendo a ameaça da exportação de óleo americano deixaria de existir e os Árabes dormiriam mais tranquilos. Este cenário será muito ruim para os Estados Unidos e péssimo para o Brasil. Preços do petróleo em torno de US$45 a US$50/barril praticamente mata toda a produção do pré-sal cujos custos de empate variam de US$41 a US$57/barril. Est

Petróleo a US$58,50 o barril ameaça economicidade do pré-sal




A pergunta que se faz agora é até quanto o preço do petróleo vai cair. No momento os preços afundaram mais de 50% e isso coloca vários países produtores em situação de cheque.

É neste momento que iremos ver se a Petrobras tem, realmente, condições de sobreviver esta crise.

Projetos de sand oil no Canadá, alguns projetos de óleo em xistos e outros em águas ultra profundas como os projetos do pré-sal já estão no vermelho.

Aqui no Brasil o campo de Libra parece ser a primeira grande vítima da queda dos preços. Libra tem um break-even acima de US$60/barril e não vai sobreviver com o preço abaixo de US$59/barril.

Quem vai determinar até onde esses preços ainda vão cair são, obviamente, os Árabes.

Se eles realmente quiserem entrar em um cenário competitivo onde os preços são ditados pelo mercado, aí poderemos esperar uma queda ainda mais dramática. Acredita-se que, neste caso os preços irão se estabilizar um pouco acima do break-even dos poços de óleo em xistos que estão entre US$40-US$50/barril. Se isto ocorrer uma grande parte do óleo do xisto americano (não o gás) ficaria marginal. Isto ocorrendo a ameaça da exportação de óleo americano deixaria de existir e os Árabes dormiriam mais tranquilos.

Este cenário será muito ruim para os Estados Unidos e péssimo para o Brasil. Preços do petróleo em torno de US$45 a US$50/barril praticamente mata toda a produção do pré-sal cujos custos de empate variam de US$41 a US$57/barril.

Estes preços de “empate” (break-even), na realidade não consideram todos os custos de produção, overheads, impostos e os custos de fechamento. Ou seja, os chamados all-in sustaining costs (AISC) do petróleo são bem maiores do que o break-even divulgado. Em outras palavras é muito possível que quase todo o petróleo produzido no pré-sal já esteja no vermelho, hoje, com o petróleo sendo negociado a US$58,50.

O assunto é polêmico e, assim como acontece na Vale, a Petrobras não informa aos seus acionistas todos os custos envolvidos (AISC) o que nos deixa sem saber exatamente a situação da empresa.

Temos que saber se os 610.000 barris por dia que estão sendo produzidos no pré-sal são, ou não econômicos neste momento. 

Curiosity encontra matéria orgânica em Marte

Curiosity encontra matéria orgânica em Marte


A sonda Curiosity foi lançada na superfície de Marte em agosto de 2012. Desde então ela coletou um enorme acervo de informações científicas e fotografias que mudaram, para sempre, o nosso conhecimento sobre Marte.

Mas, somente agora, a Curiosity  identificou, de forma inquestionável, a presença de matéria orgânica em rochas marcianas.

A primeira detecção foi uma súbita elevação no conteúdo de metano na atmosfera, no local onde a sonda estava perfurando uma rocha sedimentar (foto). O metano detectado foi elevado, mas durou pouco...

A outra detecção de matéria orgânica veio dos pelitos perfurados pela Curiosity, em um local denominado Cumberland. Ela estava testando esses sedimentos finos em um ponto que se acredita ter sido o fundo de um lago e, portanto, poderia ter abrigado seres vivos.

As moléculas de matéria orgânica (carbono e hidrogênio)  foram as primeiras detectadas em rochas superficiais e podem ter vindo de micróbios existentes nos sedimentos ou de uma outra fonte não biológica.

A notícia ocorre quase ao mesmo tempo em que cientistas chineses detectaram carbono em meteoritos marcianos também, pela primeira vez.