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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Construção da maior mina de platina do mundo, no Platreef, ainda em atraso
Construção da maior mina de platina do mundo, no Platreef, ainda em atraso
O Platreef é uma camada norítica rica em níquel, cobre, ouro e platinóides, que ocorre na parte nordeste do complexo máfico-ultramáfico do Bushveld. O Platreef é conhecido há várias décadas, mas, até hoje, a mina, que promete ser a maior do mundo não sai do papel.
O atual dono, o bilionário da mineração Robert Friedland e o Governo da África do Sul não conseguem entrar em acordo sobre a contribuição da mina à comunidade local. O projeto, que deverá custar US$1,6 bilhões continua a espera da autorização para iniciar.
O Platreef está situado em uma região do Limpopo, onde as ricas fazendas sul-africanas e as pobres comunidades rurais negras coexistem. O índice de desemprego entre as comunidades negras locais é de 40% e a mineradora planeja reservar 26% de suas ações para o chamado “black economic empowerment” . Segundo o plano de Friedland 20% será controlado por um fundo, em benefício das 20 comunidades locais, que abrigam 150.000 pessoas. Os 6% restantes serão divididos entre os empregados negros e investidores.
O projeto, quando em andamento, deverá produzir 785.000 onças de platina, paládio, ródio e ouro.
Sondagens no Platreef a sudeste de Potgietersrus
O Platreef é uma camada norítica rica em níquel, cobre, ouro e platinóides, que ocorre na parte nordeste do complexo máfico-ultramáfico do Bushveld. O Platreef é conhecido há várias décadas, mas, até hoje, a mina, que promete ser a maior do mundo não sai do papel.
O atual dono, o bilionário da mineração Robert Friedland e o Governo da África do Sul não conseguem entrar em acordo sobre a contribuição da mina à comunidade local. O projeto, que deverá custar US$1,6 bilhões continua a espera da autorização para iniciar.
O Platreef está situado em uma região do Limpopo, onde as ricas fazendas sul-africanas e as pobres comunidades rurais negras coexistem. O índice de desemprego entre as comunidades negras locais é de 40% e a mineradora planeja reservar 26% de suas ações para o chamado “black economic empowerment” . Segundo o plano de Friedland 20% será controlado por um fundo, em benefício das 20 comunidades locais, que abrigam 150.000 pessoas. Os 6% restantes serão divididos entre os empregados negros e investidores.
O projeto, quando em andamento, deverá produzir 785.000 onças de platina, paládio, ródio e ouro.
Sondagens no Platreef a sudeste de Potgietersrus
Botswana rocks!
Botswana rocks!
A produção de diamantes de Botswana não para de aumentar. No ano o crescimento já atinge 16,7%, graças ao fim do processo de manutenção que a Mina Orapa enfrentou.
Orapa é um kimberlito que hospeda a maior mina a céu aberto do mundo. A descoberta de Orapa pelo geólogo Manfred Marx mudou Botswana, de forma irreversível. Hoje, pode-se dizer, que o país foi reconstruído pelos diamantes.
A mina, que iniciou em 1971, é operada pela Debswana, uma joint venture entre o governo e a De Beers.
Debswana é a maior empregadora do país, depois do Governo de Botswana. Os diamantes que ela extrai foram os responsáveis pela retirada de Botswana da lista dos países mais pobres do mundo.
A produção de diamantes de Botswana não para de aumentar. No ano o crescimento já atinge 16,7%, graças ao fim do processo de manutenção que a Mina Orapa enfrentou.
Orapa é um kimberlito que hospeda a maior mina a céu aberto do mundo. A descoberta de Orapa pelo geólogo Manfred Marx mudou Botswana, de forma irreversível. Hoje, pode-se dizer, que o país foi reconstruído pelos diamantes.
A mina, que iniciou em 1971, é operada pela Debswana, uma joint venture entre o governo e a De Beers.
Debswana é a maior empregadora do país, depois do Governo de Botswana. Os diamantes que ela extrai foram os responsáveis pela retirada de Botswana da lista dos países mais pobres do mundo.
O primeiro mapa geológico de um cometa
O primeiro mapa geológico de um cometa
Como sabemos a Geologia, já há algum tempo, não se restringe exclusivamente à Terra como o nome implica.
A Geologia estuda, também, o universo e seus corpos espaciais como cometas, asteroides, planetas, luas, sois etc..
É com essa ótica que a missão espacial Rosetta está reescrevendo a história da geologia espacial ao pousar, analisar, mapear e sondar o núcleo a atmosfera e a cauda de um grande cometa, o 67P Churyumov-Gerasimenko.
A nave Rosetta está equipada com a câmera Osiris, capaz de fotografar com precisão de até 15cm por pixel a superfície do cometa e com um espectrógrafo de ultra violeta de grande sensibilidade, a Alice, que irá analisar o cometa como um todo.
Desta forma foi feito o primeiro mapa geológico do 67P (imagem), onde foram mapeadas várias “regiões” com características geomorfológicas distintas. O mapa é fruto do trabalho de alta resolução da Osiris e é o primeiro passo na direção de um mapa geológico e suas camadas de geologia, geomorfologia, geoquímica que integrarão o primeiro GIS de um cometa.
A superfície do cometa é compartimentada em áreas dominadas por crateras, depressões, boulders, mesas, e por outras, mais planas, cobertas por gelo e poeira. As rochas do cometa estão bastante fraturadas, estruturadas e, em alguns casos brechadas. Na região onde a Philae pousou é possível ver com clareza brechas e aglomerados fraturados.
Espera-se que a superfície irá mudar à medida que o cometa se aproxime do Sol, quando os ventos solares irão gerar uma forte sublimação, jatos e a coma, a cauda do cometa de grandes proporções que será analisada pelo espectrógrafo Alice.
A Alice (foto abaixo) é uma contribuição da NASA ao projeto Rosetta. O espectrógrafo de ultra violeta de alta definição pesa menos do que quatro quilos e fica embarcado na nave Rosetta.

A Alice vai analisar as feições espectrais do núcleo, da atmosfera e da cauda do cometa em uma faixa entre 70 a 205nm.
Um dos trabalhos do espectrômetro é o de analisar a abundância de gases nobres na cauda, na região onde o vento solar interage com a ionosfera do cometa.
O núcleo do cometa será, também, analisado em detalhe pela Alice o que resultará em mapas composicionais da superfície e dos jatos. Os dados serão estudados e fornecerão informações sobre a temperatura de formação do cometa e sobre a sua origem. Uma atenção especial será dedicada ao conteúdo de água, CO2, CO, C, H, N e S.
Enfim o trabalho da Alice está mal começando, mas os seus resultados escreverão uma nova página da Geologia, Astronomia e da origem do Universo.
Como sabemos a Geologia, já há algum tempo, não se restringe exclusivamente à Terra como o nome implica.
A Geologia estuda, também, o universo e seus corpos espaciais como cometas, asteroides, planetas, luas, sois etc..
É com essa ótica que a missão espacial Rosetta está reescrevendo a história da geologia espacial ao pousar, analisar, mapear e sondar o núcleo a atmosfera e a cauda de um grande cometa, o 67P Churyumov-Gerasimenko.
A nave Rosetta está equipada com a câmera Osiris, capaz de fotografar com precisão de até 15cm por pixel a superfície do cometa e com um espectrógrafo de ultra violeta de grande sensibilidade, a Alice, que irá analisar o cometa como um todo.
Desta forma foi feito o primeiro mapa geológico do 67P (imagem), onde foram mapeadas várias “regiões” com características geomorfológicas distintas. O mapa é fruto do trabalho de alta resolução da Osiris e é o primeiro passo na direção de um mapa geológico e suas camadas de geologia, geomorfologia, geoquímica que integrarão o primeiro GIS de um cometa.
A superfície do cometa é compartimentada em áreas dominadas por crateras, depressões, boulders, mesas, e por outras, mais planas, cobertas por gelo e poeira. As rochas do cometa estão bastante fraturadas, estruturadas e, em alguns casos brechadas. Na região onde a Philae pousou é possível ver com clareza brechas e aglomerados fraturados.
Espera-se que a superfície irá mudar à medida que o cometa se aproxime do Sol, quando os ventos solares irão gerar uma forte sublimação, jatos e a coma, a cauda do cometa de grandes proporções que será analisada pelo espectrógrafo Alice.
A Alice (foto abaixo) é uma contribuição da NASA ao projeto Rosetta. O espectrógrafo de ultra violeta de alta definição pesa menos do que quatro quilos e fica embarcado na nave Rosetta.
A Alice vai analisar as feições espectrais do núcleo, da atmosfera e da cauda do cometa em uma faixa entre 70 a 205nm.
Um dos trabalhos do espectrômetro é o de analisar a abundância de gases nobres na cauda, na região onde o vento solar interage com a ionosfera do cometa.
O núcleo do cometa será, também, analisado em detalhe pela Alice o que resultará em mapas composicionais da superfície e dos jatos. Os dados serão estudados e fornecerão informações sobre a temperatura de formação do cometa e sobre a sua origem. Uma atenção especial será dedicada ao conteúdo de água, CO2, CO, C, H, N e S.
Enfim o trabalho da Alice está mal começando, mas os seus resultados escreverão uma nova página da Geologia, Astronomia e da origem do Universo.
Conheça Wafi-Golpu o novo megaprojeto de ouro e cobre da Newcrest
Conheça Wafi-Golpu o novo megaprojeto de ouro e cobre da Newcrest
A geologia da Nova Guiné é fantástica.
São frequentes as descobertas de jazimentos únicos, de alto teor e volume, que passam a ser referência na mineração mundial.
É o caso de Wafi-Golpu uma jazida de cobre e ouro de classe mundial com 20 milhões de onças de ouro e 9,4 milhões de toneladas de cobre. Esta imensa jazida pertence a Newcrest e a sul-africana Harmony.
Wafi-Golpu é um sistema de múltiplas intrusões de corpos pórfiros com alteração epitermal de alta sulfetação. Os principais metais a serem extraídos de Wafi-Golpu serão o cobre, ouro e a prata.
A jazida está associada a um stockwork com quartzo, calcopirita, bornita e ouro, encaixado em pórfiro diorítico.
O projeto irá custar US$2.3 bilhões e a mina deverá produzir 320.000 onças de ouro e 150.000t de cobre por ano, a partir de 2020.
Na fase inicial a zona superior de mais alto teor será lavrada através de block caving, um método subterrâneo que permite a lavra de grande volume a baixo custo.
A geologia da Nova Guiné é fantástica.
São frequentes as descobertas de jazimentos únicos, de alto teor e volume, que passam a ser referência na mineração mundial.
É o caso de Wafi-Golpu uma jazida de cobre e ouro de classe mundial com 20 milhões de onças de ouro e 9,4 milhões de toneladas de cobre. Esta imensa jazida pertence a Newcrest e a sul-africana Harmony.
Wafi-Golpu é um sistema de múltiplas intrusões de corpos pórfiros com alteração epitermal de alta sulfetação. Os principais metais a serem extraídos de Wafi-Golpu serão o cobre, ouro e a prata.
A jazida está associada a um stockwork com quartzo, calcopirita, bornita e ouro, encaixado em pórfiro diorítico.
O projeto irá custar US$2.3 bilhões e a mina deverá produzir 320.000 onças de ouro e 150.000t de cobre por ano, a partir de 2020.
Na fase inicial a zona superior de mais alto teor será lavrada através de block caving, um método subterrâneo que permite a lavra de grande volume a baixo custo.
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