sábado, 7 de março de 2015

Que variedade de corindo são safiras?

Que variedade de corindo são safiras?


Que variedade de corindo são safiras?
Os corindos podem aparecer em várias cores, como safiras azuis ou rubis vermelhos

A variedade azul do corindo é conhecida no comércio como uma joia de safira. No entanto, outras variedades de corindo são referidas como uma safira colorida. Por exemplo, a safira verde se refere ao corindo verde. Cientificamente, a safira se refere a todas as variedades de cores de corindo exceto o vermelho (rubi) e preto (abrasivo).

Propriedades do corindo

O corindo é um mineral composto de óxido de alumínio (Al2O3). Estas gemas tem uma dureza de 9 na escala relativa de dureza de Moh, perdendo apenas para os diamantes entre os minerais. O corindo tem uma aparência vítrea e pode aparecer em uma variedade de cores.

Convenção da nomenclatura

O termo safira há muito se referia ao corindo. Anteriormente, outras cores de corindo foram nomeadas como uma versão oriental da pedra que se assemelhava. Por exemplo, o corindo verde era referido como a esmeralda oriental. Essa convenção de nomenclatura foi finalmente abandonada em favor do sistema atual.

Corindo sintético

O desenvolvimento de corindo sintético por fusão há mais de um século atrás teve um efeito devastador sobre as minerações de rubi e safira, à medida em que o preço das pedras caiu. O corindo sintético ainda é feito para aplicações na indústria e para pedras preciosas. As minas de rubi e safira ainda operam, mas com uma capacidade muito reduzida.

Sobre anéis de diamante negro

Sobre anéis de diamante negro

Sobre anéis de diamante negro
Anéis de diamante negro são raros

Os diamantes são encontrados em todas as formas e cores, inclusive preto. Anéis de diamante negro são bastante procurados, mas extremamente raros. A origem dessa pedra ainda é um mistério e sua raridade torna o seu valor elevado. Se você tiver a sorte de possuir a beleza de um verdadeiro anel de diamante negro, certamente chamará a atenção daqueles que o cercam.

Carbonado

O termo carbonado vem da palavra do próprio Português, carbonizado. Foi considerada a palavra para se referir a diamantes negros, pois eles se assemelham ao carvão. Os diamantes limpos são cristais individuais, enquanto os carbonados são pedras que consistem em muitos cristais individuais unidos, o que lhes confere a sua cor escura. Os carbonados também incluem o carbono-12 e carbono-13, que são dois isótopos de carbono comuns na crosta da Terra.

Origem

A origem do diamante negro é um mistério. A mais recente teoria, desenvolvida por Stephen Haggerty, um geocientista da Universidade Internacional da Flórida, diz que eles surgiram na Terra quando um asteroide atingiu o planeta há bilhões de anos. Ele acredita que esse tipo de diamante veio do espaço sideral, pois eles possuem hidrogênio em si e têm uma composição química que indica que eles foram formados em um ambiente parecido com o de uma estrela.

Descoberta

Os diamantes negros, ou carbonados, têm mais de 3,8 bilhões de anos. Eles foram descobertos em 1800 no Brasil. Após sua descoberta inicial, esses diamantes também apareceram na África. O Brasil e a África são os dois únicos países onde os diamantes negros naturais podem ser encontrados. O maior deles foi encontrado no Brasil e pesava 3.167 quilates.

Disponibilidade

É raro encontrar um diamante negro natural. De acordo com o site Gem Trade Net, apenas um em cada 10 mil pedras de diamantes de qualidade são coloridas. O varejista deve dar a seus clientes informações se o diamante negro é sintético ou tratado.

Cor

Os diamantes negros possuem uma aparência esfumaçada. Um tipo mais raro de diamante negro puro pode parecer semelhante ao ônix. Para realçar a cor da pedra, joalheiros podem tratá-las por irradiação. Se um diamante foi artificialmente irradiado, a pedra mostrará uma cor verde bastante escura quando vista sob uma fonte de luz transmitida ou luz de fibra óptica. Os diamantes negros sintéticos também parecem opacos.

Corte

O diamante negro é extremamente duro, possuindo um dez na escala de dureza de Moh. Eles são muito difíceis de polir ou transformar em jóias, a menos que sejam cortadas e polidas por outro carbonado. A maioria dos diamantes negros é cortada em formas arredondadas e usada em anéis, no entanto, eles podem ser cortados em outros formatos, como pêra, princesa, marquise, coração e outros.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Vale vai vender o ouro de Salobo

Vale vai vender o ouro de Salobo



No início da década de 90 a Vale não tinha a mínima ideia dos teores reais de ouro do seu projeto Salobo.

Quando os técnicos da Rio Tinto estudavam o projeto com o objetivo de uma aquisição perceberam que a Vale, na época, analisava o ouro em alíquotas muito pequenas de 5 a 15 gramas. Ou seja, a variância introduzida, uma função da granulometria do ouro e do pequeno tamanho da alíquota analisada, era simplesmente gigantesca e os resultados finais eram subestimados e espúrios.

Quando o assunto foi ventilado com os técnicos da Vale a mineradora aumentou o tamanho das alíquotas e, então, apareceram os resultados consistentes do ouro de Salobo.

Agora a Vale informa que irá vender 25% do ouro do Salobo para a Silver Wheaton.

Esta transação deverá ocorrer até o final da vida útil de Salobo.

Para concretizar o offtake agreement a Silver Wheaton pagará um valor inicial de US$900 milhões. A partir daí ela irá pagar a onça de ouro com um preço deflacionado, que será o menor valor entre US$400 e o preço do mercado.

Salobo, uma jazida de mais de 1 bilhão de toneladas com 069% de cobre e 0,43g/t de ouro e créditos de molibdênio e prata, terá a capacidade de 24 Mtpa (ROM) após a expansão.

O interessante é que Salobo foi descoberta no final da década de 60 e a Vale ficou literalmente “sentada” em cima deste depósito por mais de 42 anos...

PDAC: em época de dinheiro escasso junior companies se tornam criativas

PDAC: em época de dinheiro escasso junior companies se tornam criativas


No meio do PDAC, a maior convenção da mineração mundial em Toronto, a briga por investimentos é de vida ou morte.

Todos querem levantar algum financiamento para os seus projetos, mas poucos estão conseguindo. A principal fonte de financiamentos está quase seca e são poucas as junior companies que estão conseguindo fechar algum negócio.

Muitas estão partindo para formas de financiamento pouco ortodoxas já que as formas tradicionais de IPOs, equity financing, RTOs e private placements estão secando.

Agora, a palavra do momento é o crowdfunding.

Crowdfunding, por incrível que pareça, é o levantamento de fundos através das redes sociais e, principalmente, da internet. É uma inteligente forma alternativa de conseguir dinheiro em levantamentos de pesquisa mineral em áreas pouco desenvolvidas, mas com bom potencial econômico.

Hoje, no PDAC, onde 25.000 prospectores de mais de 103 países lutam pelos parcos milhões de dólares, ser criativo é o caminho do sucesso.

Para a maioria a situação é desesperadora.

Esse PDAC poderá ser o último para muitas empresas de pesquisa e exploração mineral que jogam todas as fichas para conseguir o tão esperado financiamento.

Nesta luta por investimentos quase tudo vale.

Na continuação veja o que os nossos competidores estão fazendo que nós não fazemos e por que os brasileiros terão mais dificuldades para conseguir financiamentos...

Neste cenário de quase guerra o empresário tem que provar não só a qualidade econômica e o potencial dos seus prospectos, mas, também, a atratividade de sua região e país em relação as demais competidoras. São dezenas de milhares de prospectos competindo por um dinheiro escasso.

Nestas circunstâncias o investidor é o rei.

É no quesito Brasil que os brasileiros já começam em tremenda desvantagem.

O Brasil está incrivelmente mal cotado no PDAC.

Não é para menos. O Ministério de Minas e Energia e o DNPM fizeram um “bom” trabalho, nos últimos anos, conseguindo espantar os investidores e literalmente congelar a pesquisa mineral no Brasil como um todo.

Hoje o que se vê no Brasil é o desemprego e a desesperança.

Os laboratórios de análises químicas e as empresas de sondagem, que são os termômetros da pesquisa mineral, estão à beira da falência, fazendo o que for preciso para sobreviver mais um ano.

Este relatório coloca o Brasil na posição 52 quando o assunto é atratividade de investimentos e na posição 87 no Índice de Percepção de Políticas (IPP). Este índice considera a atratividade, ou não, das políticas governamentais considerando pontos como legislação ambiental, incertezas criadas pela legislação e processos administrativos, sistema legal, impostos, incertezas referentes a áreas protegidas, áreas em litígio, condições socioeconômicas das comunidades afetadas pela mineração, barreiras tarifárias, estabilidade política, qualidade do banco de dados geológico-geofísico-geoquímico e qualidade da mão de obra existente.

Como se não bastasse a enorme dificuldade de vender o seu projeto os mineradores brasileiros, em busca de financiamentos no PDAC, ainda tem que lutar contra o péssimo desserviço do Governo Brasileiro que os colocou em posições insustentáveis, como essas evidenciadas pelo Relatório Fraser.

Mas nem todo mundo está assim tão mal representado como os mineradores brasileiros.

Isso, por exemplo, não acontece com o Peru, que além de ter um Índice de Atratividade de Investimentos muito superior ao do Brasil está representado, no PDAC, por uma grande comitiva liderada pelo seu Ministro de Economia e Finanças, Alonso Segura e pela Ministra de Minas e Energia Rosa Ortiz.

Os nossos Ministros da área continuam em Brasília tratando de assuntos “mais importantes”...

Com essa comitiva de peso o Peru passa uma mensagem importante aos mineradores mundiais que lá querem investir. O Ministro Alonso bate incessantemente na tecla do baixo custo de produção que a mineração peruana tem. Alonso tem um arsenal de argumentos para atrair investidores, entre os quais o excelente desempenho econômico do Peru nos últimos 10 anos e as políticas governamentais que amparam e auxiliam os mineradores.

Será que os brasileiros conseguirão atrair mais investimentos do que o pequeno Peru?

Se depender do interesse dos nossos governantes a resposta é não!.


BRICS, RICS ou CHIN? Será a hora de mudar o acrônimo BRIC retirando o B do Brasil?

BRICS, RICS ou CHIN? Será a hora de mudar o acrônimo BRIC retirando o B do Brasil?


O Brasil está desapontando, com a sua performance pífia, não só aos brasileiros mas a toda uma comunidade internacional que contava com a sua antiga pujança para vencer os obstáculos globais.

O acrônimo foi cunhado por Jim O´Neill e deveria representar aqueles países emergentes que estavam crescendo muito acima da média e cuja economia somada já representava uma das maiores potências econômicas do mundo. Era a época do Brasil, Rússia, China, Índia e da África do Sul, que caiu no colo dos BRIC, mais recentemente.

Muita coisa mudou nestes últimos três anos de gestão Dilma e o “B” dos BRICS esmaeceu e, se nada mudar, tenderá ao desaparecimento.

O ano de 2015 será fundamental nesta equação. Se os planos do novo Ministro Joaquim Levy não prosperarem o sonho dos BRICS será dissolvido assim como boa parte da economia brasileira.

O que irá restar serão os RICs e, se a Rússia e a África do Sul também tropeçarem, o que parece provável, só os CHIN (China + Índia) sobreviverão...