Tornara-se
necessário colocar limites nos excessivos arroubos dramáticos do
Barroco e do Rococó. E o Neoclassicismo foi o movimento cultural
europeu, com base em ideias do Iluminismo e renovado interesse pela
cultura da Antiguidade Clássica, que buscou esta renovação.
Desde
o final do século XVII, um panorama diversificado na produção de joias
da Europa se deu com novas influências misturadas a temas antigos:
porta-joias, cabos para talheres e miniaturas de mobílias eram
produzidas por artesão dos Países Baixos especializados em filigrana.
Joias de ferro com ornamentos negros moldados em design clássico e
réplicas de camafeus das fundições berlinenses. Ornamentos góticos,
arcos ogivais, janelas com rosáceas e trevos.Na Suíça, faziam-se caixas,
relógios e correntes, pulseiras com placas de figurações femininas. Das
Florestas Negra alemãs saíam objetos esportivos esculpidos em marfim.
Veneza tornou-se notável pela conta de vidro e correntes de ouro, Gênova
pela filigrana prateada, Nápoles pelos corais esculpidos em contas e
camafeus, Florença pelos ornamentos marchetados em padrões decorativos. A
variedade era imensa e prolífica.
Com
a chegada de Napoleão ao poder, com toda exibição e pompa, o
revigoramento da arte da joalheria aconteceu. (Os anos anteriores,
seguintes à Revolução Francesa, tinham sido marcados por trajes simples,
com diminuição do uso de joias por toda Europa e colônias.) Na
Inglaterra, a luxuosa aristocracia liderada pelo príncipe regente George
IV, nutria-se paixão pelo soberbo e suntuoso.
O século XIX na Europa é marcado pela grande produção de joias e pela profícua relação que estas mantinham nas relações sociais e afetivas das pessoas.
O século XIX na Europa é marcado pela grande produção de joias e pela profícua relação que estas mantinham nas relações sociais e afetivas das pessoas.