No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
Como se forma o ouro? Como são descobertas novas jazidas?
Esse metal raro e precioso surgiu do mesmo jeito que todos os outros
elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. "No período de
formação do Sistema Solar, 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos
de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a
altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o
ouro", afirma o geólogo Roberto Perez Xavier, da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp). Na Terra, formada há 4,5 bilhões de anos, o ouro
apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais.
Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta
terreste - a camada mais superficial do planeta - em cada bilhão de
átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos
atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara
da superfície terrestre, como vulcões e erosões.
O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de
minas subterrâneas - a até 1,5 quilômetro de profundidade - quanto de
minas e garimpos a céu aberto - onde o metal é retirado a apenas 50
metros da superfície - ou mesmo do leito de um rio. Quando uma rocha
contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para
que o mineral se separe de outros elementos. "Nas jazidas, a
concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída",
afirma Roberto. Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2
500 toneladas por ano. Para encontrar novos depósitos de ouro, os
geólogos precisam de um arsenal de informação. "Primeiro, imagens de
satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de
certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois,
é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de
amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem
ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí,
uma boa dose de sorte também ajuda", diz Roberto.
Colecionador de Hong Kong bate recorde e paga US$ 33 milhões por diamante azul
O preço foi cerca do dobro das estimativas antes do leilão
Um comprador de Hong Kong pagou US$ 32,6 milhões por um diamante azul de quase 10 quilates em leilão
realizado
pela Sotheby's em Nova York, evidenciando a crescente demanda por essas
pedras brilhantes por ricos colecionadores chineses.
Um
colecionador de Hong Kong, que não foi identificado, derrotou seis
outros concorrentes e estabeleceu um novo preço por quilate já pago por
qualquer diamante, disse a Sotheby's em um comunicado nesta sexta-feira.
O preço foi cerca do dobro das estimativas antes do leilão.
A
China, mercado de diamantes com crescimento mais rápido, está
impulsionando a demanda global no setor, com gerações mais jovens de
chineses escolhendo as pedras preciosas no lugar de peças de ouro para
marcar noivados e votos matrimoniais.
As vendas de joias de
diamantes na China cresceram 12% anualmente de 2008 a 2013, de acordo
com uma estimativa deste ano da revendedora De Beers. Esse é o segundo
maior mercado, atrás apenas dos EUA, em um mercado de US$ 79 bilhões.
A
produção mundial de diamantes caiu 3,7% em 2013 em relação ao ano
anterior devido às poucas vendas, que caíram 16%, segundo dados
publicados na conferência de Windhoek. A produção de diamantes passou de
168 milhões de quilates em 2012 para 161,8 milhões de quilates no ano
passado.
O comércio de diamantes passou de US$ 37 bilhões em
2012 para US$ 30 bilhões em 2013. Os países produtores de diamantes
estão reunidos desde terça-feira na Namíbia para avaliar os esforços do
processo de Kimberley, cujo objetivo é acabar com o comércio ilegal de
pedras preciosas para financiar conflitos.
Essa é uma oportunidade para comprar diamantes, pois a valorização vai ser enorme, assim como os alvarás de diamantes espalhados no rico Brasil, em todo o país tem diamantes, mais em MG, BA, RO, MT, PI, ETC..Boa sorte...
Cooperativa de garimpeiros vai negociar diamantes em Israel
Coromandel
– Depois de fazer sua primeira exportação de diamantes para a Bélgica, a
Cooperativa de Garimpeiros de Coromandel (Coopergac) tem planos
ambiciosos. Um deles é entrar na Bolsa de Diamantes de Israel, a segunda
maior do mundo (só perde para a belga), com movimentação de US$ 10
bilhões anuais. “E estamos negociando também com um grupo suíço, que tem
interesse em diamantes menores”, revela Darío Machado Rocha, fundador
da entidade e considerado seu comandante de fato.
Os planos de
voo da Coopergac têm o aval do governo mineiro, que, segundo Darío, foi
fundamental nas vendas para a Bélgica, por intermédio da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e da Central ExportaMinas. “Foi um processo
complexo, pois, além de ter toda a documentação para exportar, os
garimpeiros precisaram cumprir as exigência do Certificado Kimberley”,
diz o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política
Energética, Paulo Sérgio Ribeiro. “O governador Aécio Neves ficou
impressionado com Israel”, reforça Darío, lembrando que o país não
produz um quilate sequer de diamante.
O governo mineiro está,
neste momento, negociando um acordo com a bolsa israelense para
intensificar a negociação entre os dois países. O acordo prevê,
inicialmente, a organização da cadeia produtiva, formalização das
exportações de diamantes brutos e a internacionalização de pequenas
cooperativas e médias empresas, além do aumento do fluxo de
investimentos internacionais e intercâmbio tecnológico, com treinamento
de mão de obra e modernização do parque industrial lapidário de Minas.
Segundo o DNPM, em 2007, a Coopergac foi responsável por 22% de toda a
arrecadação proveniente da comercialização legal de diamantes no Brasil.
Coromandel
abriga cerca de 3 mil garimpeiros, ou quase 10% da população da cidade.
E a cooperativa espera que agora, com a crise mundial e a queda nas
vendas e preços de diamantes, empresas estrangeiras abram mão do direito
de lavra na região, que seriam arrematados pela entidade. Dessa forma, a
Coopergac poderia ampliar o número de cooperados. “Hoje, temos uma área
útil de 100 hectares. Não há como abrigar novos cooperados”, explica
Darío. “Além do mais, nem todo garimpeiro quer trabalhar nessa área.
Garimpeiro não é boi, que você coloca no curral e ele fica lá. Ele
trabalha onde seu sonho diz é que melhor”, compara.
Entra aí um
aspecto curioso. A Operação Carbono, deflagrada pela Polícia Federal em
2006, afugentou parte dos atravessadores e comerciantes estrangeiros da
região. A economia de Coromandel sofreu um baque. As banheiras de
hidromassagem do Hotel Alemão, um dos principais da cidade, estão
fechadas desde então. “Hoje, temos 1,5 mil garimpeiros desempregados em
Coromandel, 400 em Abadia, 700 em Estrela do Sul, 2 mil em São Gonçalo
do Abaeté (cidades da região) e 5 mil em Diamantina”, diz Darío, para
justificar seu projeto mais ousado: a criação de uma federação de
garimpeiros no estado. “Não vejo outra instância capaz de organizar a
categoria. Estamos fechando um acordo com a cooperativa de Diamantina. A
ideia é que eles possam se filiar conosco para exportamos em conjunto”,
garante.
Investimentos recentes podem mudar situação do Brasil no setor de diamantes
País já foi o maior
produtor do mundo e hoje é insignificante no mercado. Especialista diz
que Brasil tem imenso potencial ainda inexplorado
Na
África, a pedra preciosa deixou de ser apenas algo que se consegue
peneirando cascalho. A profissionalização mudou o status da extração
Brasília
– Diamantes dão brilho ao roteiro de um filme ou de uma telenovela. E
também podem se destacar nos relatos da formação de um país. Quando se
descobriram os primeiros exemplares desse mineral na região onde hoje
fica Diamantina (Vale do Jequitinhonha), em 1725, só se tinha visto algo
semelhante extraído de minas da Índia.
As pedras foram levadas
por um padre para a corte portuguesa, que tratou de regulamentar e
incentivar as lavras no Brasil. “A história dos diamantes se confunde
com a do país”, resume Francisco Valdir Silveira, chefe do departamento
de recursos minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
(CPRM).
Surgiram garimpos nas Gerais, na Chapada Diamantina, da
Bahia, e em tantos outros lugares. O Brasil foi, durante muito tempo, o
maior produtor mundial. Até que se descobriu o minério na África.
Primeiro, no leito dos rios, como aqui, depois, no início do século
passado, em depósitos primários subterrâneos.
Diamante deixou de
ser apenas algo que se consegue peneirando cascalho. E o peso do país
foi encolhendo. De acordo com os dados mais recentes, respondemos por
apenas 0,04% da produção global, apesar de termos a sexta maior
indústria de mineração do mundo quando se levam em conta o ferro, a
bauxita e outros itens. “Para um geólogo de diamantes, o Brasil é o país
mais frustrante do mundo”, relata Mark Van Bockstael, chefe de
inteligência de mercado da Antwerp World Diamond Center (AWDC), uma
fundação na cidade belga que concentra 50% do mercado de diamantes
brutos do mundo e 84% dos lapidados.
Ele
se refere ao imenso potencial ainda inexplorado no país. Segundo a
CPRM, há 1.325 depósitos de kimberlitos ou minerais associados, onde
podem ser descobertos os depósitos primários de diamantes — de onde são
levados para os rios pela erosão. “Desses, provavelmente 20 são
economicamente viáveis”, afirma Silveira.
A primeira mina do país
em um depósito primário, a Braúna, vai começar a operar em Nordestina
(BA) no começo de 2016. Em outubro, ela deverá estar funcionando
experimentalmente. É um processo bem diferente da coleta de cascalho dos
rios, o garimpo de aluvião, que também pode ser mecanizado. As lavras
subterrâneas serão exploradas por explosões.
As rochas trituradas
mergulham em ferro-silício, em que partículas mais densas, incluindo
diamantes, decantam. Dali, seguem para uma câmara onde recebem laser,
que destaca os diamantes. Funcionários que estão fora do compartimento
enfiam a mão em luvas semelhantes às de laboratórios de doenças
altamente contagiosas, acessando o interior do compartimento blindado
para separar os diamantes. Não serão usados produtos químicos e 98% da
água será reciclada.
A mina de diamantes baiana, a primeira na
América Latina, é resultado de um investimento de R$ 80 milhões de
belgas e chineses, comerciantes de gemas que criaram uma mineradora, a
Lipari, ao decidir enveredar por esse ramo. O total de recursos
empregados no projeto deve chegar a R$ 200 milhões.
BARREIRA O
alto custo é um grande obstáculo para o aumento da exploração, explica
Silveira, da CPRM. “Mas, duas ou três pedras grandes, se forem
encontradas, pagam tudo isso”, diz. No mercado de diamantes, não há
padrões tão rígidos quanto no do ouro. Um quilate (medida de peso padrão
nesse setor, equivalente a 0,2 gramas) pode valer US$ 200, no caso de
uma pedra pequena. Mas chega a US$ 5 mil, no caso de uma pedra grande e
de qualidade — ou muito mais. Cores valorizam: os diamantes rosas estão
entre os mais caros do mundo.
Fábio Borges, diretor financeiro da
Lipari, está entre os que apostam que a exploração de diamantes
subterrâneos no Brasil pode crescer muito. “O Canadá não tinha nenhuma
mina no início dos anos 1990. Hoje, tem nove. E lá é muito mais difícil
de implantá-las porque as reservas estão em locais remotos, no meio do
gelo”, compara. Em sete anos, a Braúna poderá atingir a produção de 360
mil quilates, 7,5 vezes a produção total do país no ano passado.
Para
o diretor de fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM), Walter Arcoverde, o câmbio poderá impulsionar investimentos em
novas lavras subterrâneas de diamantes. “A valorização da moeda nacional
frente às estrangeiras faz diminuir o garimpo”, analisa. COMÉRCIO EM EVOLUÇÃO
Além
dos investimentos em mineração, a ideia é sofisticar também o comércio
e os serviços relacionados a essa indústria. “Queremos ter mais gente
nesse mercado, no Brasil e em todo o mundo”, afirma Van Bockstael, da
AWDC. No mês que vem, a fundação vai promover o GMB Brasil, no hotel
Copacabana Palace, versão nacional de um evento global do setor, que
vai envolver especialistas e empresários — haverá até um desfile de
modelos usando joias.
Dados da AWDC mostram que há um grande
potencial de crescimento das vendas de diamantes. Das famílas chineses,
40% têm alguma joia com diamante, uma proporção muito menor do que as
dos países europeus e dos Estados Unidos.
Para o ex-garimpeiro
Dario Machado Rosa, hoje funcionário público, a sofisticação do setor é
bem-vinda. “Uma das dificuldades que temos no Brasil é o número
reduzido de compradores, o que diminui muito o valor que conseguimos”,
relata. Ele é presidente de honra de uma cooperativa que reúne 130
garimpeiros em Coromandel (Alto Paranaíba). Filho e neto de
garimpeiros, conta que a cidade já teve 3 mil pessoas trabalhando nesse
setor, hoje secundário.
A região do município, próxima do
Triângulo Mineiro, tem grandes depósitos de diamantes nos rios — o que
sugere potencial de uma mina subterrânea, caso se descubra o local do
depósito primário. O Getulio Vargas, maior diamante encontrado no
Brasil, foi lavrada ali. Com 726 quilates, deu origem a 29 pedras. Hoje,
as técnicas de lapidação com laser permitiriam mantê-la em uma só
peça, ou então reduzir o número de divisões. “Não valeria menos do que
US$ 50 milhões”, estima Rosa.
Uma das dificuldades de negócios
está no processo de certificação Kimberley, implantado no Brasil em
2002, que garante que a pedra não tem origem ilícita ou em áreas de
conflito. Silveira, da CPRM, levanta a hipótese de que muitos
garimpeiros prefiram a informalidade a passar pelo processo, o que pode
acabar jogando a produção no contrabando. “Ele está devendo dinheiro
na mercearia e acaba entregando a pedra por muito menos do que ela
vale.” Isso ajudaria a explicar a queda de produção do país, ao menos
de acordo com os números oficiais, nos últimos anos.
Rosa acha
que o processo de certificação é benéfico para os garimpeiros. Mas
queixa-se da lentidão. “Às vezes demoram até 40 dias. Ninguém compra
uma pedra e espera todo esse tempo para receber”, queixa-se. Arcoverde,
do DNPM, contesta a informação. “Pode ter sido algum caso por falha
processual do interessado. Se ele estiver cumprindo todas as normas, o
prazo médio é de 10 dias, podendo ser menor”, afirma.
RARIDADES Diamantes
são formados a 2 mil metros de profundidade, sob alta pressão. E
chegam à superfície carregados a velocidade supersônica pelo magma em
uma erupção. O processo tem de ser rápido, se não as pedras viram
carvão. Mas também é necessário que elas sejam preservadas na subida.
Tantas restrições explicam por que são raros. Os diamantes explorados
no Brasil foram formados há cerca de 120 milhões de anos.