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Cleveland Mining atualizou os recursos inferidos iniciais na mina de
Lavra, que faz parte do projeto de ouro O Capitão, em Crixás (GO).
Segundo a companhia australiana, a mineração inicial experimental será
realizada em uma área com mineralização de alto teor de ouro, com
recursos inferidos de 418 mil toneladas de minério com teor de 5 gramas
por tonelada, para a produção de 67 mil onças de ouro.
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quarta-feira, 15 de julho de 2015
Projeto de ouro da Cleveland em GO tem recursos iniciais para 67 mil onças
Os Garrinchas de Serra Pelada-Eles ficaram milionários ao tirar ouro da mina
Os Garrinchas de Serra Pelada
Eles ficaram milionários ao tirar ouro da mina, mas esbanjaram com mulheres, carros e bebida - e hoje vivem na miséria
Em casa com a mulher, Índio vive uma nova realidade: depois de
tirar mais de uma tonelada de ouro de Serra Pelada, o garimpeiro fretou
um avião para ir ao Rio de Janeiro
“Aproveitei a vida”
o garimpeiro Zé Sobrinho com uma foto dos tempos áureos de Serra
Pelada: responsável por tirar quase uma tonelada de ouro da mina
Dá época áurea, restou apenas uma coleção de fotos amareladas guardadas num envelope. Em uma delas, Zé Sobrinho posa com 12 quilos de ouro em uma bateia - espécie de peneira sem furo. Hoje, trabalha como vice-presidente da Coomigasp, a cooperativa que se associou à mineradora canadense Colossus para retomar a exploração de Serra Pelada, e tem renda de R$ 5 mil. Apesar disso, vive com a família numa casa modesta, feita de madeira, em Serra Pelada. O garimpeiro está animado com a mecanização. Primeiro, por causa dos empregos que serão gerados na região. E depois por causa dos lucros gerados pelo ouro – a jazida comprovada está avaliada em R$ 2,3 bilhões. Ele sabe que nenhum garimpeiro vai “bamburrar”, mas acredita que o lucro do negócio vai gerar uma renda para os moradores da região. “Perdi tudo o que tinha, mas aproveitei a vida”, disse Zé Sobrinho. “Não adianta nada ter uma tonelada de ouro guardada no banco”.
Serra Pelada foi o maior garimpo a céu aberto nos anos 80
Serra Pelada foi o maior garimpo a céu aberto nos anos 80
Região do sul do Pará recebeu mais de 100 mil mineradores, que extraíram mais de 42 toneladas de ouro em uma década
O garimpo teve seu auge em 1983. Só naquele ano foram retiradas 14 toneladas de ouro do local, segundo registros oficiais. Na época, 100 mil homens escavavam a cratera aberta à mão no sudeste do Pará para "bamburrar" – ou enriquecer, na gíria dos garimpeiros.
O "formigueiro humano": na
década de 1980, auge de Serra Pelada, mais de 100 mil homens trabalharam
para retirar 42 toneladas da mina
Após o auge na década de 80, a produção em Serra Pelada declinou e menos de 250 quilos de ouro foram extraídos em 1990. Em 1992, a mina foi desativada oficialmente com um decreto do ex-presidente Fernando Collor. O buraco que se formou com a exploração tem o formato de um feijão, 180 metros de profundidade e está cheio de água desde que o garimpo foi fechado.
Beiradeiros da Volta Grande: o aventureiro
Beiradeiros da Volta Grande: o aventureiro
Seu Jessé Oliveira Aranha, de 46 anos, é um exemplo dessa dificuldade. Ele está na Ressaca desde 2012, quando foi realocado. Sua casa anterior foi largada para trás devido às obras da UHE Belo Monte. Quando nasci, já tinha muito ouro em Itatá. Era bravo explorar na época, assisti a morte de muitos índios e cristãos, conta ele enquanto senta na rede e sua esposa me traz um bolo macio de mandioca, perfeito para acompanhar o café. Seu Jessé acaba de voltar de Belém, onde passou por uma retirada cirúrgica de um tumor na cabeça e sessões de quimioterapia. Minha vida foi garimpo,só estudei até a terceira série… Hoje é diferente, meus filhos estão estudando. Tem uma certa dificuldade em contá-los…Tenho aqui quatro filhos e uma neta, mas tem mais três filhas em Altamira… Acho que é isso.
Ele terá de se mudar novamente devido às obras de uma mineradora. Mas suas terras para plantio não são ali, estão mais adiante. Marcela tenta falar das mudas de cacau, estavam enviveiradas, já foram plantadas? Não todas, ele diz, pedi a meu irmão que visse isso pra mim, completa, e o olhar volta-se para mim e para o chão, alternadamente: Isso aqui é tudo ouro embaixo, diz com os olhos brilhando.Mas larguei o garimpo em 97, agora não pode mais, lamenta-se. Olha de novo para Marcela e atira: eu queria que meu irmão cuidasse disso pra mim (referindo-se ao cacau). Volta ao garimpo: em 97 eu parei porque um túnel em que a gente estava desabou com quatro homens dentro… um estava ao lado, já ia entrar e, de repente.. Só meu irmão se salvou, os outros três morreram… Fiquei impressionado, sei lá, larguei o garimpo. E os olhos brilham de novo: mas conheço dois que ganharam muito e se garantiram, conseguiam segurar o ouro que garimpavam.. E, na seqüência, emenda: agora já tem cacau, queria criar novilhos. E olha para Marcela: acho que os vizinhos tão pegando o cacau lá, eu não posso ir, se meu irmão não for eles pegam, né?
Pergunto sobre Belo Monte. Ele não vê muita diferença, acha que é o progresso chegando. Diz que a água está um pouco diferente, não sobe nem desce em demasia. Preocupa-se com a piracema, com os peixes que vão para as águas rasas desovar.Especialmente o curimatá, é tão bonito ver aquilo.Vamos ver como vai ficar. Acha que a agricultura, com essa assessoria técnica, vai tirar a terra da penúria, especialmente pelo cacau. Só faz ressalvas ao transporte para as escolas. A Norte Energia pôs escola pra índio lá longe daqui, por ser índio, né? Nossos filhos pegam barco ou voadeira pra ir estudar. E sobre a mineradora que vai se instalar na região, notei um centro de capacitação profissional na ilha. Ele vai aproveitar? Eu quero que minha filha vá lá e aprenda algo. Mas não é para garimpar, não podemos mais. Se fosse…
Eu o olho na rede esticado, se recuperando da doença grave que teve, e pergunto se voltaria para o garimpo, se fosse possível, mesmo depois do trauma de 97. Ele negaceia, não diz que não ou que sim. Pergunto para pensar no que lhe sobrou de anos de garimpo. Pensando bem, avaliando… Sobrou só eu mesmo! E gargalha. Depois abre um sorriso de quem conhece algo que eu não sei, e completa: e minha experiência, né? A vida que tive. Insisto na possível volta. Os índios têm garimpo, eles podem fazer isso nas terras deles. Armados, não deixam ninguém entrar. Mandei falar com M… (o indígena responsável pelo garimpo que ele afirma conhecer), se ele precisar de investimento, sondagem, eu entrava de parceiro… E ri largamente, sabendo que eles não irão querer sócios.
Na despedida, me deixa um sorriso enviesado, de quem se senta na mesa de jogo e mostra o gosto de correr o risco. Fico com a sensação de que, em silêncio, Seu Jessé diz que sua vida valeu a pena – e que jamais poderia ser de outra forma.
A Vale vai mesmo diminuir a produção de minério de ferro?
A Vale vai mesmo diminuir a produção de minério de ferro?
Parece-nos que o mercado não entendeu, exatamente, a estratégia da Vale.
Na realidade a mineradora não está pensando em cortar a produção para, com isso, arrefecer a queda do preço do minério de ferro.
O que a Vale está verdadeiramente fazendo é aumentar a qualidade do produto exportado e, consequentemente, a sua margem de lucro. É mais uma estratégia de tornar os seus produtos mais competitivos em um mercado altamente seletivo.
As 25 milhões de toneladas que deixarão de ser produzidas correspondem ao minério de mais baixa qualidade que é vendido a preços inferiores a clientes cada vez mais exigentes. Este minério da Vale, até certo ponto, dava sustentação aos australianos de baixo teor.
Sem o minério de baixo teor da Vale no mercado os australianos terão que competir com verdadeiros “blockbusters” como o Brazilian Blend ( 63% Fe) ou o minério do S11D, cuja produção se aproxima, que terá teores médios ainda maiores.
É um cheque à rainha dado pela Vale.
Os australianos não conseguirão competir com a qualidade e só terão o custo final, como boia de salvação. Mas, infelizmente para eles, a vantagem do custo está com os dias contados.
Tudo leva a crer que o minério de qualidade imbatível do S11D terá, também, um custo operacional baixíssimo o que vai colocar a Vale no topo da pirâmide do minério de ferro e muitas minas australianas, com baixo teor e qualidade, no sal...
É neste cenário que a Vale pensa crescer e é esse cenário que tira o sono dos grandes produtores australianos.
A empresa não pretende diminuir a produção, mas sim substituir um minério de baixa qualidade por outro de altíssima qualidade, aumentando a margem e atingindo em 2018 a marca de 450 milhões de toneladas.
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