segunda-feira, 20 de julho de 2015

Produção da Brio Gold passa de 35 mil onças no segundo trimestre

Produção da Brio Gold passa de 35 mil onças no segundo trimestre



A Brio Gold, uma subsidiária da Yamana Gold, divulgou nesta quinta-feira (16) os resultados operacionais preliminares do segundo trimestre de 2015. A empresa produziu, no período, 35.211 onças de ouro ao custo operacional médio de US$ 773 a onça nas minas de Pilar, em Goiás, e Fazenda Brasileiro, na Bahia.

Surpresa! A geologia ativa de Plutão

Surpresa! A geologia ativa de Plutão




As últimas imagens do planeta anão Plutão liberadas pela NASA são espetaculares.

A imagem ao lado, feita em close-up, mostra uma superfície irregular, repleta de altas montanhas de gelo e planícies quase sem marcas de impactos. As montanhas da imagem têm mais de 3.000 metros de altura e podem ser compostas por água, nitrogênio e metano congelados que parecem ser os principais componentes da crosta de Plutão.

Os geólogos se surpreenderam com a falta de impacto de meteoritos em algumas áreas, aparentemente planas o que deve sugerir que existem intensos processos geológicos, possivelmente relacionados a fontes de calor, ainda em atividade.

Plutão era tido como um planeta frio e estático, quase sem nenhuma atividade, mas o que se vê derruba essa hipótese e sugere um planeta vivo com grande atividade geológica.

Na imagem vê-se rochas de idades e texturas diferentes, cortadas por uma falha de rejeito direcional sinistrógira que atravessa a cadeia de montanhas e desaparece na planície.

Uma imagem que poderia vir da nossa Terra.

Um planeta com potencial astrobiológico.

Possivelmente serão vistos, nos próximos meses atividades de geyseres e vulcões emitindo plumas e gelo na rara atmosfera.

No momento acredita-se que a água congelada é uma componente importante das feições topográficas mais importantes.

Qual serão os processos geológicos por trás da formação dessas montanhas?

Qual será a fonte termal escondida, o motor da geologia de Plutão? Radioatividade? Marés?

Será que o planeta ainda abriga um mar líquido embaixo da camada de gelo?

Os geólogos terão um período atribulado, à medida que as novas fotos e medições forem processadas. Segundo a NASA a totalidade dos dados acumulados pela New Horizons nesta aproximação irá demorar um ano e quatro meses para chegar à Terra.

A New Horizons, movida a plutônio, ainda tem 15 anos de vida pela frente e os cientistas não definiram quais serão os seus próximos objetivos.

Asteroide rico em platina e metais nobres alimenta esperança de mineradores espaciais

Asteroide rico em platina e metais nobres alimenta esperança de mineradores espaciais



 
O Asteroide 2011 UW-158, com menos de 1.600 metros de diâmetro, é a manchete do momento.

Segundo astrônomos os estudos de espectrografia preliminares indicam que o asteroide tem na sua composição platina, níquel e outros metais nobres.

A partir desta constatação especuladores afirmam que o núcleo deste asteroide pode ser de platina, podendo ter mais de 100 milhões de toneladas do metal, o que transformaria esse asteroide na maior concentração deste metal conhecida pelo homem.

Um “cofre espacial” contendo trilhões de dólares em platina...O sonho dos exploradores espaciais.

A notícia chegou até a Planetary Resources uma empresa de mineração espacial que pretende lavrar, no espaço, corpos como o 2011 UW-158.

O asteroide vai passar a 2,4 milhões de quilômetros da Terra neste domingo e estará sendo vigiado por inúmeros astrônomos e empresas como a Planetary Resources.

Todos de olho na oportunidade ímpar de iniciar a mineração espacial.

A ameaça do ouro

A ameaça do ouro



 
O preço do ouro continua caindo. Hoje o metal está sendo negociado a US$1.177,90 a onça, o menor preço desde novembro do ano passado.

Trata-se de um processo de queda assustador (veja o gráfico) que parece não ter ainda acabado.

A queda continuada ameaça a grande maioria das empresas de mineração cujos custos operacionais totais (AISC) ainda estão acima dos US$900/onça.

É o caso das gigantes Newmont, Kinross, AngloGold, GoldCorp e Barrick.

Destas a Newmont foi a que teve a melhor evolução desde 2014. A mineradora conseguiu uma redução de custos de 18% enquanto que a AngloGold teve, no mesmo período, uma redução de 6,7% e a Kinross Gold de apenas 3,7%.

A dificuldade em reduzir custos operacionais pode, no futuro próximo, lançar algumas dessas mineradoras no vermelho. É por isso que a Barrick procura, desesperadamente, vender ativos para atingir uma posição de maior conforto.

A Kinross ainda consegue se safar por ter algumas minas extraordinárias, com custos operacionais muito baixos, no seu portfólio.

É o caso da mina de Kupol, na Rússia, que está fazendo uma revolução nos cofres da mineradora. Kupol já produziu, em 2015, a mesma quantidade de ouro de 2014 (190.000 onças) a um custo baixíssimo de US$600/onça.

Ativos como Kupol são raros no mundo mineral e fazem o lucro e a alegria dos mineradores.

Outras minas lucrativas da Kinross com custos operacionais baixos são Chirano, Fort Knox e Paracatu.

Bons prenúncios: China cresce 7% no segundo trimestre

Bons prenúncios: China cresce 7% no segundo trimestre




Se existe, hoje em dia, um indicador absolutamente confiável e impactante na mineração é o da flutuação do PIB chinês.

Um PIB chinês em queda significa desinvestimentos, menor importação de commodities: uma péssima notícia para os países exportadores de matéria prima. É o que estava ocorrendo nos últimos meses: previsões catastrofistas de crescimento negativo vindas da China.

As últimas notícias, no entanto, são bem melhores do que o mercado estimava: o PIB chinês cresceu no segundo trimestre 7% e não os 6,8% que todos preconizavam. O mundo esperava o pior e para isso se preparava e, como bem sabemos, previsões negativas levam a resultados negativos.

Mas os chineses, mais uma vez, surpreendem e mostram que é possível mudar macro tendências, mesmo em uma economia mastodôntica como a da China.

Parece que os únicos a acreditarem, historicamente, nos 7% foram os dirigentes chineses que nunca abandonaram esta perspectiva.

Contrariando todos os prognósticos a segunda maior economia do planeta cresceu 7% no trimestre.

Com isso os chineses já são do tamanho dos Estados Unidos quando é usado um cálculo baseado na paridade do poder aquisitivo, que é a fórmula mais realista quando se calcula o tamanho de uma economia.

Para a mineração essa notícia é pura música. Ela significa mais importações, e maior sustentabilidade para a maioria dos mineradores.

Se a China manter um crescimento de 7% ao ano possivelmente veremos a volta dos investimentos e das pesquisas minerais ainda em 2016.