domingo, 1 de novembro de 2015

A busca pelo tesouro continua

A busca pelo tesouro continua

Dia 08 de outubro participei de gravações para um programa da TV Record sobre os tesouros perdidos de Pitangui, mais especificamente o tesouro da carta do português, tema já retratado em matéria do dia 26 de julho de 2011

Ao aprofundar na história para conseguir mais argumentos para a matéria me deparei com um documento muito interessante. Trata-se de um contrato registrado em cartório no ano de 1957 onde os sócios Geraldo Cecílio dos Santos, José Timóteo de Souza, José Moreno dos Santos, José Megale e Benedito Fernandes acertam as condições de divisão do que eventualmente fosse encontrado nas escavações que seriam realizadas nas terras do casal Francisco Gabriel de Castro Campos, sua mulher D. Judite de Abreu e Silva.

Cabeçalho do contrato

“Contrato de sociedade de pesquisa de ouro, cristal e outro qualquer minério que fazem e assinam Francisco Gabriel de Castro Campos, sua mulher D. Judite de Abreu e Silva, Geraldo Cecílio dos Santos, José Timóteo de Souza, José Moreno dos Santos, José Megale e Benedito Fernandes na forma abaixo. Francisco Gabriel de Castro Campos, sua mulher D. Judite de Abreu e Silva, brasileiros, casados, proprietários, residentes e domiciliados nesta cidade, Geraldo Cecílio dos Santos, José Timóteo de Souza, José Moreno dos Santos, José Megale e Benedito Fernandes, todos brasileiros, casados e domiciliados nesta cidade, pelo presente contrato contratam uma sociedade para pesquisa de ouro, cristal ou outro qualquer minério que for encontrado nos terrenos das chácaras Lava-pés, Caruru, Córrego Seco e mais terrenos nas confrontações de Córrego Seco e Caruru, sítios no distrito desta cidade e de propriedade dos primeiros contratantes sob as cláusulas e condições seguintes: 1ª) Os primeiros contratantes garantem aos segundos contratantes o direito de pesquisarem nos terrenos de sua propriedade acima descritos, ouro, cristal ou outro qualquer minério que nos ditos terrenos forem encontrados, sem trazer-lhes embaraços ou dificuldades para o referido fim, ficando com o direito de porem uma pessoa para fiscalização do serviço, o qual será apresentado por escrito aos segundos contratantes. 2ª) O ouro, cristal ou outro qualquer minério que for encontrado nas pesquisas nos terrenos a que se refere este contrato será dividido em sete quotas iguais, cabendo uma a cada um dos contratantes e uma, se não gasta, será no fim dividida ou gasta de acordo com os contratantes. 3ª) O valor deste contrato é de 10.000,00 (dez mil cruzeiros) e o prazo do contrato é de um ano a contar da data de sua assinatura, data em que poderá ser reformado ou prorrogado se assim se resolverem. 4ª) Os segundos contratantes Srs. Geraldo Cecílio dos Santos, José Timóteo de Souza, José Moreno dos Santos, José Megale e Benedito Fernandes se comprometem a fazer a pesquisa com seus próprios serviços não admitindo nenhuma pessoa nas pesquisas a não ser os contratantes, e todas as despesas feitas com o serviço das pesquisas, como todos os riscos de acidente ou vida dos pesquisadores correrá por suas próprias contas, uma vez que serão eles próprios os executores e dirigentes dos serviços, ficando os primeiros contratantes isentos de despesas e responsabilidades de acidentes. 5ª) Quaisquer objetos como ferramentas antigas que forem encontradas nas escavações e que ainda tenham valor serão divididas entre os contratantes em quotas iguais. 6ª) Terminados os serviços os segundos contratantes se comprometem a encher os buracos que forem abertos nas pesquisas, não deixando nenhum aberto. Ficam os segundos contratantes autorizados a levantar nos referidos terrenos uma tolda ou rancho que lhes sirva de agasalho durante o tempo das pesquisas. 7ª) Por assim terem combinado, passam o presente contrato em três vias e os assinam com duas testemunhas, Pitangui, 02 de fevereiro de 1957. Francisco Gabriel de Castro Campos, Judite de Abreu e Silva, Geraldo Cecílio dos Santos, José Timóteo de Souza, José Moreno dos Santos, José Megale e Benedito Fernandes. Testemunhas Hildebrando Duarte, Lydio Lopes Cançado. Firma reconhecida pela 2ª Tabeliã da Comarca, Lydia Lopes Cançado. Selado com CR$51,50 de selos federais, inclusive a taxa de caducação e saúde. Nada mais conferi está exato. Apontado no Protocolo A-2, sob nº 3.832, em nome do apresentante, Sr. José Moreno dos Santos, aos doze dias do mês de fevereiro de mil novecentos e cinquenta e sete. Eu Maria Elvira Bahia, Oficial do Registro de Títulos, Documentos e Pessoas Jurídicas, subscrevi e assino. Maria Elvira Bahia.”

É interessante observar que 4 homens de idade tenham levado a coisa tão a sério a ponto de registrar em cartório a forma como a qual o tesouro seria dividido. Em preços atuais estamos falando em R$150.000.000,00, cento e cinquenta milhões de reais!


Eu no local escavado pelos sócios 

É possível que o local tenha sido escolhido em virtude dos sócios terem encontrado uma pedra que teria o mapa da tal mina onde estaria escondido o tesouro. A pedra foi levada para a cidade para ser melhor estudada, mas perceberam que ela só indicava a localização se estivesse no seu local de origem. Retornaram com a pedra mas não conseguiram encontrar o local de onde foi retirada e para não voltar com o peso para trás a deixaram no alto da serra. Pouco antes de seu falecimento José Megale levou o genro Reynaldo e lhe mostrou a tal pedra. Fomos com o Reynaldo no local mas ele não se lembrou mais de onde havia visto a pedra uma vez que a região mudou muito.




Alguém quer se aventurar a ficar rico? As coordenadas são S 19º39’49.1” e WO 44º54’42.7” mas não se esqueça da minha comissão, rsrsrsrsr.



 

Vandeir Santos


Pedra preciosa colorida mais cara do mundo é vendida por R$ 90 milhões

Pedra preciosa colorida mais cara do mundo é vendida por R$ 90 milhões



Texto

Rubi de 25 quilates vindo de Mianmar foi arrematado em leilão na Suíça por um comprador anônimo

BBC
Um rubi se tornou a pedra preciosa colorida mais cara do mundo, ao ser vendida por um valor recorde em um leilão na Suíça.
Um comprador, que se manteve anônimo, levou o rubi de mais de 25 quilates para casa por US$ 30 milhões (mais de por R$ 90 milhões).
Segundo a casa de leilão Sotheby's, o valor foi considerado um recorde mundial e chegou a mais de três vezes a estimativa inicial, que era de cerca de US$ 12 milhões.
O recorde vale apenas para pedras coloridas, como esmeralda e ametista – não entrando diamantes na lista.
Arrematado em um leilão na Suíça por um comprador anônimo, o rubi tem mais de 25 quilates
BBC
Arrematado em um leilão na Suíça por um comprador anônimo, o rubi tem mais de 25 quilates
Disputa final
Segundo a casa de leilões, no final, houve uma grande disputa entre dois interessados, que estavam dando os lances por telefone.
A pedra, chamada de Sunshine Rubi, tem uma coloração vermelho-sangue e vem de Mianmar.
"Em 40 anos de profissão, eu não me lembro de ter visto outro rubi como esse, com esse tamanho excepcional e essa cor impressionante", disse David Bennett, diretor da Sotheby's suíça.
Segundo a casa de leilões, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca.
Segundo a casa de leilões Sotheby's, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca e rubis estão entre as mais raras
BBC
Segundo a casa de leilões Sotheby's, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca e rubis estão entre as mais raras

Grupo acha 8 quilos de ouro as vésperas de PF invadir garimpo em MT

BAMBURROU

Grupo acha 8 quilos de ouro as vésperas de PF invadir garimpo em MT


ouroooo.jpg

Às vésperas do fechamento do garimpo da “Serra do Caldeirão”, em Pontes e Lacerda, um grupo conseguiu literalmente “bamburrar”. Numa das escavações, eles encontraram um filão com mais de 8 quilos do metal.
Um vídeo mostra os garimpeiros lavando o ouro. São necessárias três bandejas para lavar e armazenar as pepitas encontradas.
Somente nesta coleta, os garimpeiros conseguiram cerca de R$ 1 milhão. No garimpo, cada grama de ouro está avaliado em R$ 100, contudo em alguns locais a cotação é maior.
A sorte do grupo ocorreu na iminência da Polícia Federal invadir o garimpo e desocupar o local. Ontem, a PF informou que já definiu a estratégia para cumprir um mandado judicial que determina a retirada dos garimpeiros da nova “Serra Pelada”.
Contudo, a data da desocupação ainda é mantida em sigilo para que as pessoas que ainda permanecem na região sejam pegas de surpresa. De acordo com números extraoficiais, cerca de 500 garimpeiros estão explorando a região.
A “corrida pelo ouro” em Mato Grosso começou há cerca de 30 dias, quando um homem encontrou cerca de 20 quilos de ouro. Rapidamente o boato se espalhou e milhares de pessoas até de outros países se deslocaram a região. A região chegou a abrigar cerca de 7 mil pessoas. 
No entanto, há cerca de 10 dias uma decisão judicial determinou a retirada dos garimpeiros do local. Desde então, a maioria dos garimpeiros se retirou voluntariamente da região, enquanto outros permaneceram prometendo até resistência caso as forças policiais invadam o garimpo.

BUSCA POR MINAS DE OURO LEVOU À FUNDAÇÃO DE CUIABÁ

Busca por minas de ouro levou à fundação de Cuiabá
A história de Cuiabá começou a surgir durante as expedições de bandeirantes em busca de índios e minas de ouro, na época colonial, no século 17. A futura capital mato-grossense atraiu desbravadores como Manoel de Campos Bicudo e seu filho Antônio Pires de Campos, e Pascoal Moreira Cabral, que assinaria a Ata de Fundação de Cuiabá.

Entre os anos de 1670 e 1673, o bandeirante Manoel Bicudo subiu o rio Cuiabá e passou pelo atual Morro de São Jerônimo, situado em Chapada dos Guimarães, município a 65 quilômetros da capital. A princípio, o viajante foi motivado por lendas de que existia ouro nessa localidade. Manoel seguiu até chegar ao encontro dos Rios Cuiabá e Coxipó, local onde acampou e deu o nome de São Gonçalo.

Nos anos de 1717 e 1718, o filho de Bicudo acampou no mesmo lugar que o pai e enfrentou combates contra os índios que habitavam a região. O bandeirante levou alguns indígenas para serem vendidos como escravos em São Paulo e retornou para o território paulista. Antes, ele renomeou o local como São Gonçalo Velho.

As informações de Pires de Campos sobre a existência de índios nessa região fez com que Pascoal Moreira Cabral também viajasse para as terras mato-grossenses, ainda em 1718. A expedição com pouco mais de 50 pessoas, além de índios e negros que eram escravos, chegou na região do Rio Coxipó.

A descoberta do ouro ocorreu após os integrantes dessa expedição terem se separado. Enquanto alguns tinham entrado em confronto com índios da região, outro grupo acabou encontrando ouro nas margens do Coxipó.

A bandeira de Pascoal se uniu a de Fernando Dias Falcão. Com isso, o objetivo da missão foi alterado de buscar índios para minerar ouro. Pascoal e os bandeirantes lavraram a Ata de Fundação de Cuiabá em 8 de abril de 1719.

O primeiro povoamento recebeu o nome de Arraial de Nossa Senhora da Penha de França, popularmente conhecido como Arraial da Forquilha. A região mudou de nome para Arraial do Senhor Bom Jesus de Cuiabá até ser elevada à categoria de cidade, em 17 de setembro de 1818.

Cuiabá ‘Cidade Verde’

Cuiabá é conhecida como cidade verde, por causa arborização. Para o historiador e pesquisador em Cuiabá, Pedro Félix, as primeiras fotografias panorâmicas mostram a quantidade de árvore na capital. “A denominação ‘Cidade Verde’ foi imortalizada nos poemas de Dom Aquino Corrêa. Cuiabá era caracterizada por quintais verdes com muita árvore frutífera”, detalhou. Dom Aquino foi nomeado bispo de Cuiabá no ano de 1915, sendo o mais novo religioso a assumir esse cargo. Ele também foi governador de Mato Grosso.

Há três explicações para o surgimento do nome Cuiabá, sendo que todas têm relação com nomes indígenas fragmentados até chegar na forma atual. Uma delas vem do termo kyvaverá (em guarani significa ‘rio da lontra brilhante’). A justificativa seria de que os índios paiaguás, andando pelo Pantanal, observaram uma grande quantidade de lontras e ariranhas que tinham como habitat o Rio Cuiabá. O nome foi se desfragmentando de Cuyvaverá, Cuiaverá em Cuiavá e finalmente Cuiabá.

A segunda é Ikuiapá, palavra de origem bororó que significa ‘lugar da ikuia’. Ikuia significa flecha-arpão, uma arma utilizada para pescar, feita de madeira. O nome seria uma localidade próxima a Prainha, onde os índios bororos costumavam pescar e caçar com esse arpão.

A terceira hipótese vem do fato de existirem árvores-de-cuias à beira do rio, sendo região conhecida como uma espécie de ‘criadora de vasilha’ (da etimologia cuia: vasilha e aba: criador).

“Cuiabá tem essa multiplicidade de origens de nome, você escolhe aquele que achar melhor. É uma mistura de portugueses, brancos, índios e negros”, concluiu Félix.

Turmalinas paraibanas eram “legalizadas” no Rio Grande do Norte

Turmalinas paraibanas eram “legalizadas” no Rio Grande do Norte

turmalina

Os primeiros indícios de lavra ilegal na área da empresa Parazul Mineração Comércio e Exploração Ltda surgiram ainda em 2010, a partir da coleta de informações e verificações “in loco” realizadas por agentes federais. Conforme relatório de investigação da Polícia Federal, os sócios formais da empresa, Ranieri Addario e Ubiratan Batista de Almeida, associaram-se informalmente a Sebastião Lourenço Ferreira, João Salvador Martins Vieira e ao afegão Zaheer Azizi para explorar e comercializar irregularmente a turmalina paraíba.Apurou-se que a comercialização da gema era coordenada por Sebastião Lourenço, por intermédio da empresa Mineração Terra Branca.
Após a extração sem autorização legal, feita pela empresa Parazul, os investigados encaminhavam a produção para a empresa Terra Branca, localizada em Parelhas (RN), para conferir aparente legalidade às gemas, já que a Terra Branca possui concessão de lavra garimpeira, mas a Parazul não. A Terra Branca remetia, então, os exemplares da turmalina paraíba para serem lapidados em Governador Valadares (MG), onde atuava João Salvador.
De Minas Gerais, as pedras eram enviadas para os Estados Unidos, Tailândia e Hong Kong, por João Salvador e Sebastião Lourenço, que declaravam para os órgãos de fiscalização um valor muito inferior ao valor real de um exemplar de turmalina paraíba. Cabia ao afegão Zaheer Azizi, residente na Tailândia, vender as pedras no exterior, através da Azizi Enterprises Co. Ltd e Azizi Gems and Minerals Co, e lavar o dinheiro obtido com o comércio ilegal de pedras preciosas. Para realizar a exportação das pedras, os investigados simulavam compra e venda entre as empresas Terra Branca e Liberty Gems, declarando a gema preciosa como se fosse turmalina comum, o que possibilitou a exportação do minério a um preço de 1% a 10% de seu valor efetivo. A Liberty Gems tem o mesmo endereço da Terra Branca, em Parelhas (RN).
Conforme apurado, a empresa Mineração Terra Branca é registrada em nome de Ricardo Marchetti Addario (detentor de 20% das cotas), irmão de Ranieri Addario, e em nome de Rômulo Pinto dos Santos (detentor de 80% das cotas do capital social), cunhado de Sebastião Lourenço. Contudo, as investigações revelaram que a empresa é de fato comandada por Sebastião e seus sócios ocultos, João Salvador e Zaherr Azizi. Para divulgar o negócio ilegal, os membros da organização criminosa participavam de eventos e feiras internacionais.
Num desses eventos, o Show Gem & Jewerly Exchange, realizado em Tucson, Arizona, agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) filmaram Sebastião, a filha Ananda Lourenço e João Salvador, negociando as turmalinas paraíba nos estandes das empresas Liberty Gems Inc e JS Gems.
Extensão transnacional – O caráter internacional das operações do grupo revela-se também nas constantes viagens realizadas. Apenas em 2013, João Salvador foi 22 vezes ao exterior. Já Sebastião Lourenço realizou 13 viagens internacionais. Conforme informações levantadas por agentes federais, os integrantes da organização desembarcavam em aeroportos, como Guarulhos (SP) e Recife (PE), em voos internacionais vindos de Houston (EUA), Tucson (EUA), Newark (EUA), São Francisco (EUA), Miami (EUA) e Johanesburgo (África).
Esquema de proteção – As investigações também comprovaram que a mineradora Parazul é guarnecida por forte aparato de segurança, encontrando-se sob vigilância permanente, inclusive com policiais militares, evidenciando o elevado grau de importância da exploração ali realizada. Durante fiscalização no local da mina, a própria equipe do DNPM relatou dificuldade de acesso, tendo que esperar por cerca de 30 minutos, na presença de dois seguranças, até que fossem atendidos por Ubiratan Batista de Almeida, sócio majoritário da Parazul, que se apresentou aos fiscais acompanhado por segurança armado. A presença de policiais fazendo a segurança da mina também foi confirmada nas interceptações de diálogo mantido entre Sebastião Lourenço e Aldo Filho, em que Aldo relata desentendimento entre os vigias da mina e policiais militares, que estariam “dormindo e descansando” em vez de fazerem ronda na mina.