sábado, 6 de fevereiro de 2016

Geólogos acreditam na extração econômica de ouro e metais preciosos nos esgotos

Geólogos acreditam na extração econômica de ouro e metais preciosos nos esgotos



 
Estudos feitos pela Universidade do Estado do Arizona estimaram que uma cidade de 1 milhão de habitantes joga no esgoto o equivalente a 13 milhões de dólares por ano em metais preciosos.

Os metais preciosos, ouro, prata, platina, paládio junto com outros metais como o cobre, vanádio, zinco, chumbo e estanho fazem parte do lixo jogado todos os dias no esgoto.

Um grande número de novos produtos industriais como shampoos, detergentes e até roupas (com prata para reduzir o odor) estão enriquecendo o valor dos resíduos sólidos que não são processados em plantas de filtragem e tratamento de água.

Nos oito anos que os estudos foram feitos, quando foram testados mensalmente os esgotos, chegou-se a uma conclusão extraordinária: o material sólido tem, em média 28g/t de prata, 0,6% de cobre, 49g/t de vanádio e 0,4g/t de ouro.

Os teores de ouro e de cobre são compatíveis com os teores médios de algumas minas econômicas famosas como a de Paracatu ou dos pórfiros de cobre ao redor do mundo.

Imagine ter verdadeiras minas de ouro a partir do sujo esgoto de uma cidade como S. Paulo, que polui os rios e o mar...

Não é ficção científica e pode ser feito economicamente!

Reservas alternativas de água

Reservas alternativas de água


Reservas alternativas de água
A única maneira de acabar com a água da Terra é acabando com o planeta.
A água está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos. Na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas.
As rochas da crosta terrestre são ricas em minerais hidratados. Se alguém tiver interesse em calcular a quantidade de água encerrada na estrutura de minerais formadores de rocha verá que o volume é simplesmente imenso. É lógico que , nas condições atuais essas reservas são apenas teóricas, já que o custo da extração desta água será muito elevado e anti-econômico. No entanto esta tecnologia poderá ser útil na conquista de planetas com pouca água como Marte.
Soluções mais óbvias que estão sendo ou serão praticadas em breve são:
Dessalinização: A dessalinização das águas do mar e de aquíferos subterrâneos com salinidade elevada será a solução para vários países que tenham o capital, a tecnologia e o acesso à água salgada. Infelizmente a água potável gerada por estas usinas ainda é um produto caro e, naturalmente inacessível a muitos.
A maior planta de dessalinização do mundo (foto abaixo) é a de Jubail na Arábia Saudita. Ela processa 800.000 m3 de água por dia, o que pode suprir 4 milhões de pessoas. Jubail produz, também, 2.743MW de eletricidade.
Jubail- dessalinização
Tratamento de águas servidas: No processo de gerenciamento de águas este é um ponto fundamental.
Os países mais desenvolvidos estão investindo pesado nesse campo. Um bom exemplo é a planta de tratamento de água servida e esgotos de Silicon Valley, na Califórnia, que foi inaugurada recentemente. Através de microfiltragens sucessivas e de filtros de osmose reversa com desinfecção por ultra violeta a planta transforma a água poluída e os esgotos em água potável 100% pura.
A capacidade da Planta Silicon Valley é de 30,4 milhões de litros por dia.
Planta de tratamento de Silicon Valley
No Brasil cidades como Brasília estão se destacando no tratamento e reaproveitamento dessas águas.
Captação das águas da chuva: Em países com estações chuvosas é possível maximizar os reservatórios e estoques de água pelo uso inteligente da água de precipitação.
Por exemplo: somente a água que é precipitada na Grande S. Paulo durante os meses de janeiro a março é superior em volume a todo o consumo desta cidade em um ano.
Este exemplo é válido para quase todos os locais onde existem estações chuvosas.
Chuvas em SP
    Precipitação média mensal (mm) em São Paulo no período 1933-2011
O exemplo da cidade de S. Paulo é ótimo.
A cidade está cercada por grandes represas como a Billings e Guarapiranga, mas depende da água do Sistema Cantareira.
Por falta de tratamento e de planejamento as águas destas represas, que tem um volume bem maior do que todo o Sistema Cantareira não são utilizadas.
O povo sofre de uma "crise hídrica" que não existe pois água tem. O que não tem é investimento, tratamento e distribuição.
Conclusão final: A água da terra não está acabando. Na realidade a água da superfície terrestre pode estar aumentando pela adição de água vulcânica. O valor da água deverá aumentar consideravelmente pois existem países carentes que terão que utilizar tecnologias caras ou importar água de países ricos. O Brasil não deverá ter problema de falta de água se os governantes investirem adequadamente no gerenciamento, armazenagem, tratamento e distribuição das águas. Evitar a poluição das águas deve ser considerada a prioridade número um dos Governantes.



A água na terra está se esgotando? É verdade que no futuro próximo teremos uma guerra pela água?

A água na terra está se esgotando? É verdade que no futuro próximo teremos uma guerra pela água?

Em vista desta histeria coletiva que se alastra pela mídia mundial contaminando a todos os menos avisados nós resolvemos elucidar uma série de pontos cuja divulgação está causando esta enorme celeuma.
O Alarmismo
O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos.
A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água  e não pelo petróleo.

A água na terra está se esgotando? É verdade que no futuro próximo teremos uma guerra pela água?  continuação...



Qual o volume de água potável disponível no planeta?
  • Os dados que são utilizados pela mídia mundial são: de toda a água disponível na terra 97,6%  está concentrada nos oceanos (tabela 1.1). A água fresca corresponde aos 2,4% restantes.
    Você acha 2,4% pouco?
    Então ouça isso: destes 2,4% somente 0,31% não estão concentrados nos pólos na forma de gelo.
    Resumindo: de toda a água na superfície da terra, menos de 0,02% está disponível em rios e lagos na forma de água fresca pronta para consumo.
    Assustado?
    A realidade não é tão terrível quanto estes números parecem apontar.
    Em sua grande maioria estes números estão sendo manipulados, por alguns, de forma a criar uma verdadeira histeria coletiva em relação a água.
    Local
    Volume (km3)
    Percentual do total (%)
    Oceanos 1.370.000 97,61
    Calotas polares e geleiras 29.000 2,08
    Água subterrânea 4.000 0,29
    Água doce de lagos 125 0,009
    Água salgada de lagos 104 0,008
    Água misturada no solo 67 0,005
    Rios 1,2 0,00009
    Vapor d’água na atmosfera 14 0,0009
    Fonte: R.G. Wetzel, 1983.
    tabela 1.1
O que está sendo feito em relação a isso?
  • Em decorrência das notícias alarmistas vários países já começam a se preparar para a venda de grandes volumes de água, pensando em lucrar em cima da necessidade dos outros. No Canadá, por exemplo, a preocupação já é com a legislação que não permite a venda de grandes volumes como é feito com o petróleo.
  • Em outros, menos privilegiados, a população se prepara para tempos ruins, onde o consumo de água deverá ser significativamente reduzido.
Existe uma tendência mundial de culpar e perseguir aqueles que, mesmo pagando, consomem mais.
Nos relatórioa a seguir iremos fornecer alguns dados, cientificamente embasados, que irão adicionar uma nova perspectiva àquela gerada pelas projeções catastróficas acima.

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As reservas mundiais de água
Em primeiro lugar é importante falar que nós Brasileiros, no que diz respeito a água,  estamos muito bem, obrigado. O Brasil, Rússia, China e Canadá são os países que basicamente "controlam" as reservas de água fresca mundial.
A distribuição da água no Mundo é muito desigual e, uma grande parte do planeta está situada em regiões com carência de água. No momento cabe a estes países, em caráter de urgência, desenvolver tecnologias que permitam a captação, armazenamento e preservação da água e seus mananciais.
Antes de nos aprofundarmos nesse assunto é muito importante dizer que  apesar de termos a impressão de que a água está desaparecendo, a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos.
Ou seja, a quantidade de água permanece a mesma o que muda é a sua distribuição e seu estado.
O causador deste fenômeno é um processo chamado Ciclo Hidrológico, através do qual as águas do mar e dos continentes se evaporam, formam nuvens e voltam a cair na terra sob a forma de chuva, neblina e neve. Depois escorrem para rios, lagos ou para o subsolo formando os importantes aquíferos subterrâneos, e aos poucos correm de novo para o mar mantendo o equilíbrio no sistema hidrológico do planeta .
A água somente passa a ser perdida para o consumo, por tempo limitado, basicamente graças à poluição e à contaminação, nunca devido ao assoreamento como muitos dizem. São estes fatores que irão dificultar a reutilização, causando uma redução do volume de água imediatamente aproveitável da Terra.
Mas mesmo as águas poluídas podem ser transformadas em água potável para o consumo humano.
O Brasil é altamente privilegiado em termos de disponibilidade hídrica global.
Nós temos um volume médio anual de 8.130 km3, que representa um volume per capita de 50.810 m3/hab.ano.
Estes números devem ser encarados com uma certa reserva pois a distribuição de água no Brasil, como veremos adiante, é bastante irregular.
A Amazônia, o lugar mais rico em água potável superficial de todo o Planeta, está distante dos grandes centros urbanos nacionais.
Conclusão 1: O gerenciamento da água é que deve ser considerado o grande problema e não seu "desaparecimento". Desta forma quando o Governo tenta culpar o usuário pelo consumo excessivo de água está, na realidade, confessando a sua incapacidade em suprir este excesso de água no presente e, possivelmente, no futuro. O cidadão pode e deve evitar perdas desnecessárias do produto, mas não deve, sob hipótese nenhuma, ser responsabilizado pela falta de água. A única forma de inviabilizar a água para o consumo é a contaminação da mesma por poluentes. Portanto cabe, mais uma vez as autoridades criar leis severas que punam exemplarmente aqueles que poluem e contaminam as águas.


A água na terra está se esgotando? É verdade que no futuro próximo teremos uma guerra pela água?  continuação...


Como é consumida a água?
O consumo de água no planeta é que ditará as políticas de gerenciamento da água.
O consumo de água per capita varia de país para país e de lugar para lugar. Alguns exemplos abaixo.
PAÍS
CONSUMO DE ÁGUA PER CAPITA
Escócia
410 litros/pessoa/dia
Estados Unidos/Canadá
300 litros/pessoa/dia
Austrália
270 litros/pessoa/dia
Brasil RJ
140 litros/pessoa/dia
Brasil MG
124 litros/pessoa/dia
Brasil DF
225 litros/pessoa/dia
Brasil Norte
140 litros/pessoa/dia
Na tabela acima observamos que o consumo é significativamente maior nos países desenvolvidos quando comparados ao Brasil. No Brasil o maior consumo per capita é observado no Distrito Federal que é ainda 33% menor que o consumo médio do Canadá.
O principal uso de água é, sem dúvida nenhuma, na agricultura.
As águas públicas, que precisam tratamento e transporte tem uma distribuição diferente. Aproximadamente 60% desta água será usada para fins domésticos, 15% para fins comerciais e 13% em indústrias. O restante para fins públicos e outras necessidades.
No Brasil o consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez ao longo do século 20. Mesmo assim existem milhões de cidadãos sem acesso a água de qualidade.
Por falta de investimentos milhões de casas ainda não tem rede de esgotos.
É necessário um investimento significativo, por parte das autoridades, neste setor. Se este investimento não for efetuado, em pouco tempo teremos o caos social derivado pela falta d'água.
Neste caso o grande culpado será, mais uma vez, a falta de previsão e de investimentos do setor público e não o cidadão.
Já, nos outros países onde além do problema de gerenciamento existe a falta de reservas de água o problema poderá ser, realmente, gravíssimo no futuro próximo.

A água na terra está se esgotando? É verdade que no futuro próximo teremos uma guerra pela água?  continuação...


A água no Brasil
O nosso país, conforme dito, é privilegiado.
Temos gigantescas reservas de água praticamente em todos os estados, com exceção dos situados no semi-árido do Nordeste.
Isso não é nenhuma novidade!
O que a maioria não sabe é que existem reservas simplesmente gigantescas, maiores ainda que aquelas contidas nos rios e lagos de superfície. São as reservas dos aquíferos subterrâneos.
A grande reserva Brasileira de água: os aquíferos subterrâneos
Lembre-se que no ciclo hidrológico, uma parte da água superficial penetra nas rochas permeáveis formando vastos lençóis freáticos também chamados de aquíferos.
O maior aqüífero conhecido do mundo, O AQÜÍFERO GUARANI, está localizado em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná e ocupa uma área de mais de 1,2 milhões de km2. Este super-aquífero estende-se pelo Brasil, (Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 840.000 Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina, (255.000 Km²).
Este aqüífero pode conter mais de 40 mil quilômetros cúbicos de água o que é superior a toda a água contida nos rios e lagos de todo o planeta.
Somente este fato poderia significar que o abastecimento de água brasileiro estaria garantido, sem reciclagem e reaproveitamento por milhares e milhares de anos...imagine então se fizermos uma reciclagem, tratamento e reaproveitamento eficientes...teremos água para todo o sempre.
Basta planejamento e, naturalmente, investimentos.
Estima-se que por ano o Aquífero Guarani receba 160 quilômetros cúbicos de água adicional vindas da superfície.
Este é um ponto que pode ser considerado um problema ou uma solução. Se estas águas superficiais estiverem contaminadas   o aquífero será terrivelmente atingido.
A água do Guarani já abastece muitas comunidades nos Estados do Sul-Sudeste do País.
Reservatórios subterrâneos de água potável são conhecidos em todos os terrenos e regiões do Brasil. Mesmo no semi-árido do Nordeste existem gigantescos reservatórios. Somente um deles possui um volume de 18 trilhões de metros cúbicos de água disponível para o consumo humano, volume este suficiente para abastecer toda a atual população brasileira por um período de, no mínimo, 60 anos.
Isso sem reciclagem ou reaproveitamento desta água.
O potencial de descoberta de novos aquíferos, inclusive maiores do que o próprio Guarani é muito grande. É só lembrar que 3/4 dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados da superfície Brasileira correspondem a Bacias Sedimentares como a do Paraná.
Todas estas bacias contém unidades sedimentares porosas e permeáveis que podem formar excelentes aquíferos de dimensões continentais.
Em sondagens profundas (>400m) na Bacia do Amazonas (PA) pude constatar esta verdade.
Durante a pesquisa para metais básicos intersectamos um gigantesco aqüífero com artesianismo que até hoje fornece água ininterrupta à comunidade da Transamazônica. Este reservatório, ainda não mapeado, foi intersectado em poucos furos distantes dezenas de quilômetros o que dá uma idéia de seu volume.
Mais interessante ainda é que os aquíferos tem uma água pura, sem poluentes ou contaminantes podendo ser utilizada diretamente para consumo. Em outras palavras uma água barata e pura que não necessita de tratamento, uma verdadeira benção.
Conclusão 2: O Brasil tem, provavelmente, as maiores reservas de água do mundo. Estas reservas estão distribuídas em todo o Território Nacional. O mapeamento dos principais mananciais subterrâneos do Brasil deve ser uma prioridade. Mais ainda, é fundamental que seja monitorada a qualidade da água que penetra nos aquíferos evitando, por intermédio de pesadas multas, a poluição e contaminação desta água o que pode comprometer um dos maiores bens do País.


Como um sistema “do vaso sanitário à torneira” pode salvar a população de S. Paulo da falta de água?

Como um sistema “do vaso sanitário à torneira” pode salvar a população de S. Paulo da falta de água?

Desde que existe o mundo a água vem sendo reciclada, filtrada e despoluída. É isso que ocorre durante o ciclo hidrológico onde existem a evaporação, condensação, chuva, infiltração e transporte das águas do planeta.
Como sempre nós pouco ou nada inventamos. Basta seguir a receita da velha Mãe Natureza e, voilà, temos água potável.
Enquanto isso a Cidade de São Paulo enfrenta uma das suas piores secas maximizada pela falta de investimentos dos sucessivos governos que nada ou pouco fizeram para armazenar, transportar, processar e distribuir a água para os cidadãos. A situação é dramática e já existe um plano de 2 dias de fornecimento de água por 5 dias de corte: um desastre que poderia ser totalmente evitado.
Mas seca não é um fenômeno local que afeta só aos Paulistanos.
Em 2014 a Califórnia também enfrentava a “seca do século”, que se estendia por três anos tornando um Estado Americano já naturalmente seco em um verdadeiro deserto africano.
No entanto os californianos estavam rindo a toa.
Eles haviam investido quase US$72 milhões em um dos maiores e mais avançados programas de tratamento de águas servidas do planeta: o que por muitos era chamado de “do vaso sanitário à torneira”, ou pelo seu nome oficial Silicon Valley Advanced Water Purification Center .
Este projeto inovador começou em 2014 e é a maior e mais moderna planta de tratamento de esgotos e águas servidas do Estado. A ideia é evitar que as águas poluídas sejam jogadas de volta à Baia de S. Francisco.
O que é interessante é que através de filtragens é conseguida uma água de altíssima pureza absolutamente potável.
O processo compreende as seguintes etapas:
Microfiltragem:
Nesta fase inicial a água servida e poluída é forçada a passar por filtros de membrana onde existem milhares de fibras ocas (foto). Ao passar para o centro oco das fibras a água é purificada deixando os resíduos sólidos, bactérias, protozoários e alguns vírus para trás. Nesta etapa a maioria dos contaminantes sólidos são separados.

A Osmose Reversa
No segundo estágio da purificação da água servida na planta de Sillicon Valley a água é forçada a passar em filtros de osmose reversa.
Aqui a filtragem é extrema e a água ultrapassa membranas com orifícios tão pequenos que quase somente a molécula de água consegue passar.
Os produtos químicos, farmacêuticos dissolvidos assim como o sal e todas as bactérias, os vírus e outros agentes patogênicos são totalmente removidos.
A partir desta etapa a água está praticamente pura, dessalinizada e cristalina.
No entanto ainda existe mais um estágio criado para dar o xeque-mate do processo de purificação...

O Banho Ultra Violeta
No terceiro estágio da purificação da água servida na planta de Sillicon Valley a água é banhada por intensos raios ultra-violeta (foto abaixo) que exterminam qualquer microorganismo que tenha sobrevivido os estágios anteriores.
É quando a água está pronta e certificada para o uso humano de acordo com as leis e especificações dos Estados Unidos.
tratamento UV 
Trata-se de uma precaução extra. A água já purificada é submetida a uma intensa radiação ultravioleta que quebra as matérias orgânicas ainda presentes e qualquer microorganismo.
A radiação é um poderoso agente desinfetante também usada na desinfecção de equipamentos hospitalares, frutas e sucos.
O que isso tudo tem a ver com S. Paulo?
Tudo!!
O investimento de apenas US$140 milhões feito na Califórnia criou uma planta que trata a água servida, vinda literalmente dos vasos sanitários, que é transformada em água potável.
O processo gera, agora em 2015, uma produção diária de 378 milhões de litros de água potável ao dia que pode ser utilizada por 2 milhões de pessoas em uma cidade como S. Paulo.
E a água de onde viria? Das represas Billings e Guarapiranga que estão dentro de S. Paulo e juntas tem 50% mais água do que todo o Sistema Cantareira.
Afinal, como todos sabem não falta água em S. Paulo, o que falta é gestão e investimento...



Mt Peake uma mina de vanádio e titânio entrará em produção em 2018

Mt Peake uma mina de vanádio e titânio entrará em produção em 2018



Mt Peake é mais um world class depósito de vanádio e titânio a ser colocado em produção pela mineradora TNG.

Trata-se de um mega investimento com CAPEX inicial de US$1,7 bilhões que criará centenas de empregos na Austrália onde se localiza.

Mt Peake é uma jazida de magnetita vanadinífera hospedada em um gabro norítico, com recursos JORC de 160Mt @ 0,28% V2O5 e 5% TiO2.

O projeto contempla a mina, ferrovia de 1.200km e refinaria.

O projeto tem um NPV8 de US$4,9 bilhões e um IRR (antes dos impostos) de 41%. Todo o produto, que será usado principalmente em baterias de alta tecnologia, tintas brancas e protetores solares será exportado para a China.

A mina terá uma vida útil de 17 anos.



Imagem: geólogos avaliam com RX portátil teores das magnetitas em Mt Peake