quinta-feira, 7 de abril de 2016

É ouro puro, mas tão leve quanto o ar

É ouro puro, mas tão leve quanto o ar

Aerogel de ouro: o ouro mais leve do mundo
O bloco de ouro de 20 quilates é tão leve que flutua sobre a espuma de leite de um capuccino. [Imagem: Gustav Nyström/Raffaele Mezzenga/ETH Zurich]
Aerogel de ouro
A tecnologia dos aerogéis chegou ao ouro.
Pesquisadores da Escola Politécnica de Zurique, na Suíça, criaram um novo tipo de espuma feita de ouro real - equivalente ao ouro de 20 quilates.
Mesmo sendo quase impossível notar, a olho nu, a diferença do aerogel de ouro com um bloco de ouro sólido, é a mais leve forma já produzida do metal precioso: 1.000 vezes mais leve que o ouro comum.
Ele consiste em 98 partes de ar e apenas duas partes de material sólido - deste material sólido, 80% é ouro e 20% são proteínas de leite usadas no processo de fabricação.
Assim, ele não bateu o recorde de metal mais leve do mundo, que pertence a uma "fumaça sólida" feita de níquel - saindo dos metais, o título de material mais leve do mundo pertence ao aerogel de grafite.
Ouro ao leite
O aerogel de ouro foi criado aquecendo as proteínas do leite para transformá-las em fibras nanométricas - chamadas fibrilas amiloides - que foram então colocadas em uma solução de sais de ouro.
As fibras de proteína entrelaçaram-se em uma estrutura intrincada, e o ouro cristalizou-se em pequenas partículas aderindo às fibras nessa estrutura.
O resultado é uma rede de fibras de ouro que passa de uma textura similar à de um gel para a "espuma de ouro".
Aerogel de ouro: o ouro mais leve do mundo
Processo de fabricação do aerogel de ouro: uma espuma de ouro ao leite. [Imagem: Gustav Nyström et al. - 10.1002/adma.201503465]
"Um dos maiores desafios foi secar esta rede fina sem destruí-la," explica Gustav Nystrom, responsável pelo feito. Como a secagem ao ar livre poderia danificar a fina estrutura de ouro, Nystrom optou por um processo de secagem delicada e trabalhosa utilizando dióxido de carbono.
Óptica, joias e catalisadores
Segundo a equipe, há várias aplicações possíveis para o aerogel de ouro.
A técnica de fabricação permite controlar as propriedades do ouro de uma maneira simples - propriedades como a absorção e a reflexão.
"As propriedades ópticas do ouro dependem fortemente do tamanho e do formato das partículas de ouro," diz Nystrom. "Assim, podemos até mudar a cor do material. Quando mudamos as condições de reação, para que o ouro não se cristalize em micropartículas, mas em nanopartículas ainda menores, isto resulta em um ouro vermelho-escuro."
Além de aplicações em relógios e joias, a equipe está particularmente interessada na catálise química: como o material altamente poroso tem uma superfície enorme, as reações químicas que dependem da presença do ouro como catalisador podem ser realizadas de forma mais eficiente.

Delação mostra ex-ministro de Minas e Energia como captador de propina do PMDB

Delação mostra ex-ministro de Minas e Energia como captador de propina do PMDB



  07/04/2016
Já não é de hoje que o nome de Edison Lobão (PMDB/MA) vem sendo citado em várias delações premiadas e escândalos policiais.

Em julho de 2015 o executivo da Andrade Gutierrez Flavio Barra já havia contado sobre a participação de Lobão na corrupção de Angra 3 e Belo Monte obras bilionárias que atraíram o interesse dos corruptos de plantão e dos partidos políticos em busca de financiamento fácil.

Nesta época o ex-ministro de Minas e Energia ainda vestia o manto dos “puros e probos” e se dava ao luxo de jogar na sarjeta o nome dos empresários da mineração (junior companies), que acusava de ser “aventureiros e especuladores” . Logo as junior companies que investiam centenas de milhões de dólares, tudo dinheiro próprio, em pesquisa mineral no Brasil.

Pois este senhor, o notório Lobão, está agora desnudo em frente aos holofotes da mídia nacional acusado, mais uma vez, pelos executivos da Andrade Gutierrez.

Ele está sendo acusado de fraudar licitações e receber propinas para si próprio e para o PMDB, na mais nova delação da Andrade Gutierrez, ainda não homologada.

Se esta séria acusação, que envolve Lobão, Dilma e Lula, for confirmada fica fácil entender o real motivo por trás do “novo Código da Mineração” que Lobão criou e defendeu com unhas e dentes.

É que no novo código todo o novo requerimento de pesquisa deverá passar por um processo de licitação pública. As mesmas licitações que Lobão o PT e o PMDB estão fraudando há anos em conluio com empresas corruptas que pagam propinas bilionárias para ganhar as licitações.

O novo Código da Mineração, sem o direito de prioridade, como Lobão quer, vai criar não uma ou duas licitações, mas milhares delas por ano.

Desta forma a pesquisa mineral brasileira poderá virar a casa da mãe Joana, a Meca da corrupção, o empório dos corruptos onde somente as empresas que se organizarem em quadrilhas e pagarem propinas, como no caso do Petrolão, irão ganhar todas as melhores áreas minerais do Brasil.

O quebra-cabeça começa a fechar e agora é possível entender os motivos por trás do imenso interesse dos partidos do Governo e seus operadores no novo Código da Mineração...

Quem diria hein Lobão...

Mina de diamantes Tcheji, em Angola, vai produzir 3 mil quilates de diamantes por mês

Mina de diamantes Tcheji, em Angola, vai produzir 3 mil quilates de diamantes por mês

A Sociedade Mineira do Tcheji, empresa que vai explorar uma mina de diamantes com o mesmo nome, vai extrair numa primeira fase três mil quilates de diamantes por mês, estando a receita bruta estimada em 1,5 milhões de dólares, informou a agência noticiosa Angop.
Este projecto, cuja mina fica localizada numa zona que se espalha pelas províncias da Lunda Norte e Lunda Sul, foi formalmente inaugurado sábado pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, em cerimónia realizada no município de Lucapa, província da Lunda Norte,
Os trabalhos de exploração estão a ser feitos na primeira das duas províncias, Lunda Norte, numa área total de concessão de 635 quilómetros quadrados.
A inauguração do projecto Tcheji marca uma nova era no processo de desenvolvimento da indústria angolana de diamantes e surge na sequência da assinatura do contracto de exploração entre a Endiama, Oga e a Articon, como investidores, e dos accionistas Ipergesta, Somia Yassacama e BK.
O investimento inicial deste projecto é de 15 milhões de dólares, tendo-se os trabalhos de prospecção iniciado em 2011.
Angola produziu em 2015 mais de 9 milhões de quilates de diamantes, estando previsto que essa produção venha a aumentar com a entrada em funcionamento do projecto Tcheji.

Montepuez Ruby Mining aumenta investimento em projecto de extracção de rubis em Moçambique

Montepuez Ruby Mining aumenta investimento em projecto de extracção de rubis em Moçambique

A Montepuez Ruby Mining, Lda, parceria entre as empresas britânica Gemfields e moçambicana Mwirit, irá investir até ao final do ano 27 milhões de dólares em Namanhumbiri, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, noticiou a Rádio Moçambique.
No decurso de uma visita pelo Presidente de Moçambique, um responsável da Montepuez Ruby Mining adiantou terem sido já investidos 9,7 milhões de dólares dispondo a empresa de uma capacidade instalada de lavagem de 50 toneladas/hora de materiais provenientes da mina que na actual fase experimental está limitada a 15 toneladas/dia.
O responsável disse ainda que a administração da empresa, em que a Gemfields controla uma participação de 75%, pretende a prazo fazer com que a capacidade instalada aumente para 100 toneladas/hora.
Em 2015, um dos parceiros moçambicanos no empreendimento disse que a escolha da Gemfields para o estabelecimento da parceria baseou-se no facto de a multinacional britânica dispor do perfil desejado, além de estar cotada na Bolsa de Valores de Londres.
“Uma das grandes vantagens desta empresa é que o parceiro moçambicano entra com risco zero, ou seja, tudo o que está relacionado com a engenharia financeira e maquinaria será da responsabilidade da Gemfields”, disse Raime Raimundo.
A segunda pedra mais dura depois do diamante, o rubi é basicamente usado na fabrico de objectos de adorno sendo possível que a região de Montepuez albergue o maior depósito mundial de rubis, sendo que a produção deverá ser exportada para a Tailândia e para a Índia.

Rubis de Moçambique rendem 43 milhões de dólares em leilão realizado em Singapura

Rubis de Moçambique rendem 43 milhões de dólares em leilão realizado em Singapura

O mais recente leilão de rubis em bruto de Moçambique efectuado pela empresa britânica Gemfields em Singapura proporcionou uma receita de 43,3 milhões de dólares, anunciou a empresa.
No comunicado, a empresa adiantou que o leilão de rubis extraídos pela Montepuez Rubi Mining Limitada (controlada em 75% pela Gemfields) na mina de Montepuez, norte de Moçambique, permitiu a venda de 62 936 quilates de rubis tendo o preço médio por quilate sido de 689 dólares.
“Os dois leilões de rubis de Montepuez, organizados, geraram uma receita de 76,8 milhões de dólares”, refere ainda a empresa.
A Montepuez Ruby Mining Limitada, que explora os rubis na província moçambicana de Cabo Delgado, é controlada pela Gemfields, que tem como parceiro a empresa moçambicana Mwirit.
No final de Novembro passado, a Gemfields anunciou ter descoberto um rubi “excepcional” com 40 quilates (8 gramas) em estado bruto na mina de Montepuez.
“Esta pedra preciosa vai definir um novo marco para a qualidade dos rubis africanos e torna a mina de Montepuez como a reserva em desenvolvimento mais significativa do mundo”, refere o comunicado.
De acordo com a Gemfields, a área de 340 quilómetros quadrados de exploração de Montepuez é a maior concessão mundial de rubis em posse de privados e “já provou ser uma das mais produtivas.”