terça-feira, 5 de julho de 2016

Notícia sobre pedra preciosa atrai centenas de garimpeiros em MG

Notícia sobre pedra preciosa atrai centenas de garimpeiros em MG

Região é conhecida como centro de exploração de esmeraldas.
Área invadida pertence a uma mineradora.
Do G1, 

A esperança ou a ilusão de encontrar uma fortuna no chão provocou uma nova corrida por esmeraldas no interior de Minas Gerais. A notícia de que uma pedra preciosa foi achada numa mina desativada em Nova Era atraiu centenas de garimpeiros ilegais.

Na pequena cidade de Nova Era, há uma semana, só se ouve um assunto: “as pedras preciosas que começaram a aparecer em um garimpo”, diz o operador de bomba Rui Barbosa.

A região é conhecida historicamente como centro de exploração de esmeraldas. Depois de lapidada, a gema é uma das mais valorizadas no mercado de joias e pode custar até US$ 30 mil o quilate.

A fama da esmeralda e a notícia de que uma mina abandonada ainda estava cheia da pedra provocaram uma corrida a Nova Era.

“Está todo mundo invadindo lá”, afirma o frentista Antônio Ferreira Francisco.
  
Busca pelas esmeraldas
O caminho para quem sonha com as esmeraldas é longo. Homens, mulheres, idosos percorrem a pé 25 quilômetros até a mina.

A pedra é extraída com explosivos. Depois que a dinamite é estourada lá dentro, é preciso esperar um pouco até que fumaça se dissipe. Enquanto isso, os garimpeiros fazem fila na porta. Eles esperam. Quem entra primeiro, tem mais chance de encontrar a riqueza.

A comerciante Beth Braga fechou o bar na cidade para se arriscar em busca das esmeraldas. “No meu comércio, eu ganho em média R$ 100 por dia. Aqui, eu estou correndo o risco de ganhar R$ 1 milhão”, argumenta.

A área invadida pertence a uma mineradora, que já entrou com o pedido de reintegração de posse. Hoje, 50 policiais militares estiveram no garimpo e apreenderam armas e 25 bananas de dinamites usadas pelos garimpeiros para explodir a rocha.

Mas logo depois que os PMs deixaram a área, os invasores voltaram à atividade. O garimpeiro Pedro Ferreira dos Santos conhece bem cenas como essa. Diz que já tirou sacos de ouro de Serra Pelada, no Pará, na década de 80. Perdeu tudo o que ganhou, arriscando a sorte em outros garimpos pelo país. E, agora, espera tirar de novo a sorte grande. “Com certeza, com nova esperança de encontrar uma sorte”, diz.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

'Garimpeiros' tentam encontrar tesouro de Eike para Iemanjá em Ipanema

'Garimpeiros' tentam encontrar tesouro de Eike para Iemanjá em Ipanema

O ex-bilionário fez a oferenda para que a rainha das águas lhe concedesse a graça de voltar aos grandes tempos

© DR
BRASIL MARÉ DE SORTE
POR NOTÍCIAS AO MINuto
A revelação de que Eike Batista teria lançado ao mar R$ 700 mil em moedas de ouro  como forma de oferenda a Iemanjá, atiçou a cobiça de muitas pessoas. Os garimpeiros do mar vasculhavam as areias de Ipanema, em busca de encontrar um tesouro.

Segundo o jornal "Extra", o ex-bilionário fez a oferenda para que a rainha das águas lhe concedesse a graça de voltar aos grandes tempos. "Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda", sonha André Batista da Silva, de 41 anos.
"Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei", pondera Oswaldo de Oliveira, de 52 anos.

Galeão espanhol com 'R$ 5,8 bi em ouro, prata e joias' é achado no mar

Galeão espanhol com 'R$ 5,8 bi em ouro, prata e joias' é achado no mar

Galeão foi encontrado no mar próximo a cidade de Cartagena, na Colômbia

© Reproduçã

Um galeão (antigo navio com três ou quatro mastros) espanhol que afundou em junho de 1708 foi encontrado no fundo do mar próximo a Cartagena, na Colômbia, nesta sexta-feira (4). Segundo informações d'O Globo, o navio tinha a bordo "R$ 5,8 bilhões em ouro, prata e joias", acreditam especialistas.

Conhecido por "San José", o navio esteve envolvido na batalha de Wager contra embarcações britânicas durante a Guerra da Sucessão Espanhola.
O anúncio da descoberta foi feito pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, no Twitter: "Uma grande notícia".
Como refere a publicação d'O Globo, a Guerra da Sucessão Espanhola ocorreu entre 1702 e 1714, pelo direito de sucessão da coroa espanhola, depois da morte do último monarca da Casa de Habsburgo, Carlos II de Espanha, sem deixar herdeiros da rainha Maria Luísa d'Orleans, a qual pertencia à família real francesa. O conflito reuniu Espanha, Reino Unido, França, Portugal e Países Baixos, entre outros.
O "San José" era comandado por José Fernández de Santillán e fazia parte de uma frota de 18 embarcações (14 mercantis e quatro bélicas) que tinha como destino a Espanha. Segundo historiadores, no galeão, acredita-se que havia entre 7 e 11 milhões de pesos, que seriam usados para financiar a guerra.
No entanto, o debate sobre quem herdará o "tesouro" real espanhol nas águas do Caribe é alvo de discussão.
Fonte:

Noticias ao Minuto 

Feijão no Brasil vale mais que ouro e petróleo

Feijão no Brasil vale mais que ouro e petróleo

Um saca de feijão de cor, com um câmbio de R$ 3,25, está valendo pelo menos duas vezes a cotação do barril de petróleo, aproximadamente cotado em US$ 50 ou R$ 160

O feijão de cor, ou carioquinha, fechou a semana passada com cotação a R$ 426,17 de média e R$ 550 de máxima no Paraná. Isso quer dizer que, no preço médio, o quilo do produto pago ao produtor é de R$ 7,10. Após o beneficiamento, o feijão branco chega ao consumidor por mais de R$ 10,00, em comparação com o preto, R$ 5,00 o quilo. 
Na média mensal, o de cor encerrou junho com R$ 378,13 contra R$ 111,80 a saca em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com a Gazeta do Povo. 
O feijão preto fechou a R$ 193,22 em 2016 e R$ 85,55/ saca no ano passado. O carioquinha teve um aumento de 240%, enquanto o preto de quase 130% 
Outro produto com grande aumento foi o arroz, que em um ano subiu de R$ 49 para R$ 61,67/saca em média na comparação entre junho de 2015 e junho de 2016. Uma variação de 25%. Em resumo, o prato básico do brasileiro está bem mais caro. 
Mas nem todo mundo sai perdendo. O produtor comemora. Ao consumidor resta buscar alternativas de consumo principalmente para a leguminosa. Mas a terefa é difícil, já que é difícil substituir o gosto e a tradição.  
Com um câmbio de R$ 3,25, uma saca de feijão de cor já vale pelo menos duas vezes a cotação do barril de petróleo, cotado próximo de US$ 50 ou R$ 160. A saca ainda vale duas vezes mais que o grama do ouro, cerca de R$ 140.  
Em meio a um ambiente econômico nacional pouco favorável, o Ministério da Agricultura (Mapa) parece ter dificuldades em convencer o Ministério da Fazenda a desembolsar mais recursos do Tesouro para a equalização dos juros do novo plano safra. Assim, permanecem as regras anunciadas às pressas pela então ministra da Agricultura e senadora Kátia Abreu pouco antes de deixar o comando do ministério com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, no início de maio. 
Ou seja, a taxa de juros básica a ser praticada nesta safra será de 9,5% ao ano, contra 8,75% no ano passado

Gar Mineração se prepara para reativar mina de Romaria

Gar Mineração se prepara para reativar mina de Romaria
Empresa irá investir R$10 milhões na região. As operações serão iniciadas até o final de 2016


A empresa mineira Gar Mineração Comércio Importação e Exportação, que possui um histórico desde 2003 na produção e venda de diamantes em pequena e média escala, com comercialização e exportação para países estrangeiros, se prepara para expandir suas operações. A Gar acaba de anunciar que irá realizar investimento inicial de R$10 milhões na implantação e desenvolvimento de uma nova mina em Romaria, localizada no perímetro urbano da cidade famosa pelas festas religiosas da região oeste de Minas Gerais.

Desde a metade do século XIX, as minas diamantíferas da cidade atraem a atenção de importantes centros europeus, que tornaram a região uma das pioneiras na utilização de processos mecanizados de recuperação de diamante. Depois de décadas rendendo uma boa lucratividade e sendo referência na exploração do diamante no país, a jazida foi desativada em 1984, devido um débito deixado pela antiga detentora, a empresa AB – Extratífera de Diamantes Brasil S/A.

“Como cresci na região e minha família tem tradição na atuação da exploração de diamantes, acompanhei de perto toda a história das minas de Romaria. O conhecimento da qualidade do mineral e do grande potencial de exploração da região, nos levaram a apostar na implantação de uma mina na cidade”, revela Francisco de Assis Ribeiro, um dos diretores da Gar Mineração.

Confiante na estabilidade jurídica dos direitos minerários, concedidos à empresa desde 2012, Ribeiro conta que a empresa tem realizado um amplo trabalho de pesquisas do corpo geológico presente e do desenvolvimento dos ativos minerários. “O local é um dos poucos do Brasil onde o diamante não é aluvionar, sendo lavrado a partir de um conglomerado cretáceo. Além dos clássicos depósitos secundários, a equipe da Gar identificou a ocorrência de um diamantífero Kimberlite, a fonte primária dos diamantes”, explica. O diretor da empresa afirma ainda que a expectativa é de que as operações em pequena escala iniciem até o final deste ano.

Ribeiro identificou outra oportunidade de negócio na região. Como sub-produto da exploração no local, a Gar Mineração pretende investir na comercialização da argila, uma matéria-prima especial para a produção de areia, telhas e outros produtos para a construção civil. Como Romaria está próxima de um grande polo cerâmico de Minas Gerais, a cidade de Monte Carmelo, é grande e recorrente a demanda por argila no entorno.


Gar opera mina São Gonçalo do Abaeté em Minas Gerais, onde tradicionalmente são encontrados os diamantes rosa
Mina São Gonçalo do Abaeté
Enquanto o projeto na Mina de Romaria vem sendo implantado, a Gar Mineração dá continuidade aos trabalhos na mina São Gonçalo do Abaeté, no município de mesmo nome, também em Minas Gerais. A empresa possui concessões ao longo do rio e suas margens, onde tradicionalmente são encontradas pedras com cores especiais, entre elas o diamante rosa.

Presente na pesquisa publicada na edição “200 Maiores Minas Brasileiras 2014”, a mina teve investimento no ano passado de aproximadamente R$3 milhões, sendo R$1 milhão para operações já existentes e R$2 milhões na implementação de novos projetos. Grande parte deste recurso foi utilizado em estudos de geofísica para a otimização do planejamento de lavra. O diretor Francisco de Assis Ribeiro destaca também investimentos na manutenção e na aquisição do maquinário da mina, além da identificação de novos corpos secundários e o aumento de capacidade na planta de beneficiamento.

“Acima de tudo, acreditamos no grande potencial das reservas naturais do Brasil. Por isso estamos focados no desenvolvimento de projetos para a exploração de forma sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do social e ambiental. O importante é sempre mantermos nosso alto grau de profissionalismo, superando as barreiras burocráticas que se apresentam para o empreendedor”, afirma.
Fonte: Revista Minérios