domingo, 11 de setembro de 2016

Pedras preciosas azuis

1- O topázio Azul

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O topázio é uma das mais lindas pedras azuis que existem na natureza. O topázio é uma pedra semi-preciosa. Ele vale pela versatilidade. Tem de diversas cores. Seu nome real é   nesossilicato de flúor e alumínio.
O Topázio azul é a pedra preciosa estado do estado americano do Texas.  A ocorrência natural do topázio azul é bastante raro. Tipicamente, o material incolor, cinzento ou amarelo pálido é tratado com calor e irradiado para produzir uma pedra com tom de azul mais escuro. 
O azul é o preferido de muitos designers de jóias. Sua coloração intensa e transparência dão ao Topázio uma chance efetiva de ser a mais linda pedra azul que existe. Mas sabemos que não será uma disputa fácil, e você perceberá isso no decorrer deste post!

2- Labradorite

Esse é maneiro, olha só:
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A Labradorite é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos.
Se você não entendeu nada, tudo bem. O que você precisa saber mesmo é que esta pedra é lindamente azul e iridescente, isso é, seu brilho muda de acordo com o ângulo da luz que atinge a pedra. Isso a torna tão legal que seria uma boa pedra para ganhar de presente de um Elfo na terra Média.
Essa pedra ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.

3-Azurita azul

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Pensa só numa pedra de alto teor de cor azul. Ela tem uma cristalização belíssima até em estado bruto. Uma coisa interessante deste mineral é que ele está entre os raros minerais que você vai achar nas pinturas antigas! Sim, porque antigamente, não rolava ir comprar uma tinta azul na loja. O cara que precisasse de azul para pintar, necessitava obter a tinta em forma de pó, que era o corante, no qual ele iria misturar um líquido qualquer (geralmente clara de ovo) para gerar uma tinta. O nome azurita tem origem na palavra árabe para azul. Desde há muito tempo usada como pigmento mineral azul. Usada também em jóias; os melhores espécimes são apreciados por colecionadores de minerais.
Muitas vezes, a azurita está misturada com a malaquita, e isso nos dá duas cores azuis pelo preço de uma!
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4- Água-Marinha

Falar em pedra azul sem citar a fabulosa água-marinha é praticamente um crime hediondo! A pedra tem este nome porque ela parece uma água magicamente endurecida. Sua transparência e tonalidade de azul claro contrasta com as rochas adjacentes, como nesta acachapante cristalização com turmalina negra e albita branca.
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A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A cor da água-marinha varia do verde-azul a azul-claro. O Brasil é o maior produtor do mundo, mas esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo. No Brasil existem cerca 10000 variedades de águas-marinhas que assim como os animais também estão entrando em extinção nas minas de Rondônia e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores pedras do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas daqui, que lhe foram dadas de presente quando ela esteve em visita no Brasil.
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A pedra da morte:
Na década 50 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada “Martha Rocha”, a Miss Universo da época. Foi também motivo de muitas brigas e mortes na região. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. Tem fractura desigual e clivagem imperfeita. A sua cor varia desde o azul-claro ao azul-esverdeado ou até mesmo tende aos tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, uma vez que a maioria das águas-marinhas com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o sendo o principal o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo, nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o “azul do mar” que lhe deu o nome.

5-Cristais de Clinoclase


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Muitas vezes, a grandiosidade de uma pedra azul não está exatamente em sua cor ou transparência, mas em sua sensacional cristalização. Com cristais que lembram belos ouriços azuis, a Clinoclase garante seu lugar nesta lista. Clinoclase, é um mineral, composto de arsenato de cobre.

6-Kianite Água Aura 

É quase um nome de filme. Com um titulo pomposo desses, não podemos esperar nada menos que um espetáculo natural de colar nosso queixo no chão. E o melhor: éééééé do Brasiiiiil!
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cianite ou cianita cujo nome deriva do grego kyanos, que significa azul, é um silicato tipicamente azul, mas que pode ser também incolor, verde ou castanho. É geralmente encontrada em pegmatitos metamórficos ourochas sedimentares ricos em alumínio.
É também chamada de distênio (ou distena) , que significa duas forças (do gr. sthenos) , porque tem durezas bem diferentes conforme a face considerada.
A cianite é um polimorfo da andaluzita e da sillimanita. É um mineral fortemente anisotrópico, ou seja, muda de cor de acordo com o ângulo da luz.

7-Chacantita

Outra pedra de incrível azul e cristalização impressionante chama-se chacantita, que por sua vez é a versão pura do sulfato de cobre encontrada na natureza.
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A cor é de tirar o fôlego! E graças a sua composição química, essa pedra causa irritação na pele e mucosas. Se não estou enganado, dá pra fazer essa pedra em laboratório!
Muitas vezes, ela pode aparecer dando aquele toque de genialidade que torna um cristal “Ok” numa pura obra de arte da natureza:
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8-Cavansite

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Na foto acima podemos ver cristais pequenos de cavansite impregnando cristais maiores de Stilbite, encontrada na Índia.
A Cavansite , cujo nome é derivado de sua composição química, (ca lcium van adium si lica te) , é uma pedra de um azul profundo, mineral de cálcio hidratado, e filosilicato de vanádio. Foi descoberta em 1967 em Malheur County , Oregon. Ele é um mineral relativamente raro. É polimórfico com o mineral mais raro ainda, pentagonite . É mais freqüentemente encontrado em Poona , Índia e nas armadilhas de Deccan , uma grande província ígnea .

9-Conichalcite

Outro que está aqui por sua cristalização que parece mais um pequeno milagre. Olha que coisa linda e delicada:
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Com tom de azul piscina, o Conichalcite está aflorando de uma grande pedra de Agardite. Esta forma de cristalização é comum e áreas de oxido de cobre e em jazidas de cobre. Conichalcite é frequentemente encontrada incrustada em pedras de cores que vão do amarelo às cores vermelhas.

10- Tanzanita

A Tanzanita deve ser o cristal mais “azulaço” que tem. Esse mineral é tão azul que dependendo da luz do ambiente pode parecer preto. Na luz do sol ele revela seu esplendor:
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A Tanzanita  é uma variedade do mineral zoisite descoberta nos Montes Meralani no norte da Tanzânia em 1967 próximo de Arusha, afirma-se que por um natural de Goa de nome Manuel de Sousa. Desde então, a gema causou grande popularidade,principalmente  nos EUA, onde a Tiffany & Co. teve um papel fundamental tanto no seu batismo, como na sua apresentação ao mercado e subsequente promoção.
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Trata-se de uma gema popular e valiosa, sobretudo por sua cor e raridade (Ela é só 10.000 vezes mais rara que o Diamante!). Digno de realce é o forte tricroísmo que apresenta (azul safira, violeta e verde dependendo da orientação do cristal). No entanto, a maior parte da tanzanite recebe tratamento térmico artificial para melhorar a sua cor, o que reduz significativamente esse tricroísmo.
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A pedra tem cor azul-safira, devida ao vanádio. A Tanzânia é ainda a única fonte conhecida dessa pedra no mundo!
E pensar que essas magníficas obras de arte da natureza já estavam aqui quando o nosso planeta nem vida possuía!
11- Turmalina Paraíba
uma das gemas mais raras
Turmalina Paraíba
Há cerca de 600 milhões de anos, um acontecimento geológico único criou a mais espetacular variedade de gema do grupo das turmalinas - a Turmalina "Paraíba".
A descoberta
A Turmalina Paraíba foi encontrada pela primeira vez no Brasil nos anos 80, na Região da Paraíba, no distrito de São José da Batalha - por isso seu nome -, depois na Nigéria em 2000 e, mais tarde, em 2004 em Moçambique. A gema é encontrada em apenas cinco minas ao redor do planeta; três delas no Brasil, de onde saem os exemplares mais valiosos. A produção, entretanto, é muito escassa, quase extinta, tornando-a cada vez mais cara e cobiçada. As principais joalherias do país têm algumas peças com a pedra preciosa, guardadas a sete chaves, e o valor de uma dessas exclusivas joias pode chegar a R$ 3 milhões.
No início, os brasileiros não deram muita atenção à nova descoberta, mas os japoneses ficaram fascinados com as gemas e começaram a comprar e revender na Ásia, fazendo com que alcançassem preços inacreditáveis. A produção da Turmalina Paraíba é diminui a cada ano. Meros 20 mil quilates por ano, contra 480 milhões dos diamantes.
A cor
As turmalinas são encontradas em muitas cores, incluindo a azul (indicolita), mas o fator determinante para se afirmar que se tratava de uma pedra, até então desconhecida, foi a sua composição química, pois em virtude da presença de pequenos traços de cobre e manganês, a Paraíba tem essa cor azul neon ou azul esverdeada, uma cor brilhante e única.
Mesmo que não sejam mais caras que os diamantes, as gemas raras conferem exclusividade às joias. Para calcular a qualidade de uma pedra preciosa, especialistas usam o critério dos quatro Cs, adaptado da língua inglesa: lapidação (cut), pureza (clarity), quilate (carat) e, o mais importante, cor (color). Além disso, a raridade de uma gema e o design exclusivo de uma joia podem fazer o seu preço se multiplicar rapidamente.
A Turmalina Paraíba cativou desde o início o mundo das pedras preciosas, por sua beleza e cores eletrizantes. Elas tornaram-se populares quase que instantaneamente e, hoje, estão entre as mais procuradas e valiosas gemas do mundo.
Lapidação
Como são muito raras, os joalheiros não costumam partir as pedras, mas sim trabalhar com elas mais ou menos no formato em que aparecem. Isso faz com que seja difícil, por exemplo, fazer brincos, o que requer pedras bastante parecidas. A lapidação, no entanto, é fundamental para intensificar o brilho da pedra, ela é facetada em ângulos determinados, de forma que a luz possa penetrar nela e voltar aos olhos com a maior beleza possível. A lapidação aprimora cor e brilho, tirando da pedra seu melhor potencial.
É amor à primeira vista: a gema tem um brilho interior só seu, um esplendoroso azul neon que toca o coração. É pura emoção! Quando a gente coloca uma dessas pedras no escuro, ela parece estar acesa, como se fosse um neón. É a única gema transparente que possui cobre em sua composição, o que confere essa cor vibrante, iluminada e elétrica. Diz-se que, assim como o sol, essa gema tem luz própria!
As expectativas apontam sempre para preços mais altos, visto que a demanda cresce a passos mais largos que a oferta. Valores de cinco dígitos por quilate não são incomuns para gemas azul neon de boa qualidade e, para as azuis esverdeadas, de mais de 5 quilates.
     

As dez pedras preciosas verdes mais raras do mundo


As dez pedras preciosas verdes mais raras do mundo


1- Esmeralda

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A esmeralda é talvez a mais famosa de todas as pedras verdes na natureza e sem dúvida uma das mais valiosas (se não a mais valiosa) das pedras preciosas obtidas nas minas Brasileiras depois do diamante. Por esta pedra verde lindíssima, capaz de jóias de encantar qualquer mulher, muita gente matou e morreu.
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A esmeralda é uma variedade do mineral berilo, sendo a mais nobre de todas as variações desse mineral. Assim, podemos dizer com certeza que a Esmeralda é irmã da água-marinha. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.
Algumas cristalizações de esmeralda são tão fabulosas e lindas que é um pecado lapidar.
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A esmeralda é uma pedra macia, e com fama de pedra “complicada”. A esmeralda é extremamente sensível a pancadas fortes, riscos e mudanças de temperatura repentinas. Oficialmente ela tem dureza de 7.5 a 8.0 na Escala de Mohs, no entanto, esta dureza pode ser bastante reduzida dependendo do número e tamanho das inclusões. As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue. É transparente e opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.
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2-Malaquita

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A gente reconhece a malaquita fácil, porque ela é aquela pedra linda que foi usada na base do troféu da Copa do Mundo.
Malaquita é um mineral lindo, caracterizado por círculos com variados tons de verde. É parte do grupo dos carbonatos (carbonato de cobre (II)) e bem macio, com 3,5 e 4 na Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, fibrosas ou estalagmíticas.


Malaquita estalagmítica
Malaquita botriodal
Malaquita fibrosa
Malaquita fibrosa

A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com azurita, goethita e cuprita. À exceção da cor verde, as propriedades da malaquita são muito similares àquelas da azurita, e agregados conjuntos dos dois minerais são encontrados com frequência, embora a malaquita seja mais comum do que a azurita.
Foi usado como um pigmento mineral em pinturas verdes da antiguidade até aproximadamente 1800.


A malaquita fica linda lapidada em esfera
A malaquita fica linda lapidada em esfera

O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácidos e variável na cor. O tipo natural tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos. Ela foi principalmente utilizado no Antigo Egito tendo a particular importância nos séc.XV XVI, sendo mesmo referenciado no livro Cennino Cennini “Il libro dell’arte”. Atualmente, grandes quantidades de malaquita têm sido extraídas nos montes Urais.

3-Atacamita

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Este mineral pouco conhecido parece muito com o famoso pedaço de Kriptonita, dada por seu pai, que o Super-Homem jogou pro céu e formou a Fortaleza da Solidão. A Atacamita ganhou este nome porque foi descoberta no deserto do Atacama. Ela é bem parecida com a esmeralda, sendo mais cristalina. Sua aparência lembra a de um vidro verde.
O maior fornecedor mundial de atacamita é o Chile. O cristal esverdeado é composto de cobre e hidróxido de cloro. Ele é encontrado principalmente em zonas áridas, como na Espanha.
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4-Vivianita

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A Vivianita é um mineral que lembra muito a esmeralda. (porra tudo que é pedra verde eu acho que é esmeralda) Não obstante, ela Também é encontrada nas minas do Brasil! Esse é um mineral de fosfato de ferro hidratado encontrado em ambientes geológicos.
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Pequenas quantidades de manganésio e cálcio podem ser substituídas por ferro na estrutura molecular desse mineral. Inicialmente era denominado de “ferro azul”, até que, em 1817, foi rebatizado em honra do seu descobridor, o mineralogista John Henry Vivian como “vivianita”. Trata-se de um mineral abundante na natureza que se forma em locais onde circulam águas fosfatadas sobre minerais como a pirita ou a siderita. Os fosfatos destas águas retiram destes minerais uma parte do ferro que contêm, gerando cristais de vivianite. Mas os cristais mais belos deste mineral costumam encontrar-se em filões de rochas formadas por arrefecimento e cristalização de magmas no interior da crosta terrestre.
Eu não sei quanto a você, mas a mim parece que se isso aí é uma pedra abundante, muita gente já deve ter se ferrado, comprado isso pensando que tava levando esmeralda.

5-Piromorfita



Parece mais um coral alien
Parece mais um coral alien

A Piromorfita é uma espécie mineral composta de clorofosfato de chumbo, ocorrendo às vezes em quantidades suficientes para ser extraído como minério de chumbo. Cristais comuns com a forma de um prisma hexagonal com plano basal, combinando às vezes com as faces estreitas de uma pirâmide hexagonal.
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Cristais com a forma de barril são frequentes; também pode ter hábito globular ou reiniforme. Faz parte de uma série com dois outros minerais: mimetita e vanadinita; muito semelhante com a mimetita só podendo ser diferenciados por testes químicos.
O termo fosfórico da série foi identificado químicamente pela primeira vez por Martin H. Kiaproth em 1784, e denominado de piromorfita por J. F. L. Hausmann em 1813. A cor do mineral geralmente é verde, amarelo ou marrom, com brilho resinoso. A dureza é 3, e a densidade relativa de 6.5 – 7.1. A piromorfita e a mimetita são isomorfos devido a substituição gradativa do fósforo pelo arsênio, podendo produzir todas as gradações entre os dois minerais. O mesmo ocorre com o vanádio na vanadinita.
Variedades ricas em cálcio devido a substituição do chumbo possuem densidade menor (5.9 – 6.5) e ligeiras alterações de cor. Recebem os nomes de poliesferita (devido à forma globular), miesita provenientes de Mies na Bohemia, nussierita de Nussihre próximo de Beaujeu, França e cherokita de Cherokee County, Geórgia, Estados Unidos.

6-Conichalcita

Pensa num material que lembra mais um musgo. É a Conichalcita.
Este é um relativamente comum mineral, arseniato que está relacionado com duftita. É verde, frequentemente botrioildal, e ocorre na zona de oxidação de alguns dos depósitos metálicos. Ela ocorre com limonita, malaquita, beudantite, adamita, cuproadamita, olivenita e smithsonita.
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7-Apofilita

Antes de dizer qualquer coisa, olha só esta cristalização:
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Esplêndida, né? Algo assim tem que estar numa galeria de arte.
O nome apofilita refere-se a um grupo específico de filossilicatos, uma classe de minerais. Originalmente, o nome do grupo a que se refere a um mineral específico, mas foi redefinido em 1978 para representar uma classe de minerais de semelhante composição química que compõem uma solução sólida série, e inclui os membros apophyllite-(KF), apophyllite-(KOH), e apophyllite-(NaF). O nome apophyllite é derivado do grego apophylliso, que significa “se descama”, uma referência a tendência desta classe a descamar quando aquecidos, devido à perda de água. Estes minerais são normalmente encontrados como minerais secundários em vesículas em basalto ou outras rochas vulcânicas.
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Uma variação recente do sistema de nomenclatura utilizado para este grupo foi aprovado pela International Association mineralógica, removendo os prefixos dos nomes das espécies e uso de sufixos para designar as espécies.
Embora relativamente desconhecido para o público em geral, são bastante prevalentes em todo o mundo, com exemplares provenientes de algumas das localidades minerais mais conhecidos do mundo. Estas localidades são: Índia, Alemanha, Canadá , Noruega, Escócia, Irlanda, Brasil, Japão e Estados Unidos.
A Apofilita é popular como mineral de colecionador. Esta popularidade se deve a uma combinação de fatores, incluindo a sua abundância, variedade de cores e cristais bem definidos. Naturalmente que formam estruturas piramidais, que refratam a luz em arco-íris.

8-Fluorita

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A Fluorita (também chamado fluorite ) é um mineral de fluoreto de cálcio. Compete aos minerais de iodetos. Ele cristaliza no isométrica hábito cúbico, embora as formas isométricas octaédricos e mais complexos não são incomuns.
Fluorita é um mineral bem colorido, tanto na luz visível e ultravioleta, e a pedra uma vez lapidada pode ser usada amplamente em diversos usos. Industrialmente, a fluorita é utilizada como um fluxo de fusão, e na produção de certos vidros e esmaltes. Os graus mais puros de fluorita são uma fonte de flúor para o ácido fluorídrico fabrico, que está na origem da maior parte dos intermediários contendo flúor produtos químicos finos. Lentes de fluorita transparentes opticamente claros têm baixa dispersão , de modo lentes feitas a partir dele exibem menos aberração cromática , tornando-os valiosos em microscópios e telescópios. Ótica de fluorita também são utilizáveis ??na faixa de extrema ultravioleta onde os óculos convencionais são demasiado absorvente para uso.
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A fluorita tem seu nome ao fenômeno da fluorescência. A Fluorita também deu o nome ao seu elemento constitutivo de flúor. Quando você escovar os dentes, lembre-se dessa magnífica pedra verde que brilha na luz negra, como a kriptonita.

9-Obsidiana verde

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Esse material sensacional de transparência vítrea era considerado mais valiosa que o ouro para os Maias. A obsidiana é basicamente um vidro vulcânico natural. A obsidiana existe em outras cores, como azul e preto, e era uma parte altamente integrada da vida cotidiana e ritual, e seu uso generalizado e variado pode ser um importante contribuinte para a falta de metalurgia para as culturas primitivas da Mesoamérica.
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10-Tsavorita

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O que você diria se eu te dissesse que essa simples pedra verde na mão desse felizardo aí custa mais de dois milhões de dólares?
A Tsavorita ou tsavolite é uma variedade de granada do grupo grossulária, formada de cálcio e alumínio, contendo quantidades vestigiais de vanádio ou de crómio que lhe dão essa sensacional cor verde.
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Em 1967, o explorador britânico e geólogo Dr. Campbell R. Pontes descobriu um depósito de minério verde nas montanhas do nordeste da Tanzânia em um lugar chamado Lemshuko, a 15 km de distância do Komolo, a primeira vila. Os espécimes que encontrou eram de cor muito intensa e de alta transparência. O interessado encontrar o comércio de gemas e foram feitas tentativas de exportar as pedras, mas o governo da Tanzânia não concedia as licenças.
Acreditando que o depósito era uma parte de uma estrutura geológica que se estende possivelmente em maior abundância pelo Quênia, Pontes iniciou prospecção naquela nação. Ele foi bem sucedido pela segunda vez em 1971, quando ele descobriu a variedade mineral lá, e foi concedida uma licença para exploração daquela jazida. A pedra preciosa era conhecido apenas por especialistas minerais até 1974, quando a Tiffany lançou uma campanha de marketing que trouxe reconhecimento mais amplo para esta pedra.
Dr. Pontes foi assassinado em 2009, quando uma multidão atacou ele e seu filho em sua propriedade no Parque Nacional de Tsavo. Acredita-se que o ataque foi ligado a uma disputa de três anos pelo acesso e controle das minas de pedras preciosas. Novamente, as pedras geravam sangue e morte. O nome tsavorite foi proposto pelo presidente da Tiffany, Mr. Henry Platt em homenagem ao Parque Nacional de Tsavo no Quênia.
Para além da localidade de origem na Tanzânia também é encontrada em Toliara, em Madagascar, mas até agora, nenhuma outras ocorrências de gemas com qualidade foram descobertas.
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No final de 2006 foi descoberto um cristal de 925 quilates (185,0 g). Ele rendeu um 325 quilates (65 g) de pedra oval misto de corte, um dos maiores, se não os maiores tsavorites facetada do mundo. Um cristal que rendeu um 120,68 quilates (24,136 g) oval gem misto de corte também foi descoberto no início de 2006.
Uma pedra dessas pode te deixar milionário da noite para o dia.Uma pedra dessas pode te deixar milionário da noite para o dia. É como ganhar na loteria, mas é claro, você também pode morrer tentando achar esta pedra na África.

ESMERALDA

ESMERALDA
Ocorre principalmente em rochas metamórficas e pegmatitos graníticos. Na Colômbia ocorre em um
calcário betuminoso escuro junto a pegmatitos.
DEPÓSITOS DE ESMERALDA NO BRASIL
As esmeraldas são formadas por processo hidrot
ermal associado ao magma e metamorfismo. Ocorre
em rochas graníticas, drusas ou pegmatitos e seus arredores. Também podem ocorrer em xistos.
Quase não ocorrem em aluviões,. As jazidas sec
undárias são apenas de meteorização 
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
Esmeraldas em Pegmatitos que cortam Rochas Ultrabásicas.
A intrusão de pegmatitos beriliferos em rochas ultrabásicas desenvolve em seu contato um leito
filitoso (sludito) composto de uma mica intermediária entre biotita e flogopita, no qual estão dispersas
as esmeraldas. Essas últimas podem também estar disseminadas em lentes estratiformes de talco-
xistos, que resultam do metamorfismo de rochas ultrabásicas ricas em cromo e são cortados por
pegmatitos, ou foram mineralizados a partir de rochas levemente berilíferas subjacentes
A JAZIDA DE CARNAÍBA (BA)
foi, durante anos, o principal produtor brasileiro, sendo extraídas a
cada ano toneladas de esmeraldas de qualidade bastante variável. Os pegmatitos divergem de um
grande batólito granítico que fez intrusão em rochas ultrabásicas (lavradas nas vizinhanças para
cromita). O conjunto, de idade pré-cambriana médi
a, é anarquicamente lavrado por milhares de
garimpeiros. Quartzo, apatita, schorl e um pouc
o de scheelita, molibdenita e alexandrita estão
associados a esmeralda 
A
JAZIDA DE SOCOTÓ (BA)
fica a NNE das minas de cromita de Campo Formoso e a 50km a NE da
mina de Carnaíba, numa seqüência muito inclinada de gnaisses, quartzitos e talco-xis¬tos associados
a serpentinitos e atravessada por delgados pegmatitos graníticos (Cesta do Povo, Mamona). Como em
Carnaíba, a esmeralda é encontrada no sludito. Estão associados: schorl e morião, com pouco
crisoberilo, alexandrita, molibdenita e fenacita
MINISTÉRIO DE
MINAS E ENERGIA
No
GARIMPO SANTA TEREZINHA DE GOIÁS
(GO) os leitos de talco-xistos, com espessura de
alguns decímetros a vários metros, encaixados em quartzo e sericita-talco-clorita-xistos, são ricos em
esmeraldas, ocorrendo sempre em pequenos cristais.
Os xistos foram dobrados em grandes anticlinais
submeridianas com vergência geral para leste e cujos eixos mergulham para norte. Há várias áreas de
garimpagem (Trechos Velho, Novo, do Zé Maria, do Netinho) onde a exploração das diversas lentes de
talco-xistos se realiza por poços profundos .
Neste garimpo, de Santa Terezinha, ocorrem “dois co
njuntos litológicos distintos, representados pelo
complexo granito gnáissico e pela Seqüência Santa Terezinha, composta pelas litologias referidas”
.
Segundo MENDES, 1989, as “descrições petrográficas referentes ao perfil de um poço de 117 m de
profundidade revelaram que as rochas mineralizadas em esmeraldas são representadas por quartzo-
carbonato-talco xistos (1) e biotita/flogopita xistos, ao passo que as rochas isentas de esmeraldas são
compostas por biotita/flogopita-carbonato xistos (2), moscovita-clorita-carbonato-quartzo xistos e
blastomilonitos.
Essas litologias pertencem às rochas de baixo grau da Seqüência Santa Terezinha. Nas rochas
pertencentes aos níveis mineralizados, a turmalina, o berilo (esmeralda) e os carbonatos exibem
biaxialidade anômala, sugerindo que as encaixantes da esmeralda foram submetidas a esforços
tectônicos após a formação da esmeralda. As esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás caracterizam-
se principalmente pela sua cor verde-intensa (MENDES, 1989).
Estudos ópticos, de difração de raios X e de microssonda eletrônica revelaram que a esmeralda de
Santa Terezinha de Goiás contém uma grande variedade de inclusões cristalinas, destacando-se por
ordem de abundância, a cromita, os carbonatos (dolomita e calcita), o talco, a flogopita, a pirita, a
patronita, o quartzo, a barita, o berilo e a ferropargasita. As inclusões fluidas constituem uma feição
notável dessa esmeralda, especialmente quando observadas sob aumentos maiores, podendo-se
afirmar que estão presentes praticamente em to
dos os espécimes estudados. Essas inclusões
possuem uma, duas ou três fases distintas, most
rando uma grande variedade de formas e uma certa
variação nos conteúdos presentes nas cavidades.”
A
MINA BELMONT
, ou de
ITABIRA,
está localizada num complexo de xistos com intercalações de
rochas ultrabásicas alteradas, recortado por pegmat
itos. O conjunto, incluído em gnaisses, está muito
dobrado, com planos axiais NNE-SSW e mergulho
para oeste. As esmeraldas ocorrem num xisto
alterado róseo que contém também um pouco de alexandrita e crisoberilo. (CASSEDANNE, 1991).
A jazida de Salininha, município de Pilão Arcado (B
A), cujas esmeraldas são coloridas pelo vanádio,
está recoberta pelas águas da barragem de Sobradinho. Relacionava-se a um pegmatito cortando
talco-xistos (CASSEDANNE, 1991)..
As outras jazidas brasileiras de esmeralda são de pouca importância e freqüentemente de interesse
histórico (CASSEDANNE, 1991).:
Minas Gerais (Santana dos Ferros),
Bahia (Brumado, Açude Socego, Serra dos Pombos),
Ceará (Tauá),
Goiás (Porangatu, Mara Rosa, Pela Ema, Pirenópolis, Fazenda das Lages)

Mineração em águas profundas: uma nova corrida do ouro?

Mineração em águas profundas: uma nova corrida do ouro?

Mineração em águas profundas: uma nova corrida do ouro? 


empresa canadense Nautilus Minerals é a líder em exploração mineral em grandes  profundidades. A Nautilus deverá colocar a sua primeira mina, a Solwara 1, em  produção ainda em 2016. Solwara 1 será uma mina de ourocom subprodutos de  cobre, zinco e prata, localizada no Oceano Pacífico próximo a Nova Guiné. O que  torna Solwara 1 diferente das demais minas é que o ouro estará sendo lavrado em  profundidades de 1.600m. Os teores de cobre e ouro, segundo a Nautilus Minerals, (veja abaixo)  são muito elevados e isso está atraindo a atenção de vários países como a China,  Rússia, Japão, França e Índia e mineradoras que estão apenas aguardando os resultados da Nautilus para iniciar as pesquisas e lavras.

A mina de Solwara 1 é decorrente da lixiviação do ouro e metais básicos por  células de convecção das rochas adjacentes aos vents hidrotermais de um vulcão  submarino. A medida que as águas, transportadas pelas correntes vão ficando  saturadas em metais essa pluma metalífera é  precipitada, em ambientes mais  calmos, vindo a se depositar no fundo marinho a 1.600 metros de profundidade  como uma lama metalífera que forma um clássico sulfeto maciço pouco consolidado.
Solwara - operação submarina
A lavra consiste em sucção da lama  metalífera depositada no fundo do mar
Os recursos estimados em Solwara 1 são:

  • 1Mt @ 7,2%Cu e 5,0g/t Au indicados e 1,54Mt @ 8,1%Cu e 6,4g/t Au  inferidos
As espessuras variam  de zero a 18m de sulfeto maciço de alto teor.
A Nautilus está tomando uma série de providências para causar o menor impacto  possível na vida próxima ao hot spot. Na área não existem corais e os animais já  estão acostumados com as elevadas concentrações metalíferas.
Além dos problemas técnicos a lavra submarina implica em uma nova legislação  mineral internacional que ainda está sendo definida.
No momento a Nautilus espera que o Governo de Papua Nova Guiné se pronuncie  sobre o pagamento de seus 30%. O pagamento inicial deveria ter sido feito na  semana passada.

Fotos : Nautilus Minerals

As águas-marinhas de Marambaia

As águas-marinhas de Marambaia

 Em destaque uma das riquezas minerais de Minas Gerais, abundante no pequeno distrito de Marambaia, no nordeste do estado.


pedra lapidada


gema



 A água-marinha é uma pedra do grupo mineral do berilo. Era considerada a pedra da sorte (talismã) de todas as pessoas que viviam do mar. Seu nome deriva do latim, significando água do mar, devido à semelhança de sua cor com esta. Suas cores vão desde um azul bem claro, azul esverdeado, azul celeste, até um azul escuro profundo. Normalmente, quanto mais azul e escura a pedra, mais valiosa esta será.
O Brasil é hoje o principal e mais importante país produtor de águas-marinhas, onde estas são encontradas principalmente em Minas Gerais .
Pessoas fãs de jóias grandes têm na água-marinha uma excelente opção : pedras grandes são relativamente comuns de serem encontradas. A maior de todas as águas-marinhas encontradas no Brasil, foi em Marambaia (Minas Gerais) no ano de 1920, e tinha 48,5 cm de comprimento, 42 cm de diâmetro e pesava nada mais nada menos do que 109 quilos!
 Jóias da rainha elizabeth II, feitas com águas-marinhas brasileiras e recebidas de presente do governo brasileiro.