Mineração em águas profundas: uma nova corrida do ouro?
Mineração em águas profundas: uma nova corrida do ouro?
A empresa canadense Nautilus Minerals é a líder em exploração mineral em grandes profundidades. A Nautilus deverá colocar a sua primeira mina, a Solwara 1, em produção ainda em 2016. Solwara 1 será uma mina de ourocom subprodutos de cobre, zinco e prata, localizada no Oceano Pacífico próximo a Nova Guiné. O que torna Solwara 1 diferente das demais minas é que o ouro estará sendo lavrado em profundidades de 1.600m. Os teores de cobre e ouro, segundo a Nautilus Minerals, (veja abaixo) são muito elevados e isso está atraindo a atenção de vários países como a China, Rússia, Japão, França e Índia e mineradoras que estão apenas aguardando os resultados da Nautilus para iniciar as pesquisas e lavras.
A mina de Solwara 1 é decorrente da lixiviação do ouro e metais básicos por células de convecção das rochas adjacentes aos vents hidrotermais de um vulcão submarino. A medida que as águas, transportadas pelas correntes vão ficando saturadas em metais essa pluma metalífera é precipitada, em ambientes mais calmos, vindo a se depositar no fundo marinho a 1.600 metros de profundidade como uma lama metalífera que forma um clássico sulfeto maciço pouco consolidado.
Os recursos estimados em Solwara 1 são:
A Nautilus está tomando uma série de providências para causar o menor impacto possível na vida próxima ao hot spot. Na área não existem corais e os animais já estão acostumados com as elevadas concentrações metalíferas.
Além dos problemas técnicos a lavra submarina implica em uma nova legislação mineral internacional que ainda está sendo definida.
No momento a Nautilus espera que o Governo de Papua Nova Guiné se pronuncie sobre o pagamento de seus 30%. O pagamento inicial deveria ter sido feito na semana passada.
Fotos : Nautilus Minerals
A empresa canadense Nautilus Minerals é a líder em exploração mineral em grandes profundidades. A Nautilus deverá colocar a sua primeira mina, a Solwara 1, em produção ainda em 2016. Solwara 1 será uma mina de ourocom subprodutos de cobre, zinco e prata, localizada no Oceano Pacífico próximo a Nova Guiné. O que torna Solwara 1 diferente das demais minas é que o ouro estará sendo lavrado em profundidades de 1.600m. Os teores de cobre e ouro, segundo a Nautilus Minerals, (veja abaixo) são muito elevados e isso está atraindo a atenção de vários países como a China, Rússia, Japão, França e Índia e mineradoras que estão apenas aguardando os resultados da Nautilus para iniciar as pesquisas e lavras.
A mina de Solwara 1 é decorrente da lixiviação do ouro e metais básicos por células de convecção das rochas adjacentes aos vents hidrotermais de um vulcão submarino. A medida que as águas, transportadas pelas correntes vão ficando saturadas em metais essa pluma metalífera é precipitada, em ambientes mais calmos, vindo a se depositar no fundo marinho a 1.600 metros de profundidade como uma lama metalífera que forma um clássico sulfeto maciço pouco consolidado.
A lavra consiste em sucção da lama metalífera depositada no fundo do mar |
- 1Mt @ 7,2%Cu e 5,0g/t Au indicados e 1,54Mt @ 8,1%Cu e 6,4g/t Au inferidos
A Nautilus está tomando uma série de providências para causar o menor impacto possível na vida próxima ao hot spot. Na área não existem corais e os animais já estão acostumados com as elevadas concentrações metalíferas.
Além dos problemas técnicos a lavra submarina implica em uma nova legislação mineral internacional que ainda está sendo definida.
No momento a Nautilus espera que o Governo de Papua Nova Guiné se pronuncie sobre o pagamento de seus 30%. O pagamento inicial deveria ter sido feito na semana passada.
Fotos : Nautilus Minerals
Incrível mas ao mesmo tempo perigoso!
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