sexta-feira, 25 de novembro de 2016

TURMALINA PARAÍBA, A GEMA MAIS CARA QUE O DIAMANTE

TURMALINA PARAÍBA, A GEMA MAIS CARA QUE O DIAMANTE

anel de turmalina Paraiba
A turmalina é uma gema que existe em tantas cores que pode representar o arco-iris, mas uma em especial merece destaque, é a TURMALINA PARAIBA, de um azul intenso e profundo é chamado de azul neon, é isto mesmo, neon, porque brilha no escuro… devido a forte presença de cobre em sua composição química.
turmalina paraiba brutaAlem do cobre, ela contem, ferro, manganes, cromo e vanadio.Foi descoberta em meados dos anos 80, pelo mineiro Heitor Barbosa, em Sao José da Batalha, estado da Paraiba, Brasil.

Quando foi encontrada, havia 300 anos que nao se encontrava uma nova gema, o que causou frisson entre as grandes joalherias do mundo. Foi batizada com o nome do estado produtor, a Paraíba no nordeste brasileiro.

turmalina paraiba bruta
turmalina paraiba bruta
Devido a beleza, a raridade e dificuldade de se extrair esta gema, ela esta entre as 10 mais caras do mundo, ultrapassando o preço do diamante, podendo chegar a USD $ 50 mil o kilate. Foi encontrado na Africa, incidencias de Turmalina Paraíba, mas a africana é semelhante, nao a mesma, possuindo menor valor comercial.
A turmalina Paraíba é muito cobiçada por joalherias como a Tiffany &CO., Chanel, Amsterdam Sauer e H.Stern.

Crescimento de diamantes sintéticos ameaça setor


Crescimento de diamantes sintéticos ameaça setor

Uma pequena equipe de cientistas trabalhando para a De Beers, unidade de exploração e comércio de diamantes da mineradora britânica Anglo American PLC, está tendo dificuldade para eliminar uma ameaça que pode ofuscar o brilho dos diamantes naturais: as gemas de alta qualidade produzidas pelo homem.
Nos últimos anos, os diamantes criados em laboratório se tornaram indistinguíveis das pedras naturais a olho nu e suas vendas estão crescendo. Embora ainda ocupem uma pequena fração do mercado, as gemas sintéticas podem responder por cerca de 10% das vendas de diamantes brutos dentro de cinco anos, segundo estimativas do banco americano Morgan Stanley.
Produzidos tanto por um pequeno grupo de empresas de capital fechado quanto por gigantes como a própria De Beers, os diamantes sintéticos podem derrubar o valor de todo o setor de diamantes, dizem alguns especialistas. Esses diamantes têm as mesmas propriedades químicas e físicas que as gemas naturais. Eles brilham como as pedras extraídas das minas, são duros e duráveis o bastante para uso industrial intensivo e — talvez o mais importante — podem ser vendidos sem qualquer pista da sua procedência.
Teoricamente, pode-se produzir uma quantidade infinita de diamantes feitos em laboratório, pressionando um mercado que depende da percepção de escassez relativa para garantir preços elevados.
A De Beers criou uma série de dispositivos que os atacadistas de diamantes e fabricantes de joias podem usar para identificar diamantes sintéticos. “Uma preocupação é o risco de você comprar o colar que sua esposa queria e descobrir que não é verdadeiro”, diz o diretor de estratégia da De Beers, Gareth Mostyn.
Conter o risco dos diamantes produzidos em laboratório é crucial para a Anglo American, que detém uma participação de 85% na De Beers. A gigante da mineração está se livrando de ativos de suas unidades de carvão e minério de ferro para se concentrar em setores mais rentáveis, como diamantes. A De Beers foi responsável por 42% do lucro da Anglo antes de juros, impostos e itens não recorrentes no primeiro semestre deste ano.
Por ora, a produção de diamantes em laboratório é pequena em comparação com as pedras extraídas do solo. Os produtores de gemas sintéticas podem fabricar entre 250 mil e 350 mil quilates de diamantes brutos por ano, segundo estimativas do setor, ante cerca de 135 milhões de quilates extraídos das minas.
Martin Roscheisen, o diretor-presidente da Diamond Foundry Inc., uma produtora de diamantes sintéticos de San Francisco com capacidade de fabricar 24 mil quilates por ano, diz acreditar que, dentro de algumas décadas, quase todos os diamantes comprados pelos consumidores serão de gemas artificiais.
A Swarovski Group, empresa austríaca de capital fechado que vende artigos de luxo, lançou sua própria linha de joias com diamantes artificiais em abril.
Menno Sanderse , analista do Morgan Stanley, não espera que os diamantes sintéticos substituam uma grande parte da produção global, mas escreveu, em julho, que as gemas feitas em laboratório se tornaram um “sério disruptor em potencial”.
Des Kilalea, analista de mineração do banco canadense RBC Capital Markets, diz que os consumidores podem migrar para pedras sintéticas, que hoje são, em média, de 20% a 30% mais baratas que os diamantes naturais. O custo de capital ligado à produção de diamantes em laboratório é só ligeiramente inferior que o de extraí-los da terra.
Em uma fábrica perto de Londres, os cientistas da De Beers vêm há anos trabalhando na identificação de diamantes sintéticos. A firma tem sua própria unidade de diamantes sintéticos, a Element Six, que os produz para fins industriais, como brocas de perfuração, e ajuda a De Beers a se manter atualizada sobre os avanços tecnológicos.
As pedras criadas em laboratório são desenvolvidas usando um diamante natural ou outro diamante sintético que age como uma semente para o cultivo de mais gemas. Gases de materiais de carbono são empregados a temperaturas extremamente elevadas para produzir novos cristais ao longo de várias semanas.
Simon Lawson, diretor da divisão de tecnologias da De Beers no Reino Unido, diz que sua maior preocupação são os diamantes pequenos — menores que 20% de um quilate —, que custam mais para serem analisados, dado o seu tamanho e valor.
Isso torna mais fácil a entrada da variedade sintética na cadeia de suprimentos, e possivelmente no mercado de joias, como um diamante natural.
Em 2015, um pacote contendo 110 diamantes artificiais que estavam sendo vendidos como pedras naturais foi interceptado na Índia, segundo o jornal “Times of India”, citando a Associação de Diamantes de Surat.
Para conter a ameaça, a De Beers ajudou outros produtores a lançar uma associação comercial para promover os diamantes naturais, em 2015. A De Beers também começou a vender um novo detector barato que analisa rapidamente pequenos diamantes sintéticos.
O dispositivo, chamado de PhosView, custa US$ 4.500 — bem menos que os US$ 35 mil cobrados pela ferramenta Diamond View, que usa luz ultravioleta para detectar gemas criadas em laboratório. Com o apertar de um botão, o PhosView ilumina um conjunto de diamantes num recipiente. As pedras sintéticas são aquelas que emitem um forte brilho fosforescente — uma reação raramente vista em diamantes naturais.
A De Beers produziu 50 dessas máquinas para fabricantes de joias e elas foram vendidas rapidamente, segundo a empresa. Identificar os diamantes sintéticos será importante para a indústria porque o encanto dos diamantes garimpados continua sendo vir “das profundezas da Mãe Terra”, diz Russel Shor, analista sênior do Instituto Gemológico para a América. “Eles têm bilhões de anos”, diz Shor. “Provavelmente são a coisa mais antiga que podemos comprar.”
Fonte: WSJ

Rio Tinto segue contra corrente e aposta na demanda da China e dos EUA

Rio Tinto segue contra corrente e aposta na demanda da China e dos EUA

Diante do cenário incerto do mercado de commodities, a Rio Tinto PLC afirmou que vai investir menos em projetos neste ano do que o previsto anteriormente, embora continue contra a corrente do setor ao planejar gastos maiores para os próximos anos e intensificar uma ofensiva para elevar a produtividade.
O diretor-presidente da mineradora anglo-australiana, Jean-Sébastien Jacques, disse esta semana que, embora continue cautelosamente otimista em relação à China — o maior comprador de matérias-primas como ferro e cobre do mundo —, as reformas que o país está fazendo para reduzir a capacidade de suas indústrias tornam o mercado menos previsível.
A segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado, atrás da também anglo-australiana BHP Billiton, afirmou que os gastos com projetos em 2016 ficarão abaixo de US$ 3,5 bilhões, um recuo de pelo menos 13% ante uma estimativa anterior de cerca de US$ 4 bilhões. É uma queda acentuada ante os mais de US$ 17 bilhões gastos em 2012, refletindo o colapso do boom dos preços das commodities que durou uma década.
 
Desde 2012, as mineradoras vêm cortando seus investimentos em exploração e o lema do setor, que era “superciclo de commodities”, foi substituído por “disciplina de capital”.
Ainda assim, este ano deve ser o fundo do poço para a Rio Tinto, que prevê investimentos de US$ 5 bilhões e US$ 5,5 bilhões em 2017 e 2018, respectivamente.
É verdade que o cenário da indústria está se mostrando um pouco melhor recentemente. A demanda da China por metais ensaiou uma recuperação limitada, mas real, e Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, está prometendo um plano de investimentos em infraestrutura. Cada uma das ações das cinco grandes mineradoras diversificadas — Rio Tinto, BHP, a brasileira Vale, a britânica Anglo American e a suíça Glencore Xstrata — subiu mais de 100% desde as mínimas registradas em janeiro. Dada a melhora nas perspectivas da demanda, os investidores poderiam se perguntar se os gastos de capital das mineradoras já caíram o bastante para produzir outro período sustentável de altas nos preços dos metais industriais.
Infelizmente, porém, a resposta provavelmente ainda é não, embora um surto global de projetos de infraestrutura liderado pelos EUA de Trump talvez seja grande o suficiente para virar a balança. Os gastos de capital no setor de mineração caíram rapidamente desde o pico de 2012, como mostram os números da Rio Tinto, mas a desaceleração do boom da construção da China, o maior motor da demanda por matérias-primas, foi ainda mais drástico. Mesmo depois da recuperação do mercado imobiliário chinês observada em 2016, o espaço em construção neste ano deve ser cerca de 250 milhões de metros quadrados maior que em 2015, bem abaixo das altas de quase 300 milhões de metros quadrados registradas em meados da década passada.
Entretanto, apesar do recuo contínuo desde 2012, o total de gastos de capital das cinco grandes mineradoras ainda foi 50% maior em 2015 que em 2006. Os cortes foram maiores este ano, como o anunciado pela Rio Tinto. A maioria das grandes mineradoras reduziu seus orçamentos de gastos de capital em mais 40%.
A pequena alta na demanda por imóveis na China pode ter ajudado a fechar a conta. O problema é que essa recuperação é provavelmente temporária, estimulada por uma corrida de compradores para aproveitar financiamentos mais baratos. A demanda fundamental por imóveis no país provavelmente já atingiu sua máxima na década, em torno de 1,75 bilhão de metros quadrados, e agora está destinada a declinar lentamente, segundo a analista Roselea Yao, da firma de pesquisa especializada em China Gavekal Dragonomics.
Os investimentos imobiliários, que ficaram atrás das altas dos preços dos imóveis na maior parte de 2016, recentemente esboçaram uma reação. Isso significa que a demanda por metais pode ter espaço para crescer no curto prazo. Os preços do minério de ferro dispararam nas últimas semanas, acumulando alta de quase 30% ante setembro, apesar de terem recuado um pouco depois das eleições americanas.
Na ausência, porém, de uma nova onda de demanda com a escala chinesa, os investimentos em mineração ainda parecem altos. A investida na infraestrutura prometida por Trump poderia fazer a diferença, embora as medidas de estímulo possam favorecer cortes de impostos, em vez de investimentos diretos. Além disso, gastar US$ 1 trilhão em dez anos, como prevê o plano oficial de Trump, é menos notável do que parece. Só em 2015, a China gastou quase US$ 2 trilhões em infraestrutura e vem aumentando essa cifra em cerca de US$ 300 milhões por ano.
Por tudo isso, os investidores devem olhar os resultados das mineradoras neste ano para ver se elas vão morder a isca dos preços mais altos e elevar os investimentos de novo, o que pode ser uma jogada arriscada com as margens ainda apertadas e os juros em alta. A menos que o plano de infraestrutura de Trump se mostre bem mais robusto do que parece, a lei férrea da oferta e da demanda parece destinada a voltar a prevalecer novamente em breve.
Por enquanto, a Rio Tinto tem sido uma exceção entre as grandes mineradoras no planejamento de novos projetos para os próximos anos, na esperança de largar na frente quando o mercado se recuperar. A empresa está seguindo adiante com projetos de exploração de bauxita na Austrália e de minas de cobre na Mongólia.
Não por acaso, a Rio Tinto espera que a China continue sendo um motor de demanda por commodities ainda durante anos.
“Se tudo ficar igual, a demanda subjacente da economia chinesa está indo bem”, disse Jacques. “Há muito dinheiro investido na economia.” Os planos de reforma do governo chinês poderiam acabar sendo bons ou ruins para as commodities ligadas ao aço, como o carvão e o minério de ferro, disse ele. Depois que o governo impôs restrições às mineradoras de carvão, em abril, os preços de alguns tipos de carvão mais do que triplicaram.
“Fomos surpreendidos pelo que o governo chinês fez no mercado de carvão. Ninguém viu”, disse. “A grande incerteza que temos hoje em relação à China é o ritmo da reestruturação das estatais.”


Fonte: WSJ

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Minas pedras preciosas

Minas pedras preciosas

Minas pedras preciosas
Jazidas na Argentina irradiam cores e beleza

Passear por uma trilha com jazidas de pedras preciosas e semipreciosas a céu aberto é um dos atrativos pouco conhecidos da Tríplice Fronteira. De beleza imensurável, as Minas de Wanda e de Puerto Liberdad estão pertinho de Puerto Iguazú (Argentina) e a cerca de 45 quilômetros da fronteira com Foz do Iguaçu. O acesso é bem fácil.

O recurso natural é explorado por empresas mineradoras, que oferecem guias para acompanhar os turistas – geralmente os próprios moradores. São eles que explicam a origem das jazidas ao longo das quatro horas de duração do passeio. O caminho pode ser realizado em menos tempo, sem perder muito o encanto.

As jazidas surgiram com o derrame de lava vulcânica há milhares de anos. A lava fervente gerou bolas de ar nas rochas, que se cristalizaram gerando as variedades conforme a composição de dióxidos e silícios. Hoje, de longe, parece um rochedo típico da região, mas o coração do basalto irradia cores e energia.

São cinco minas que ofuscam aos olhos dos turistas, que fazem a visita a pé. Lá é possível encontrar esmeraldas, rubis, ametistas, ágatas, topázios (amarelo, azul, marrom), cristais de rocha rosada, cristal de Vênus, água-amarinha, entre outras espécies. O conjunto tem nada menos que 52 variedades.

Os visitantes também podem acompanhar de perto a extração a céu aberto e em cavernas. Em alguns casos o trabalho leva mais de um ano, pois o manuseio artesanal requer muito cuidado, devido à fragilidade dos tesouros (não podem ser cavadas com explosivos). Os exploradores têm receio de prejudicar as bordas das pedras.

Além do brilho das pedras, o circuito turístico oferece a possibilidade de acompanhar a lapidação das pedras. Uma coleção das espécies locais está exposta no Museu de Pedras. O parque abriga lojas especializadas onde se pode comprar amostras brutas ou trabalhadas.

Os guias do passeio dizem que conhecer as minas ajuda a renovar as forças com a energia positiva emanada. Isso porque o ambiente é cercado de fontes naturais. Está à margem do Rio Paraná, não muito distante das Cataratas do Iguaçu, contrastando com o verde, o ar e a terra fértil do Parque Nacional do Iguaçu.

Serviço

Minas de Wanda
Endereço: Ruta 12 (a 50 Km de Puerto Iguazú sem pavimentação)
Cia Minera Wanda – 002154-3757420-800
Horário de Funcionamento: todos os dias das 8h às 18h30
Taxa de visitação: P$ 2,00

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China manterá apoio a reestruturação de setores de aço e carvão

China manterá apoio a reestruturação de setores de aço e carvão

O gabinete da China afirmou que o governo continuará a encorajar a consolidação nos setores de aço e carvão, que lutam contra o excesso de capacidade. O governo central manterá o apoio a fusões e esforços de reestruturação em “companhias de qualidade”, como a Baosteel Group Corp. e a Wuhan Iron & Steel Group Co., com políticas financeiras, afirmou o Conselho Estatal em comunicado divulgado no site do governo neta quinta-feira.
As duas maiores siderúrgicas chinesas divulgaram planos de fusão em setembro. O governo estabelecerá políticas para ajudar as companhias a se livrarem de dívidas e ativos e reduzir seu excesso de capacidade, disse o gabinete após reunião semanal realizada na quarta-feira, segundo comunicado. Não foram divulgados mais detalhes sobre as políticas.
Na mesma reunião, o gabinete disse que aprovou uma versão preliminar da lei sobre concorrência ilegal do país, que amplia os esforços para coibir subornos e proteger segredos empresariais. O rascunho será submetido ao Legislativo nacional para ser revisado e passar por aprovação final.
Fonte: Dow Jones Newswires