sexta-feira, 3 de março de 2017

O GRANDE ROUBO DAS JÓIAS DA COROA FRANCESA

O GRANDE ROUBO DAS JÓIAS DA COROA FRANCESA


No outono europeu de 1792, Paul Miette, famoso bandido francês ora em liberdade, admira as jóias e os tesouros da França, sem se importar em ser interrogado ou preso. Desde 1791, crêem os responsáveis pela guarda dos valiosos objetos que estes estão completamente seguros no edifício chamado de Garde-meuble, atualmente sede do Ministério da Marinha Francesa, e situado na Place de la Concorde, em Paris. Neste edifício de bela arquitetura estavam coleções de gemas raras, jóias fantásticas, armaduras de reis e príncipes, tapeçarias e móveis, tudo de um valor inestimável e guardado no que era considerado um ‘cofre-forte’.Mas na noite do dia 11 de setembro de 1792, por volta das 23 horas, dois bandos se encontram em frente ao Garde-meuble: um é liderado por Miette e outro, por Depeyron, seu companheiro de roubos. Depois de acertados alguns detalhes de última hora, os dois líderes começam a escalar o edifício até o primeiro andar, seguidos pelos outros ladrões. Retiram com precisão de profissionais os vidros de uma janela e entram. No interior do prédio, quebram vitrines e enchem os bolsos com jóias. Nesta noite, não tocam nas coleções de gemas.
Coroa Francesa com os diamantes Régent e SancyNas noites seguintes, e sem que ninguém notasse os roubos, os ladrões voltaram com a mesma determinação: à luz de velas, arrombam uma cômoda contendo uma grande quantidade de gemas, inclusive os célebres diamantes Sancyde Guise Hortense, e 82 rubis orientais raríssimos. Dentre os rubis roubados, estava um com 24 quilates, descrito na ficha do catálogo da coleção como "um grande rubi do oriente, de cor rosa intenso, pesando 22¾ quilates". Alguns dos rubis roubados foram deixados pelos ladrões na pressa em dividir o produto do roubo às margens do rio Sena, sendo então recuperados.
Muitas foram as jóias roubadas por Miette e seu bando. A maioria delas simplesmente sumiu, para jamais ser recuperada pelo governo francês. Porém algumas foram mais tarde encontradas. Dentre estas estavam o belísssimo diamante rosa Hortense e grande safira de Luís XIV, considerada até o século XIX como a mais bela safira do mundo. Esta safira, de cor e pureza magníficas, provinha do antigo Ceilão (atual Sri-lanka) e chegou à Europa pelas mãos de mercadores venezianos. Monsieur Perret, marchand francês com trânsito na corte de Luís XIV, apresentou–a ao ‘Rei Sol’, que não titubeou em comprá-la imediatamente.

O SÉCULO XVIII E A JÓIA-ESPETÁCULO

O SÉCULO XVIII E
A JÓIA-ESPETÁCULO


O Barroco traz para a joalheria, no século XVIII, o gosto pela opulência na utilização do ouro e dos diamantes e de gemas como os rubis, as esmeraldas e as safiras. A religiosidade que marcou os períodos anteriores esvazia-se lentamente. As jóias, que até então se caracterizavam pela ornamentação com gemas coloridas e esmaltes, passam a ganhar uniformidade, preferindo a exploração decorativa em torno de uma só gema, na maioria das vezes. Surge, então, a "jóia-espetáculo": as jóias passam a ser utilizadas como ostentação pública de riqueza, poder ou credo religioso.Em Veneza, no início do século, a lapidação de diamantes se sofistica com a invenção da lapidação em brilhante. Até então, a lapidação em rosa era a mais apreciada, onde o diamante era talhado somente na superfície visível superior da gema. Com a lapidação em brilhante e suas facetas dispostas de modo geométrico, a gema passa a ter maximizado brilho, cor e fogo, refletidos pela luz. O aparecimento da lapidação em brilhante não se deve somente ao avanço das técnicas de lapidação, mas principalmente ao novo conceito teatral que a jóia passa a ostentar.
O joalheiro mais procurado é aquele que consegue fazer cravações as mais discretas possíveis, de preferência despercebidas ao olhar, e a prata é o metal preferido para cravar diamantes porque, quando bem polida, confunde-se com eles. Apesar do diamante ser a gema preferida por excelência nesta época, rubis, esmeraldas, pérolas e safiras também foram grandemente apreciadas na joalheria do século XVIII.
Outras gemas, de menor valor comercial mas de grande efeito decorativo, ornamentaram também as jóias de design naturalista inspirado nos jardins tão apreciados deste século barroco: citrinos, topázios, ametistas e cristais-de-rocha. Estes últimos eram muitas vezes lapidados em brilhante e forrados por folhas de prata na montagem da jóia, para se assemelharem aos diamantes.

Mercados acionários chineses recuam e encerram sequência de 3 semanas de ganhos

Mercados acionários chineses recuam e encerram sequência de 3 semanas de ganhos

sexta-feira, 3 de março de 2017 07:40 BRT
 
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SYDNEY/XANGAI (Reuters) - Os mercados acionários da China caíram nesta sexta-feira, encerrando uma sequência de três semanas de ganhos, com os investidores aguardando a reunião anual do Parlamento que provavelmente enviará mais sinais de reformas dolorosas do que de estímulo favorável ao mercado.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,21 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,34 por cento.
Na semana, o SSEC recuou 1,1 por cento, enquanto o CSI300 caiu 1,3 por cento, a maior perda semanal desde dezembro, mostrando que a alta liderada pelas blue-chips está perdendo força.
As blue-chips têm superado as pequenas empresas em função da recuperação econômica e pelas expectativas de que mais estímulo fiscal será revelado na reunião do Congresso Nacional do Povo da China, que começa no domingo.
No entanto, as evidências apontam que os líderes da China devem demonstrar sua preferência pelas reformas em vez do estímulo como prioridade, devido a preocupações sobre a instabilidade financeira.
O índice MSCI recuava, juntamente com o dólar, com a chance de uma alta dos juros nos Estados Unidos pressionando os títulos soberanos e as ações do setor de commodities.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,97 por cento às 7:37 (horário de Brasília), a maior queda diária até agora neste ano.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,49 por cento, a 19.469 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,74 por cento, a 23.552 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,34 por cento, a 3.219 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,21 por cento, a 3.428 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,14 por cento, a 2.078 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,45 por cento, a 9.648 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,45 por cento, a 3.122 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,81 por cento, a 5.729 pontos.
(Por Wayne Cole, Luoyan Liu e John Ruwitch)

Ações da Caterpillar sofrem queda por investigação federal nos EUA

Ações da Caterpillar sofrem queda por investigação federal nos EUA

Investigadores federais realizaram uma operação de busca em prédios da Caterpillar, incluindo a sede, o que provocou a forte queda das ações do peso pesado da indústria americana. Os agentes compareceram a três instalações dentro e nas proximidades da sede central da Caterpillar em Peoria, no estado de Illinois, “para executar uma ordem de busca e apreensão”, informou a empresa em um comunicado.
“A Caterpillar está cooperando”, completa a nota. A empresa indicou que a operação parece estar vinculada a uma investigação em curso sobre sua filial suíça, CSARL. A CSARL foi objeto em abril de 2014 de uma investigação e de audiências no Senado americano, durante as quais foi afirmado que a Caterpillar prosseguia com as grandes operações nos Estados Unidos e que sua comparativamente pequena unidade na Suíça não tinha “nenhum outro propósito de negócios que não fosse evitar impostos”.
Um relatório do Senado destacou que a Caterpillar transferiu para a CSARL rendimentos tributáveis de mais de 8 bilhões de dólares, o que permitiu que a empresa evitasse pagar US$ 2,4 bilhões de impostos nos Estados Unidos. As ações da Caterpillar, que fabrica equipamento industrial usado na construção civil, mineração e no setor de petróleo, registraram queda de 4,3%, a 94,36 dólares, na Bolsa de Nova York.
Fonte: IstoÉDinheiro

Mineradoras chinesas planejam volta após salto de preços

Mineradoras chinesas planejam volta após salto de preços

O salto dos preços do minério de ferro pode levar os produtores chineses a reabrir minas fechadas há anos durante um período de baixa do setor, restringindo potencialmente o mercado do maior importador de minério de ferro do mundo para fornecedores marginais estrangeiros. Um renascimento poderia ajudar as siderúrgicas chinesas a cortar os custos de importação de matérias-primas, aumentando as margens em meio ao aumento dos preços do aço.
Se for produzido mais minério domesticamente, as usinas poderiam utilizar isso como moeda de barganha para conseguir contratos de importação em melhores condições de fornecedores como a Vale, Rio Tinto e BHP Billiton, dizem operadores. O crescimento do mercado chinês de aço levou o minério de ferro a 94,86 dólares a tonelada no mês passado, maior valor desde agosto de 2014. Com a expectativa de que Pequim estimule os gastos com infraestrutura, o preço da matéria-prima deve subir ainda mais, tornando a produção nacional mais viável.
“Algumas mineradoras de ferro chineses estão planejando uma volta e a reabertura de suas minas”, disse Pan Guocheng, chefe da mineradora de tamanho médio China Hanking Holdings Ltd. Enquanto os preços baixos levaram ao fechamento de mais de um terço da capacidade de produção de minério de ferro da China desde 2013, Pan espera que quase metade dessas minas volte a funcionar –se o preço permanecer acima de 80 dólares por mais seis meses.
Hanking está considerando agora reiniciar uma das três minas que fechou durante o período de baixa da commodity. “Se o preço ficar alto”, disse Pan, “vamos reavaliar seriamente se a mina deve ser reaberta”. Uma onda de reabertura de minas não representará nenhuma ameaça imediata para a Vale, Rio Tinto e BHP Billiton, gigantes que fornecem material de primeira qualidade que é essencial no mix usado em altos-fornos de usinas siderúrgicas. Além disso, as regras ambientais mais rígidas de Pequim podem tornar a vida difícil para o regresso das minas, alertam os analistas.


Fonte: Exame