sexta-feira, 3 de março de 2017

Brasil fecha 40.864 vagas formais de trabalho em janeiro, no 22º mês seguido de perda

Brasil fecha 40.864 vagas formais de trabalho em janeiro, no 22º mês seguido de perda

sexta-feira, 3 de março de 2017 20:25 BRT
 
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Homem segura cartaz "S.O.S. Emprego" no Rio de Janeiro
6/7/2016    REUTERS/Ricardo Moraes
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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou perda líquida de 40.864 vagas formais de emprego em janeiro, o 22º mês consecutivo de perda de postos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira
A queda foi maior que a esperada em pesquisa Reuters, que previa recuo de 36 mil vagas com carteira assinada, conforme mediana das expectativas.
Apesar de negativo, o resultado de janeiro foi o melhor para o mês desde 2014, quando foram criadas 29.595 vagas de trabalho. Em janeiro de 2016, a economia brasileira perdeu 99,6 mil postos formais.
No acumulado de 12 meses, já foram fechados 1,281 milhão de postos formais.
No primeiro mês do ano, as demissões superaram a criação de vagas principalmente no comércio (-60.075 postos) e no setor de serviços (-9.525 postos).
Em contrapartida, houve criação líquida de postos especialmente na indústria de transformação (+17.501 vagas) e na agropecuária (+10.663).
A taxa de desemprego no Brasil subiu a 12,6 por cento no trimestre encerrado em janeiro em razão do aumento da procura diante do cenário de recessão, com quase 13 milhões de pessoas sem emprego no país, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.
O presidente Michel Temer tem destacado o desemprego como sua maior preocupação e já admitiu que a retomada das contratações pode demorar, já que, mesmo com a esperada recuperação da economia, as empresas têm capacidade ociosa a preencher antes de retomarem contratações.
No ano passado, o Brasil fechou 1,32 milhão de postos de trabalho, sob os efeitos da forte recessão econômica, e registrou o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1992.
(Por César Raizer, com reportagem adicional de Luiz Guilherme Gerbelli)
 

Bovespa sobe 1,41% com alívio com cena política; Banco do Brasil é destaque de alta

Bovespa sobe 1,41% com alívio com cena política; Banco do Brasil é destaque de alta

sexta-feira, 3 de março de 2017 19:02 BRT
 
I]
Por Flavia Bohone
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta sexta-feira, com investidores deixando as preocupações com a cena política local em segundo plano, em um pregão marcado por fortes ganhos nas ações do Banco do Brasil.
O Ibovespa subiu 1,41 por cento, a 66.785 pontos. Na semana mais curta por causa do Carnaval, o índice teve variação positiva de 0,19 por cento. O giro financeiro foi de 7,02 bilhões de reais.
A cautela com a cena política local deu uma trégua neste pregão, com investidores avaliando que o andamento das delações no âmbito da operação Lava Jato ainda não está afetando o avanço de medidas vistas como importantes para a retomada da economia, incluindo a reforma da Previdência.
Essa percepção foi reforçada por uma reunião do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com o secretário de Previdência, Marcelo Caetano. Após o encontro, o deputado defendeu que a proposta de reforma da Previdência seja votada com os pontos enviados pelo governo, apesar de reconhecer que a regra de transição para os contribuintes é "sempre polêmica".
Na véspera, o receio de que as delações da Odebrecht poderiam atingir o núcleo do governo do presidente Michel Temer e atrasar as reformas levou o Ibovespa a recuar 1,7 por cento.
"Hoje teve conversa entre Maia e Meirelles e parece que as coisas estão avançando, então, por enquanto, não compromete o avanço (das medidas)", disse o economista da corretora Guide Investimentos Ignacio Crespo Rey.
O tom positivo no mercado acionário ganhou apoio na reta final nas declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen. A líder do banco central norte-americano disse que uma alta de juros este mês seria apropriada se os dados de emprego e inflação continuarem evoluindo em linha com as expectativas.
"Ela ratificou a possibilidade de alta de juros, mas sem indicar algo mais forte", disse o analista da Um Investimentos, Aldo Moniz, acrescentando que uma alta dos juros neste mês já vinha sendo precificada pelos mercados após declarações recentes de outras autoridades do Fed.
DESTAQUES
- BANCO DO BRASIL ON avançou 4,87 por cento, liderando os ganhos das ações do setor bancário. Em reunião com analistas na véspera, o presidente do banco reforçou o foco na rentabilidade, levando analistas do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações do banco estatal para 36,5 reais, ante 31,5 reais. ITAÚ UNIBANCO PN subiu 1,82 por cento e BRADESCO PN ganhou 2,36 por cento.
- USIMINAS PNA subiu 4,43 por cento, fechando na máxima do dia, a 5,19 reais. Logo após o fechamento do pregão, a empresa divulgou que os acionistas da subsidiária Mineração Usiminas aprovaram redução do capital social em 1 bilhão de reais, movimento que vai render 700 milhões de reais à Usiminas.
- VALE PNA fechou estável, enquanto VALE ON avançou 1,14 por cento, em sessão marcada por alguma volatilidade nos papéis. As ações da mineradora têm registrado oscilações expressivas nas últimas sessões, em meio ao movimento dos preços do minério de ferro e com especulações sobre quem irá substituir o presidente-executivo, Murilo Ferreira, que vai deixar o posto em maio, quando termina seu contrato.
- PETROBRAS PN ganhou 1,39 por cento e PETROBRAS ON teve alta de 0,63 por cento, em linha com os preços do petróleo no mercado externo, com o dólar mais fraco incentivando a compra da commodity, e também após as quedas expressivas das ações da petroleira no pregão anterior.
- CEMIG PN avançou 4,96 por cento, COPEL PNB subiu 3,09 por cento, e ELETROBRAS ON teve alta de 3,03 por cento, em sessão positiva para as elétricas após dados mostrarem que o consumo de energia elétrica no Brasil em janeiro cresceu 2,8 por cento ante o mesmo mês do ano passado.
- PDG REALTY, que não faz parte do Ibovespa, subiu 5,95 por cento, após a Justiça aceitar o pedido de recuperação judicial da empresa.

O GRANDE ROUBO DAS JÓIAS DA COROA FRANCESA

O GRANDE ROUBO DAS JÓIAS DA COROA FRANCESA


No outono europeu de 1792, Paul Miette, famoso bandido francês ora em liberdade, admira as jóias e os tesouros da França, sem se importar em ser interrogado ou preso. Desde 1791, crêem os responsáveis pela guarda dos valiosos objetos que estes estão completamente seguros no edifício chamado de Garde-meuble, atualmente sede do Ministério da Marinha Francesa, e situado na Place de la Concorde, em Paris. Neste edifício de bela arquitetura estavam coleções de gemas raras, jóias fantásticas, armaduras de reis e príncipes, tapeçarias e móveis, tudo de um valor inestimável e guardado no que era considerado um ‘cofre-forte’.Mas na noite do dia 11 de setembro de 1792, por volta das 23 horas, dois bandos se encontram em frente ao Garde-meuble: um é liderado por Miette e outro, por Depeyron, seu companheiro de roubos. Depois de acertados alguns detalhes de última hora, os dois líderes começam a escalar o edifício até o primeiro andar, seguidos pelos outros ladrões. Retiram com precisão de profissionais os vidros de uma janela e entram. No interior do prédio, quebram vitrines e enchem os bolsos com jóias. Nesta noite, não tocam nas coleções de gemas.
Coroa Francesa com os diamantes Régent e SancyNas noites seguintes, e sem que ninguém notasse os roubos, os ladrões voltaram com a mesma determinação: à luz de velas, arrombam uma cômoda contendo uma grande quantidade de gemas, inclusive os célebres diamantes Sancyde Guise Hortense, e 82 rubis orientais raríssimos. Dentre os rubis roubados, estava um com 24 quilates, descrito na ficha do catálogo da coleção como "um grande rubi do oriente, de cor rosa intenso, pesando 22¾ quilates". Alguns dos rubis roubados foram deixados pelos ladrões na pressa em dividir o produto do roubo às margens do rio Sena, sendo então recuperados.
Muitas foram as jóias roubadas por Miette e seu bando. A maioria delas simplesmente sumiu, para jamais ser recuperada pelo governo francês. Porém algumas foram mais tarde encontradas. Dentre estas estavam o belísssimo diamante rosa Hortense e grande safira de Luís XIV, considerada até o século XIX como a mais bela safira do mundo. Esta safira, de cor e pureza magníficas, provinha do antigo Ceilão (atual Sri-lanka) e chegou à Europa pelas mãos de mercadores venezianos. Monsieur Perret, marchand francês com trânsito na corte de Luís XIV, apresentou–a ao ‘Rei Sol’, que não titubeou em comprá-la imediatamente.

O SÉCULO XVIII E A JÓIA-ESPETÁCULO

O SÉCULO XVIII E
A JÓIA-ESPETÁCULO


O Barroco traz para a joalheria, no século XVIII, o gosto pela opulência na utilização do ouro e dos diamantes e de gemas como os rubis, as esmeraldas e as safiras. A religiosidade que marcou os períodos anteriores esvazia-se lentamente. As jóias, que até então se caracterizavam pela ornamentação com gemas coloridas e esmaltes, passam a ganhar uniformidade, preferindo a exploração decorativa em torno de uma só gema, na maioria das vezes. Surge, então, a "jóia-espetáculo": as jóias passam a ser utilizadas como ostentação pública de riqueza, poder ou credo religioso.Em Veneza, no início do século, a lapidação de diamantes se sofistica com a invenção da lapidação em brilhante. Até então, a lapidação em rosa era a mais apreciada, onde o diamante era talhado somente na superfície visível superior da gema. Com a lapidação em brilhante e suas facetas dispostas de modo geométrico, a gema passa a ter maximizado brilho, cor e fogo, refletidos pela luz. O aparecimento da lapidação em brilhante não se deve somente ao avanço das técnicas de lapidação, mas principalmente ao novo conceito teatral que a jóia passa a ostentar.
O joalheiro mais procurado é aquele que consegue fazer cravações as mais discretas possíveis, de preferência despercebidas ao olhar, e a prata é o metal preferido para cravar diamantes porque, quando bem polida, confunde-se com eles. Apesar do diamante ser a gema preferida por excelência nesta época, rubis, esmeraldas, pérolas e safiras também foram grandemente apreciadas na joalheria do século XVIII.
Outras gemas, de menor valor comercial mas de grande efeito decorativo, ornamentaram também as jóias de design naturalista inspirado nos jardins tão apreciados deste século barroco: citrinos, topázios, ametistas e cristais-de-rocha. Estes últimos eram muitas vezes lapidados em brilhante e forrados por folhas de prata na montagem da jóia, para se assemelharem aos diamantes.

Mercados acionários chineses recuam e encerram sequência de 3 semanas de ganhos

Mercados acionários chineses recuam e encerram sequência de 3 semanas de ganhos

sexta-feira, 3 de março de 2017 07:40 BRT
 
I]
SYDNEY/XANGAI (Reuters) - Os mercados acionários da China caíram nesta sexta-feira, encerrando uma sequência de três semanas de ganhos, com os investidores aguardando a reunião anual do Parlamento que provavelmente enviará mais sinais de reformas dolorosas do que de estímulo favorável ao mercado.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,21 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,34 por cento.
Na semana, o SSEC recuou 1,1 por cento, enquanto o CSI300 caiu 1,3 por cento, a maior perda semanal desde dezembro, mostrando que a alta liderada pelas blue-chips está perdendo força.
As blue-chips têm superado as pequenas empresas em função da recuperação econômica e pelas expectativas de que mais estímulo fiscal será revelado na reunião do Congresso Nacional do Povo da China, que começa no domingo.
No entanto, as evidências apontam que os líderes da China devem demonstrar sua preferência pelas reformas em vez do estímulo como prioridade, devido a preocupações sobre a instabilidade financeira.
O índice MSCI recuava, juntamente com o dólar, com a chance de uma alta dos juros nos Estados Unidos pressionando os títulos soberanos e as ações do setor de commodities.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,97 por cento às 7:37 (horário de Brasília), a maior queda diária até agora neste ano.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,49 por cento, a 19.469 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,74 por cento, a 23.552 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,34 por cento, a 3.219 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,21 por cento, a 3.428 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,14 por cento, a 2.078 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,45 por cento, a 9.648 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,45 por cento, a 3.122 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,81 por cento, a 5.729 pontos.
(Por Wayne Cole, Luoyan Liu e John Ruwitch)