sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Maior topázio azul do mundo, achado na Amazônia, será exibido em Londres

Maior topázio azul do mundo, achado na Amazônia, será exibido em Londres



Extra

O maior topázio azul do mundo será colocado em exibição no Museu Nacional de História, em Londres, na Inglaterra, após ter sido guardado por seus donos por 30 anos. A pedra preciosa, que pesa 2 quilos e tem 9,381 quilates, foi encontrada em meados dos anos 1980, na Floresta Amazônica, pelo aventureiro britânico Max Ostro. Desde então, havia sido protegida em um cofre. As informações são do jornal "The Sun".
Segundo especialistas, o topázio é tão valioso que seu peço seria inestimável, passando de milhões de libras. Foi o filantropo Maurice Ostro, filho de Max, que morreu aos 84 anos em 2010, que decidiu colocar a pedra preciosa em exibição para ajudar a família em seus trabalhos de caridade. A partir do dia 19 de outubro, curiosos poderão ver de perto o topázio no Museu Nacional de História.

Topázio azul será exibido em museu londrino
Topázio azul será exibido em museu londrino Foto: PETER NICHOLLS / REUTERS

"Meu pai levou uma vida verdadeiramente extraordinária e era um homem de grande coragem e determinação. Acreditamos que compartilhando seu legado com os outros fazemos uma homenagem ao seu espírito indomável de aventura", disse Maurice.
O diretor do museu agradeceu a oportunidade de exibir o topázio: "Estamos muito satisfeitos em exibir esta pedra de topázio azul requintado ao lado de alguns dos melhores exemplos de minerais da natureza nesta galeria. Nossos agradecimentos vão para Maurice Ostro pela oportunidade de mostrar essa pedra maravilhosa para milhões de pessoas", disse.
Fonte: EXTRA/REUTERS

Rússia faz um dos maiores resgates bancários de sua história

Rússia faz um dos maiores resgates bancários de sua história


Reuters

MOSCOU (Reuters) - O banco central da Rússia fez um dos maiores resgates bancários de sua história nesta terça-feira, ao salvar o banco privado Otkritie, que sofreu uma corrida por saques em meio a preocupações com seu portfólio de empréstimos.
O BC disse que planeja usar seus próprios fundos para se tornar um importante investidor no Otkritie, sétimo maior banco do país por ativos de acordo com dados da Interfax.
O resgate pode criar ansiedade sobre a situação do setor bancário russo, alimentando especulações de que outros grandes bancos tenham problemas semelhantes. Também levanta questões sobre o desempenho de supervisão do banco central.
O Otkritie é o maior banco privado do país por ativos, de acordo com dados do segundo trimestre da Interfax, e alguns acionistas têm ligação com grandes entidades estatais, fato que levou alguns analistas a considerar que o banco seria muito grande e influente para quebrar.
"Por um lado, o comentário do banco central (no Otkritie) é um alívio para o mercado", disse Dmitry Polevoy, economista-chefe do ING Bank em Moscou.
"Por outro lado, a situação geral e a ação do banco central suscitam questões sobre a qualidade da supervisão do banco central de um dos principais bancos de importância sistêmica da Rússia."
O banco central não disse o quanto gastou no resgate, mas planeja ter uma participação mínima de 75 por cento após avaliar a posição financeira da Otkritie. Até agora, o maior resgate bancário na Rússia foi um resgate de 395 bilhões de rublos ( 6,7 bilhões de dólares) do Banco de Moscou em 2011, quinto maior credor da Rússia por ativos na época.
O banco Otkritie, parte do grupo Otkritie mais amplo, cresceu rapidamente nos últimos anos, abocanhando bancos como o Nomos, fundos não-previdenciários e seguradoras, e até mesmo o negócio de diamantes do produtor de petróleo russo Lukoil.
O regulador vai avaliar as provisões e o capital do banco, processo que levará até três meses. Se o capital for considerado deficiente, os acionistas da Otkritie perderão completamente seus direitos de propriedade.
O banco central está tentando limpar o setor bancário, fechando bancos que acredita representam risco para o sistema.
O Otkritie é controlado pela holding Otkritie, com 65 por cento, de por sua vez é de propriedade de um grupo de executivos do Lukoil, do banco estatal VTB MBM, Otkritie e de outros.
Fonte:  Reuters


Garimpo ilegal de diamante afeta povo Cinta Larga

Garimpo ilegal de diamante afeta povo Cinta Larga


- O Globo
RIO - Os novos investimentos na área de diamantes têm certificação, mas o garimpo ilegal continua no Brasil e afeta diretamente o povo Cinta Larga, etnia indígena com quase 2 mil habitantes, cujas terras ficam entre Rondônia e Mato Grosso. Desde o auge do conflito entre garimpeiros e índios em 2004, nada mudou, segundo o procurador Reginaldo Trindade, que fica em Rondônia e é responsável por acompanhar as questões envolvendo a etnia.
O garimpo ilegal em terras dos Cinta Larga começou por volta do ano 2000 e jamais foi contido. Em 2004, o conflito entre garimpeiros e índios provocou dezenas de mortes. No garimpo de Lajes, principal foco, há uma cratera de 11 quilômetros próxima a uma área de igarapé. Somam-se ao dano ambiental os prejuízos à cultura e à saúde dos índios, que, ao entrarem em contato com o homem branco, são contaminados por doenças antes inexistentes na região.
Embora a maioria dos Cinta Larga seja contrária à atividade, Trindade estima que cerca de 20 líderes indígenas estejam envolvidos na mineração clandestina. Para persuadir a aldeia a aceitar o garimpo na reserva, pessoas envolvidas no contrabando agem como um poder paralelo, custeando remédios e outras necessidades dos Cinta Larga.
— É um diamante sujo, diamante de sangue. O governo é omisso e só assiste à degradação da etnia. São poucos os recursos para medidas protetoras — afirma Trindade.
De acordo com a Funai, em 2016, foram destinados à Coordenação Regional de Cacoal (RO) R$ 202 mil para atender uma população de quase 3 mil índios, incluindo os Cinta Larga. Os recursos são para apoio a atividades agropastoris, extração de castanha e piscicultura. A Funai frisa que seu orçamento para atendimento a terras indígenas sofreu corte de 33%.
Para o procurador, a única forma de acabar com o garimpo ilegal em terras indígenas é regulamentar a atividade. Procurado, o Ministério de Minas e Energia informou não ter o assunto em pauta e que a mineração em terras indígenas é “ilegal e coibida por ações da Polícia Federal, sob acompanhamento de Funai, Ibama e Departamento Nacional de Pesquisa Mineral”.

Fonte:  O Globo

Anatel vai analisar abertura de processo para fim de concessão e autorizações da Oi

Anatel vai analisar abertura de processo para fim de concessão e autorizações da Oi

BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou nesta quinta-feira que vai analisar a possibilidade de abertura de processo de caducidade da concessão e de cassação das autorizações da operadora em recuperação judicial Oi.
“O coordenador do núcleo de ações (da Anatel), conselheiro Igor de Freitas, propôs ao Conselho Diretor, em uma medida de caráter cautelar, a abertura dos processos de caducidade das concessões e de cassação das autorizações do grupo Oi, bem como um conjunto de providências a serem tomadas na hipótese de se concretizar o referido cenário”, afirmou a Anatel em comunicado à imprensa.
Segundo a nota, o conselheiro Leonardo Euler de Morais foi escolhido por sorteio como relator do caso. Caberá ao conselho diretor decidir se acata ou não o pedido de abertura do processo de caducidade.
Procurada, a Anatel não informou quando essa decisão será tomada ou se o caso precisa ser votado nas reuniões presenciais periódicas do conselho que costumam ocorrer quinzenalmente às quinta-feiras.
Na nota distribuída à imprensa, a Anatel afirma que, 14 meses após o ajuizamento da recuperação judicial da companhia, e com uma assembleia de credores marcada para 9 de outubro, “até agora não há perspectiva concreta de superação dos problemas da empresa, haja vista a ausência de um plano que garanta a sustentabilidade das operações a médio e longo prazos”.
Atualmente, além de prestar serviços em 5 mil cidades do país, a Oi responde por cerca de 30 por cento dos serviços de telecomunicações utilizados pelo governo federal, que incluem desde comunicação com a base brasileira de Comandante Ferraz, na Antártida, à transmissão de dados das eleições. A empresa abriu o processo de recuperação sob peso de dívidas de cerca de 65 bilhões de reais detidas por 55 mil credores nacionais e internacionais.
Para a Anatel, um eventual desfecho negativo do processo de recuperação judicial “passa a ser considerado com maior probabilidade”.
“A legislação do setor prevê a possibilidade de extinção das outorgas de concessões e autorizações em condições específicas. No caso das concessões, uma das hipóteses é a falência da concessionária. No caso de autorizações, um dos motivos é a perda de condições econômico-financeiras para a prestação dos serviços”, explica a nota.
A Anatel afirma ainda que não precisa aguardar até uma eventual falência da Oi para iniciar um processo para a extinção das outorgas.
“Diante das atuais perspectivas, deve a agência avaliar a conveniência de se antecipar aos efeitos dramáticos de uma falência, o que se dá a bem do interesse público, consubstanciado, dentre outros aspectos, na preservação dos bens reversíveis, vinculados à concessão, e na exploração do espectro de radiofrequências utilizado pela empresa”, diz a Anatel.
O anúncio da Anatel ocorreu após o tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidir nesta semana incluir os bilhões de reais em multas devidas pela Oi junto à Anatel no processo de recuperação judicial da empresa Segundo técnicos da Anatel, a Oi tem uma dívida de cerca de 15 bilhões de reais em multas junto ao órgão regulador. A empresa afirma que são 11 bilhões.


 Fonte:  Reuters

Facebook lança serviço de vídeo Watch e aumenta competição com YouTube

Facebook lança serviço de vídeo Watch e aumenta competição com YouTube por receitas de anúncios



Em foto ilustrativa, aplicativo do Facebook é visto em tela de celular 3/8/2017Thomas White
(Reuters) - O Facebook lançou o seu serviço de vídeo Watch para usuários dos Estados Unidos nesta quinta-feira, com planos para permitir que as pessoas apresentem programas, com a maior rede social do mundo competindo com o YouTube, da Alphabet, para aumentar a receita de publicidade.
O movimento acontece com os anunciantes mudando cada vez mais os orçamentos da televisão para a Internet, já que mais espectadores preferem assistir seus programas favoritos em seus smartphones e tablets.
No Watch, que o Facebook começou a testar no início deste mês, os usuários podem ver centenas de programas da Vox, Buzzfeed, Discovery Communications, ABC da Walt Disney, além de esportes ao vivo como Major League Baseball.
O Facebook está inicialmente pagando alguns criadores de conteúdo para produzirem programas para gerar interesse. A empresa está pagando entre 10 mil e 35 mil dólares para programas mais curtos e 250 mil dólares para programas com scripts mais longos, disseram fontes à Reuters em maio. A empresa se recusou a comentar quanto está gastando os programas.
O Facebook planeja, eventualmente, abrir a plataforma a todos para enviar programas para aprovação e compartilhar 55 por cento da receita publicitária, disse Dan Rose, vice-presidente de parcerias no Facebook, em uma entrevista.
O Facebook está testando como os anúncios funcionam dentro dos programas, ele acrescentou.
(Por Jessica Toonkel)
((Tradução Redação São Paulo 56447764))

Fonte: REUTERS NS RBS