terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fred, o herdeiro que transformou o Magazine Luiza

Fred, o herdeiro que transformou o Magazine Luiza


Magazine Luiza
O valor de mercado da companhia fechou cotado ontem a R$ 13,2 bilhões, contra R$ 392 milhões no início de janeiro de 2016, quando Frederico assumiu
Quando assumiu a presidência do Magazine Luiza no início do ano passado, Frederico Trajano sabia das dificuldades que viriam pela frente. Filho da empresária Luiza Trajano, sobrinha da fundadora da companhia, Frederico chegou ao comando do negócio em um momento delicado: o País passava por uma das maiores recessões de sua história e os resultados da varejista e de todo o setor não eram dos melhores. Com altas dívidas, o valor de mercado da companhia tinha chegado ao fundo do poço, abaixo de R$ 200 milhões, em novembro de 2015.
A consultoria Galeazzi, especializada em reestruturação de empresas, estava em meio a um processo de enxugamento de custos para tornar a empresa mais eficiente e prepará-la para enfrentar a turbulenta crise econômica e política. Hoje, embora a economia brasileira ainda ensaie uma retomada, os resultados do Magazine Luiza são completamente diferentes.
O valor de mercado da companhia fechou cotado ontem a R$ 13,2 bilhões, contra R$ 392 milhões no início de janeiro de 2016, quando Frederico assumiu. O valor é ainda 61% maior que o da sua principal rival, a Via Varejo, avaliada em R$ 8,2 bilhões. O endividamento da companhia caiu de R$ 854 milhões em junho do ano passado para R$ 268 milhões no segundo trimestre deste ano e as perspectivas do mercado sobre o futuro da rede são otimistas, com bancos recomendando a compra de ações da varejista.
"O mercado via o nome de Frederico Trajano com um certo receio. Essa percepção mudou totalmente", disse Guilherme Assis, analista de varejo da Brasil Plural. Assis disse que o herdeiro conseguiu fazer a integração das lojas físicas com a plataforma de vendas digital em um momento que outras varejistas faziam o movimento oposto. "Além da disciplina financeira, a recuperação das vendas em todas as plataformas e a comercialização de produtos de terceiros em seu canal digital ("marketplace") ajudou nessa retomada", disse o analista.
Sucessão
Fred, como o filho de Luiza Trajano é conhecido no setor, começou a ser preparado em 2014 para assumir o lugar de sua mãe, que preside o conselho da companhia. Marcelo Silva (ex-Bompreço e Casas Pernambucanas), presidente executivo do grupo Magazine Luiza à época, começou a moldá-lo para a sucessão.
"Criou-se um mito no mercado de que eu preparei o Frederico para assumir a presidência. Quem fez isso, na verdade, foi o Marcelo", diz Luiza, que é "o lado institucional do Magazine Luiza". Segundo a empresária, foi Frederico quem cavou seu espaço na empresa. "Nunca criei filho para ver a banda passar, mas para tocar junto na banda", disse. Mãe de Ana Luiza Trajano, que é renomada chef gastronômica (ela comanda o restaurante Brasil a Gosto) e de Frederico, a empresária disse ao Estado que deu autonomia para que seus filhos seguissem suas carreiras, sem interferir na decisão.
"Quando Frederico decidiu entrar no Magazine Luiza, em 2001 (ele tinha 24 anos), ele se dedicou a criar uma plataforma digital para o negócio e foi para Franca (cidade do interior de São Paulo, onde a companhia foi fundada). Ele apostou na integração das lojas físicas e digital quando todo mundo fazia exatamente o contrário", disse. Pequenos detalhes dão o tom do novo gestor.
Em abril deste ano, a varejista firmou parceria com a 99 Táxis para que o consumidor leve o produto comprado na loja para casa. Formado em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Fred morou fora e foi trabalhar no mercado financeiro antes de chegar ao grupo.
Para Marcos Gouvêa de Souza, especialista de varejo e sócio da consultoria GS&MD, o lado mais pragmático do herdeiro é uma das principais características que o difere de Luiza Trajano. "Frederico teve sorte dupla. É competente e foi preparado por Marcelo Silva (vice-presidente do conselho de administração da companhia), que passou por importantes redes de varejo, como Bom Preço e Casas Pernambucanas). Ele pegou a empresa em um momento em que a casa estava sendo arrumada", disse.
Em outubro de 2015, a empresa tinha feito grupamento de ações (na equivalência de 8 para uma) para reduzir as oscilações dos papéis da empresa, que estavam cotados a R$ 2 à época. Ontem, a companhia aprovou, em assembleia, o desmembramento (de uma para oito), por conta da alta valorização dos papéis. A cotação de ontem fechou a R$ 621,79 e passará a valer R$ 77,72.
Com menos dívida e a casa arrumada, a companhia não descarta fazer emissão de novas ações no mercado (operação conhecida como "follow on"). A empresa não comenta o assunto. Para analistas de mercado, o momento é bom para a expansão da varejista e ficará ainda melhor, se a retomada da economia vier para ficar. No entanto, Frederico deve seguir com cautela.
Todo o movimento bem-sucedido feito neste passado recente, diz uma fonte próxima ao grupo, não é garantia de sucesso futuro. Cautela é o nome do jogo em um setor que ainda não ser recuperou totalmente e que depende dos novos rumos político e econômico do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com venda de ativos, Vale e Petrobrás são destaque

Com venda de ativos, Vale e Petrobrás são destaque


Entre as empresas que reduziram a dívida líquida entre junho de 2016 e junho deste ano se destacam duas gigantes brasileiras – Vale e Petrobrás. Pressionadas por um alto grau de alavancagem, ambas vêm se desfazendo de ativos para gerar caixa e aliviar a dívida. O resultado desse movimento foi uma retração de 11,15% na dívida líquida da petroleira e de 17,5% na da mineradora, segundo dados da Economática.
A Petrobrás, por exemplo, vendeu sua participação no campo de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, para a norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões. No fim de junho, a companhia brasileira somava R$ 295,3 bilhões em dívida. Na Vale, uma das operações de maior porte foi a venda de ativos de fertilizantes para a Mosaic por – também – US$ 2,5 bilhões. A empresa, que encerrou o segundo trimestre deste ano com US$ 22,1 bilhões de dívida líquida, pretende continuar realizando desinvestimentos nos próximos meses em uma tentativa de atingir a meta de dívida de US$ 15 bilhões a US$ 17 bilhões.
Segundo a diretora de tesouraria e finanças corporativas da Vale, Sonia Zagury, além da comercialização de ativos, uma melhora no mercado e o fim de um ciclo de grandes investimentos também favoreceram a situação de caixa da empresa e, consequentemente, a queda da dívida líquida. “A melhora da situação da China e dos preços de minério tem ajudado na velocidade da redução da dívida”, afirmou Sonia, por e-mail, ao Estado.
Ao contrário da Vale, a maioria das empresas brasileiras não tem contado com a ajuda de fatores externos para alavancar o caixa e reduzir a dívida. De acordo com Renato Carvalho Franco, sócio da Íntegra, de reestruturação de empresas, a redução do passivo das companhias tem vindo da comercialização de ativos, do freio nos investimentos para manter capital em caixa e no corte de custos. “O ideal para reduzir dívida é gerar caixa, mas as empresas não estão conseguindo isso. Elas têm diminuído investimentos para pagar bancos.”  

O diretor geral da reestruturadora de empresas Alvarez & Marsal no Brasil, Marcelo Gomes, também acredita que apenas a geração de caixa pode melhorar definitivamente o nível de dívida das empresas. “Para isso, é preciso que a economia comece a se recuperar, mas já iniciamos esse processo.” Fatores como inflação e juros em queda também começam a ajudar as companhias. “Mas o impacto deles é lento.” Procurada, a Petrobrás não retornou os pedidos de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: EM

Cobre sobe na esteira de PMIs chineses positivos

Cobre sobe na esteira de PMIs chineses positivos


Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York, na esteira de dados positivos de atividade econômica da China, o maior consumidor mundial de metais básicos. Por volta das 7h10 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,28%, a US$ 6.942,50 por tonelada, tocando novas máximas em três anos.Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro tinha alta de 1,44%, a US$ 3,1630 por libra-peso, às 7h28 (de Brasília).
Pesquisa da IHS Markit com a Caixin Media, divulgada ontem à noite, mostrou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China subiu de 51,5 em julho para 52,7 em agosto. Já o PMI composto, que também considera a indústria, foi de 51,9 em julho para 52,4 no mês passado, atingindo o maior nível em seis meses. Os avanços acima da marca de 50,0 sugerem que a economia chinesa se expandiu em ritmo mais acentuado em agosto. Outro fator que beneficia o cobre é o índice DXY do dólar, que se enfraquece nos negócios da manhã, tornando-o mais barato para investidores que utilizam outras moedas.
Fonte: Dow Jones Newswires

Ibovespa fecha em alta e sustenta os 72 mil pontos

Ibovespa fecha em alta e sustenta os 72 mil pontos


Em sessão marcada pela volatilidade, o índice Bovespa ganhou força no final das negociações desta segunda-feira. As agendas enfraquecidas e sem a referência dos Estados Unidos, os investidores aproveitaram para ajustar posições. Enquanto isso, Brasília se prepara para as votações importantes entre amanhã e quinta-feira (06). De outro lado, o Banco Central do Brasil -BCB inicia amanhã a reunião de dois dias para definir a nova taxa Selic.
Ao final, o Ibovespa ficou em alta de 0,29% aos 72,128 pontos. O volume financeiro ficou em R$5,4 bilhões. O IEE ficou em alta de 0,13%. “O cenário doméstico reagiu aos preços dos metais e repercutindo ainda os indicadores da China da semana passada. Sem os Estados Unidos, o dia foi de ajustes e com as siderúrgicas subindo depois das recomendações de compra. Mesmo com a queda no preço do minério de ferro, a Vale manteve a alta”, disse o operador da Renascença, Luiz Roberto Monteiro.
As ações com ganhos
Usiminas PNA, alta em 7,89%; Smiles ON, alta de 5,77%; Gerdau Met. PN, alta em 5,03%; Gerdau PN, alta de 2,54%; e Siderúrgica Nacional ON, alta de 2,05%.
As ações com perdas
Rumo ON, queda em 2,42%; P. Açúcar PN, queda de 2,03%; Taesa UN N2, queda em 1,71%; Embraer ON, queda de 1,28%; e Bradesco ON, queda de 1,13%.
A Petrobras ON ficou em alta de 0,82% e a PN, alta de 1,07%.
A Vale ON ficou em alta de 1,21% e a PN, alta de 0,54%.
Carteira Teórica
A Carteira Teórica, que passou a vigorar de 04 de setembro a 28 de dezembro no Ibovespa,  mostra os cinco ativos com maior peso no índice: Itauunibanco PN (10,846%), Bradesco PN (8,485%), Ambev ON (7,039%), Petrobras PN (4,883%) e Vale ON (9,040%).
Commodities
O petróleo WTI ficou em alta de 0,17%, cotado a US$ 47,37 o barril na bolsa Mercantil de Futuros, Nova York.
O minério de ferro negociado no porto de Gingdao, China, fechou em queda de 1,33% aos US$77,86 a tonelada seca e com 62% de pureza.
A celulose fibra longa negociada fechou US$890,59, queda de 0,00%, a tonelada na sessão anterior. A celulose fibra curta fechou em US$879,88 e queda de 0,04%, a tonelada
Fonte: Setor Energético

Os diamantes precisam de mais publicidade

Os diamantes precisam de mais publicidade

A empresa De Beers aumentou o orçamento de marketing em 140 milhões de dólares, o maior valor desde 2008.

A De Beers, líder mundial de mineração e comércio de diamantes, vai gastar este ano mais dinheiro em publicidade do que na última década. A empresa aumentou o orçamento em marketing para 140 milhões de dólares. Os três maiores mercados, os EUA, a China e a Índia, serão o foco principal, afirmou um responsável da De Beers à agência Bloomberg.
Os diamantes, como símbolo de ‘status’, enfrentam atualmente uma concorrência mais dura. A companhia enfrente a forte luta dos compradores jovens e ricos, que gastam mais dinheiro em produtos eletrónicos, viagens e restaurantes.
“Aumentar os gastos em publicidade ajudará a procura contínua em mercados maduros e em desenvolvimento, particularmente entre os Millennials “, disse Stephen Lussier, diretor de marketing da De Beers.
A indústria dos diamantes é cada vez mais dependente dos EUA, que representa mais da metade das compras mundiais destas pedras preciosas. No continente americano as vendas subiram 4,4%, atingindo um recorde de 41 mil milhões de dólares, compensando as perdas na China e na Índia.

Fonte: Veja