quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Samarco pede licença para volta de operações em Mariana (MG)

Samarco pede licença para volta de operações em Mariana (MG)


A Samarco solicitou à Semad (Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), a segunda licença necessária para a volta das atividades do Complexo Germano, em Mariana, na região central de Minas Gerais. A estrutura teve as atividades interrompidas após o rompimento da barragem de Fundão, que fazia parte do conjunto. O acidente aconteceu em novembro de 2015 e deixou 19 mortos e centenas de desabrigados.
No pedido, feito no dia primeiro de setembro, a mineradora solicitou o Licenciamento Operacional Corretivo. Para isso, foi entregue um EIA (Estudo de Impacto Ambiental). Além desse licenciamento, para a volta das operaões, a mineradora também precisa da autorização para dispor rejeitos das futuras atividades na cava Alegria Sul, que fica no Complexo. Essa lincença foi solicitada no ano passado e ainda aguarda análise.
No novo pedido, divulgado pela Imprensa Oficial do Governo de Minas, nesta quinta-feira (5), a mineradora pede autorização para trabalhos com linhas de transmissão de energia elétrica, tratamento a úmido de minério de ferro, extração de areia e cascalho para utilização de obras de infraestrutura, além da barragem de contenção de rejeitos.
Procurada pelo R7, a Semad informou que não há previsão para conclusão das análises e de volta das operações da Samarco. O processo da mineradora na Secretaria possui, aproximadamente, 5.000 páginas e precisa ser analisado pela equipe técnica, que pode, ainda, solicitar outros estudos de impacto. Em relação à solicitação sobre a cava Alegria Sul, o órgão explicou que precisa de anuência do Instituto Chico Mendes para dar continuidade à inspeção, uma vez que a estrutura fica próxima à Serra do Gandarela.
O que é a cava Alegria Sul?
A cava, batizada de Alegria Sul, é uma cratera formada pela retirada de minério, que fica dentro do Complexo Germano. A proposta da Samarco é usá-la para depositar os rejeitos de atividades da mineradora, uma vez que as barragens já existentes não podem mais receber o material. Na tragédia de 2015, a de Fundão foi destruída e a de Santarém foi danificada. Já a de Germano chegou à capacidade máxima de operação. Uma barragem de contenção, batizada de Nova Santarém, foi construída para receber os rejeitos remanescentes de Fundão e de Santarém, mas novos resíduos não podem ser depositados nela.
Fonte: R7

Chilena Codelco tem excedentes de US$ 990 milhões no 1º semestre

Chilena Codelco tem excedentes de US$ 990 milhões no 1º semestre


A mineradora estatal chilena Codelco, maior produtora mundial de cobre, teve excedentes de 990 milhões de dólares no primeiro semestre do ano, quase o dobro do registrado em 2016. O excedente – ou o montante líquido entregue ao Estado – superou em 15 vezes a meta traçada pela empresa para o período, de 66 milhões de dólares, e quase dobra os 500 milhões obtidos em 2016, informou Nelson Pizarro, presidente executivo da Codelco, responsável por 11% do cobre mundial.
“Com isso, estamos superando de longe o compromisso de excedentes com o Estado do Chile”, afirmou Pizarro, numa coletiva de imprensa. A Codelco alcançou esses lucros por causa da alta contínua do preço do cobre no mercado internacional – que registrou um aumento de 22% ante o primeiro semestre de 2016 -, apesar da expansão em 3% dos custos diretos de produção, que chegaram a 1,31 dólar por libra, devido a uma produção menor. Após dois anos fracos, nos quais o cobre caiu para níveis próximos de 2 dólares a libra, o preço do metal ganhou força em 2017, graças à recuperação do principal mercado mundial, a China.
A produção chegou a 798 mil toneladas, “dentro do alcance prometido”, de acordo com a empresa, que almeja atingir 1,7 milhão de toneladas na produção anual.
O Chile é o principal produtor mundial de cobre, com cerca de um terço da oferta global.
Fonte: EM

Uso de drone inova operações da Vale no Pará

Uso de drone inova operações da Vale no Pará


Inovar é muito mais do que criar algo novo. É também pensar diferente, ‘fora da caixinha’, para enxergar pontos de melhoria de forma criativa e proveitosa. Foi a partir desse conceito mais amplo de inovação que a equipe responsável pelas inspeções geotécnicas de campo na Mina do Sossego, no Pará, criou uma solução eficaz para tornar o trabalho local mais ágil. E mais: com o simples auxílio de uma tecnologia já conhecida e usada no mundo para diversas funções – o drone, um veículo voador não tripulado e comandado remotamente.
O trabalho era realizado com um empregado utilizando câmeras fotográficas e demorava cerca de três horas para ser finalizado. Agora é feito em apenas 20 minutos por um condutor capacitado para operar o drone. “Um dos principais ganhos que tivemos utilizando o equipamento foi, sem dúvida, na segurança dos empregados e das operações, além de maior precisão na hora de identificar problemas e melhorias”, opina Francinaldo Sindeaux, geotécnico da mina.
Com a chegada do drone, em novembro de 2016, as inspeções em barragens, taludes de cavas, diques e pilhas passaram a ser feitas com mais agilidade e riqueza de detalhes, já que a tecnologia é capaz de chegar a lugares de difícil acesso para empregados e registrar tudo, de ângulos privilegiados com fotos e vídeos. “Essas pequenas inovações nos ajudam na tomada de decisões relacionadas à infraestrutura, pois as imagens favorecem uma visão geral da cava, do acesso, da pilha, da barragem, entre outros”, afirma o geotécnico.
Fonte: Vale

JOIA, MERCADO, TECNOLOGIA E TRADIÇÃO

JOIA, MERCADO, TECNOLOGIA E TRADIÇÃO


Pensar e escrever sobre design de joias na atualidade é um exercício bastante complexo. Começar falando em tendências não é o melhor caminho, mesmo que a joia seja mesclada a outros acessórios, compondo diferentes looks e ganhando cada vez mais espaço nos eventos de moda. Sem dúvida, ela será usada em toda ocasião em que estaremos vestindo algo, seja no dia-a-dia ou em eventos especiais. Porém corre-se o risco da perda de identidade, ou seja, de objeto raro e refinado, a joia passa a ser apenas mais um acessório. Muitos dizem que devemos desmistificá-la e tirá-la desse patamar de objeto inalcançável, fomentando assim o consumo, mas é aqui que quero começar o assunto.
Que a joia deixou de ser usada como talismã e passou a ser um objeto de adorno, todos já sabemos. Porém a história nos mostra que ela sempre foi usada como um tipo diferente de adorno, um adorno que “sublima” a condição de talismã e passa a desempenhar um papel de diferenciação de classes, um símbolo de status, de poder e de conquista.
Ao longo do tempo, a joia sempre foi o objeto que melhor absorveu e refletiu os revezes do comportamento social e, principalmente, econômico. Em momentos de crise, ela desempenha um papel de termômetro financeiro da época. Caso se mostre rica em matéria-prima - ocupa mais espaço em dedos, orelhas, pescoços, etc. - assinala momentos de prosperidade. Caso a joia se apresente tímida, pequena no tamanho e feita com economia de materiais, fica explícito: estamos vivendo um período de contenção ou, em alguns casos, de comedimento. Fica aqui registrado um primeiro aspecto.
Além disso, estamos vivendo uma época de transição tecnológica: o final da era analógica se dá no início da era digital e, como não poderia deixar de ser, essa tecnologia chegou ao universo da joalheria e é o assunto do momento.
Percebe-se que com a tecnologia digital, o discurso recorrente é o da possibilidade de se fazer joias com alta tecnologia e produzi-las em larga escala, otimizando e acelerando as etapas de produção, conseguindo resultados impossíveis de serem alcançados pelos métodos da joalheria tradicional. Recursos tecnológicos atuais permitem isso de fato, mas para quem vender tanta tecnologia e todo esse excedente da produção num momento de recessão econômica? Eis o segundo aspecto.
Estes dois fatores podem ser conflitantes com o momento da criação, quando o designer tem que escolher o caminho e valer-se das técnicas e tecnologias mais adequadas para apresentar ao mercado o produto certo para o público certo, no momento certo. Se a situação econômica influi nos custos da matéria-prima, nos obrigando a fazer joias “leves”, a tecnologia, por outro lado, nos impõe soluções formais pré-concebidas que, se não tomarmos cuidado, nos impulsionam a um design óbvio e repetitivo. Tirar o máximo de proveito dessas novas técnicas se torna um desafio para a criatividade.
A tecnologia está aí para estimular a criatividade ou para reduzir custos? Como designer de uma empresa, essa questão é objeto de reflexões diárias em minha rotina e apresentarei a seguir algumas soluções encontradas na tentativa de conciliar esses aspectos.
As joias com perfil de alta joalheria requerem habilidades artesanais e artísticas para atingir o ponto máximo de expressão. Além do domínio da escultura, onde a forma é compreendida e interpretada com virtuosismo, há um enorme cuidado ao empregar os materiais. Estas joias pertencem ao universo dos sonhos, da materialização da perfeição, da aura mítica que a palavra "joia" sugere. Após esse resultado, a joia passa a ter um caráter muito particular e liberta-se de quaisquer tendências ou modismos, enveredando pelos caminhos da arte.
Joias de uso diário já seguem outro caminho: aqui nos valemos da tecnologia digital para agregar conteúdo.
Um pingente pode sim ser mais que um adorno. Ele contém uma mensagem que é reforçada pelo emprego das inscrições e pela precisão do desenho, algo praticamente impossível de se fazer manualmente.

Estas discussões apenas começaram. Atualmente, já convivemos com profissionais da nova geração, designers da era digital. É para eles que nosso discurso deve ser dirigido, lembrando que temos um legado de séculos de tradição joalheira, que é a base sobre a qual devem ser criados novos paradigmas.

Fonte: Joia br

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ibovespa fecha em leve queda com pressão de Wall St e visão de fortalecimento de Temer

Ibovespa fecha em leve queda com pressão de Wall St e visão de fortalecimento de Temer

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista teve leve queda nesta terça-feira, diante da pressão de Wall Street, mas com o movimento limitado pela visão de fortalecimento do governo com a chance de anulação de acordo de delação de executivos da J&F, o que levou o índice a romper os 73 mil pontos mais cedo.
Com base em dados preliminares, o Ibovespa recuou 0,15 por cento, a 72.022 pontos. O giro financeiro do pregão era de 10,16 bilhões de reais.

Fonte:  Reuters