sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Bitcoin é uma Bolha Ameaçando a Economia, Diz Colunista da Bloomberg

Bitcoin é uma Bolha Ameaçando a Economia, Diz Colunista da Bloomberg

Matthew Lynn, um colunista da Bloomberg, advertiu na Moneyweek que o rápido aumento dos preços do bitcoin faz dele uma bolha que poderia ter ramificações para toda a economia.
Lynn disse que faz sentido que o preço do bitcoin aumente à medida que se estabelece como moeda. Mas ele alerta para o aumento: 800% em um ano, quatro vezes em pouco mais de seis meses e um ganho de 87% em um mês.

O Preço do Bitcoin não é normal

Lynn disse que este não é um aumento de preço normal para um ativo. Anos de história financeira indica que esse tipo de aumento é uma bolha. Ele disse que o impacto será atingirá não só apenas as poucas pessoas que possuem bitcoin.
Por um lado, a bolha trará super investimento. Empresários atrairão investidores para startups de blockchain.
Lynn comparou a bolha de bitcoin com a bolha da internet em que muito desperdício de capital poderia ter sido melhor implantado em outros lugares.
A bolha também indica que as manias voltaram para os mercados financeiros graças à longa “corrida dos touros”. Em qualquer mercado em alta, há ativos em que, segundo Lynn, “ficam loucos”. Na última vez que isso ocorreu, as hipotecas subprime eram o ativo louco.
Antes das hipotecas subprime, as ações de empresas da internet ficaram loucas. Todos compraram e os preços subiram rapidamente. No caso da bolha da internet, os preços dos ativos indicaram que o mercado se desprendeu da realidade e que entraria em colapso.

Impacto sobre a economia em geral

Criptomoedas ainda não se tornaram uma enorme forma de dinheiro e ainda não se registrou relação com os mercados de capitais globais, observou Lynn. Mas está se integrando no mundo das finanças

Fonte: Bloomberg

Novo 'It – A coisa' é remake macabro e histérico para fãs de 'Stranger Things'

Novo 'It – A coisa' é remake macabro e histérico para fãs de 'Stranger Things'

Filme baseado em livro de 1986 de Stephen King influenciou série da Netflix



Em 'It – A coisa', um monstro que se alimenta de crianças ameaça uma cidade na forma do palhaço Pennywise
DO G1
Taí um problema deste mundo em que séries e filmes são produzidos levando em consideração curtidas e hashtags.

Em tempos pós "Stranger Things", o remake de "It – A coisa" pode parecer cópia ou algo que "bebeu na fonte" daquilo que ele, clássico que é, inspirou. E que só nasceu décadas depois.

O novo filme chega nesta semana aos cinemas brasileiros e mais uma vez é baseado no livro de 1986 de Stephen King

Tá certo que "It" é, abre muitas aspas, uma "cópia" bem mais macabra e assustadora – e histérica também. Ainda assim, rola uma desvalorização dessa história que é de referência, mas que acabou esmagada entre as duas temporadas de uma das séries mais populares na Netflix hoje.

O diretor argentino Andrés Muschietti diz que é coincidência. Mas até o jovem ator Finn Wolfhard, o Mike de "Stranger Things", é um dos destaques do elenco do filme.

Coisas estranhas

Na trama de "It", sete amigos de uma pequena cidade dos Estados Unidos decidem investigar a fundo o desaparecimento de crianças na região. Entre elas está Georgie, irmão de Bill (Jaeden Lieberher), o líder do simpático grupo conhecido como o Clube dos Perdedores.

Eles descobrem que o responsável pelos sumiços é um monstro que se abastece de medo, se alimenta de crianças e que toma a forma daquilo que mais assusta suas vítimas.

O que geralmente acaba sendo (e com razão) o palhaço encapetado Pennywise, interpretado aqui por Bill Skarsgård ("A série divergente").
 
Quem viu 'Stranger Things' vai notar coisas em comum:
Grupo de amigos nerds lutando contra uma ameaça sobrenatural

Membro do grupo raptado e desaparecido

Menina diferentona e carismática que se junta ao bando

Bicicletas a torto e a direito – e que sempre acabam largadas no meio da rua

Venha pelo terror, fique pela 'broderagem'
O novo "It" segura a onda apesar das suas 2 horas e 15 minutos e é... Divertido.

A refilmagem até tenta resgatar o terror que arrepiou a nunca da criançada nos anos 1990 e transformou o primeiro Pennywise, de Tim Curry, em um dos maiores personagens do gênero. Mas o filme vai bem de verdade quando se debruça sobre a jornada de amizade "unidos venceremos" do Clube dos Perdedores.

Skarsgård aparece bem como o novo Pennywise, mais macabro e nojento que o original. O ator sueco empresta um olhar e um sorriso perturbadores à figura dentuça e de cabelos desgrenhados. Tem ainda uma a malemolência física necessária para as cenas mais dignas de pesadelos.

Quer dizer, teria... A primeira metade do filme é um vai e vem entre o dia a dia dos perdedores e a primeira vez que cada um deles viu Pennywise. Como a mudança é brusca, é fácil saber quando a cena é leve e quando é de tensão.

A trilha sonora fica pesada, a câmera se esconde, o personagem fica eletrizado, e aí não tem medo. São só momentos de sustos baratos, os "scare jumps", com algum barulhão do nada fazendo você saltar da cadeira. O novo palhaço Pennywise passaria fome na vida real com essa histeria toda.

Com um bom monstro sub-desenvolvido, cabe ao Clube dos Perdedores tocar o barco, o que acontece até com certa facilidade.

Cada membro do grupo parte de um dos vários estereótipos de filmes dos anos 1980 e 1990 – o líder tímido, o filhinho de mamãe, o gordinho etc. É assim que dão um banho de carisma, além de demonstrarem como essas personalidades podem ser complexas

Fonte: G1

Por que o iPhone 8 será altamente dependente de tecnologia da Samsung

Por que o iPhone 8 será altamente dependente de tecnologia da Samsung

Por que o iPhone 8 será altamente dependente de tecnologia da Samsung
Como o iPhone 8 deve parecer, comparado com uma versão mais antiga


A Apple e a Samsung são os dois principais competidores no mercado de smartphones. Mas o que ninguém imagina é que a empresa da maçã é cada vez mais dependente da fabricante coreana.
Essa relação vai ficar ainda maior com o iPhone 8, que será lançado no dia 12 de setembro, no Apple Park, na sede da empresa, em Cupertino.
Um relatório da KGI Securities, escrito pelo analista Ming-Chi Kuo, traz luz à essa dependência.
De acordo com o analista, a tela de OLED do novo iPhone custa entre US$ 120 e US$ 130 a unidade, muito acima dos US$ 45 a US$ 55 do iPhone 7 Plus, que usa a tecnologia LCD.
A única fornecedora da Apple, neste caso, é a Samsung. “É urgente a Apple encontrar uma segunda fornecedora de OLED”, diz Kuo no relatório, que o site AppleInsider teve acesso.
Há vários fornecedores de telas OLED, mas nenhum deles tem a capacidade de produção da Samsung. Para se ter uma ideia, a fabricante coreana foi responsável por 97,7% da produção desses painéis em abril.
A Apple precisa de milhões de telas OLED. No ano que vem, por exemplo, Kuo estima que entre 45 milhões e 50 milhões de iPhones com a tecnologia serão produzidos.
Além disso, a fabricante coreana é dona de várias patentes da tecnologia OLED. Por essa razão, o analista da KGI Securities, acredita que deve levar tempo para a Apple conseguir diversificar os seus fornecedores.
Empresas interessadas na tecnologia, segundo a KGI Securities, são a Japan Display e a LG Display. Mas não está claro, avalia Kuo, se as duasserão capazes de atender as exigências da Apple, tanto de quantidade de produção, como de qualidade.
A tecnologia OLED é mais eficiente na questão de energia do que as telas LCD, o que reduz o consumo de bateria. Acredita-se que 40% dos smartphones usaram a tecnologia até 2020.

Fonte: Veja

Reserva Nacional do Cobre e Associados

O inferno astral do presidente Michel Temer continua. Como se não bastasse a crise política diária enfrentada pelo comandante do Palácio do Planalto, as labaredas do incêndio provocado por ele mesmo, com a adoção de medidas que colocam em risco a sobrevivência da Amazônia, provocam um clarão em todo o mundo. Na realidade, qualquer coisa que coloca em risco a floresta, ganha repercussão planetária. O pior de tudo é que a ameaça tem origem no fogo amigo, ou seja, surgiu a partir de um decreto elaborado a pedido do Ministério de Minas e Energia e que contribui para colocar o seu governo no meio de mais um embate, a partir do momento em que o presidente extinguiu a
COBRE NATIVO
PEPITA DE OURO
Reserva Nacional do Cobre e Associados.
A repercussão negativa foi tão grande que, desde então, o governo recuou, editou um novo Decreto com texto similar, foi questionado pela Justiça e, enfim, suspendeu a medida. Mesmo na China, em viagem diplomática, Temer ainda foi questionado sobre o assunto, que, para o governo, não passou de uma confusão na hora de comunicar. O episódio, na realidade, faz parte de uma série de atos contra a área ambiental no Brasil, que vêm desde o governo de Dilma Rousseff e se intensificam na Presidência de Temer, em sua busca desesperada de apoio no Congresso.
Conceitualmente, o termo "reserva" sugere se tratar de uma Unidade de Conservação. Entretanto, não é bem assim. O lugar, na verdade, é um grande retângulo desenhado no mapa do Brasil entre o Pará e o Amapá que abrange 4,2 milhões de hectares. A Reserva Nacional do Cobre e Associados foi criada no final da ditadura militar para evitar que os minérios fossem explorados por empresas estrangeiras. Ou seja, não tinha nenhuma intenção ambiental, tanto que há áreas protegidas sobrepostas à área da reserva. Desde que a empresa estatal de mineração, a Vale do Rio Doce, foi privatizada, a existência da reserva faz pouco sentido. Nada mais natural, para um governo que se esforça em atrair a atenção da iniciativa privada, em extingui-la. Acontece que esse retângulo pega uma região conhecida como "Escudo das Guianas". É uma área que envolve o norte da Amazônia brasileira, as Guianas e a Venezuela. Do ponto de vista ambiental, ela é muito importante. Lá se encontra o maior corredor de áreas protegidas do mundo. Ela é extremamente bem conservada, com menos de 1% de sua área desmatada. Além disso, conta com uma alta quantidade de espécies endêmicas, ou seja, que não existem em outro lugar do mundo.

A Reserva Nacional do Cobre nunca conseguiu impedir o garimpo na região

Apesar de existir no papel, a Reserva Nacional do Cobre e Associados nunca conseguiu impedir o garimpo na região, incluindo em áreas de importância biológica. A ausência do Estado na Amazônia e a péssima implementação das unidades de conservação fizeram florescer a mineração ilegal de ouro. Essa mineração de pequena escala é a mais perigosa. Ela coloca em risco a saúde dos garimpeiros e não há nenhuma preocupação com a proteção ambiental, resultando em desmatamento ilegal e contaminação de rios e peixes por mercúrio.
Levantamentos feitos por pesquisadores em 2008, constataram que cerca de 1.000 garimpeiros trabalhavam ilegalmente nas duas áreas protegidas. Hoje, com base em estimativas feitas pela quantidade de voos que saem do município de Laranjal do Jari, no Amapá, para os garimpos, acredita-se que 2 mil garimpeiros atuam na região.
A atividade de mineração na Amzônia sempre foi considerada uma atividade altamente polêmica, principalmente por se tratar de uma prática construída na ilegalidade, uma vez que geralmente o local explorado não tem um "dono". O que existe é a figura de uma pessoa que possui o maquinário utilizado e que ganha o posto de patrão. Os garimpeiros, que ocupam o lugar de empregados, formam a população mais vulnerável. São em sua maioria, homens que trabalhavam na agricultura ou construção civil e foram atraídos pela riqueza do ouro. A maior parte tem pouca educação formal. Eles trabalham em média 60 horas por semana e recebem entre 20% e 30% do valor da produção do ouro. Os frutos do trabalho ficam, em grande parte, no próprio garimpo, em troca de alimento, roupas e bebidas. A moeda que circula é o ouro. Tudo é vendido a peso de ouro.

Fonte: UOL

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

COMO FUNCIONA UM GARIMPO DE ESMERALDAS

COMO FUNCIONA UM GARIMPO DE ESMERALDAS

Há sistemas de iluminação, de ventilação e de comunicação que ligam a entrada ao fundo do poço. As minas funcionam 24 horas diárias.

Para se chegar a um veio de esmeraldas, é preciso cavar buracos verticais com até 500 metros de profundidade no solo rochoso. Os garimpeiros passam dias a fio dentro dessas minas, dotadas de uma estrutura rústica, mas eficiente. Há sistemas de iluminação, de ventilação e de comunicação que ligam a entrada ao fundo do poço. As minas funcionam 24 horas diárias.
Os trabalhadores manipulam dinamite, respiram fuligem o tempo todo, urinam e defecam em sacos plásticos e estão sujeitos a desabamentos. O risco de morrer é real, mas pode compensar: uma gema de boa qualidade com 1 quilate (2 gramas) é vendida por até 5 mil dólares.
No Brasil, uma das principais áreas de extração de esmeraldas fica na serra da Carnaíba, Bahia, onde o mineral foi descoberto em 1 963. Lá as minas são cavadas dentro de barracões cobertos, sendo invisíveis para quem anda nas ruas do garimpo. Sob a terra, o cenário lembra um formigueiro. Para iniciar a perfuração de uma mina, é preciso instalar bananas de dinamite em fendas feitas com uma britadeira. À medida que se encontram veios de pedra preciosa e a rocha fica mais solta, os garimpeiros se valem de ferramentas mais “delicadas”, como marretas e picaretas. Isolados do resto do mundo, os caçadores de esmeraldas desenvolveram um vocabulário peculiar (leia quadro abaixo).
As primeiras esmeraldas foram descobertas há cerca de 5 mil anos, no Egito. A pedra verde é considerada a quinta gema mais valiosa do mundo – perde apenas para o diamante, o rubi, a alexandrita e a safira. A cor de uma esmeralda varia do um verde pálido ao verde intenso, com tonalidades azuladas ou amareladas. A qualidade da gema depende, fundamentalmente, dessa cor. As mais valiosas e raras são aquelas que têm verde intenso, puro ou com ligeira tonalidade amarelada. O grau de transparência e a presença de rachaduras também influem na avaliação de uma gema.
TERRA DE NINGUÉM
No subsolo, os territórios de cada garimpo não são muito bem definidos. Não existe propriedade da terra. É comum que escavações de minas concorrentes acabem se encontrando
FURO N’ÁGUA
Quando o poço rompe um lençol freático, a água escorre pela parede e se acumula no fundo. É preciso, então, cavar um desvio e abrir um túnel paralelo. Para que a mina não se inunde, os garimpeiros drenam constantemente a água empoçada
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Os túneis têm cerca de 2 metros de altura. O ar é bombeado da superfície até o fundo da mina. A fiação também desce para possibilitar a iluminação das galerias
CONTRA DESABAMENTOS
Às vezes é necessário escorar as paredes com “caixas”, ou estruturas de madeira, para prevenir desabamentos. Os garimpeiros usam a marreta para avaliar a segurança do teto: dependendo do som da pancada, a pedra está solta ou segura

Conheça um pouco das estranhas gírias do garimpo

Brasil: a superfície
Japão: o fundo da mina
Malado: quem ganhou muito dinheiro
Massegueiro: ladrão de esmeraldas
Boi: rocha pendurada no teto ou nas paredes da galeria
Canga: boi de xisto com pedras preciosas incrustadas
Indianada: pedras de qualidade inferior, que são vendidas para o mercado indiano
Martelete: tipo de britadeira
Quarta-feira: marreta muito grande e pesada. Tem esse nome porque poucos conseguem operá-la por mais de dois dias seguidos. Ou seja: o garimpeiro agüenta o trabalho na segunda e na terça, mas na quarta já não dá conta do serviço
Vazar: encontrar esmeraldas

Como funciona uma mina de esmeraldas na Bahia

REPESCAGEM
No entulho retirado das escavações, sempre há esmeraldas pequenas e de pouco valor. Isso atrai os “quijilas”, nome dado a quem aproveita os restos do garimpo. Geralmente são crianças, mulheres ou idosos
O ASCENRISTA
Quem controla o que sobe e desce – de pedras a pessoas – é o operador de guincho. A máquina, movida a diesel, tem dois comandos: acelerador e freio. O guincheiro se comunica com o interior da mina por um “telefone”, que, na verdade, não passa de um tubo de PVC

Fonte: Galileu