sábado, 9 de setembro de 2017

A Virgin Rainbow, uma das opalas mais valiosas do mundo

A Virgin Rainbow, uma das opalas mais valiosas do mundo



 
a virgin rainbow (Foto: reprodução)
A Virgin Rainbow, uma das opalas mais valiosas do mundo (avaliada em US$ 1 milhão), será exposta no South Australian Museum - é a primeira vez que ela será mostrada para o público. Mas o que a torna tão valiosa?
Basicamente é a maneira com que ela foi formada - a opala não é tecnicamente um mineral, mas sim o que os cientistas chamam de mineraloides. Isso significa que eles não formam uma estrutura cristalina uniforme. Elas são formadas de uma mistura de água e sílica. Essa mistura forma um gel que, eventualmente, endurece e forma as pedras que conhecemos.
Como esse gel acaba vazando para espaços abertos na rocha, ele também pode envolver material biológico ou a rocha pode se formar em espaços abertos neste mesmo material. Assim que ocorre a decomposição, fica para trás a rocha - com formas extremamente orgânicas. Esse fenômeno é relativamente comum na Austrália - é de lá que vêm 90% das opalas do mundo.
A Virgin Rainbow foi descoberta em 2003, próxima da cidade de Coober Pedy - que é considerada a capital mundial das opalas. Como você pode ver pela foto, ela é famosa por brilhar com inúmeras cores dependendo do ângulo de incidência da luz. Acredita-se que ela tenha sido formada na carcaça de um cefalópode que viveu durante o período Mesozóico.
A opala mais valiosa do mundo, atualmente, é a Olympic Australis (batizada porque os jogos olímpicos estavam acontecendo na Austrália, onde ela foi encontrada, no mesmo período da descoberta, em 1956). A joia tem 11 polegadas de comprimento e 4 polegadas de largura - seu valor estimado é de US$250 milhões.

Fonte: G1

Brazilian Quartz Crystal at Rock and Mineral Show

Brazilian Quartz Crystal at Rock and Mineral Show

071408
Provided by: Thomas McGuire, Textbook Author/Educator
Summary Author and Editor: Thomas McGuire
Mineral crystals grow under a variety of conditions. Slow cooling of magma (melted rock) deep within the Earth generally leads to a rock such as granite with visible crystals of feldspar, quartz, mica, amphibole and other minerals. Water in the magma can even facilitate pegmatite formation. Pegmatite is an igneous rock composed of mineral crystals generally with a diameter of several centimeters which, on rare occasions, can be meters.
The individual crystals or crystal groups that people generally collect or purchase have more often grown in openings through which superheated water circulates. Water is a remarkable solvent. Most minerals are water soluble, even if only in minute concentrations. Thus water can slowly transport and deposit layer upon layer of molecules to build mineral crystals of impressive size. In fact, the geometric forms of crystals are among the most readily observed evidence that matter is composed of discrete molecules and atoms.
This giant crystal of quartz was displayed at the 2008 Tucson, Arizona, Rock and Mineral Show, an annual event in early February. In addition to the convention center displays, vendors from all over the world show and sell geological specimens both wholesale and retail at several dozen satellite shows throughout the city.
Fonte:  Mineral Show

De onde vêm as pedras preciosas?

De onde vêm as pedras preciosas?

Diferentemente das pérolas, que são feitas de material orgânico (madrepérola), as pedras preciosas são provenientes de minérios, ou seja, de formação inorgânica. Elas foram constituídas durante a formação da crosta terrestre e estão espalhadas por todo o planeta, desde a África até a Austrália. Conhecer a origem das gemas é fazer um tour por algumas das regiões mais belas e exóticas do mundo.
Além do Brasil, que é o quinto maior produtor mundial de gemas do mundo, a África também de destaca nesse cenário com uma produção impressionante de pedras preciosas. Países como Quênia, Tanzânia e Moçambique produzem gemas de extraordinária beleza. Safiras, rubis, tanzanitas, alexandritas, águas-marinhas, granadas e turmalinas, além dos cobiçados diamantes, são encontrados nessa região. É interessante observar que, muitas vezes, é possível descobrir de onde vêm as gemas preciosas pelo nome. A tanzanita, por exemplo, deixa a pista de que se trata de uma gema preciosa encontrada pela primeira vez na Tanzânia.
Outro importante paraíso de pedras preciosas é a Ilha de Madagáscar, que se tornou um dos principais produtores de safiras do mundo nas duas últimas décadas. A região também apresenta uma fonte impressionante de outras gemas, como água-marinha, quartzo, morganita, turmalina, granada, entre outras pedras coradas.
Por fim, não poderíamos deixar de citar Myanmar, outra região exótica que abriga as pedras preciosas que tanto amamos. Localizado no sudeste asiático, esse pequeno país vizinho da China, Índia e Bangladesh é a antiga Birmânia. É de lá que vêm os rubis mais prestigiados do mundo, conhecidos no mundo todo como “rubis da Birmânia”. Além de possuir 90% da produção mundial dessa gema, a região é o lar de muitas outras preciosidades, como espinélio, peridoto, granada, iolita e jade imperial.
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Fonte: Joia br

Como comprar pedras preciosas na Tailândia

Como comprar pedras preciosas na Tailândia


A Tailândia é conhecida como um dos centros comerciais mais importantes do mundo quando se fala em pedras preciosas, e todos os anos mais de 12 milhões de turistas visitam o país para comprá-las.
Bangkok é conhecida como a capital das pedras preciosas, porque gemas coloridas de todo o mundo são cortadas e polidas na cidade. Todas as qualidades de pedra são negociadas em Bangkok
. Há também um próspero comércio no setor de pedras sintéticas. Saber o que comprar e pagar um preço justo é primordial. Gemas de alta qualidade são caras, mesmo a preços de atacado, portanto o comprador tem que ser cuidadoso.
A maioria dos turistas não é especialista em pedras preciosas, portanto, encontrar um vendedor confiável é crucial. A tarefa de encontrar um bom vendedor é um pouco complicada, porque os melhores comerciantes não têm loja de rua. Ao contrário, eles têm escritórios nos prédios em torno da Silom Road, o bairro das pedras preciosas. Alguns desses comerciantes, somente vendem pedras com hora marcada.
As pedras preciosas têm um valor definido a nível internacional, em função da sua qualidade e do tamanho. Se lhe oferecerem uma pedra preciosa muito abaixo do preço de mercado, isso significa que a pedra é falsa, tem algum defeito ou foi roubada.
Os golpes contra os turistas são comuns e você pode se proteger sendo cético quando confrontado com improváveis promoções especiais. Além disso, as táticas de venda que incluem pressão do vendedor, também são um sinal de alerta.
A coisa mais importante na hora de comprar pedras preciosas e achar um negociante que tenha uma boa reputação. Isso pode ser difícil de encontrar quando você é um estranho na cidade, mas você pode fazer uma pesquisa na internet. Um bom número de fornecedores honestos vende através da internet e fornece certificado de autenticidade.

Fonte: EXAME

O que são essas luzes que apareceram no céu durante o terremoto no México? 

O que são essas luzes que apareceram no céu durante o terremoto no México?

O terremoto no México em imagens
As complexidades de um raro e extraordinário fenômeno natural, como poderosos terremotos, são acompanhados de mistérios. Um que recebe bastante atenção tanto de cientistas e céticos são as luzes de terremotos, flashes ou outros fenômenos brilhantes que ocorrem antes e durante um terremoto.

Vídeos (reais ou não) documentam essas luzes aparecendo durante o terremoto de 8.1 pontos de magnitude que chacoalhou o México nesta madrugada.


Relatos dessas luzes de terremoto são comuns, mas estes estranhos flashes ainda não são muito bem explicados pela ciência. “Não é um fenômeno geológico que eu conheça”, explica ao Gizmodo Robert Sanders, geofísico do Serviço Geológico dos Estados Unidos. É claro, colher dados sobre isso não é algo particularmente simples, uma vez que os pesquisadores teriam que esperar por um grande e imprevisível terremoto, ou avaliar testemunhos que podem nem sempre ser verdadeiros.

Mas, enfim, o que diabos são essas luzes?

Cientistas afirmam que estes flashes durante terremotos existem desde antes do uso maciço da eletricidade. Durante um terremoto em 1888 na Nova Zelândia, o professor Hutton reportou ter visto “uma aparição luminosa ao lado oeste nos céus”, mas ele mesmo não acreditou muito no que viu, continuando seu relato com “menciono essas luzes, mas não acredito que elas estejam de maneira alguma conectadas ao terremoto”. Uma pesquisa de 1913 do Bulletin of the Seismological Society of America disse que não era “científico ou racional afirmar ou negar a existência de fenômenos luminosos de um terremoto”, concluindo que essas luzes poderiam se tratar de relâmpagos ou meteoros.

Ainda assim, evidências em imagens e vídeos parecem confirmar que, em alguns casos, flashes de luz ocorrem durante terremotos. Um estudo tradicionalmente citado do periódico Seismological Research Letters avaliou os últimos 65 terremotos para descobrir o que eles tinham em comum e o documento descreve que “um grande número de relatos de testemunhas (e.g., Saguenay, Pisco, L’Aquilla), acompanhado das semelhanças que dizem respeito a formatos e cores (e.g., globos, luminosidades em formato de chamas) para incidentes em regiões muito diferentes do mundo deve ser entendido como evidência que ocorrências de luzes no céu durante terremotos são um fenômeno real e difundido”.

Estes pesquisadores, entretanto, não oferecem uma explicação. Na era moderna, é obviamente possível que essas luzes sejam simplemente o resultado de transformadores danificados – pessoas em Nova York talvez se lembrem do forte flash de luz causado pela explosão de um transformador durante o furacão Sandy. Mas um outro grupo acredita na possibilidade que o estresse na crosta terrestre possa gerar campos elétricos, potencialmente fortes o bastante para eletrificar moléculas do ar. Um outro grupo tentou recriar um modelo destes flashes em um laboratório e observaram picos de tensão. Eles acreditaram que isso poderia ser resultante da quebra de cadeias químicas, o que liberaria energia.

Leila Ertolahti, professora adjunta de geologia na Universidade Farleigh Dickinson, explica mais sobre o caso em um email. “Em certos tipos de rochas, esse acúmulo de estresse pode quebrar átomos de oxigênio negativamente carregados no solo, permitindo a eles pairar no ar como uma corrente elétrica. Se a região tem átomos o suficiente, eles podem ionizar regiões do ar formando um plasma, ou um gás carregado, que emite luz”.

Provavelmente existe muitas outras explicações por ai, mas por agora, vamos ter que ficar com a seguinte: é bem provável que existam flashes de luz durante terremotos. Eles podem ser coincidências, eles podem ser devido aos efeitos do terremoto ao ambiente, ou eles podem ainda se tratar de algum fenômeno até então desconhecido. A ciência nem sempre tem todas as respostas: ela é uma ferramenta para tentarmos responder nossas perguntas. E nos casos em que a Terra resolve chacoalhar violentamente, a ciência parece ter priorizado a proteção das pessoas a explicar o que acontece nos céus.