quarta-feira, 14 de março de 2018

Mineradora de Diamantes Vai Usar Blockchain Para Rastrear Pedras Preciosas

Mineradora de Diamantes Vai Usar Blockchain Para Rastrear Pedras Preciosas



Lucara Diamond quer melhorar sistema de rastreamento de pedras preciosas (Foto: Reprodução Facebook)
Lucara Diamond, empresa canadense de exploração e mineração de diamantes vai implantar a tecnologia blockchain. O anúncio acontece na mesma semana em que a corporação realiza a troca de CEO, que até então era William Lamb. A diretora e também fundadora da Diamond, Eira Tomas, assumirá o cargo, de acordo com a empresa.
Sob a liderança de Lamb, a mina de Karowe (Karowe Diamond Mine) da Lucara evoluiu para uma das maiores minas de diamantes do mundo e a principal produtora de grandes diamantes Tipo IIa (muito raros na natureza). Karowe também é fonte das maiores e melhores pedras do mundo.

Rastreamento da Cadeia

O último anúncio da Lucara, com Lamb ainda como Diretor Executivo, foi a aquisição da Clara Diamond Solutions Corporations
, plataforma de vendas cujo principal recurso é análise de produção e estoque. O sistema escolhe a melhor forma de negociação entre produtores e fabricantes. Esta plataforma integra-se facilmente com a tecnologia blockchain. Isso vai garantir o rastreamento de proveniência em toda a cadeia de fornecimento de diamantes.
“Essa aquisição nos deixou muito emocionados. Será um marco para a Lucara, pois é consistente com a nossa abordagem de olhar muito além da prática da indústria existente, adotando inovação e desenvolvimento progressivo, o que é um pilar-chave do sucesso da nossa corporação”, disse Lamb.
A empresa, que pagou US$ 29 milhões (13,1 milhões de suas ações) pela plataforma Clara Diamond, pretende comercializá-la nos próximos meses usando uma seleção da produção de diamantes da Karowe Diamond Mine. Posteriormente, Clara será dimensionada para acomodar a absorção de diamantes de uma variedade de fontes em toda a cadeia de suprimentos.
Lucara Diamond Corp. é estabelecida no Canadá, mas opera no sul da África.


Economia mundial turbina Vale em 2018


Economia mundial turbina Vale em 2018

“O mundo inteiro quer nosso minério, então vamos atender o desejo deles”. Com essa frase bem-humorada e pragmática, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, completa, em maio, um ano no comado da maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo e já com praticamente toda a produção de 2018 vendida. A mineradora vive uma conjuntura de “céu de brigadeiro”, define Schvartsman, admitindo que “talvez seja a melhor das combinações dos últimos muitos anos”. Ele se refere a uma combinação de crescimento da economia mundial, aumento nos preços internacionais do minério e maior volume de produção da empresa, que opera a nova mina S11D, em Carajás, no Pará, a plena carga, com processamento de 90 milhões de toneladas/ano e onde foram investidos US$ 6,4 bilhões.
O balanço da Vale, de 2017, divulgado no último dia de fevereiro, estava recheado de bons resultados: recordes de produção no minério de ferro (366,5 milhões de toneladas), nas pelotas (50,3 milhões de toneladas), e nos demais metais produzidos pela mineradora, entre eles o ouro e o cobre. O lucro líquido da empresa somou R$ 17,6 bilhões, quase 33% maior que os R$ 13,3 bilhões registrados em 2016. A receita operacional, de US$ 33,9 bilhões, cresceu 23% em relação ao ano anterior e a geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), atingiu US$ 15,3 bilhões, com alta de 28%. Tudo isso combinado com queda na dívida liquida da empresa, que chegou ao final de 2017 em US$ 18,1 bilhões, abaixo dos US$ 25 bilhões do ano anterior.
Fonte: Época

Visita à China busca novas tecnologias ao Carvão Mineral


Visita à China busca novas tecnologias ao Carvão Mineral

Conhecer novas tecnologias para o uso limpo e buscar investidores para o Carvão Mineral Nacional, esses foram os objetivos da comitiva brasileira que viajou à China, na última semana. O presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan, acompanhado pelo diretor de Novos Negócios da Copelmi Mineração, Roberto Faria, e do consultor, Levi Souto Júnior, estiveram presentes em uma série de eventos e conheceram um centro de pesquisa aplicadas em baixo carbono.
A agenda iniciou com a uma reunião com um investidor interessado em projetos de carvão no Brasil, além de uma visita no National Institute of Low-carbon and Clean Energy (NICE), que trabalha com a redução de emissões de carvão e tecnologias de carboquímica. A comitiva brasileira também participou no seminário promovido pela Associação Chinesa do Carvão e pelo Conselho Consultivo da Indústria do Carvão da Agência Internacional de Energia e pela Associação Mundial do Carvão.
“No seminário foi apresentada a estratégia da China para as questões climáticas e redução da poluição atmosférica. A china conta com 60% de sua energia primária proveniente do carvão, sendo 64,5% da geração de energia elétrica a carvão com 1.106 GW instalados, praticamente mil vezes a capacidade instalada no Brasil com carvão nacional”, conta o presidente da ABCM, Fernando Zancan.
A China minera cerca de 5,3 bilhões de toneladas (400 vezes o Brasil), sendo 90% em subsolo com minas de até mil metros de profundidade. “O que fica claro é que a China dependerá do carvão por muitas décadas e passará por um processo de diversificação da matriz elétrica, realiza investimentos vultuosos para reduzir a poluição controlada e redução de gases efeito estufa. Hoje a poluição existente já não é mais gerada por plantas de carvão, visto que existem na China plantas com emissões menores que as de gás natural”, afirma Zancan.
Termelétrica similar ao Carvão Nacional
Em virtude das pesquisas com a Captura de CO2, realizadas no Centro Tecnológico da Satc, uma reunião foi organizada com o Conselho Consultivo da Indústria do Carvão, da Agência Internacional de Energia e foi visitada a “Sanhe Coal Power Plant” – planta termelétrica com alta eficiência e baixas emissões de carbono.
“Essa planta de 1300 MW é similar a capacidade que temos aqui com o carvão nacional, foi adaptada com as melhores tecnologias ambientais de redução de emissões. As emissões são menores que uma planta a gás natural e tem o acompanhamento das emissões online, ou seja, a população (de quase um milhão de habitantes) da cidade onde fica a usina pode monitorar pela internet o quanto de CO2 está sendo emitido”, explica o presidente da ABCM.
Fonte: dnsul.com

China, líder mundial do aço e alumínio, é acusada de dumping


China, líder mundial do aço e alumínio, é acusada de dumping

A China é o principal produtor mundial de aço e alumínio, mas seus parceiros comerciais a acusam de vender os metais a preços muitos baixos, o dumping, para se desfazer se deu enorme excedente de produção.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, acusou a China, nesta segunda-feira (12), de inundar o mercado mundial de alumínio e aço baratos, o que considera uma “concorrência desleal”.
O gigante asiático também está no alvo do presidente americano Donald Trump, que anunciou tarifas aduaneiras pesadas sobre as importações desses dois metais.
A China produz cerca de metade do aço mundial (49,2% do total em 2017, segundo a World Steel Association, a federação internacional do setor), mas representa apenas 2% do aço importado pelos Estados Unidos.
As usinas siderúrgicas e metalúrgicas chinesas são, em sua maioria, companhias públicas com elevado nível de endividamento.
Em 2017, a produção de aço chinês voltou a crescer 5,7%, a 831,7 milhões de toneladas.
O excedente de produção chinesa fez o preço cair nos últimos anos, e seus parceiros comerciais, como Estados Unidos e União Europeia, entre outros, denunciam subvenções públicas ao setor.
– Produção reduzida –
A China reconhece que existe um problema, promete “medidas concretas” e garante ter reduzido sua capacidade de produção em 50 milhões de toneladas no ano passado.
Diante do 1,1 milhão de toneladas produzido em 2016, Pequim se comprometeu a reduzir esse volume em 150 milhões de toneladas entre 2016 e 2020, uma meta que poderia ser cumprida já neste ano, segundo as autoridades.
A redução da produção foi reforçada no âmbito de uma grande campanha contra a poluição.
As exportações chinesas de aço caíram 30,5%, a 75,4 milhões de toneladas, de acordo com autoridades chinesas, em parte devido à recuperação do consumo interno.
Em 2016, durante a cúpula do G20 em Hangzhou (leste da China), o governo se comprometeu a realizar um “fórum mundial” sobre o problema do aço, para avaliar os esforços dos estados na redução da oferta.
Na semana passada, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pediu a este fórum que “acelere seus esforços”. “Alguns governos continuam subsidiando (…) a siderurgia, exacerbando os desequilíbrios entre oferta e demanda”, lamentou a organização, sem citar explicitamente a China.
O país também foi criticado por sua produção excessiva de alumínio, utilizado, entre outros, na indústria automobilística e aeronáutica. A China produz metade do alumínio do planeta.
Por ora, o governo chinês pediu às companhias de 28 grandes cidades do norte da China que reduzam em 30% sua produção de alumínio entre novembro e março, em meio à luta contra a poluição atmosférica. Mas outras fábricas continuam a abrir no país.;
Em janeiro e fevereiro deste ano, as exportações de alumínio chinês dispararam 26%, a 817 mil toneladas, segundo autoridades.
Fonte: Istoé

Ouro se recupera enquanto dólar norte-americano passa a cair


Ouro se recupera enquanto dólar norte-americano passa a cair

A cotação do ouro se recuperava nesta terça-feira, já que dados que mostraram que os preços ao consumidor dos EUA esfriaram em fevereiro faziam o dólar cair e reduziam expectativas de aumentos agressivos de juros do Federal Reserve.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro avançavam 0,36% para US$ 1.325,60 a onça troy por volta das 10h00.
O dólar perdeu força após dados mostrarem que a inflação dos preços ao consumidor dos EUA desacelerou no mês passado, confirmando que uma esperada recuperação na inflação provavelmente será apenas gradual.
O relatório foi divulgado após dados na sexta-feira que mostraram uma desaceleração no crescimento dos salários terem reduzido preocupações com pressões inflacionárias e terem baixado expectativas de quatro aumentos de juros do Federal Reserve neste ano.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,13% para 89,77.
O ouro é sensível a movimentos tanto nas taxas de juros dos EUA quanto no dólar. Um dólar mais fraco torna o ouro mais barato a detentores de moedas estrangeiras, ao passo que um aumento nas taxas de juros dos EUA aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o metal amarelo.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata tinham alta de 0,45% e eram negociados a US$ 16,60 por onça troy.
Fonte: Investing.com