domingo, 6 de maio de 2018

O minério de ferro

MINÉRIO DE FERRO
Os minérios de ferro são rochas a partir das quais o ferro metálico pode ser extraído. É um dos elementos de rocha mais abundantes, constituindo cerca de 5% da crosta terrestre e é o 4º elemento mais comum do mundo
Os minerais de ferro que atualmente são usados como minérios são hematita, magnetita, limonite e siderite, também ocasionalmente ankerite, goethita e turgita. Hematite é o mais importante minério de ferro.
Definição de minério de ferro
Um composto nativo de ferro (como hematita, limonite, magnetita, siderite, goethita e os minérios de ferro e argila) a partir dos quais o metal pode ser extraído de forma rentável
O que é Minério de Ferro?
O minério de ferro é qualquer pedra ou mineral a partir do qual o ferro pode ser extraído economicamente.
Ele vem em uma variedade de cores, incluindo cinza escuro, amarelo brilhante, vermelho escuro e vermelho enferrujado.
O ferro vem sob a forma de óxidos de ferro como magnetita, hematita, limonite, goethita ou siderite.
As formas economicamente viáveis de minério contêm entre 25% e 60% de ferro. Nos velhos tempos de mineração, alguns minérios, conhecidos como “minérios naturais”, tinham 66% de ferro e podiam ser alimentados diretamente com altos fornos de fabricação de ferro.
As três principais fontes de minério de ferro são as formações de ferro em faixas, depósitos magmáticos de minério de magnetita e minério de hematite. O mais metal é extraído de formações de ferro em faixas, estruturas geológicas estabelecidas principalmente entre 3 e 1,2 bilhões de anos atrás. As algas azul-verdes liberaram oxigênio nos dias em que a atmosfera e os oceanos eram muito pobres em oxigênio, unindo o ferro dissolvido nos oceanos do mundo. Estes eventos de fixação de ferro passaram por ciclos, pois as algas apresentaram flores e bustos alternados, deixando as bandas características vistas em formações de ferro em faixas. Este minério está na forma de magnetita ou hematita. As formações de ferro em bandas são encontradas em todos os continentes, mas especialmente os depósitos ricos são encontrados na Austrália, no Brasil e nos Estados Unidos.
As três principais fontes de minério de ferro são formações ferríferas, depósitos de minério de magnetita magmática, e minério de hematita.
A maior parte de metal é extraído a partir de formações ferríferas, estruturas geológicas previsto na maior parte entre 3 e 1,2 mil milhões de anos atrás.

As algas azul-verdes liberaram oxigênio nos dias em que a atmosfera e os oceanos eram muito pobres em oxigênio, unindo o ferro dissolvido nos oceanos do mundo. Estes eventos de fixação de ferro passaram por ciclos, pois as algas apresentaram flores e bustos alternados, deixando as bandas características vistas em formações de ferro em faixas. Este minério está na forma de magnetita ou hematita. Formações ferríferas são encontrados em todos os continentes, mas depósitos especialmente ricos são encontrados na Austrália, Brasil e Estados Unidos.
Fonte: Vale

Irã diz ter planos para qualquer decisão de Trump sobre acordo nuclear

Irã diz ter planos para qualquer decisão de Trump sobre acordo nuclear

Ele disse ainda que os EUA vão se lamentar se decidirem sair do acordo, firmado em 2015.
Trump disse anteriormente que, a menos que os aliados europeus retifiquem as “falhas” do acordo com Teerã até 12 de maio, ele vai se recusar a estender a suspensão das sanções dos EUA para o Irã.
“Temos planos para resistir a qualquer decisão de Trump sobre o acordo nuclear”, disse Rouhani em discurso transmitido ao vivo pela TV.
“Ordens foram emitidas para nossa organização de energia atômica... e para o setor econômico para enfrentar movimentos da América contra o nosso país”, disse ele.
 “A América estará cometendo um erro se deixar o acordo nuclear.”
Grã-Bretanha, França e Alemanha continuam comprometidos com o acordo nuclear, mas, em um esforço para manter Washington, querem abrir conversas sobre o programa de mísseis balísticos do Irã, suas atividades nucleares além de 2025 —quando as principais cláusulas do acordo expiram— e suas guerras na Síria e no Iêmen.
“Não vamos negociar com ninguém sobre nossas armas e defesas, e vamos fazer e armazenar tantas armas, instalações e mísseis quanto precisamos”, disse Rouhani, reiterando rejeição por líderes iranianos de negociações sobre o programa de mísseis do Irã, que Teerã diz ser defensivo.
“Vocês (EUA) deveriam saber que não podem ameaçar esta grande nação porque nosso povo aguentou oito anos... se defendendo (na guerra contra o Iraque)”, disse Rouhani.
Fonte: Reuters


O retorno da Esmeralda Bahia

O retorno da Esmeralda Bahia 






A Esmeralda Bahia é a maior esmeralda descoberta, em 2001, no planeta. Esta peça gigantesca com 180.000 quilates (foto) foi descoberta na Bahia e é objeto de uma disputa judicial internacional que se alonga por quase uma década.

A pedra, com 380kg, tem esmeraldas euédricas incrustradas, que foram avaliadas em dois bilhões de dólares. No momento a pedra se encontra retida na Corte de Los Angeles.

Agora, após todos esses anos, a Advocacia Geral da União (AGU) requereu à Corte de Los Angeles a extinção do processo e o retorno da Esmeralda Bahia ao Brasil.

A AGU alega que a pedra foi extraída sem autorização, em território brasileiro e contrabandeada ao exterior ilegalmente.

Vários órgãos do Governo, como o DNPM e Receita Federal subsidiam o pedido da AGU.

O DNPM avalia que a peça possa valer US$2 bilhões e deve ser destinada a museus.

A ação penal que envolve os autores transita em sigilo em S. Paulo.


Fonte: Geologo

Um kimberlito que não falha

Um kimberlito que não falha





Letseng é um kimberlito excepcional. A jazida está situada no montanhoso Lesotho, um enclave da África do Sul e tem uma história bastante peculiar.

Letseng é um desses kimberlitos de baixíssimo teor.

Imagine só que cem toneladas de minério produzem 3 quilates de diamante, apenas 600 miligramas.

Some a esse problema o fato de que em Letseng o tamanho médio das pedras é elevado e veremos que são necessárias milhares de toneladas para termos alguma produção de diamante.

Foi essa característica ímpar que literalmente matou vários programas de pesquisa efetuados neste kimberlito ao longo de 20 anos. Os geólogos não conseguiam entender qual seria o volume médio a ser amostrado para a obtenção de um teor médio.

Vários tentaram e somente um conseguiu.

A equipe que teve sucesso calculou que seriam necessárias, no mínimo, 1 milhão de toneladas de amostra para se ter um estudo representativo sobre os teores a qualidade e tamanho das pedras de Letseng, parâmetros fundamentais para a construção de um cash flow preciso.

Em outras palavras, o minerador teve que fazer uma lavra piloto para obter esses dados.

Foi essa percepção e enorme investimento que transformaram Letseng em uma das minas mais bem sucedidas de diamantes do mundo.

Eles descobriram que o kimberlito estatisticamente produz pedras enormes com alta qualidade. O sonho de todo o minerador.

Pois foi, mais uma vez, em Letseng que o mundo viu maravilhado a venda de mais uma pedra de grande tamanho.

A foto mostra um diamante branco com 314 quilates, de altíssima qualidade, que foi vendido nesta semana por US$19,3 milhões de dólares. Já é o segundo diamante, maior que 300 quilates, descoberto em Letseng neste ano.

Apesar da idade a mina continua a pleno vapor. Um recente programa de sondagem exploratória ampliou as reservas de Letseng até 350m de profundidade. 


Fonte: Geologo.com

Será que já chegamos ao minimo Solar e a uma nova Mini Era Glacial?

Será que já chegamos ao minimo Solar e a uma nova Mini Era Glacial?








Entre os anos de 1645 e 1815 o mundo atravessou um período catastrófico quando as temperaturas despencaram: foi a chamada Mini Era Glacial ou Maunder Minimum
A mudança climática foi intensa e congelou parte do mar e dos rios europeus, como mostra o quadro do rio Tâmisa completamente congelado no ano de 1677.
Em 2016 nós, do Portal do Geólogo, já discutíamos o fenômeno da ausência de manchas solares, o mesmo fato que, coincidentemente,  ocorreu durante a Mini Era Glacial quando milhões morreram de fome, frio e de doenças causadas pelo frio.
No gráfico abaixo é possível ver a evolução do número de manchas solares observadas pelos astrônomos ao longo de mais de 400 anos. O período mini glacial coincide com o quase total desaparecimento das manchas solares, fenômeno este que foi denominado Maunder Minimum.
400 anos de manchas solares
Segundo esse mesmo gráfico estava previsto uma nova mini era glacial para 2050.
No entanto o que se vê é que o desaparecimento das manchas solares está ocorrendo exatamente agora. Veja o gráfico do NOA, abaixo, que mostra que existe uma enorme possibilidade de que os cientistas tenham errado a previsão por mais de 30 anos.
projeção das manchas solares
O gráfico mostra que em 2009 tivemos um período de ausência das manchas solares que se repete novamente, a um intervalo muito mais curto, agora. Caso essa tendência continue em poucos anos veremos o mesmo fenômeno observado no ano de 1650 quando o mundo mergulhava na Mini Era Glacial.
O mundo científico está absolutamente dividido.
Aqueles que pregam o aquecimento global acima de tudo não querem nem discutir essa hipótese, dado o comprometimento com as suas ideias públicas e, naturalmente, com a possibilidade da perda das generosas verbas recebidas nos últimos anos.
Do outro lado, existe uma legião que vem crescendo a cada dia, que está percebendo as sérias mudanças que a ausência das manchas solares poderá causar no nosso planeta.
Se as manchas solares desaparecerem por décadas como no Maunder Minimum, o impacto da diminuição dos raios cósmicos e  dos raios UV na atmosfera superior poderá ser traduzido em uma significativa mudança climática com a consequente queda das temperaturas médias.
Se isso se confirmar, como mostram os gráficos,  estaremos entrando, irremediavelmente, em uma nova Mini Era Glacial .


Fonte: Geologo.com