sexta-feira, 1 de junho de 2018

Inteligência do governo está atuando diante de boatos de nova greve de caminhoneiros

Inteligência do governo está atuando diante de boatos de nova greve de caminhoneiros

Publicado
BRASÍLIA (Reuters) – Os órgãos de inteligência do governo federal estão atuando diante de áudios e vídeos divulgados em redes sociais que afirmam que a administração do presidente Michel Temer descumpriu acordo firmado com caminhoneiros e alertando sobre nova paralisação da categoria na segunda, disse nesta sexta-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante coletiva de imprensa em Brasília 19/02/2018 REUTERS/Adriano Machado
“Evidentemente que os órgãos de inteligência do governo foram acionados, porque nós temos um rastreamento da publicação destes vídeos. E nós recebemos por óbvio isso já ontem, nós tínhamos já um cabedal destes vídeos e todo o sistema de segurança está trabalhando em cima disto”, disse Padilha, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
“As pessoas são identificáveis… No momento certo, se for o caso, haverá ação do governo para que quem esteja incitando, de forma absolutamente fundada em inverdades, pague a responsabilidade que este ato por ventura decorra. Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar o fato, a verdade dos atos praticados pelo governo. Nós cumprimos com tudo aquilo que nos comprometemos”, garantiu.
Padilha criticou ainda aqueles que disseminam o que chamou de “terror”.
“Quem está semeando terror no meio dos caminhoneiros, naturalmente, deverá ter por parte destes, o tratamento correspondente, que é o desprezo, nós queremos a verdade em primeiro lugar.”

GARANTIA DE DESCONTO

O ministro voltou a assegurar que a redução de 0,46 real no preço do diesel nas refinarias chegará nas bombas de combustível dos postos e afirmou que a redução do ICMS sobre o preço da refinaria, compensará a necessidade de adição de biodiesel ao produto, em resposta a reclamações das distribuidoras, assegurando assim o desconto acordado com os caminhoneiros.
“O óleo diesel que é abastecido nas bombas, ele tem uma composição de 90 por cento de derivado de petróleo e 10 por cento de biodiesel. Como nós estamos oferecendo 46 centavos é na refinaria, é só naquela parte que é do petróleo”, explicou.
“Portanto, se fosse 46 apenas na parte do petróleo, nós teríamos 41 centavos (na bomba). Esta é a alegação que eles (distribuidoras) fazem, não é isso? Pois bem, só que foi omitido, esquecido um dado fundamental: se nós deduzirmos do valor que estava em vigor no dia 21 de maio, os 46 centavos que estão sendo deduzidos pela Cide, PIS/Cofins e subvenção, a incidência, a base de cálculo para o ICMS está reduzida em 46 centavos”, acrescentou.
Nos cálculos do ministro, considerando 15 por cento de ICMS sobre os 46 centavos reduzidos do preço nas refinarias, resultaria numa redução de seis centavos, de modo a se chegar, no preço da bomba em um desconto de 47 centavos.
“Nós vamos manter os 46, deixar esse 1 (centavo) de folga para que não haja dúvida”, concluiu Padilha.
Em nota enviada à Reuters, a Plural, associação que representa as principais distribuidoras de combustíveis do Brasil, contestou a explicação de Padilha sobre a cobrança de ICMS.
Segundo a associação, o ICMS não é calculado sobre o preço que a refinaria está praticando, mas sobre um preço definido pelos Estados, independentemente do preço vigente na Petrobras, em cima de um preço médio aferido a cada 15 dias.
“Quando a redução na refinaria for repassada para as bombas, os Estados passarão a aferir um preço de pauta menor, e a partir daí o ICMS começará a baixar, pois incidirá sobre uma pauta menor”, disse a associação.
Também na entrevista coletiva, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo vai utilizar a lei para que o preço do diesel com desconto chegue ao consumidor.
Marun ressaltou que o governo está determinado em garantir o desconto acertado sobre o litro do óleo diesel e disse que haverá um disque-denúncia para ajudar nesse acompanhamento.
Fonte: Reuters

Quem vive em Minas está pisando em um solo riquíssimo

Quem vive em Minas está pisando em um solo riquíssimo


Mesmo depois de tantos anos de exploração, ainda há solos ricos em pedras preciosas em Minas Gerais.
Quem vive em Minas até não se dá conta, mas está pisando em um dos solos mais ricos do país.

Minas Gerais ainda é o maior produtor de pedras preciosas do país, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral. Um dos maiores acervos de minerais do país está no Museu de Ciência e Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto. Quartzo, turmalina, o berilo. Até as pedras mais raras de Minas estão lá.

Os principais pólos mineradores são os municípios de Ouro Preto, Itabira, Nova Era, Guanhães, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Araçuaí, Turmalina, Malacacheta, Diamantina e Corinto, onde é possível acompanhar uma série de atrativos ligados a atividade mineradora, além de promover o acesso e a comercialização das gemas e minerais produzidos no estado.

Além do ouro, as principais pedras preciosas encontradas no estado são a esmeralda, a água-marinha, topázios, o diamante, a turmalina, a alexandrita, o crisoberilo, o heliodoro, a morganita, o olho-de-gato, a kunzita, a andaluzita, a granada, a ametista e o citrino. O estado ainda tem a produção de gemas exclusivas encontradas na região, como o topázio imperial, que tem sua extração no município de Ouro Preto.

Conheça apenas algumas de nossas pedras preciosas:

Ouro em estado bruto.
Diamante: Nunca vai existir na natureza um diamante igual ou semelhante ao outro. Segundo especialistas, não há a possibilidade de existir dois diamantes de mesmo formato e natureza. Cada brilhante possui suas características próprias, portanto é único e exclusivo.

Um diamante pode chegar a ter 8 ou 48 faces, sendo lapidado com superfície arredondada ou curva, nas cores azul, verde, amarelo, rosa ou em versão incolor brilhosa.

De acordo com os registros históricos, a primeira pepita do material foi encontrada na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. A cidade acabou sendo batizada intencionalmente por conta da grande quantidade de diamantes.

Além de serem utilizados como jóias, os diamantes são utilizados na fabricação de instrumentos de polimento, perfuração, corte, além de serem muito úteis para diversos fins no ramo da indústria. Portanto, não é tão raro como se pensa. Os vidreiros cortam os vidros usando lâmina feita com diamante.

Ágata encontrada em Dores do Indaiá MG
Turmalina encrostada em cristal de quartzo encontrada em Teófilo Otoni
Topázio Imperial encontrado em Ouro Preto MG
Encontrada na mina de São Pedro em Malacacheta MG
Crocoíta, Ouro, Azurita, Apatita, Ametista, Quartzo, Esmeralda e Muscovita Acervo MM Gerdau Fotos Henry Yu
Esmeraldas encontradas em Nova Era MG. Fotografia de Sérgio Mourão
Turmalinas.
Anatásio encontrado em Datas. Fotografia de Marcillio Gazzinelli
Andaluzita encontrada em Malacacheta MG
Água Marinha entre as cores das Pedras está é uma das mais apreciadas, por sua similaridade com a agua do mar, sempre com seu azul claro e refletindo sua beleza, inconfundível azul. (Fonte: Site Artenasjoias.com.br)
Alexandrita lapidada encontrada em Antônio Dias MG
Ametistas

Cobre opera em queda, com cautela sobre mercado imobiliário da China


Cobre opera em queda, com cautela sobre mercado imobiliário da China

O cobre opera em queda na manhã desta quinta-feira, com preocupações sobre o mercado imobiliário da China no radar. Por outro lado, o alumínio parece não sentir as tensões comerciais. Às 8h15 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,28%, a US$ 6.821 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h39, o cobre para julho recuava 0,18%, a US$ 3,0635 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na quarta-feira, os contratos do metal fecharam sem sinal único. Mais cedo hoje, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China subiu de 51,4 em abril a 51,9 em maio, segundo dados oficiais. Analistas previam estabilidade.  O dado foi positivo, mas novas exigências de liquidez e outras mudanças na China, como restrições ao financiamento paralelo, geram certo nervosismo e afetam o setor imobiliário, segundo Colin Hamilton, diretor-gerente de pesquisa de commodities da BMO Capital Markets.
Os preços do alumínio, por sua vez, subiam, com dúvidas sobre a oferta deixando em segundo plano o quadro geopolítica. A Century Aluminum Company afirmou no fim da quarta-feira que foi forçada a interromper operações em uma de suas linhas de produção na siderúrgica de Sebree, Kentucky, por uma falha elétrica, e que pode levar até três meses para a energia ser restaurada. A Alcoa, por sua vez, informou na segunda-feira que sua siderúrgica no sul de Indiana sofreu problema similar no fornecimento de energia.
Entre outros metais básicos, o alumínio subia 0,62%, a US$ 2.281 a tonelada, o zinco recuava 0,64%, a US$ 2.281 a tonelada, o níquel tinha alta de 1,06%, a US$ 15.230 a tonelada, o estanho subia 0,41%, a US$ 20.655 a tonelada, e o chumbo avançava 0,49%, a US$ 2.459 a tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires

Serra Pelada de MT que já sofreu várias invasões agora pode ser explorada


Serra Pelada de MT que já sofreu várias invasões agora pode ser explorada

O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) que circulou terça (29), a liberação do assentimento prévio para que as cooperativas de garimpo possam explorar ouro na região de fronteira, em Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá). O documento foi autorizado pelo Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Sergio Etchegoyen.
Na publicação, o GSI dá assentimento prévio para que a Central das Cooperativas Associadas da Província Mineral de Serra Pelada e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Pontes e Lacerda (Cooperpontes), possam estabelecer na faixa de fronteira do Estado, sob o regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), para explorar o minério de Ouro. Já a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Pontes e Lacerda (Compel) poderá pesquisar minério de Ouro na região.
Atualmente, os garimpeiros têm se organizado em cooperativas, aumentando a representatividade e fortalecendo a relação com o governo federal, uma vez que as exigências e limitações de exploração da atividade garimpeira para pessoas físicas são maiores e muito difíceis de serem atendidas.
O garimpo na região ficou conhecido em setembro de 2015 como a “Serra Pelada de MT”, quando foi encontrada uma pepita de ouro com mais de um quilo em cima do solo, o que atraiu milhares de pessoas de todo o país dando início a uma verdadeira corrida pelo minério. O local fica na zona rural de Pontes e Lacerda, a cerca de 30 km pela Estrada do Matão.
Na época, o juiz federal Francisco Antônio de Moura decidiu acatar denúncia do Ministério Público Federal e mandou fechar o garimpo e apreender qualquer material que fosse encontrado e prender quem estivesse com ouro.
Desde então o local é alvo de ocupações de garimpeiros que insistem na exploração. Para impedi-los, forças de Segurança estiveram mobilizadas na Serra por meses. No auge da ocupação, o local chegou a ter oito mil pessoas dedicadas direta ou indiretamente à exploração ilegal do ouro. A atividade no local chegou a atrair mais de 8 mil pessoas. Ali também foram registrados deslizamentos, que deixaram pelo menos cinco pessoas feridas.
Articulação
A articulação das negociações entre as cooperativas de garimpo e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Cuiabá e Brasília, para regularizar a atividade foi feita pelos deputados federais Valtenir Pereira e Carlos Bezerra, ambos do MDB. “É um grande passo em direção a exploração legalizada do ouro pelas cooperativas e a inclusão da população garimpeira para trabalhar neste grande espaço que é o solo e o subsolo da região de fronteira em Pontes e Lacerda”, disse Valtenir.
Carlos Bezerra comemorou o avanço e disse que pretende avançar mais ainda, “para garantir toda a legalidade da extração do ouro nessa região de fronteira e assim garantir a população garimpeira toda a segurança jurídica necessária para sua atividade garimpeira, gerando renda e felicidade”.
Fonte: RD News

E agora, o que fazer com as ações da Petrobras?

E agora, o que fazer com as ações da Petrobras?


Gustavo Kahil - 01/06/2018 - 18:23


Petrobras
As ações da Petrobras (PETR4) despencaram 14,86% nesta sexta-feira, para R$ 16,16, após o pedido de demissão do CEO, Pedro Parente, incomodado com a influência governamental sobre o rumo da estatal. Os papéis ordinários (PETR3) recuaram 14,9%, para R$ 18,88. A forte baixa veio também acompanhada de uma série de revisões do mercado. Os analistas temem o crescimento da intervenção do governo sobre a companhia.
O Conselho de Administração da Petrobras convidou Ivan de Souza Monteiro para presidir interinamente a estatal. Monteiro é o atual diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores. Chegou à Petrobras junto com ex-presidente Aldemir Bendine, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff.

O JPMorgan rebaixou hoje a recomendação de overweight (alocação acima da média) para neutra. Em comunicado em enviado a clientes, o banco destacou que o momento é para ficar de lado e esperar uma maior clareza quanto a situação da companhia. Os analistas do JP, contudo, acreditam que o impacto foi neutralizado pela manutenção da diretoria
Outras grandes casas também revisaram as projeções durante os últimos dias. No último dia 24, o Credit Suisse cortou a indicação de outperform (desempenho acima da média) para neutra. Hoje, o analista Regis Cardoso disse que a saída de Parente é muito negativa, e que o executivo mencionou em confissões recentes que partiria caso o governo interferisse na administração da empresa, particularmente na política de preços. Tememos que possa ser o caso”, pontua.
O Itaú BBA rebaixou a recomendação de outperform para market perform e cortou o preço justo da ação (PETR4) de R$ 32,00 para R$ 27,00. O analista Andre Hachem entende que os riscos para a tese de investimento aumentaram e, portanto, elevou sua suposição de Custo de Capital de 15% para 17%. O Santander também revisou para baixo a recomendação de compra para manutenção da Petrobras e rebaixou o preço-alvo estimado para as ações (PETR3) de R$ 27 para R$ 25.
Segundo o analista Gustavo Allevato, a reestruturação da Petrobras tem sido expressiva, e a empresa deve continuar a apresentar sólida geração de fluxo de caixa, redução da alavancagem e desinvestimentos de ativos não relacionados ao refino. “Contudo, acreditamos que os ajustes temporários recentes na política de preços do diesel, aliados às eleições presidenciais no país neste ano”, explica.
A XP Investimentos, que ao lado da Rico e Guide retirou os papéis da carteira recomendada para junho, avalia que com a maior percepção de risco para a política de preços com os anúncios de reduções no preço de diesel, existem muitas incertezas quanto ao impacto dos anúncios nas margens de refino e nos resultados da empresa como um todo, o que deve gerar volatilidade no curto prazo.
Oportunidade?
Mesmo com o aumento das dúvidas, o BTG Pactual entende que a desvalorização extrema das ações da estatal abriu um espaço para o posicionamento. “Políticas incertas não ajudam, mas a esse nível seríamos compradores da Petrobras”, destacam os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira em um relatório recente.
A Spinelli, que manteve a Petrobras em sua carteira mensal, reconhece o aumento do  risco político, porém entende que até o momento o governo e a diretoria da Petrobrás mostraram que a política de preços continua inalterada e que não caberá prejuízo financeiro a Petrobras, visto que o governo ressarcirá perdas temporais.
“Além disso, acreditamos que após a redução da arrecadação federal via eliminação dos impostos PIS/COFINS e Cide, poderá gerar um forte incentivo para o governo executar o leilão excedente do pré-sal, localizado na Bacia de Santos, que deve resultar em uma significativa receita extraordinária para o governo, mesmo após o pagamento do crédito a Petrobras que conforme algumas estimativas poderá receber até o valor de US$10 bilhões (equivalente R$2,50/PETR4)”, ressalta a corretora.
Em uma entrevista concedida para a newsletter de Luciana Seabra da Empiricus, o gestor da Alaska, Henrique Bredda, disse que decidiu aumentar a posição em meio à queda depois de fazer contas: “Para a Petrobras, isso vai custar 100 milhões de reais, o que é 0,03 por cento do valor da companhia”, disse. Pelos cálculos dele, a queda nos preços ultrapassaria cem vezes a justificada pelo prejuízo. “Não muda nada nossa opinião sobre o case”, disse já no primeiro dia de derrocada na Bolsa.
Ou seja, este é um momento de inegável crescimento das incertezas e de possíveis oscilações fortes no curto prazo. A decisão sobre o que fazer com as ações cabe ao investidor, enquanto vale a pena acompanhar de perto a visão dos analistas: maior cautela, mas uma aposta mantida de crescimento no longo prazo.

Fonte: MT