sexta-feira, 10 de maio de 2019

O Rubi e a Safira no relógio

O Rubi e a Safira no relógio


Para que serve?
Na relojoaria encontramos materiais de construção que frequentemente se encontram associados a este ramo, nomeadamente, o rubi e a safira que, pelas suas propriedades possibilitam maior durabilidade dos relógios.
Rubi e Safira
Pedras Naturais
Gira em torno destas duas variedades gemológicas de corindo, o rubi e a safira, vários mitos em relojoaria.
Estas gemas podem ser usadas nos relógios com funções bem diferentes e que se prendem com a funcionalidade e durabilidade dos mesmos. 

RubiNo entanto, há que salientar a verdadeira natureza destes materiais gemológicos, citando que se tratam não de materiais naturais, mas sim de gemas sintéticas.
Estas pedras sintéticas são materiais artificiais que têm a mesma composição e estrutura do que as gemas naturais, evidenciando propriedades físicas similares, como a sua elevada dureza (9 na escala de Mohs).
Safira
Deste modo, o surgimento dos corindos sintéticos acima mencionados, tornaram-se acessíveis ao mercado logo nos primeiros anos do século XX.
Rubi
Por volta do século XVII, foram lançados vários estímulos para o desenvolvimento dos relógios pois, apenas possuíam ponteiro de horas e provocavam uma imprecisão de leitura diária na ordem de 10 minutos.
Relógio com Rubis
Após identificado do problema principal, o atrito próprio dos movimentos mecânicos, era necessário minimizá-lo, pela necessidade de precisão que a navegação marítima exigia nos instrumentos de medição de tempo para a eficaz localização das naves em alto mar, em particular para a determinação das latitudes.
A utilização do rubi no relógio bem como outros tantos desenvolvimentos tecnológicos na relojoaria surgem pela necessidade desta precisão.
Relógio com Rubis
A utilização de lubrificantes permitiu a evolução nesse sentido no início do século XVIII.
Pela mesma época, em 1704, Nicolas Fatio, grande matemático suíço propôs a utilização do rubi como chamuceira e substituto dos pivots das peças mais sensíveis do relógio, tirando partido da elevada dureza e resistência do material gemológico.
Relógio com Rubis
Nos tempos seguintes, a utilização do rubi foi alargada a outras posições vitais do relógio sempre que houvesse necessidade de emprego de material de alta resistência ao desgaste.
Até à comercialização dos rubis sintéticos, data do início do século XX, eram utilizados os rubis naturais, de elevados preços não só pelo material em si mas também pelo tempo gasto e perdas naturais derivadas da sua perfuração e processamento.
Este material nobre apenas estava acessível às casas de alta relojoaria.
Relógio com Rubis
A comercialização em larga escala de rubis sintéticos desenvolvidos através do engenhoso processo desenvolvido por Auguste Verneuil (método de fusão) permitiu a toda a actividade de relojoaria a possibilidade de resolver os seus problemas de precisão.
Uma vez que é sintético e perfurado à máquina, não valorizam ainda mais a peça, apenas garantem o seu bom e duradouro funcionamento.
Relógio com Rubis
Safira
A utilização de safira sintética incolor nos vidros dos relógios que normalmente vêm descritos como "vidros de safira", permitiu a produção em larga escala de "rodelas de safira incolor" através do mesmo método de fusão de Verneuil, sem inclusões susceptíveis de utilização para este fim.
Relógio com Safiras
O objectivo da sua utilização é semelhante à do rubi, tirando partido da elevada dureza do material que mineralmente é o mesmo (corindo) para manter o mais possível o polimento necessário ao vidro do relógio, garantindo assim uma boa leitura do mostrador.
Relógio com SafirasEste material apenas sofre riscos se for riscado por materiais com dureza comparável ou superior, como por exemplo com o próprio corindo, o carborundo e o diamante.
Relógio com Safiras
Os rubis no contexto do movimento do relógio 
Os rubis ou safiras acima referidos são perfurados, chanfrados e polidos para servirem como rolamentos para s engrenagens dos relógios, reduzindo a fricção das peças mecânicas a um mínimo possível.
Um relógio simples, geralmente, com ponteiros de horas, minutos e segundos deve incluir ao menos quinze rubis, situados nos lugares mais sujeitos ao desgaste devido à fricção bem como conter um sistema de absorção de choques no balanço, uma mola de balanço de boa qualidade e uma mola inquebrável.
Relógio com Rubis
Estes materiais sintéticos são fabricados a partir de uma mistura de óxido de alumínio e óxido de cromo, submetidos a uma temperatura de 2.000 graus centígrados.
As pedras resultantes desta operação são polidas posteriormente com formas desejadas.
Relógio com Rubis
Normalmente, os relógios com mecanismos mais complexos costumam utilizar maior quantidade de rubis.
A platina e até mesmas as pontes recebem rubis com o objectivo de permitir funcionarem como mancais para os eixos das engrenagens, reduzindo o seu atrito e desgaste.
Relógio com Rubis
A superfície lisa dos rubis reduz bastante o atrito nos pivôs (as pontas) dos eixos das engrenagens bem como o desgaste nesses mancais, uma vez que são pedras extremamente duras.
Embora incomum, usa-se também safira em vez de rubis nos relógios.
Relógio com pedras preciosas


Fonte: Joias br

Historicamente, a presença de coríndon no Brasil tem sido relatada desde...(SAFIRA E RUBI).

Historicamente, a presença de coríndon no Brasil tem sido relatada desde...



 Coríndon no Brasil Historicamente, a presença de coríndon no Brasil tem sido relatada desde os anos 30, mas sempre em ocorrências inexpressivas e sem viabilidade econômica. Na década de 60 safiras azuis (e, em menor quantidade, amarelas) com boa qualidade gemológica foram encontradas no Rio Coxim (Mato Grosso do Sul). Outras ocorrências vêm surgindo desde então, às vezes com boa qualidade gemológica, mas com produção incipiente ou ainda com cristais muito pequenos. Nos anos 90 a principal ocorrência explotada foi Indaiá, em Minas Gerais, que durante dois ou três anos apresentou produção constante em escala comercial, mas que está paralisada desde 1996. O significativo aumento de ocorrências registradas (Figura 2.5) e o fato dos terrenos granulíticos no Brasil, semelhantes aos do Sri Lanka, grande produtor de rubis e safiras, terem sido ainda pouco estudados, são indício de boas perspectivas para um aumento na produção de coríndon gemológico brasileiro. Além disso, as novas técnicas de tratamento de gemas estão viabilizando ocorrências até há pouco consideradas anti-econômicas. Existem atualmente 29 ocorrências de coríndon registradas no Brasil (Figura 2.5), sendo a maioria encontrada em depósitos aluvionares associados a terrenos metamórficos de alto grau ou associadas a complexos alcalinos. Das ocorrências conhecidas, algumas apresentam boas possibilidades de aproveitamento gemológico (número que pode ser aumentado considerando-se as possibilidades de tratamento térmico). A melhor situação encontra-se em Minas Gerais, em regiões de potencial econômico favorável para coríndon como em Malacacheta e Indaiá, onde são encontrados cristais azuis/transparentes de qualidade gemológica comprovada, e nas novas ocorrências de Palmeiras e Sapucaia, onde ocorrem belíssimos (apesar de pequenos) exemplares de rubis e safiras azul e violeta com efeitos alexandrita, asterismo e seda. Ainda em Minas Gerais são conhecidas outras ocorrências como Campo Belo, Cláudio, Novo Cruzeiro, Conceição do Mato Dentro, Caputira, Datas, Passos e Bom Jesus da Penha. Na Bahia são conhecidas há muitos anos as ocorrências de Anagé e Capim Grosso sem, no entanto, possibilidades em escala comercial. Mais recentemente, o surgimento de coríndon com qualidade suficiente para a produção de cabochões em Lajedinho, Catingal e Uauá, e os novos investimentos do governo da Bahia na pesquisa de minerais-gemas, podem trazer bons resultados em relação à produção de rubi e safira. Em Santa Catarina, os depósitos secundários de Barra Velha produzem intermitentemente rubis e safiras rosa com baixa transparência, mas com interessantes efeitos de asterismo e seda. Esses depósitos foram estudados por Chodur (1997), que associa a origem do coríndon a uma gênese metamórfica, o que é reforçado pelo fato das ocorrências estarem encaixadas em terrenos granulíticos. Na Paraíba, são noticiadas ocorrências localizadas como a de Patos, asssociada a pegmatitos, com pequena produção de safira azul, também com baixa transparência. Zanardo et al. (1996) descrevem em Passos e Bom Jesus da Penha (Minas Gerais), ocorrências de coríndon associadas a seqüências metassedimentares que sofreram metamorfismo regional de pressão média e alta. No Rio de Janeiro e em Tocantins, ocorre coríndon azul associado a rochas alcalinas. Zimbres (1987) registra três ocorrências de coríndon azul com qualidade gemológica em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e associa a gênese destas ocorrências a pegmatitos alcalinos. Kitajima & Gaspar (1998) descrevem a presença de coríndon azul em corpo plutônico mesoproterozóico de rochas alcalinas miasquíticas (nefelina sienitos, sienitos, quartzo sienitos e granitos), no chamado Complexo Alcalino de Peixe, em Tocantins. Este corpo é cortado por pegmatitos e está em contato intrusivo com metassedimentos. No Brasil ainda não se pratica nenhum tipo de tratamento térmico em rubi e safiras, pois a tecnologia para se conseguir bons resultados (com atmosfera controlada e altas temperaturas) não é de uso comum em escala comercial. O tratamento térmico é de fundamental importância para esse tipo de gema, pois parte do material descartado como sendo de baixa qualidade poderia ter seu valor sensivelmente aumentado se devidamente tratado. Portanto, a implementação desse processo pode viabilizar novas jazidas, pois análises preliminares realizadas em várias amostras mostraram que parte apresenta composição química adequada para mudanças de cor se tratadas termicamente. Considerando-se a demanda crescente de rubi e safiras no mercado mundial e as perspectivas de diminuição de produção nos depósitos tradicionais, abrem-se boas possibilidades para a produção desse mineral também no Brasil. O aumento no número de ocorrências (Quadro 2.3) e as novas tecnologias de tratamento poderão possibiliitar, em futuro próximo, a participação do Brasil também no mercado dessas gemas.


Fonte: CPRM

TradingView: Ideias e análises para esta sexta-feira

TradingView: Ideias e análises para esta sexta-feira



Trading View - 10/05/2019 - 11:39
Mercado nacional ensaia queda contra o mercado internacional. Confira as projeções dos analistas do TradingView!
Paulo Tedesco
Cotação FJTA4 – FORJA TAURUS

FJTA4 agora se vê ameaçada pois está prestes a perder o monopólio, o governo Bolsonaro já sinalizada a perda desta benesse.
Perdendo o suporte (linha amarela) pode desandar ainda mais! Agora formou uma estrela cadente (candle de reversão baixista) Poderá voltar até a faixa dos R$ 2,50! (veja o gráfico dinâmico).
PC-FJTA
Nomade Trader
Índice Bovespa – IBOV
O nosso Ibovespa está bem confuso, mostrando ali um diamante que normalmente é rompido para baixo com força! Temos 3 suportes fortes, presentado pela linha vermelha e também temos a base de baixo do canal como suporte.
Podemos ver que nos últimos meses estamos negociando abaixo da média do canal o que mostra o enfraquecimento da tendencia de alta.
NT-IBOV
ISHARES INC ISHARES MSCI BRAZIL ETF – EWZ
Esse gráfico é o EWZETF que acompanha o ibovespa lá fora. Portanto está dolarizado. Podemos ver que ele vem seguindo padrões gráficos bem clean.
Primeiro ali um W que foi rompido para cima, depois um retest do rompimento com sucesso. Depois uma bandeira que foi rompida para cima, alcançando seu objetivo.
Agora vemos um consolidação que pode ser uma outra bandeira, ou o pior cenário, um triangulo descendente. Estamos perto do ápice do triangulo e logo iremos ver para que lado vai romper.
NT-EWZ
Kleber Shimabuku
Cotação VVAR3 – VIAVAREJO
VVAR3 novamente em zona de suporte, exatamente a mesma região que segurou os preços em Janeiro deste ano (2019).
Coincide também com a retração de 61,8% de fibonacci, ou seja, para quem acredita na teoria de Elliot , essa pode ser a melhor região para se pensar em compra, tendo uma onda 3 em mente cujo alvo estaria localizado próximo aos 11,50. (veja o gráfico dinâmico).
KS-VVAR
Ductor Marcus
Índice Bovespa – IBOV
O último movimento de forte alta (zona 96700) representou um belo repique para quem está apostando na baixa no Ibovespa.
Coloquei em destaque na zona retangular azulada o ponto de resistência que não deve ser rompido para ter uma correção buscando 91,600 e depois a zona entre 90.000 e 91.000.
Furando essa zona dos 90.000 região vamos aguardar o repique pois estou apostando até num falso rompimento para pegar todo mundo pelo pé.
DM-IBOv
Bruno Mazzoni
Bitcoin / Dolar – BTC
Hoje quero compartilhar estudo sobre o Bitcoin. Utilizando padrões de AB=CD e Linhas de Tendência acredito nos pontos descritos no gráfico para suporte e resistência. (veja o gráfico dinâmico).
BM-BTC
Disclaimer: Análises aqui são apenas estudos. Não são recomendações de investimento, nem de compra nem de venda. Tampouco refletem a opinião do veículo de mídia no qual estão sendo vinculadas. São estudos direcionados a pessoas com conhecimento e experiência no mercado. Se você não tem experiência, não opere. E se tiver experiência, não opere também.



Fonte: MONEY  TIMES

Liq, ex-Contax, tem rating rebaixado a “calote restrito” após perdas com a Oi

Liq, ex-Contax, tem rating rebaixado a “calote restrito” após perdas com a Oi





Gustavo Kahil - 10/05/2019 - 9:56
A Liq Participações (LIQO3), ex-Contax, empresa que oferece soluções para gestão de relacionamento com o consumidor (CRM), teve o seu rating nacional de longo prazo rebaixado pela Fitch, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (10).
Ao mesmo tempo, a agência rebaixou para ‘RD’ (sigla em inglês para calote restrito), de ‘CC’, os ratings da primeira, da terceira e da quinta emissões de debêntures da Companhia, com garantias da Liq Corp, subsidiária integral da Companhia.
Segundo a agência, o rebaixamento reflete os múltiplos waivers temporários obtidos pela empresa para postergar o pagamento dos juros de sua primeira, terceira e quinta emissões de debêntures, bem como o não pagamento dos juros da sua segunda emissão de debêntures, devido a sua fraca liquidez e a sua incapacidade de refinanciar ou servir sua dívida por intermédio da sua geração de operacional de caixa.
“Até o momento, a Liq não tem sido bem sucedida no esforço de reestruturação de sua dívida, que, na opinião da Fitch, se ocorrer, deve resultar em alteração material das atuais condições para os credores da empresa”, explica.
A companhia tem apresentado redução relevante de seus negócios, dentro de uma atividade na qual a escala é importante, aponta a agência.
Negativamente, a Liq apresenta forte concentração de sua receita junto à Oi (OIBR3; OIBR4) – que permanece com grandes desafios operacionais -, elevada alavancagem financeira e restrita flexibilidade financeira.



Fonte: MONEY  TIMES



Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho

Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho





Ações59 minutos atrás (10.05.2019 10:25)

© Reuters.  Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho© Reuters. Vale cai após registrar prejuízo bilionário impactado por Brumadinho
Investing.com - As ações da Vale (SA:VALE3) caem 0,66% a R$ 48,22 às 11h07, após iniciar o pregão com valorização de 0,37%. A mineradora registrou prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão no primeiro trimestre, contra lucro de 1,59 bilhão de dólares no mesmo período de 2018, com impactos do desastre de Brumadinho, que provocou ainda seu primeiro Ebitda ajustado negativo de sua história.
Maior produtora global de minério de ferro, a empresa teve um resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado negativo em 652 milhões de dólares nos três primeiros meses do ano, contra 3,93 bilhões de dólares positivo no primeiro trimestre do ano passado.
O impacto financeiro da ruptura da barragem de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, foi de 4,954 bilhões de dólares, de acordo com a empresa, devido a provisões, volumes perdidos, despesas de paradas, dentre outros.
Excluindo o impacto financeiro do Ebitda, o lucro líquido pró-forma da companhia teria atingido 3,312 bilhões de dólares no primeiro trimestre, sendo 500 milhões abaixo do quarto trimestre de 2018, devido, principalmente, a menores volumes de venda. Teria mais que dobrado na comparação anual, com preços do minério de ferro mais altos.
A Mirae Asset destaca que a companhia foi fortemente impactada por Brumadinho, mas chama a atenção que novos desdobramentos e processos irão surgir ao longo do tempo. Um ponto de atenção é o novo nível de endividamento da mineradora, que passou de US$ 10 bilhões em dezembro/18 para US$ 12 bilhões em março/19.
Essa evolução foi decorrente dos efeitos de variação cambial e captações realizadas para suportar necessidade de capital de giro, visto que valores financeiros foram congelados para garantir o pagamento de processos em andamento.
A recomendação segue de Compra para as ações ON da Vale, deixando claro que os efeitos do acidente irão contaminar a linha final de seu DRE no ano, mas o resultado operacional ainda virá muito forte.

Fonte: Investing.com