sábado, 1 de junho de 2019

Ouro fecha em alta, com busca por segurança após anúncio de tarifas dos EUA

O ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 31, atingindo sua maior cotação desde abril. Os investidores buscaram segurança nos ativos do ouro, reagindo ao anúncio dos Estados Unidos de que aplicarão tarifas de 5% a todos os bens importados do México, a partir do próximo dia 10, o que elevou tensões nos mercados internacionais.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange(Nymex), o ouro para julho fechou em alta de 1,45%, a US$ 1.305,80 por onça-troy.
A escala de tensões da guerra comercial ganhou um novo capítulo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira à noite que imporá tarifas comerciais México, como forma de pressionar o país a controlar o que ele chama de “crise” de imigração ilegal.
Com o cenário de incertezas, os investidores tendem a fugir de ativos de risco, buscando abrigo em ativos seguros, como o ouro.
Ao mesmo tempo, a desvalorização do dólar nesta sessão tornou o metal precioso mais barato para detentores de outras divisas, impulsionando a demanda.



Fonte: EXAME

Onde investir mensalmente? Saiba qual é a melhor opção

Onde investir mensalmente? Saiba qual é a melhor opção



Opinião - 01/06/2019 - 15:07
Por Blog do Yubb
Entre as suas idas e vindas nos conteúdos de blogs e canais de YouTube sobre finanças, aposto que você já ouviu milhares de vezes “a importância de investir todos os meses”. Estou certa? Mas, afinal, onde investir mensalmente?
Eu não vou perder muito tempo te explicando essa importância. Você já sabe que é importante criar o hábito de investir e que, se você não investir mensalmente, estará mais longe do seu objetivo. Neste texto aqui, eu já falei muito sobre isso e o assunto de hoje é outro.
No post de hoje, eu quero te mostrar 3 grupos de investimento em que você pode realizar aportes mensais e, a partir disso, você pode fazer a sua escolha sobre onde investir mensalmente.

Renda fixa

Os investimentos são divididos entre renda fixa e renda variável. No caso da renda fixa, são os títulos mais seguros e mais indicados para os perfis mais conservadores e/ou objetivos de curto e médio prazo.
Ter investimentos em renda fixa é uma ótima dica para quem está montando uma reserva de emergência – aquela reserva financeira que vai te salvar de imprevistos, sabe?
Muitos especialistas também indicam a renda fixa para mais da metade do patrimônio de um investidor. Como é a opção mais segura, é interessante deixar a maior parte do dinheiro nesses investimentos.
Confira algumas opções para investir mensalmente em renda fixa:
Tesouro Direto: os títulos públicos são os investimentos mais seguros do país por serem do governo federal. Todas as aplicações do Tesouro Direto podem ser encontradas todos os meses (Tesouro SELIC, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA), mas vale lembrar que o preço e a rentabilidade podem variar.
CDB, LCI, LCA e outros títulos privados: funciona como um “empréstimo” que você faz para o banco e podem ser encontrados diretamente nos bancos e/ou nas corretoras. Só é possível investir mensalmente no mesmo título se ele ainda estiver disponível naquela instituição financeira.

Como funcionam os aportes mensais em renda fixa?

Os investimentos em renda fixa NÃO permitem que sejam aportados novos valores no mesmo montante.
Isso significa que, se o mesmo título existir em dois meses seguidos, o valor não será somado à quantia anterior, será criado um novo investimento. Mas, a verdade é que isso não faz nenhuma diferença para o seu bolso. O importante é investir!
Os títulos de renda fixa são únicos e só é possível investir no mesmo produto se ele ainda estiver disponível com a mesma rentabilidade no próximo mês.
Não encontrou o mesmo produto? Fique tranquilo! Você pode procurar, pelo Yubb, outra oportunidade com a mesma taxa em outra instituição financeira ou até mesmo com uma taxa maior.
Resumidamente, a regra é: sempre existirão bons CDBs, LCIs, LCAs e títulos do Tesouro para você investir. A rentabilidade talvez não seja a mesma do mês anterior, mas isso não é um problema. Investir todos os meses em renda fixa vai te fazer chegar mais perto do seu objetivo financeiro.

Fundos de investimento

Os fundos não são diretamente um produto – são um serviço. Ao investir em um fundo, você está comprando cotas e se tornando cotista daquele fundo. O gestor é quem vai pegar o dinheiro dos cotistas e alocar em diferentes ativos.
Os fundos de investimento são boas oportunidades para quem não tem muito conhecimento e prefere “deixar na mão” de um especialista. No entanto, nenhum fundo é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e são uma modalidade bem mais arriscada do que a renda fixa.
É claro que o gestor do fundo não pode aplicar em qualquer lugar. O destino do dinheiro dos cotistas depende do tipo de fundo. Veja algumas opções para você investir mensalmente:
Fundo DI: o dinheiro é alocado em ativos de renda fixa que acompanham a taxa DI. Como o patrimônio está em títulos seguros, o nível de risco é mais baixo quando comparado a outros fundos. Dica: fuja de altas taxas de administração!
Fundo multimercado: o dinheiro é alocado em diversos ativos tanto de renda fixa quanto de renda variável. A estratégia varia de fundo para fundo.
Fundo de ações: a maior parte do dinheiro é alocada em ações da bolsa de valores. É um fundo bem volátil e, por isso, arriscado. Pode ser uma boa oportunidade para quem quer começar a investir em ações, mas possui pouco conhecimento.
Fundos imobiliários (FIIs): como o dinheiro é alocado em imóveis, os cotistas recebem “aluguéis” mensais e esses fundos podem ser boas opções para quem busca investir mensalmente. Diferente dos outros fundos, os FIIs são negociados na bolsa de valores.

Como funcionam os aportes mensais nos fundos?

Se você está buscando o melhor investimento para fazer aportes mensais, talvez ele esteja aqui. Os fundos são muito práticos porque eles não sofrem alterações durante os meses e, na maioria dos casos, sempre estarão disponíveis.
Ou seja, você pode investir todos os meses NO MESMO MONTANTE.
O interessante dos fundos é que não existe um prazo final de investimento. Você pode seguir comprando cotas todos os meses sem se preocupar com a disponibilidade e com o prazo de vencimento.

Ações

Quando se fala em investimento, muitas pessoas já pensam nas ações. Se você não sabe, a ação representa uma parte de alguma empresa (também conhecida como sociedade de capital aberto e sociedade anônima).
Ao comprar uma ação – que é negociada na bolsa de valores – você pode ganhar dinheiro de duas formas:
Valorização: se a empresa tiver bons resultados, seu dinheiro passa a valer mais e, ao vender a ação, você ganhará mais do que pagou.
Dividendos: é parte do lucro da empresa que é compartilhada com os acionistas. De tempos em tempos (em alguns casos, até mensalmente), você recebe os dividendos na sua conta da corretora.

Como funcionam os aportes mensais em ações?

Os aportes mensais em ações são uma mistura da renda fixa com os fundos. Elas parecem um pouco com os títulos de renda fixa porque seus preços MUDAM a todo segundo – ou seja, você pode comprar novamente por um novo preço.
Mas elas também lembram os fundos porque estão SEMPRE disponíveis. Uma vez que aquela empresa está listada na bolsa de valores, você pode comprar uma ação dela sempre que quiser.
Vale lembrar que as ações além da compra, as ações também podem ser vendidas a qualquer momento. Essa liquidez pode ser uma boa característica para quem busca investimentos para aplicar todos os meses.
É uma ótima opção para quem busca investir mensalmente para objetivos de longo prazo e/ou para quem tem mais apetite para risco.

Qual é o melhor?

Como você já sabe, o Yubb é um buscador de investimentos imparcial e, por isso, não posso te indicar nenhum tipo de investimento. Agora que já te mostrei quais são as opções disponíveis no mercado, cabe a você entender qual é a melhor para o seu dinheiro.

Fonte: MONEY  TIMES

Nubank é eleita a empresa com os melhores benefícios pela Love Mondays

Nubank é eleita a empresa com os melhores benefícios pela Love Mondays





Diana Cheng -
Fachada do escritório da Nubank
A fintech se encontra no topo da lista, com nota média de 4,49 (Imagem: Divulgação/Nubank)
Um levantamento publicado recentemente pela plataforma Love Mondays revelou os nomes das empresas com os melhores benefícios. Além das vantagens tradicionais, feito vale-alimentação e vale-refeição, essas corporações se destacam pela flexibilidade e pelos serviços oferecidos aos funcionários, tais como auxílio-creche, espaço de lactação e apoio psicológico.
“As empresas precisam oferecer benefícios que vão além daqueles previstos por lei, se quiserem se tornar opções atrativas para os melhores talentos”, diz Luciana Caletti, co-fundadora e CEO da Love Mondays.
A pesquisa, realizada com avaliações publicadas entre abril de 2018 e abril de 2019, possui uma escala que varia de 1 a 5, sendo 1 muito insatisfeito e 5 satisfeito.
Com nota média de 4,49, a fintech Nubank se encontra no topo da lista, seguida da Azul Linhas Aéreas (AZUL4), com 4,48, e da Vivo (VIVT4), com 4,47.

Veja o ranking completo elaborado pela plataforma:


Fonte: MONEY  TIMES

Investimento estrangeiro na bolsa acumula perdas de R$ 5,62 bi em maio

Investimento estrangeiro na bolsa acumula perdas de R$ 5,62 bi em maio





Investing.com Brasil - 31/05/2019 - 
As compras foram de R$ 7,072 bilhões e as vendas de R$ 7,460 bilhões
Por Investing.com
A sessão da última quarta-feira (29) foi marcada pelo movimento retomada de diminuição da posição comprada dos investidores estrangeiros no segmento Bovespa da B3. Na jornada, as compras foram de R$ 7,072 bilhões e as vendas de R$ 7,460 bilhões, resultando em saldo de R$ 388,019 milhões negativos. No mês, o resultado segue negativo em R$ 5,620 bilhões.
Já entre os investidores institucionais, a jornada foi de entrada de recursos. As aquisições totalizaram R$ 3,835 bilhões, com as alienações em R$ 3,434 bilhões, levando a superávit no dia de R$ 401,258 milhões. Desta forma, maio segue positivo em R$ 4,465 bilhões no segmento.

A quarta-feira também foi negativa para os investidores pessoa física, com as entradas em R$ 2,862 bilhões e as saídas em R$ 2,907 bilhões, com saldo negativo de R$ 44,396 milhões na sessão. No acumulado do mês, o resultado é de R$ 772,630 milhões.
Os investimentos de empresas públicas e privadas na bolsa tiveram leve alta no dia 29, com as compras de R$ 60,577 milhões e vendas de R$ 60,573 milhões, resultando em saldo de R$ 4 mil no dia. Em maio, o saldo é de R$ 458,952 milhões.
Por fim, os investimentos realizados por instituições financeiras tiveram aquisições de R$ 999,187 milhões e alienações de R$ 968,035 milhões, resultando em saldo positivo de R$ 31,152 milhões, reduzindo os números negativos do mês para R$ 29,947 milhões.

Fonte:  Investing.com

Por que o bitcoin superou 100% de valorização em 2019

Por que o bitcoin superou 100% de valorização em 2019



Entenda o motivo pelo qual a criptomoeda vem ganhando cada vez mais destaque no mercado.

Por   para  XDEX

Por Fernando Ulrich, analista-chefe da XDEX
Toda vez que o bitcoin bate recordes de preço, abundam as matérias na mídia questionando o porquê da escalada de valorização. Quais os motivos que fizeram o criptoativo sair de cerca de US$ 4.000 no início de abril para mais US$ 8.000 em meados de maio? Alguma notícia relevante? Houve algum anúncio importante? Talvez, alguma regulação mais amena numa jurisdição do G7? 
Sem dúvida, alguns catalisadores podem explicar a alta súbita neste segundo trimestre. Primeiro, o já alardeado -- mas não oficializado -- projeto de criptomoeda do Facebook toma contornos cada vez mais claros de que envolverá alguma stablecoin ou, ao menos, tecnologia similar ao blockchain. 
O fato de uma gigante com bilhões de usuários adotar a tecnologia do blockchain para prover pagamentos integrados à plataforma, sem dúvida alguma, ajuda a alavancar essa grande invenção. Seja uma facecoin lastreada em dólar, seja apenas uma solução de pagamentos inspirada no blockchain, o projeto -- supostamente intitulado Libra -- pode ter um impacto determinante. 
Outra gigante de tecnologia, a Microsoft, confirmou uma iniciativa de "identidade descentralizada" no blockchain do bitcoin. O uso para identidade digital é uma das aplicações mais promissoras da tecnologia. Agora, uma empresa de tamanha relevância e alcance estar desenvolvendo aplicações desse tipo com o bitcoin é inegavelmente um sinal muito positivo. 
Já no mundo financeiro tradicional, há poucas semanas a Fidelity Investments, cujos ativos sob gestão ultrapassam US$ 7 trilhões, divulgou uma pesquisa realizada por ela própria com mais de 400 investidores institucionais que representam vários trilhões de dólares, já que se trata de fundos de pensão, fundações, gestores de investimento, assessores financeiros 
O foco da pesquisa? Criptoativos, ativos digitais. Em suma, praticamente um quarto dos entrevistados pretendem ter alguma exposição a ativos digitais e consideram estes importantes alternativas de diversificação num portfólio. 
Na mesma linha, e inaugurando a Blockchain Week da semana do 13 de maio em Nova York, a Bakkt, investida da Intercontinental Exchange (ICE, dona da Bolsa de Nova York), anunciou que deve finalmente começar a operar em julho deste ano, ofertando ao mercado o primeiro contrato futuro de bitcoin com entrega física.
A notícia é muito significativa para a indústria dos criptoativos porque já é aguardada há vários meses. A criação da Bakkt em agosto do ano passado gerou enorme expectativa no mercado, uma vez que a iniciativa contava também com a parceria da Microsoft e do Starbucks. A proposta da Bakkt é prover não apenas negociação, custódia e futuros para os players institucionais, mas também permitir pagamentos pelos consumidores no varejo.
O atraso no início das operações, contudo, deveu-se aos entraves regulatórios. O contrato futuro elaborado pela empresa difere daquele negociado na CME (Chicago Mercantile Exchange) porque há entrega física e, portanto, custódia e liquidação pela própria Bakkt. Nos últimos meses, a companhia esteve atuando muito próxima a CFTC (Commodity & Futures Trading Commission) para obter o aval do regulador ao seu produto financeiro. 
Em síntese, esses foram os principais gatilhos, por assim dizer, que podem justificar a nova alta do bitcoin e demais criptoativos nas últimas semanas.
Porém, notícias como essas, isoladamente, não são causa do valor do bitcoin. Na verdade, são sintomas, são resultados diretos da utilidade inerente à tecnologia. Porque somente quando se entende a utilidade do bitcoin e do blockchain é que conseguimos atribuir algum valor a esse grande invento. 
Por esse motivo, costumo afirmar que é necessário ignorar o preço. Ou melhor, é preciso olhar além do preço. Quem tem se detido a analisar apenas a dinâmica da cotação do ativo digital, acaba sendo incapaz de compreender por qual razão o bitcoin vale o que questão pagando no mercado. Quem vê apenas preço não vê valor. Pode ser uma frase clichê, mas se encaixa perfeitamente. 
Mas qual é a utilidade, afinal de contas? Ao meu ver, são inúmeras. A começar pelo primeiro ativo escasso e digital da história. Não é confiscável. Pode ser transacionado sem terceiros de confiança e entre duas partes, com segurança, rapidez, baixo custo, para qualquer lugar do planeta e em qualquer montante. Um ativo cuja oferta não poder ser inflacionada por nenhuma entidade ou banco central. 
Além disso, por se tratar de um mero protocolo que funciona com software em código-fonte aberto, a tecnologia pode ser utilizada das formas mais variadas, cujas possibilidades ainda estão sendo descobertas e testadas. 
É uma tecnologia de base, uma tecnologia fundacional, assim como a própria internet. Mas ao contrário da rede mundial de computadores, com o bitcoin é possível "investir" diretamente na tecnologia, é possível ter uma "participação" no sucesso dessa rede ao simplesmente deter uma fração de bitcoin. 
Portanto, qual o valor justo do bitcoin? Não sei afirmar. Mas tenho convicção que se trata de um ativo poderoso, transformador, e que vale muito acima de zero.

Fonte: ADVFN