segunda-feira, 8 de julho de 2019

Com B2W diversificando formas de entrega, BTG mantém recomendação de compra

Com B2W diversificando formas de entrega, BTG mantém recomendação de compra




Investing.com Brasil - 08/07/2019 - 12:53
Lojas Americanas
BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações da B2W
O BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para as ações da B2W (BTOW3) em R$ 57,00, em relatório enviado a clientes na manhã desta segunda-feira. Para a equipe do banco, a disponibilidade de soluções para facilitar a entrega de mercadorias, assim como o pagamento das compras, deve fortalecer o desempenho da companhia.
O banco ressalta que, desde 2017, a companhia mostra uma migração de sua operação para uma estrutura mais centrada no mercado, ao mesmo tempo que reforça sua rede de atendimento para aumentar o número de vendedores e GMV no segmento 3P.
Os analistas destacam que o curto prazo não oferece um gatilho, devido as perspectivas de crescimento mais fracas. No entanto, por conta do foco dos níveis de serviço e do tráfego e variedades em seus sites, a equipe ainda vê a B2W como uma potencial vencedora no segmento de e-commerce.
Na visão do BTG, o segmento deve apresentar um crescimento de três vezes nos próximos anos. Dessa forma, a maior penetração do negócio 3P deve garantir melhores margens e um fluxo de caixa mais saudável.
Outro ponto é que o recente desempenho das ações da B2W, queda de 14% em um ano, os papéis devem se beneficiar da recuperação da economia do país.

Soluções de entregas

Na semana passada, a B2W realizou evento o lançamento da plataforma Voe, sendo um ponto importante para sua entrada no universo O2O (on-line to off-line). Com isso, a B2W espera construir uma rede com terceiros para completar sua rede B2W Entregas. Assim, os parceiros podem ser contratados por meio de um aplicativo, permitindo os consumidores soluções para compra e recebimento rápido das compras.
O BTG destaca que pelo menos metade das lojas que vendem por meio da B2W possuem pelo menos uma loja física, o que implica em uma rede adicional de 12,5 mil lojas para o negócio de 3P, além da base de lojas da Lojas Americanas (LAME4).

Drones

Na semana passada, a varejista online revelou que está testando o uso de drones para transportar mercadorias de seus centros de distribuição para as lojas, em um esforço para ganhar eficiência e superar os desafios logísticos do país.
O movimento torna a B2W a primeira varejista local a introduzir drones em sua cadeia logística e sucede tentativa similar no início do ano da startup de entregas alimentícias iFood.
Embora o uso de drones já seja uma realidade em países desenvolvidos como os Estados Unidos, com empresas como a gigante de comércio eletrônico Amazon.com(AMZN) na vanguarda, a tecnologia ainda depende de regulamentação no Brasil.
“Estamos trabalhando muito próximo da agência reguladora, a Anac, para ajudar a escrever essa regulamentação no Brasil… Esperamos começar a transportar mercadorias com drones do centro de distribuição ou hubs para as lojas até janeiro de 2021”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores da B2W, Fábio Abrate, na última quinta-feira.

Fonte: Investing.com 


domingo, 7 de julho de 2019

Fusão entre Fleury e Hermes Pardini criaria sinergias de R$ 1,4 bilhão

Fusão entre Fleury e Hermes Pardini criaria sinergias de R$ 1,4 bilhão



Gustavo Kahil - 07/07/2019 - 10:08
Fleury
Além do valor estratégico, o negócio faria sentido em termos de alocação de capital
Uma fusão entre as redes de laboratórios Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) geraria o equivalente a R$ 1,4 bilhão em sinergias, estima o Bradesco BBI em um relatório enviado a clientes. O banco calculou que o valor do negócio, ventilado há vários anos por sócios e agentes do setor, representaria 16% do valor de mercado combinado das duas.
Além do valor estratégico, o negócio faria sentido em termos de alocação de capital, já que os ganhos seriam equivalentes aos retornos anuais, apontam os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles. Eles ressaltam, contudo, que o maior entrave seria a composição acionária de uma nova companhia.
“Assumindo uma relação de troca do preço médio de mercado dos últimos 6 meses, a participação do bloco de controle do Fleury seria maior do que a do bloco dos acionistas controladores do Hermes Pardini”, avaliam,.
Os analistas ressaltam, contudo, que o maior entrave seria a composição acionária de uma nova companhia
Se o Pardini exigir um prêmio pelo controle, o negócio então perderia a atratividade para o Fleury.
“O negócio em potencial seria demorado e complexo; por isso, acreditamos que é improvável que isso aconteça no curto prazo, apesar do potencial de sinergia e ganhos estratégicos para ambas as empresas”, concluem.

Fonte: MONEY  TIMES

sábado, 6 de julho de 2019

Bitcoin consome mais energia do que a Suíça inteira, diz estudo

Bitcoin consome mais energia do que a Suíça inteira, diz estudo



Em um ano, rede de moedas criptografadas consome cerca de 6 TWh a mais do que o país europeu

São Paulo – O bitcoin, a mais famosa das criptomoedas, chama atenção por ser completamente virtual e sem fiscalização governamental. Um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, apontou um fator negativo da moeda: ela consome mais energia do que todo o território suíço – cerca de seis terawatts-hora de eletricidade a mais.
Em um período de um ano, a Suíça utiliza 58 TWh (terawatt-hora), enquanto o bitcoin utiliza aproximadamente 64 TWh no mesmo período. Isso significa que a moeda virtual é responsável por 0,25% do consumo total de energia em âmbito mundial. Essa análise é realizada pelo Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge – CBECI -, ferramenta online desenvolvida pela Universidade para estimar o gasto de energia, em tempo real, da rede bitcoin.
Um dos criadores do CBECI, Michel Rauchs, informou para a BBC News que o índice foi desenvolvido para que os usuários adquiram mais conhecimento sobre a moeda e, para efeito de comparação, ele utiliza situações reais – como a comparação com o gasto de energia na Suíça. Partindo disso, os usuários podem decidir, por si próprios, se esta quantia é grande ou pequena.
No entanto, Rauchs deixa claro que os números são estimados. Devido à instabilidade do valor da moeda – na última semana, apresentou um recuo de 22% no período de quatro dias -, obter estimativas certeiras e confiáveis não é tão simples. Por conta disso, o CBECI determinou limites máximos e mínimos para seus cálculos. De acordo com o índice, o pico de energia que pode ser utilizado pelo bitcoin chega próximo de 150  TWh, enquanto o mínimo de energia seria 22 TWh.
Sobre o impacto ambiental que o grande uso de energia pode causar (dependendo da fonte de geração de energia), a dificuldade de determinar de qual maneira a eletricidade alimenta a mineração de bitcoin dificulta uma estimativa – todas variam rapidamente e significativamente.
No website oficial do índice, que está em inglês, é possível ler mais sobre como a metodologia de análise é feita.
O alto consumo de energia junto à dificuldade de monitoramento sobre o uso do bitcoin para fins ilegais, são alguns dos entraves de adoção global da criptomoeda. É por isso que o Facebook e outras 27 empresas se associaram para criar uma moeda digital alternativa e mais estável chamada Libra. Ela só chegará ao mercado global no ano que vem e ainda pouco se sabe sobre seu funcionamento sob a óptica da poluição gerada por suas transações.

Fonte: EXAME

Banco Inter quer “se aproveitar de um bom momento do mercado” para realizar oferta

Banco Inter quer “se aproveitar de um bom momento do mercado” para realizar oferta

Gustavo Kahil - 05/07/2019 - 19:52
Banco Inter
O documento foi enviado como resposta se uma consulta da B3 acerca de uma notícia veiculada pelo Estadão (Imagem: Youtube do Banco Inter)
O Banco Inter (BIDI4) disse que está pronto a realizar, ainda nesta janela de mercado, “eventual captação de recursos, via uma potencial oferta pública subsequente (follow-on), se aproveitando de um bom momento do mercado de capitais”, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (5).
O documento foi enviado como resposta se uma consulta da B3 acerca de uma notícia veiculada pelo Estadão. Nela, a reportagem afirma que o Inter  já teria contratado o sindicato de bancos para sua oferta, que ela deve movimentar valor próximo de R$ 1 bilhão e está programada para acontecer ainda este mês.
Ainda segunda a nota, o banco ressalta que a oferta será primária e terá o objetivo de “permitir captação de recursos suficientes para a execução do acelerado plano de expansão e crescimento do banco”.

Fonte: MONEY  TIMES

Small Caps: Itaú BBA revela duas novas indicações

Small Caps: Itaú BBA revela duas novas indicações



Gustavo Kahil - 06/07/2019 - 

A ideia, explica o banco, é aumentar o beta do portfólio, bem como a exposição doméstica

O Itaú BBA atualizou a sua carteira recomenda com ações small caps com a troca de duas ações, mostra um relatório enviado a clientes nesta semana.
O time de estratégia Lucas Tambellini, Marcos Assumpção, Guilherme Reif e Jorge Gabrich retirou os papéis da Gerdau Metalúrgica (GOAU4) e Metal Leve (LEVE3) para dar espaço à chegada da Usiminas (USIM5) e Randon (RAPT4).
A ideia, explica o banco, é aumentar o beta do portfólio, bem como a exposição doméstica.

Trocas

Por isso, a saída da Gerdau e Metal Leve – ambas empresas com beta menor e elevada exposição ao mercado externo – é justificada apesar de os analistas do setor manterem suas perspectiva otimistas em relação às companhias, com recomendações de outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra.
“Embora reconheçamos que os indicadores econômicos de curto prazo permanecem pressionados, acreditamos que a potencial aprovação da reforma da previdência irá sustentar o momentum do Ibovespa, impulsionando ações com betas maiores, como a USIM5, com um beta de 1,3”, indica o BBA.
Sobre a Randon, os analistas calculam um elevado beta de 1,4 e uma maior correlação com o PIB brasileiro. “Além disso, nossos analistas do setor veem espaço para que a Randon aumente seus preços e melhore a diluição dos custos fixos”, conclui a análise.

Fonte: MONEY  TIMES