quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Ações da Oi caem 26% e vão abaixo de R$ 1, acendendo alerta da B3

Ações da Oi caem 26% e vão abaixo de R$ 1, acendendo alerta da B3





Por Danielle Fonseca
São Paulo – As ações da Oi têm mais um dia de fortes quedas depois que um acionista pediu a saída do presidente da empresa e passaram a ser negociadas abaixo de R$ 1,00, o que faz com que fiquem no radar da B3, que não permite que uma ação seja negociada abaixo de R$ 1,00 por mais
de 30 dias seguidos.

De acordo com uma regra de 2015 da B3, se uma ação for negociada abaixo deste valor por 30 pregões consecutivos, a empresa recebe uma notificação para tomar medidas cabíveis para enquadrar a cotação, o que deve ser feito em um prazo de até seis meses ou até a data da primeira assembleia geral depois do envio da notificação.
Se passado esse prazo a empresa não tiver tomado medidas suficientes para que a ação volte a ser negociada acima de R$ 1,00, a B3 suspende as negociações dos papéis, em um processo que pode levar até a deslistagem da companhia. Normalmente, as empresas optam pelo agrupamento de ações depois que são notificadas, o que permite diminuir os papéis em circulação e aumentar o seu preço.
Às 16h09 (horário de Brasília), as
ações ordinárias da Oi (OIBR3), que têm maior liquidez, caíam 26%, a R$ 0,74, enquanto as preferenciais (OIBR4), recuavam 12,80%, a R$ 1,09. Se encerrarem em baixa hoje e neste patamar, as ações ordinárias totalizarão oito pregões consecutivos de quedas, com uma perda de 53,16%.
A queda dos papéis se acentuou no último dia 15, depois da divulgação do balanço da companhia, que teve prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre, e em meio a rumores de que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderia intervir na operadora. Também teria aumentado a pressão para a saída do presidente da companhia, Eurico Teles, depois que a gestora GoldenTree Asset Management, uma das maiores acionistas da Oi, teria pedido ao conselho de administração a nomeação de um novo presidente.
Para o sócio da RJI Gestão e Investimentos, Rafael Weber, a combinação de uma alta alavancagem, com problemas de gestão e um preço baixo do papel, é “um prato cheio para movimentos especulativos”, o que potencializa a queda das ações da Oi. “O valor muito baixo de uma ação gera uma situação ruim para os investidores, chama mais especulação, por isso, a B3 evita que isso aconteça e a Oi pode ter que fazer um agrupamento de ações”, afirmou.
O analista da Necton Corretora, Márcio Gomes, destaca que o principal gatilho para que os papéis possam deixar de serem negociados abaixo de R$ 1,00 é o Projeto de Lei Complementar (PLC) 79-2016, que cria um novo modelo para o setor de telecomunicações no Brasil, que pode permitir o destravamento de investimentos ao desobrigar as operadoras de algumas metas como manutenção de orelhões. O PLC está parado há meses em uma comissão do Senado.



Fonte: ADVFN

“Indústria” da pedra ametista movimenta mais de R$ 30 milhões

“Indústria” da pedra ametista movimenta mais de R$ 30 milhões







Valores são referentes às exportações em 2018. Extração mineral é responsável por 70% da economia do município
Ametista do Sul - Destaques - Região
Publicado em 20/08/2019, última alteração em: 20/08/2019 14:50.
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Conhecida como a capital mundial da pedra ametista, Ametista do Sul é uma cidade do Norte do Estado que se destaca por um mercado peculiar, o das pedras preciosas. O setor representa mais de 70% da economia do município, que tem cerca de 7,4 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O brilho das ametistas está espalhado por toda a cidade, principalmente nos pontos turísticos, que vão desde a Igreja São Gabriel, revestida na sua parte interna com mais de 40 toneladas de pedras; o Ametista Parque Museu, que abriga a pedra ametista “mais valiosa do mundo”; além das vinícolas, a pirâmide esotérica, o Shopping das Pedras, hotéis, tirolesa, e estabelecimentos comerciais subterrâneos, que recebem, mensalmente, milhares de turistas.
De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a exportação de pedras tem registrado um crescimento de quase 95% nos últimos três anos, em Ametista do Sul. Segundo os dados, em 2016, o município teve uma movimentação de US$ 4,51 milhões (cerca de R$ 15,3 milhões, convertendo o valor em reais pelo preço médio do dólar no ano); já em 2017, o aumento foi de 56,5% com relação ao ano anterior, gerando movimentações de US$ 7,06 milhões (em torno de R$ 21,8 milhões). Não obstante, em 2018, o volume de negócios do setor cresceu ainda mais 23,9%, movimentando US$ 8,75 milhões (aproximadamente R$ 31,5 milhões). Se compararmos o ano de 2016 com o de 2018, o crescimento das exportações chega a 94%.

Fonte: CPRM

Análise - IBOV, WINV19, WDOU19, PETR4, VALE3, CRFB3, CCRO3 e CSNA3 | 20....

terça-feira, 20 de agosto de 2019

CSN, Usiminas ou Gerdau? Veja a favorita do Credit Suisse

CSN, Usiminas ou Gerdau? Veja a favorita do Credit Suisse





Valter Outeiro da Silveira - 20/08/2019 - 
Aço
Analistas listam preferência pelas ações da Gerdau (Imagem: Reuters)
Credit Suisse analisou o setor siderúrgico com base nos dados de julho do IAB (Instituto Aço Brasil), no qual mostra que a produção de aços planos superou a dos longos.
De acordo com os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha, as vendas domésticas caíram 4% na base anual e 2% na relação anual, com a produção de aço final relatando alta de 0,1% e 4% nos comparativos ano a ano e mês a mês, respectivamente.
“A luz da performance abaixo da média da demanda doméstica por aço desde o início deste ano, recentemente revisamos para baixo nossas estimativas para 2019”, dizem os analistas, projetando estabilidade tanto na produção siderúrgica quanto na demanda do setor para os tipos longos e planos.
Neste contexto, o Credit Suisse reitera preferência por exposição a aços longos, “na esteira de maior capacidade ociosa tanto do lado da demanda quanto da oferta”.
Além disso, os analistas destacam a expectativa “de recuperação nos gastos da construção civil e de infraestrutura em 2020”.

Gerdau é preferida

“Mantemos nossa preferência relativa pelas ações da Gerdau (GGBR4) no setor, que oferecem um valuation mais barato, de 5,4 vezes pelo múltiplo EV/Ebitda (valor de mercado da empresa sobre geração operacional de caixa)”, conclui o Credit Suisse.
A recomendação para os papeis da Gerdau (GGBR4) é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20,50 – upside (potencial de valorização) de 68% diante do último fechamento.
Em contrapartida, tanto as ações da CSN (CSNA3) quanto os papeis da Usiminas (USIM5) detêm recomendação neutra, com preços-alvo respectivos de R$ 17,00 e R$ 9,00 – equivalentes a upsides de 23,4% e 27,2%, na mesma ordem.

Fonte: MONEY  TIMES

Como ganhar na Bolsa com a retomada do consumo? Veja as 5 ações para ter agora

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Gustavo Kahil - 20/08/2019 - 22:01
Shoppings
“Apesar de um 2º trimestre relativamente morno, continuamos a ver direcionadores setoriais favorecendo o Brasil”, apontam os analistas (Imagem: Pixabay)
Após a avaliação dos resultados das varejistas no segundo trimestre de 2019, o time de análise do Bradesco BBI revisitou as projeções para as ações das empresas do setor e identificou 5 delas com maior potencial.
“Apesar de um 2º trimestre relativamente morno, continuamos a ver direcionadores setoriais favorecendo o Brasil com capacidade ociosa significativa (desemprego alto), taxas de juros baixas, inflação menor e um ciclo de crescimento potencialmente longo”, apontam Richard Cathcart e Flávia Meireles.
Eles destacam que as empresas parecem mais preparadas para este novo ciclo de crescimento, já que fizeram ajustes nas bases de custos e avançaram na transformação digital. “Estamos, portanto, otimistas quanto ao potencial de alavancagem operacional em todo o setor”, explicam.
cvc
(Imagem: Roberto Tamer)
CVC (CVCB3)
Para o Bradesco, a CVC se destaca pelo valuation ainda atraente. Eles explicam que a operadora de turismo está bem posicionada para o ambiente de melhora da confiança dos consumidores e das empresas. A ação negocia hoje a um múltiplo de 19 vezes o preço sobre o lucro (P/L), sendo que o nível de 22 vezes é considerado “mais justo”.
Magazine Luiza
(Imagem: Divulgação)
Magazine Luiza (MGLU3)
A varejista é inserida no grupo de “alto crescimento”, principalmente pelo avanço no comércio eletrônico. A taxa de crescimento médio ponderado no período de 2019 a 2022 de 25% do GMV (Venda bruta de mercadorias, incluindo impostos) sustenta esta recomendação.
(Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)
Burger King (BKBR3) e Centauro (CNTO3)
As duas empresas foram escolhidas para o tema “expansão”. Ambas têm uma projeção para uma taxa de crescimento médio ponderado da receita líquida no período entre 2019 e 2022 de 16% a 17%.
Renner
(Imagem: Money Times)
Lojas Renner (LREN3)
A aposta na Renner vem pela consistência e expectativa de taxa de crescimento médio ponderado no período de 3 anos do lucro líquido de 20%.

Fonte: MONEY  TIMES