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domingo, 14 de junho de 2020
Crisoberilo e Alexandrita
Crisoberilo e Alexandrita
Essa, gema considerada nobre, tem seu nome derivado do grego, que significa “berilo cor de ouro”, sendo também conhecida desde a Antiguidade. Entretanto, o crisoberilo só foi descrito como uma espécie mineral particular no século XVIII, a partir de sua descoberta no Brasil, no norte de Minas Gerais (Karsten 1789, Hoffmann 1789, In: Atencio 2015). É importante ressaltar que este é o primeiro “mineral brasileiro” descrito. Outros países produtores são Tanzânia, Zâmbia, Madagascar, Sri Lanka, Índia e Myanmar (Schumann 1995, Hurlbut Jr. & Switzer 1979).
O estado de Minas Gerais permanece como o maior produtor dessa gema no país, que ocorre ainda no Espírito Santo e Goiás. Em Minas Gerais e Espírito Santo, o crisoberilo e suas variedades olho-de-gato e alexandrita ocorrem exclusivamente na Província Pegmatítica Oriental do Brasil (Netto et al. 1998). Os dois primeiros são encontrados nas proximidades de Malacacheta, no Distrito Pegmatítico de Padre Paraíso, e a alexandrita nesse último distrito e ainda em Hematita (município de Antônio Dias), no Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira (Tabela 2).
O mineral é um óxido de alumínio e berílio, de cores preferencialmente amarela ou amarela esverdeada (o elemento químico cromóforo é o ferro); apresenta altas dureza, densidade e índices de refração (Tabela 1) (Hurlbut Jr. & Switzer 1979). O tipo mais comum não apresenta pleocroísmo e possui uma clivagem distinta, ou imperfeita. Suas duas variedades típicas são bastante diferentes, ambas gemológicas e muito apreciadas comercialmente em termos mundiais: a alexandrita e o olho-de-gato (Figura 6-A,B).
Figura 6. A) Amostras gemológicas de crisoberilo olho-de-gato (fonte: esoterismos.com, acesso em 29/03/2018). B) Amostra gemológica de alexandrita sob luz natural, à esquerda, e sob luz incandescente, à direita (fonte: Joialerismo, acesso em 29/3/2018).
A alexandrita, nome em homenagem ao czar russo Alexandre II, se caracteriza por um forte pleocroísmo – verde, vermelho púrpura e alaranjando (elementos cromóforos são cromo, vanádio e ferro) (Silveira 2012). O crisoberilo olho-de-gato tem como principal aspecto o fenômeno óptico conhecido como chatoyance, em que apresenta finos canais ou agulhas de rutilo ordenadas paralelamente; a reflexão total da luz causa o aparecimento de um raio sedoso ondulante de direção perpendicular à dos canais, nos exemplares lapidados em cabochão (Figura 6-A).
Segundo Silveira, no Brasil, por vezes os termos “crisoberilo” e “olho-de-gato” são designados, de modo equivocado, como crisólita e crisoberilo, respectivamente. A denominação crisólita deve ser empregada para designar a variedade do mineral olivina mais clara que o peridoto, ou simplesmente como sinônimo de olivina. Outras gemas podem exibir a chatoyance, porém o termo olho-de-gato sem descrição adicional se reserva apenas ao crisoberilo; as demais gemas devem ser designadas por seu nome seguido do mencionado termo.
Fonte: CPRM
Garimpeiros são presos por extração ilegal de ouro em área indígena
Garimpeiros são presos por extração ilegal de ouro em área indígena
A Polícia Federal (PF) prendeu três garimpeiros por extração ilegal de ouro no Rio Sararé
JOANICE DE DEUS
Da Reportagem
Da Reportagem
A Polícia Federal (PF) prendeu três garimpeiros por extração ilegal de ouro no Rio Sararé. A área está localizada na terra indígena (TI) Sararé, situada entre os municípios de Pontes e Lacerda e Vila Bela de Santíssima Trindade (450 e 540 quilômetros, respectivamente de Cuiabá). As prisões ocorreram sexta-feira (12) e são desdobramento à operação “Alfeu”, deflagrada em maio passado em cumprimento à decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal de Cáceres.
A ação policial preventiva visa combater uma associação criminosa voltada ao desmatamento e garimpo ilegal no Rio Sararé, afluente do Rio Guaporé, localizado na região sudoeste de Mato Grosso. A operação conta com a participação de cerca de 300 agentes públicos, entre eles, policiais federais, o Exército Brasileiro, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Após a desocupação, oito garimpeiros já foram presos por insistirem na extração. Eles estão sendo investigados pelos crimes de associação criminosa, garimpo ilegal, desmatamento e poluição de rio, cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão. As ações da Polícia Federal continuarão por tempo indeterminado enquanto houver criminosos atuando na área.
A área está localizada na terra indígena “Sararé”, habitada pelos índios Nambikwara e onde as investigações apontam a ocorrência de graves danos ambientais ao rio e à vegetação ciliar. Os levantamentos indicam que as degradações aumentaram intensamente durante a pandemia Covid-19, com a crença dos criminosos de que os agentes públicos não atuariam para combater o crime na região da terra.
VERDE BRASIL 2 - A operação “Alfeu” faz parte da ação nacional “Verde Brasil 2”, que foi prorrogada pelo governo federal até 10 de julho, por meio do decreto 10.394. Com isso, mantém-se o emprego de militares para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na chamada Amazônia Legal. A determinação se aplica à faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da região, o que inclui Mato Grosso.
Na última quarta-feira (10), a operação completou um mês de atuação. Durante as ações de fiscalização foram identificadas áreas de desmatamento e corte ilegal de madeira, resultando em mais de 14,4 mil metros cúbicos de madeira apreendida e aplicação de 288 multas, que somadas superaram R$ 103 milhões.
Além disso, conforme informações do Ministério da Defesa, foram vistoriados 4.850 veículos e 2.273 embarcações. No total, apreendidos 131 veículos, entre carros, reboques, motos e caminhões, 50 tratores, escavadeiras ou máquinas agrícolas e 113 embarcações. Também foram destruídos 104 equipamentos, entre veículos, motores de garimpo, balsas, tratores, escavadeiras, máquinas agrícolas e outros.
A repressão resultou ainda na apreensão de 65 animais silvestres mortos, 12,250 quilos de pasta base de cocaína, 418,16 quilos de minério de cassiterita, 7 mil litros de óleo diesel e 18 armas de fogo. Os fiscais, apoiados pelos militares, ainda apreenderam perto de 1,5 tonelada de produtos do extrativismo, de caça e de pesca obtidos ilegalmente.
Fonte: Diário de Cuiabá
Esmeraldas avaliadas em R$ 3,2 milhões são apreendidas pela PM
Esmeraldas avaliadas em R$ 3,2 milhões são apreendidas pela PM
Por Marcos Aurélio
A apreensão foi no Município de Corumbaíba. As pedras preciosas foram levadas para Polícia Federal

13 quilos de esmeraldas foram apreendidas por suspeita de contrabando
O Comando de Operações de Divisas (COD/CPR) apreendeu neste sábado, 13, cerca de 13 quilos de esmeraldas que estavam sendo transportadas com nota fiscais suspeitas.
No mercado, o quilate (0,2 gramas) de esmeralda bruta custa US$ 10, cerca de R$50 reais, totalizando R$ 3.25 milhões, no entanto, o condutor apresentou uma nota fiscal no valor de R$ 5 mil.
A apreensão ocorrida na GO-139, Município de Corumbaíba/GO, se deu após a abordagem de um carro com placa da cidade de Rondonópolis/MT, conduzido por um homem de 45 anos, que se identificou como advogado.
Segundo a Polícia, diante do nervosismo do homem, foi realizada a verificação no porta-malas, e encontradas as pedras de esmeraldas, avaliada em R$ 3,2 milhões.
Aos policiais, o homem afirmou que adquiriu as esmeraldas no Estado de Minas Gerais, que iria realizar a lapidação no Estado da Bahia, e posteriormente, encaminhar para venda no mercado exterior.
O flagrante foi encaminhado para a Polícia Federal em Goiânia.
Fonte: Jornal Opção
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