sábado, 3 de julho de 2021

O TESOURO SECRETO DE HITLER

 

Riqueza foi achada por um soldado americano - mas agora está perdida

RON LAYTNER 

Aventuras na História
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Abril de 1945 estava quase no fim quando Adolf Hitler, escondido em seu bunker em Berlim, na Alemanha, se matou com um tiro na têmpora direita. Cercado pelas tropas soviéticas, o Exército nazista se rendeu dias depois. Talvez você, leitor, nunca tenha se perguntado, mas, se Hitler tivesse escapado ou vencido a guerra, quais de seus bens ele guardaria? O que existia de mais precioso para ele?

Um anel com a suástica nazista de rubis, duas pistolas de ouro, antigas moedas alemãs de ouro e prata, um prato decorativo, uma condecoração, alguns diamantes, uma bandeira com o símbolo nazista, um livro com capa de couro, um relógio de ouro, talheres de prata com as iniciais AH e duas imagens de seus grandes amores, a mãe e a cadela Blondi. Isso é tudo o que Hitler guardaria – como, aliás, realmente o fez.

O tesouro foi encontrado por um militar americano dentro de um dos prédios nazistas em Munique, logo após a rendição da Alemanha. O sargento, que pertencia à 144ª Divisão do Exército americano, guardou parte do tesouro embaixo de sua cama, até vendê-lo para um milionário de Nevada. Agora, a preciosidade está novamente desaparecida.

A riqueza foi encontrada sem querer no subsolo do prédio abandonado e parcialmente saqueado. “O encanamento de água estava quebrado e havia cerca de 6 centímetros de água no chão”, narra o sargento numa fita que gravou, uma espécie de diário falado. “Tinha uma caixa na água que todos estavam usando como um degrau para não molhar os pés.” Curioso, o militar abriu a caixa e encontrou as várias peças embrulhadas em jornal. Dentro da caixa havia também um caderno de capa de couro vermelha com as iniciais do Führer. O sargento o abriu, viu páginas escritas em alemão e jogou de novo na água o que provavelmente era o diário de Hitler.

Parte do tesouro já começou a ser perdida naquele mesmo dia. Um superior do sargento quis uma das pistolas de ouro. E um tenente pegou uma caixa cheia de diamantes. De volta aos Estados Unidos, o sargento deu algumas coisas (como o anel e alguns talheres) de presente para amigos e parentes, perdeu o relógio de ouro num café e escondeu o restante de sua riqueza por 29 anos.

O milionário Ray Bily, dono de indústrias de queijo, ficou sabendo do tesouro por um parente do sargento, que trabalhava numa de suas empresas. Depois de várias tentativas, conseguiu comprar os bens – o preço nunca foi revelado. Por muitos anos, deixou os pertences no cofre de um banco de Nevada, de onde os tirou apenas para revelar a história do tesouro. Só que Ray morreu em 1994. E nunca disse a ninguém o que fez com os pertences de Hitler.

Álbum de família

A mulher de olhos azuis da foto é Klara, a mãe de Adolf Hitler, a quem ele era muito ligado. A imagem é a única em cores de que se tem notícia. Atrás da foto, ele escreveu Mutter (“mãe” em alemão).

Melhor amiga do homem


A cadela Blondi, um pastor-alemão, era a companhia favorita do Führer. Por isso, uma das peças que ele guardou como parte de seu tesouro era sua pintura. Atrás da imagem, ele escreveu “Blondi” – Hitler gostava tanto da cachorra que, momentos antes de se suicidar, matou-a com um comprimido de veneno.

Surrupiado de Mussolini

O livro de capa de couro com uma águia segurando uma suástica era para ser um presente ao ditador italiano Benito Mussolini, numa visita que ele fez a Munique em 1937. Mas Hitler aparentemente o pegou para ele. O livro continha detalhes da visita, hora a hora, e pinturas feitas a mão de lugares que Mussolini conheceu.

Anel nazista

Feito de ouro e platina, o anel tem uma suástica com rubis encravados e foi encontrado dentro de uma bola de prata enfeitada com pequenos símbolos nazistas. O sargento que encontrou o tesouro deu a jóia para sua namorada, que ficou por 11 anos usando-a como uma espécie de pingente em um colar.

Pistola de ouro

A pistola de ouro foi fabricada por uma empresa alemã e era levada por Hitler dentro de um bolso em sua calça onde quer que ele fosse. Todo trabalhado, o modelo tem calibre 7,65 milímetros e é a única peça de cujo paradeiro se tem notícia: foi vendida para a Academia de Polícia Americana.

Valor sentimental

A medalha com uma cruz e uma águia tinha valor sentimental para o líder nazista: ela era uma comemoração da vitória esmagadora que obteve num plebiscito na região do Saar – na eleição, para decidir se a região seria anexada à Alemanha, 90% dos votos foram a favor de Hitler.



Fonte: AH/UOL






sexta-feira, 2 de julho de 2021

Ibovespa avança com apoio de Wall St e melhora da produção industrial no Brasil


Ações1 hora atrás (02.07.2021 12:00)
Ibovespa avança com apoio de Wall St e melhora da produção industrial no Brasil© Reuters. REUTERS/Paulo Whitaker

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário paulista avançava nesta sexta-feira, favorecido por otimismo em Wall St após dados do mercado de trabalho norte-americano, enquanto a pauta brasileira mostrou crescimento na produção industrial após três meses de retração.

Às 11:48, o Ibovespa subia 0,91%, a 126.812,61 pontos. O volume financeiro somava 9 bilhões de reais.

Em Nova York, o S&P 500 renovou máxima histórica após dados que mostraram criação de vagas de trabalho acima do esperado nos Estados Unidos, com o rendimento médio desacelerando a alta e a taxa de desemprego mostrando elevação.

"O 'payroll' mostra evidentemente a continuada recuperação do mercado de trabalho americano, um sinal que deve ensejar cautela por parte do Fed", disse o estrategista-chefe do banco digital Modalmais, Felipe Sichel, referindo-se ao BC dos EUA.

"Por outro lado, o avanço na taxa de desemprego e a estabilização dos salários podem ser tomados como atenuantes."

No Brasil, a indústria apresentou avanço de 1,4% em maio em relação a abril, segundo dados do IBGE, retomando o nível pré-pandemia, embora abaixo do esperado, conforme ainda busca se recuperar das cicatrizes deixadas pela Covid-19.

"O recuo das medidas de lockdown e o aumento da mobilidade durante a segunda metade de abril e ao longo de maio abriram caminho para um fortalecimento gradual da atividade industrial", observou o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.

"No entanto, as pressões de custo e fricções na cadeia de abastecimento estão limitando o lado positivo de curto prazo para o setor", acrescentou.

DESTAQUES

- VALE ON (SA:VALE3) subia 1,4%, com o setor de mineração e siderurgia como um todo no azul nesta sessão diante de alta dos futuros do minério de ferro na China. A companhia também informou nesta sexta-feira que está comissionando as atividades no carregador de navios 6 (CN6), no Terminal Marítimo Ponta da Madeira, em São Luís, após cinco meses de parada para manutenção.

PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 0,3%, acompanhando a fraqueza dos preços do petróleo no exterior. A empresa anunciou na quinta-feira, após o fechamento do mercado, que iniciou o processo de venda da sua participação em blocos exploratórios localizados em terra na Bacia do Paraná.

- BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT avançava 3,15%, melhor desempenho entre os bancos do Ibovespa, após concluir a venda de sua participação de 49% na Credpago Serviços de Cobrança para a Loft Tecnologia, estimando um ganho de aproximadamente de 1,4 bilhão de reais com o negócio. BRADESCO PN (SA:BBDC4) subia 0,2% e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) caía 0,1%.

- ULTRAPAR ON (SA:UGPA3) valorizava-se 3,4%, em sessão de recuperação, após fechar na véspera na mínima desde o começo de março. No setor, BR DISTRIBUIDORA ON (SA:BRDT3) subia 3,15%, mantendo o sinal positivo da quinta-feira, após a Petrobras vender sua participação na companhia nessa semana.

- MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) avançava 4,1%, reagindo após duas sessões consecutivas de queda, quando acumulou declínio de 4,5%. No setor, B2W ON (SA:BTOW3) subia 1,6% e VIA VAREJO ON (SA:VVAR3) tinha acréscimo de 0,8%.

- RUMO ON (SA:RAIL3) recuava 1,5%, em a ajustes após alta de mais de 3% na véspera, quando reagiu a uma notícia do Valor Econômico de que a companhia e a Santos Brasil (SA:STBP3) avaliam unir operações de contêineres. No final da quinta-feira, ambas as empresas afirmaram que avaliam constantemente oportunidades de negócios, mas que não há documento vinculante a respeito do assunto tratado na matéria.

- TEGMA ON (SA:TGMA3), que não está no Ibovespa, disparava 13,5%, maior alta do Small Caps, após a JSL (SA:SIMH3) anunciar proposta de aquisição pela rival. A transação em dinheiro e ações inclui o pagamento de 989 milhões de reais aos acionistas da Tegma, bem como 49,4 milhões de novas ações da JSL. JSL ON saltava 8,3%.


Fonte: Reuters

OS DIAMANTES DE RONDÔNIA VALEM US$ BILHÕES


 




OS DIAMANTES DE RONDÔNIA VALEM US$ BILHÕES
Por que o Brasil deixa a maior jazida de diamantes do país, na terra dos índios cintas-largas, entregue aos contrabandistas?
"Sempre que uma grande riqueza é descoberta, um banho de sangue acontece." Essa é a frase de abertura do filme Diamante de Sangue, que colocou em evidência o tortuoso caminho percorrido pelas pedras retiradas de países em guerra até as joalherias mais finas. No cinema, o ator Leonardo DiCaprio interpreta um mercenário que troca diamantes por armas para as milícias em Serra Leoa, na África da década de 90. O filme impressiona, e até revolta, mas a tragédia dos diamantes também está do lado de cá do Atlântico. Na Amazônia, garimpeiros, contrabandistas internacionais e atravessadores - como o mercenário interpretado por DiCaprio - voltaram a explorar ilegalmente a maior jazida de diamantes do Brasil.
Desde janeiro, quatro máquinas retroescavadeiras removem a terra vermelha do garimpo do Laje, situado na terra indígena dos cintas-largas, em Rondônia. A cratera aberta pelas máquinas já possui cerca de 10 quilômetros de perímetro. A exploração de diamantes na região deveria estar suspensa desde 2004, quando o massacre de 29 garimpeiros chocou o mundo. Mas nem a presença da Polícia Federal consegue evitar novas invasões na área indígena.


O que se diz da jazida de Laje lembra os antigos mitos de Eldorado amazônico. Segundo Luís Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça, pesquisas geológicas feitas por duas multinacionais da mineração indicam a presença de 15 formações rochosas vulcânicas de onde saem os diamantes, chamadas kimberlitos. Isso seria três vezes mais que as principais jazidas da África do Sul e Botsuana, os maiores produtores mundiais de diamantes. Mas todo esse potencial nacional está desperdiçado. Estima-se que o garimpo desordenado e ilegal consiga tirar cerca de R$ 100 milhões por ano de Laje. Se fosse uma mineração com recursos industriais, seria possível extrair rochas mais profundas e retirar até R$ 3 bilhões por ano.
Essa quantia seria capaz de sacudir o mercado global de diamantes, que hoje movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano, ou R$ 58 bilhões. O comércio mundial é dominado pela empresa multinacional De Beers, sediada na África do Sul. A De Beers, da família sul-africana Oppenheimer, possui minas em Botsuana, Zaire, Austrália e Canadá. Também compra a produção de outros países. Em seus cofres, estima-se que estejam 40% dos diamantes extraídos no mundo. Toda segunda-feira, a operadora de vendas da De Beers, a Central Selling Organization, reúne os grandes negociantes das pedras em s Londres. É ali que a De Beers avalia como está o preço internacional dos diamantes e decide quantas e quais pedras vai lançar no mercado. Sua decisão regula o valor internacional dos quilates de diamantes. Hoje, 1 quilate (equivalente a 0,2 grama) de uma pedra de boa qualidade vale US$ 1 mil. Da reserva dos cintas-largas, já saiu um raro diamante-rosa que teria sido vendido por R$ 7 milhões no mercado negro.
O Brasil já foi o maior produtor mundial de diamantes entre os séculos XVIII e XIX. Com o declínio da exploração artesanal em Minas Gerais, o país perdeu posição para os grandes produtores africanos, da De Beers. Hoje, o Brasil exporta apenas R$ 60 milhões por ano. Está fora do time dos grandes produtores: Botsuana, África do Sul, Canadá, Rússia, Índia e Austrália. A perspectiva de legalização das jazidas das terras dos cintas-largas poderia colocar o país entre os três maiores produtores mundiais.

Essa vida mudou com a chegada dos primeiros garimpeiros e seringueiros. "Primeiro, mataram as crianças que brincavam no rio", diz Bravo. "Depois, invadiram as aldeias atirando em todo mundo." Quase todos os caciques da região também são órfãos de contato e perderam seus pais e irmãos de forma semelhante. "Lembro de ter ficado semanas caído no chão. Estávamos tão doentes que víamos nossa família morrer e não podíamos fazer nada", afirma Oita Matina, outro dos líderes da terra indígena. As chacinas e epidemias de gripes trazidas pelos invasores reduziram a população de mais de 10 mil cintas-largas para 1.300 indivíduos. A pior matança ocorreu em 1963 e ficou conhecida como o Massacre do Paralelo Onze. O inquérito policial do caso relata que dinamites foram jogadas nas aldeias para dispersar os índios para a floresta, onde eram surpreendidos por pistoleiros. "Tudo explodia. Nós ficávamos tentando flechar os aviões", diz João Bravo. Durante o massacre, uma índia foi pendurada pelo pé e esquartejada viva.
Esse enorme potencial de riqueza, até agora, só tem trazido calamidades, como ilustra a história do cacique João Bravo, que controla a área indígena onde fica o garimpo. Com 60 anos, o cacique é o que os antropólogos consideram um órfão de contato. Ele é um dos cintas-largas que perderam todos os parentes com a chegada de invasores brancos, entre os anos 60 e 70. O primeiro contato dos cintas-largas com os brancos aconteceu por meio dos garimpeiros. João Bravo conta que, antes de ser cacique, vivia na região do Rio Aripuanã, em Mato Grosso. Nessa época, os cintas-largas ainda estavam isolados na floresta. Eram exímios caçadores e temidos guerreiros canibais. De acordo com Bravo, a vida na floresta só era possível por causa de um intenso treinamento que começava aos 10 anos de idade. "Ficávamos durante toda a manhã passando frio debaixo das cachoeiras", diz. "Depois, todo mundo tinha de ir caçar ou morria de fome", afirma o cacique.




Depois de tentar a guerra contra os brancos, os cintas-largas decidiram, na metade da década de 70, entrar em acordo com os garimpeiros e invasores. João Bravo foi um dos que visitaram as cidades próximas às aldeias para distribuir colares de presente para a população. Em 1974, a Funai demarcou o território. Em menos de 30 anos de convívio com o mundo civilizado, os cintas-largas tiveram de aprender a falar português, dirigir carros e lidar com dinheiro. Muitos ainda não dominam nenhuma dessas habilidades. Donos de um território de 2,7 milhões de hectares, grande parte das mulheres, crianças e velhos ainda compreende apenas o tupi-mondé, a língua tradicional da etnia. João Bravo fala um português limitado e sua caminhonete vive amassada por batidas. Seus filhos estudam até o ensino fundamental, mas ainda passam pelo treinamento de guerreiro - não mais para lutar com outras tribos, mas para formar a milícia que toma conta do garimpo. As meninas se casam antes dos 15 anos, geralmente com os tios, em uma teia social na qual o dono da casa exerce o papel central. Um cinta-larga poderoso chega a ter várias esposas de uma só vez. João Bravo tem cinco mulheres.
O garimpo de mais de três décadas atingiu seu auge em 1999, quando milhares de aventureiros chegaram de vários cantos do país, atraídos pela "fofoca do diamante". Os índios incorporaram o garimpo em seu modo de vida. "Decidimos controlar a área. Senão os brancos entravam e roubavam tudo", diz João Bravo. A situação saiu do controle em 2004, quando 5 mil garimpeiros circulavam no Laje. Qualquer aventureiro queria entrar na reserva. Até que a chacina de 29 garimpeiros ganhou as manchetes nacionais. Os índios são os principais acusados. Depois das mortes, mais seis pessoas foram assassinadas na região, entre índios, contrabandistas e garimpeiros. A polícia estima que outros 20 estejam desaparecidos. Para tentar conter o conflito, o governo federal interditou a região em 2004 e proibiu o garimpo em qualquer terra indígena do país.

A Polícia Federal tem seis bases fixas na região, batizadas de Operação Roosevelt. Mas nem a intervenção do governo federal consegue conter a corrida pelos diamantes. Cerca de 500 homens - entre índios e garimpeiros - transitam no local. Jatos de água derrubam o barranco e outras máquinas separam o cascalho dos diamantes. O lucro é dividido entre os garimpeiros proprietários das máquinas e os caciques. Cerca de 6% são distribuídos entre os garimpeiros pobres, índios mais jovens e as cozinheiras dos acampamentos. A matemática seria boa, mas os índios alegam ter sido roubados com freqüência por atravessadores de diamantes. Na semana passada, um dos filhos de João Bravo, Raimundinho, acusou um suposto vendedor de levar 700 quilates de diamantes, no valor de R$ 600 mil, dos cintas-largas. Segundo a polícia, o contrabandista teria se oferecido para vender as pedras em Cuiabá e desapareceu.


Fonte: Portal do Geólogo

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