sexta-feira, 17 de maio de 2024

DRUSA DE QUARTZO FUMÊ


 Quartzo fumado (no Brasil, quartzo fumê ou quartzo enfumaçado) é uma variedade de quartzo de cor castanho claro a negro. Estas cores devem-se a radiações emitidas por minerais radioativos ou ainda à presença de matéria orgânica. Quando aquecido pode converter-se em citrino. Na Antiguidade, julgou-se que esta variedade de quartzo continha fumaça no seu interior daí o seu nome. Durante séculos foi uma das pedras preciosas mais talhadas e procuradas, mas hoje em dia é uma gema mágica. O maior produtor mundial desta gema é o Brasil, destacando-se também Madagascar, Rússia, Escócia, Suíça e Ucrânia.


                                        


quinta-feira, 16 de maio de 2024

Maior reserva de cristais do mundo está situada em Goiás

 


A maior reserva de cristais do mundo está localizada na região de Cristalina (GO) e vem atraindo a atenção de muitos amantes de joias

Click Petróleo e Gás

 atualizado 

Getty Images
Imagem colorida de cristais - Metrópoles

O Brasil é rico em minérios e tem a maior reserva de cristais do mundo. Durante o período de colonização, os colonizadores descobriram grandes fontes de pedras preciosas e, claro, muito ouro. O estado de Minas Gerais, por exemplo, recebeu esse nome devido à abundância de minas de ouro e outros minerais. Conhecida como a “terra do pão de queijo,” Minas Gerais foi uma das regiões mais exploradas durante a corrida do ouro tropical, na época do Brasil Império.

Apesar do nome corrida de ouro tropical, o mineral não foi o único a ser encontrado nessas terras. Minas Gerais detém 25% da produção de gemas preciosas em todo o mundo. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o estado é um dos mais importantes lugares de exploração de minérios do mundo.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Turmalina Paraíba


  
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Turmalina Paraíba
Turmalina Paraíba brasileira.
CategoriaMinerais Nativos

Turmalina Paraíba é um tipo de turmalina de cor verde-azulada descoberta no sertão da Paraíba, na Região Metropolitana de Patos, no Brasil. [1]

Além do distrito de São José da Batalha (município de Salgadinho),[1] turmalinas parecidas foram encontradas depois também no estado do Rio Grande do Norte e subsequentemente na Nigeria e em Moçambique.[2]

Também chamada de turmalina azul, conquistou o mercado internacional virando modismo principalmente na Europa. A raridade, cor e brilho da pedra são os principais responsáveis por sua alta cotação, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CRDM). Casas de joalharia como Dior, Tiffany e H.Stern chegaram a vender joias de até R$3,07 milhões com apenas uma turmalina.[3]

Características

Turmalina Paraíba brasileira

Pode ser encontrada em quase todas as cores do arco-íris e contém uma grande quantidade de cobre, ferro e manganês. É uma das pedras mais caras do planeta: 1 quilate (0,2 gramas), custa em média 30 mil dólares, contudo, dependendo da característica da gema, pode chegar à casa dos 100 mil dólares.[4]

A turmalina é tecnicamente uma elbaíta que contém cobre (0.37-2.38 % de CuO por peso) a de onde deriva sua cor verde-azulada brilhante. [2][1][5] Apesar de ocorrer naturalmente em vários tons distintos, após tratamento com calor as pedras adquirem tons mais verde-azulados pela redução dos íons de Mn3+ (que produzem coloração rosada) para Mn2+ (sem atividade corante notável), enqunato o conteúdo de cobre não se altera. [1] Ainda que o tratamento de calor seja prevalente, algumas pedras naturais tem as mesmas cores das tratadas. [1]

A identificação da origem da pedra pode ser feita por análise de elementos traço, como estrôncio, cobre, zinco, gálioestanho e chumbo usando técnicas como espectrometria de massas por plasma acoplado indutivamente (ICP-MS). [2] A detecão de cobre é uma das técnicas usadas para avaliar a pedra em laboratórios de gemologia.[6]

História

Em 1982, Heitor Dimas Barbosa, que já havia trabalhado com turmalinas no estado de Minas Gerais, notou a presença de inclusões brilhantes em um minério de pegmatite trazido da região de Salgadinho (próximo a Taperoá e Juazeirinho) pelo garimpeiro paraibano Jose Pereira. [1] Após um tempo de procura, pedras semelhantes foram encontradas em rochas de manganotantalite na Serra da Frade, [1] e aumentaram a equipe de prospecção, achando entre 1985 e 1987 turmalinas de diversas colorações. Em 1987, então, foi encontrada a primeira amostra com a cor verde-azulada "elétrica" característica da turmalina paraíba.[1]

Em 1988, então, a mina foi registrada oficialmente junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral, que se tornou depois a Agência Nacional de Mineração (ANM).[1] As primeiras abordagens de mineração foram com ferramentas manuais e, ocasionalmente, com o uso de dinamite.[1]

O nome Paraíba vem do estado onde ela foi descoberta, a Paraíba. .[7]

Jazidas

Turmalina Paraíba de Moçambique

Além da Paraíba, mais três lugares do mundo produzem esse tipo de turmalina: no Brasil, no Rio Grande do Norte; e na África, na Nigéria e em Moçambique.[2] As minas do Rio Grande do Norte ficam em Alto dos Quintos e Mulungu, proximas ao município de Parelhas,. [8]

A mina de São José da Batalha continua sendo considerada a que produz a pedra de maior qualidade.[9]


A maioria dos locais de mineração brasileiros são depósitos primários em pegmatita com instrusões de quartzitos ou metaconglomerados de há entre 530 a 480 milhões de anos. [10][2]


                    




                            

DRUSA DE QUARTZO


 

terça-feira, 14 de maio de 2024

ESMERALDA GIGANTE


 

A Esmeralda é a variedade mais nobre do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6). Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. A cor verde da esmeralda é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e, às vezes, de vanádio.

Esmeraldas lapidadas
Esmeralda facetada colombiana

É apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas. As inclusões, porém, são úteis na identificação da gema e podem indicar sua procedência. Tem dureza de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs, dureza que pode ser bastante reduzida em decorrência do número e do tamanho das inclusões.

As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas podem ser encontradas também no Brasil — na Serra da Carnaíba na Bahia; em Itabira nas Minas Gerais; e em Campos Verdes em Goiás —, na Rússia, no Zimbábue e no Afeganistão.

É transparente ou opaca, sendo as variedades mais preciosas transparentes.

A etimologia da palavra "esmeralda" pode provir de duas origens:

  • do grego "smaragdos"
  • do hindu antigo, de significado "pedra verde"

A esmeralda é extremamente sensível a pancadas fortes, riscos e mudanças de temperatura repentinas.