segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões

A extração de diamantes das terras indígenas de Roosevelt, Parque Indígena Aripuanã e Serra Morena, no sul do estado de Rondônia e oeste do Mato Grosso pode render cerca de US$ 3,5 bilhões por ano caso seja regulamentada. “Pelo que já se encontrou de diamantes e pelo tamanho da área de incidências geológicas, mostram que poderíamos estar diante de uma das maiores reservas de diamante do mundo”, disse, nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Atualmente, a extração de pedras preciosas em reservas indígenas no Brasil é proibida, mas é intenção do governo federal regulamentar o garimpo na terra dos índios Cinta-Larga, a partir de um processo gradativo, envolvendo os Ministérios da Justiça, Minas e Energia e da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelo acompanhamento do impacto que a exploração teria sobre os índios e a natureza.
Apesar do alto valor que poderá ser conseguido com a regulamentação do garimpo, o secretário alerta que será um processo demorado, e que as pedras não serão colocadas no mercado de forma imediata, para não afetar o preço dos diamantes. “O diamante é muito sensível, até a exploração você tem que medir, porque se nós tirarmos todo aquele diamante de uma vez e vendermos no mercado externo, o diamante teria preço de vidro”, destacou o secretário.
Ele estima que a capacidade total da reserva mineral seja de 15 kimberlitos, ou seja, 15 vezes maior do que a capacidade da maior mina de diamantes do mundo que fica na África, que possui de um a dois kimberlitos. “Há estudos de satélites que mostram incidências magnéticas, que seriam, mais ou menos, locais onde poderia haver diamantes”, revelou Barreto.
O secretário-executivo ressaltou que para chegar a essa etapa, primeiro será necessário evitar mais conflitos na região, onde foram mortos 29 garimpeiros, que entraram na reserva clandestinamente, no início do ano. São 1.200 indígenas que vivem no local e cerca de 6.000 garimpeiros interessados nas pedras. “Seria uma terceira etapa de regulamentação desse procedimento de maneira sistemática, razoável e controlada pelo Estado brasileiro”, lembrou ele.
Para isso, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) determina que os índios entreguem, dentro de 15 dias, todos os diamantes que estão sob seu poder para que os técnicos da Caixa Econômica Federal possam avaliar e depois realizar um leilão. “São dois peritos em diamantes e estão levando equipamentos manuais que permitem com precisão saber se uma pedra é ou não é diamante”, explicou ele.
As pedras serão enviadas ao Rio de Janeiro, onde passarão por uma avaliação mais profunda e depois serão levadas à leilão de maneira coordenada pelos especialistas da Caixa. O dinheiro será revertido em benefício da própria comunidade indígena. Barreto explicou que os índios vão ter todas as garantias possíveis sobre a propriedade das pedras.
“Os índios tem a garantia sim de que essas pedras serão lacradas na sua frente, identificadas por técnicos da Caixa que estão no local e a partir daí terá a assinatura da Funai, da Caixa Econômica e do próprio índio”, garantiu.

Cráton do São Franscisco, kimberlitos e diamantes.

O Cráton do São Francisco constitui extensa região estável localizada na porção centro-leste do continente sul-americano, guardando em seu bojo terrenos arqueanos, que foram soldados e transformados durante eventos paleo- e neoproterozóico. Neste trabalho o desenvolvimento geológico do cráton foi analisado, considerando-se cenário geotectônico mais amplo, pertinente a paleoplaca continental, cujos limites definidos por dados gravimétricos se relacionam aos regimes extensionais diacrônicos neoproterozóicos que levaram à fragmentação do Supercontinente Rodínia. Neste contexto a individualização do Cráton do São Francisco se deu no interior da paleoplaca continental durante a orogenia Brasiliana, quando as inversões causadas pelas colisões ou fechamentos das bacias geraram cinturões orogênicos marginais que moldaram o antepaís do São Francisco. Análises integradas de dados geofísicos, geoquímicos e datações aplicadas aos terrenos arqueanos que ocorrem no cráton sugerem a presença de núcleos cratônicos arqueanos preservados da ação de retrabalhamento paleo- e neoproterozóico que atuaram no cráton. Dados de microssonda eletrônica em minerais provenientes de kimberlitos localizados nestas regiões mostram a presença de grãos situados no intervalo de temperaturas próprias do campo de estabilidade do diamante. A recuperação de micro e macrodiamante em determinadas intrusões consubstanciam os dados. A maioria das centenas de kimberlitos e rochas relacionadas identificadas no Cráton do São Francisco ocorrem na porção sul, abrangendo o oeste de Minas Gerais e áreas menores em Goiás e São Paulo. Concentradas principalmente nas regiões de Coromandel, Romaria e Três Ranchos, as intrusões mostram idades entre 75 e 120 Ma e estão associadas ao desenvolvimento do alto estrutural denominado Alto Paranaíba. Ao que tudo indica, anomalias gravimétricas positivas alongadas e magnéticas coincidentes, bem como dados morfoestruturais, caracterizam a implantação de outro sistema extensional na região, desta feita orientado sudoeste-nordeste, ortogonal, portanto, ao desenvolvimento noroeste-sudeste do sistema Alto Paranaíba. Intrusões discretas, minerais kimberlíticos e diamantes ocorrem ao longo da estrutura. Populações únicas de diamantes provenientes de fontes primárias conhecidas ou tidas como próximas de depósitos diamantíferos mostram que na região do Alto Paranaíba as condições de manto variam em distâncias relativamente curtas. Por exemplo, os diamantes pequenos e cúbicos típicos de ambiente mantélico no limite do campo de estabilidade grafita diamante encontrados em Romaria e Três Ranchos desaparecem completamente em Coromandel, algumas dezenas de quilômetros a leste, onde prevalece população completamente distinta formada por diamantes grandes e dodecaédricos. Mais ao sul, o kimberlito denominado informalmente Canastra 01 aparentemente também amostrou região de manto distinta em que predomina diamante na forma octaédrica. Possivelmente a litosfera na porção sul do Cráton do São Francisco foi afetada pelas colisões ou fechamento de bacias ao longo da Faixa Brasília no Neoproterozóico e posteriormente durante o desenvolvimento do Alto Paranaíba em que a litosfera foi sensivelmente adelgaçada como mostram as análises das intrusões do Cretáceo inferior e superior. Na porção norte do Cráton do São Francisco as intrusões kimberlíticas ocorrem nos blocos arqueanos Serrinha e Gavião. Ao contrário da porção sul, os kimberlitos predominam sobre as rochas relacionadas e as idades são proterozóicas ao invés de cretáceas. No Bloco Serrinha os kimberlitos da província denominada informalmente Braúna, situada na porção central do bloco, amostraram litosfera espessa, cuja base apresentava na época das intrusões condições favoráveis à preservação de diamante. Minerais recuperados em kimberlitos localizados nas zonas mais externas do Bloco Serrinha indicam adelgaçamento da litosfera, causado, provavelmente, por retrabalhamento durante as orogenias proterozóicas. No Bloco Gavião, ainda na porção norte do cráton, afloramentos de kimberlitos estão sujeitos à erosão de unidades estratigráficas mais jovens que 1.152 Ma ou no mínimo das rochas que compõem a Formação Morro do Chapéu, topo do Grupo Chapada Diamantina. Além do afloramento de pipe com cerca de cinco hectares e pequenos diques, outras intrusões foram identificadas na região por meio de levantamento aeromagnético e interceptadas por furos de sonda entre 159 e 246 metros de profundidade. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The São Francisco Craton is a large stable area in the eastern portion of South America. Its basement comprises Archean terrains that were reworked and amalgamated during Paleoproterozoic tectonic events and later on affected marginally by the Neoproterozoic Brasiliano orogeny, during the amalgamation of West Gondwana. In this work the geological evolution of the São Francisco Craton is analyzed in a larger geotectonic scenario, referring to a continental paleo-plate, the limits of which are defined by gravimetric data, related to diachronic extension regimes that lead to Rodinia breakup in the early Neoproterozoic. In this context, individualization of the São Francisco Craton took place in the interior of the paleo-plate during the Brasiliano orogeny, when inversion due to collision and basin closing led to the formation of marginal orogenic belts, the evolution of which determined the limits of the São Francisco foreland. Integration of geophysical, geochronologic and geologic data of Archean terrains in the northern and southern portions of the craton allowed outlining Archean cores that were preserved from Paleo- and Neoproterozoic reworking. Electron microprobe data on minerals from kimberlites intruded into the Archean cores show chemical compositions corresponding to temperature-pressure intervals typical of the diamond stability field. Recovery of microand macro-diamonds corroborate the evidence. A large majority of hundreds of kimberlites and related rocks known in the São Francisco Craton were found in its southern portion, in western Minas Gerais and adjacent smaller areas in Goiás and São Paulo. Concentrated mainly in the Coromandel, Romaria and Três Ranchos areas, the intrusions are between 75 Ma and 120 Ma and are associated with the development of the Alto Paranaíba structural high. Coinciding elongated magnetic and positive gravimetric anomalies, as well as morpho-structural data suggest another extensional system in the region, striking southwestnortheast, nearly perpendicular to the Alto Paranaíba system. Discrete intrusions, kimberlite minerals and diamonds occur along this structure. Unique diamond populations from known primary sources or from sources believed to be close to diamond deposits indicate that mantle conditions in the Alto Paranaíba region varied over relatively short distances. For example, small cubic diamonds, which are typical of mantle environment close to the limit of the graphite-diamond stability fields found in Romaria and Três Ranchos, disappear completely in Coromandel, a few tenths of kilometers to the east, where a completely distinct population of large dodecahedral diamonds prevails. Southwards, the Canastra 01 kimberlite sampled an apparently different mantle region, where octahedral diamond is the dominant form. It appears that the lithosphere in the southern portion of the São Francisco Craton was reworked by collisions or closing of basins along what is now the Brasília Belt during the Neoproterozoic, and afterwards, during development of the Alto Paranaíba high, when the lithosphere was significantly thinned, as shown by analytical data from Early and Late Cretaceous intrusions. In the northern portion of the São Francisco Craton kimberlite intrusions occur in the Archean Serrinha and Gavião blocks. In contrast with the southern portion of the craton, kimberlites predominate over related rocks, and their ages are Proterozoic instead of Cretaceous. Kimberlites of the Braúna province in the central part of the Serrinha block sampled a thick lithosphere, the base of which presented favorable diamond preservation conditions at the time of intrusion. Minerals recovered from kimberlites intruded into the border zones of the block indicate lithosphere thinning, supposedly caused by reworking during Proterozoic orogenies. Exposure of kimberlites in the Gavião block, also in the northern portion of the craton, is dependent on the erosion of stratigraphic units younger than ca. 1152 Ma or at least of the rocks of the Morro do Chapéu Formation, which is the top unit of the Chapada Diamantina Group. Aside from the 5 ha kimberlite pipe outcrop and small dikes, other intrusions were identified in the area using aeromagnetic survey and drilling that intercepted the intrusions at depths of 159 and 246 m.

Dilma e o Marco Regulatório da Mineração: a perda do véu



Desde que o PT assumiu o controle do Brasil o Partido mostra, de vez em quando, por trás de uma imagem democrática, uma faceta controladora, ditatorial, velada. Este lado ditatorial vem à tona quando o assunto é a estatização da Vale ou quando o assunto é  a mídia.
A mais clara demonstração de controle, ou pelo menos de tentativa de controle total, antidemocrática, ocorre quando o partido tenta controlar a mídia o que ocorreu em algumas ocasiões e, mais recentemente, em 2013. É o que o partido convencionou chamar de uma “democratização” dos meios de comunicação, possivelmente a mesma “democratização”  da mídia que os nossos vizinhos fizeram ou tentam fazer.
Agora, infelizmente, nos vemos em frente a mais um ataque à livre iniciativa. É o Governo Dilma, perdendo o véu e seu verniz democrático, tentando obter o controle quase total e absoluto da mineração no Brasil. O que muda, hoje, é que essa tentativa de controle, de ingerência, vem escondida dentro dos herméticos artigos do novo Marco Regulatório da Mineração, o PL 5.807.  Através do MRM o Governo passará a ditar as regras da mineração e a controlar com mão de ferro os negócios, as licitações e a pesquisa mineral.
A mesma ingerência e controle que vem embalada no pacote do MRM foi focada na matéria de grande impacto publicada hoje pelo The Economist que tenta explicar os motivos que levam o Brasil a perder competitividade.
 

Terras-raras: exportações chinesas em alta de 22,4%

Terras-raras:  exportações  chinesas  em alta de 22,4%
O volume de produtos de terras-raras exportado em agosto subiu 22,4% em relação a 2012. Julho já havia sido um mês extraordinário com 75% de aumento anual. Mas mesmo assim as exportações de agosto foram 32,3% maiores do que as de julho.
Somente nestes primeiros 8 meses de 2013 o volume exportado já é quase igual a todo o volume de 2012. Mesmo assim é possível que no final de 2013 as exportações ainda fiquem abaixo da expectativa do Governo Chinês que é de 31.000t.
Enquanto isso as notícias de que a China, que já é a maior produtora mundial de TR, está planejando comprar 10.000t de TR, alavanca os mercados. O objetivo do Governo Chinês é o de  fazer um estoque estratégico de TR. Com isso as ações das produtoras subiram vertiginosamente. Afinal, 10.000t é mais do que 1/3 de todas as exportações chinesas em um ano.

Tapajós: Brazil Resources deve comprar Brazilian Gold Corporation

Tapajós: Brazil Resources deve comprar Brazilian Gold Corporation 
A Canadense Brazil Resources Inc. estará comprando todas as ações da Brazilian Gold Corp, junior canadense que atua principalmente no Tapajós com alvos de ouro certificados no S. Jorge e Boa Vista. A Brazil Resources vai, portanto, incorporar aos seus projetos, também de ouro, no Gurupi, Cachoeira, Montes Áureos todos na fronteira entre o Pará é o Maranhão em terrenos do Gurupi Greenstone e em Goiás. Todos os acionistas da BGC irão receber, pela aquisição, 0,172 ações da Brazil Resources por cada ação da BGC.

Gasolina de carvão, um processo antigo, mas uma nova tendência

Gasolina de carvão, um processo antigo, mas uma nova tendência. A extração de gases e combustíveis dos folhelhos é tida por muitos como a última grande revolução da energia mundial. No entanto, outra fonte, pouco explorada como geradora de combustíveis está, aos poucos, emergindo e poderá rivalizar com os folhelhos que estão mudando a economia americana. Estamos falando do carvão. Não como um produto destinado a queima, mas como a fonte de combustíveis líquidos e gasosos.  Aos poucos começam a surgir vários novos megaprojetos de coal-to-liquid (CTL) onde os gases extraídos dos carvões são processados e transformados principalmente em gasolina, diesel e muitos outros subprodutos. Esses projetos requerem investimentos multibilionários e, consequentemente, ainda são restritos a poucos países como a África do Sul e a China.
A tecnologia atual deriva da inventada pelos alemães durante a segunda guerra mundial, que forneceu à Alemanha parte dos combustíveis e lubrificantes necessários ao esforço de guerra. Posteriormente, em 1955, a África do Sul melhorou o processo em suas plantas de Sasol resolvendo, desta forma, a dependência do país. Na África do Sul o combustível derivado do carvão é usado por automóveis e, até mesmo, em jatos. A partir do exemplo sul-africano novos processos estão sendo estudados e alguns, como o desenvolvido no MIT, prometem baixos custos e zero emissão de gases.
O mais recente projeto de CTL está sendo criado pela Ningxia Coal na China. O projeto terá um CAPEX superior a dois bilhões de dólares e irá extrair os combustíveis de 4Mt de carvão ao ano. Esta planta é uma de quatro plantas de CTL que pertencem ao Grupo Shenhua. A primeira, denominada Ordos, já produziu mais de 10 milhões de toneladas de produtos  como diesel, metanol, resinas sintéticas, gás, óleos, coque e outros subprodutos. A tendência é que essas plantas se tornem mais frequentes. Grandes investimentos em plantas do tipo CTL, fora da China, estão sendo feitos na Mongólia pela Posko, nos Estados Unidos pela US Fuel Corporation e em outros países como a Austrália.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Garimpeiro exibe o que faz e insiste: "Queria trabalhar legal"

Sob vista grossa

Garimpeiro exibe o que faz e insiste: "Queria trabalhar legal"


Draga utilizada para o garimpo de ouro clandestino, no Rio Bóia. Foto: Dida Sampaio/AE





JUTAÍ (AM) - O ronco do motor Scania de 8 cilindros e 370 cavalos ecoa na floresta. A água e a areia que ele puxa do fundo do Rio Bóia sobem com tanta força o tubo de 22 metros que precisam ser aparadas num reservatório, no alto da draga, antes de descerem para as esteiras acarpetadas. A água marrom retorna ao rio por uma bica, depois de passar pelo carpete cinza, que retém apenas a areia fina, o esmeril de ferro e o ouro.
Uma amostra do material é examinada numa bateia de ferro. Se tiver ouro suficiente, a sucção se prolonga por 20 horas ininterruptas – que costumam render entre 100 e 120 gramas de ouro. Ao final, os carpetes são lavados. O esmeril misturado com ouro que sai deles é colocado então no balde de amalgamar, e sobre ele o azougue, ou mercúrio. O ouro reage com o mercúrio e fica branco. Vai então para um cadinho, hermeticamente fechado, onde o calor o separa do mercúrio, que sai em estado de vapor por um caninho, direto para um copo de água fria, no qual se liquefaz novamente.
Foi para mostrar isso que o garimpeiro Edson Antonio Bueno, o Goiano, concordou em percorrer as 48 horas no barco alugado pelo Estado, da sede do município de Jutaí até o Rio Bóia, e abrir, pela primeira vez, as portas do garimpo clandestino – no qual há oito dragas como essa. “Aqui, não há fumaça, e o mercúrio não cai no rio”, argumenta Goiano, que se instalou no Bóia em junho, quando trouxe suas duas dragas e dois rebocadores do Rio Madeira, perto de Porto Velho (RO), onde explorava outro garimpo.
Há uma razão mais prática para não desperdiçar o mercúrio: no mercado negro, o quilo custa entre R$ 260 e R$ 350. “Os ambientalistas só vêem o lado ruim do garimpo, só vêem o impacto, quando procuramos maneira de poluir o mínimo”, protesta Goiano, de 56 anos, mostrando o barril de ferro no qual queima o lixo produzido pelos seis habitantes da draga. Ele diz que a areia remexida no fundo do rio volta a seu lugar depois de dois ou três anos da retirada das dragas, e que se poderia exigir dos garimpeiros que replantassem as árvores que derrubam nas margens dos rios quando se instalam. “Eu queria muito trabalhar legalizado”, diz o garimpeiro. “Mas eles não dão nenhuma oportunidade. O DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) não deixa abrir micromineradora. Só as grandes mineradoras podem.”
Há cerca de três anos, 60 pessoas se juntaram e formaram em Porto Velho a Cooperativa dos Garimpeiros da Região Norte, na tentativa de se legalizar. Mas enfrentaram longo processo burocrático, com idas e vindas no DNPM e na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sedam) de Rondônia, conta Goiano.
Cerca de 20 garimpeiros desistiram e levaram suas dragas para a Guiana, prossegue Goiano, onde podem atuar legalmente. Criam empresa, registram os funcionários, emitem nota fiscal, pagam 10% do ouro extraído para o dono da área e outros 4% para o governo, e repatriam o dinheiro pelo Banco do Brasil. “Estão rendendo divisas para o país. Será que não poderíamos ter a mesma coisa aqui?”
Quando começou a ser explorado, há dez anos, o garimpo do Bóia chegou a render de 4 a 5 quilos por mês para cada draga, diz Pio Freitas, veterano do lugar. Nos idos de 1996 e 1997, chegou a haver 86 dragas e 58 balsas na área. Hoje, cada draga extrai pouco menos de 2 quilos por mês, segundo os garimpeiros. Em Jutaí, o grama é comprado por R$ 35; em Manaus, por R$ 38; em Porto Velho, por R$ 39. Com o alto consumo de diesel das máquinas que movem as dragas, a alimentação e a comissão dos cinco empregados em cada uma delas, essa produção mensal rende ao dono cerca de R$ 10 mil, diz Pio.
Os garimpeiros do Bóia não estão contentes com esse rendimento. Já tentaram levar suas dragas para o Rio Jutaí (do qual o Bóia é afluente), onde dizem que há mais ouro. Assim como a do Bóia, a área fica fora de reservas indígena, extrativista e de desenvolvimento sustentável. Mas o Ibama não permitiu, contaram os garimpeiros, por causa da visibilidade do Rio Jutaí. “Lá passam muitos gringos”, disse Goiano, referindo-se aos barcos de turistas. Mais isolado, o garimpo do Bóia é tolerado, embora de vez em quando haja batidas do Ibama e da Polícia Federal.

Topázio Imperial

Topázio Imperial








A fórmula química é do topázio Al2[(F,OH)2SiO4] , é um mineral nesossilicato de flúor e alumínio. É uma pedra semipreciosa, ocorre em pegmatitos, veios de quartzo de alta temperatura, também incide em cavidades presentes em rochas ácidas, entre elas o granito e o riolito.

Topázio Imperial
É muito encontrado no Brasil, Portugal, Rússia, República Tcheca, Saxônica, Noruega, Suécia, Japão, México e EUA. O termo “topázio” significa “buscar”, nome de uma ilha situada no Mar Vermelho. O significado é proveniente do grego “topazos”.
A pedra surge de um processo ortorrômbico, cujos cristais são prismáticos com ou sem traço piramidal, com pinacóide basal. Sua fratura é concoidal e desigual.
A sua clivagem basal é perfeita. É uma pedra dura de brilho vítreo. É transparente quando puro, mas apresenta-se nas cores amarelo-claro, vinho, branco, cinza, verde, azul, amarelo avermelhado e rosa avermelhado, esta última cor quando aquecido.
A sua forma de prismas apresenta estrias longitudinais, clivagem basal, e dureza 8 na escala de Mohs. A densidade da pedra oscila entre 3,4 e 3,6. As pedras de topázio coradas estão entre as mais valiosas.
Depois de lapidada é utilizada na fabricação de jóias, cada jóia varia de valor conforme a pureza, a origem, o tamanho, a coloração e o traçado. O topázio simboliza a relação do homem com a natureza, uma ligação de beleza.
A espécie de topázio imperial é originário da Rússia, país onde estavam situadas as primeiras jazidas de extração, esgotadas ainda no período do governo Czarista.
No Brasil, a espécie de topázio imperial é encontrada em Ouro Preto, não muito além da abrangência do município. De Ouro Preto, a pedra abastece o mercado nacional e internacional de jóias.
É uma pedra de gema rara, valorizada na forma bruta e natural. No Paquistão,  país também detentor de jazidas naturais, sua ocorrência ainda não despertou planos de exploração.
Há dois tipos básicos de topázio, os ricos em hidroxila e os ricos em flúor. O topázio cuja composição predomina a presença do flúor é mais susceptível à radiação gema.
Há também o topázio azul, muito usado na indústria de jóias. É uma pedra rara, a sua cor azulada é proveniente da aplicação de radiação gama sobre um topázio incolor. Por meio de aceleração de elétrons e reatores nucleares, surgem os topázios swiss, blue e london blue.

Topázio Azul


Topázio Azul

 
Esta palavra vem do nome da ilha Topazos no Mar Vermelho. É um flúor silicato de alumínio e ferro.

Os topázios no Brasil são fortemente piroelétricos e transparentes. Grande número de cristais não pode ser aproveitado na lapidação, pelas jaças ou fraturas internas em diversas direções.

As jazidas são acompanhadas de grandes cristais de quartzo hialino. Nestes, vêem-se cristais prismáticos de topázio, ou no seu interior ou embutidos nas faces com diversas orientações.

Alguns cristais são envolvidos numa crosta de ferro ligisto especular em finas palhetas. Outros estão no meio de um litomargio (silicato de alumínio hidratado) com mica. As jazidas de exploração compreendem uma argila parda amarela que os mineiros chamam de moledo, e a argila micácea, que os mineiros chamam de piçarra. Estes depósitos se acham em contatos com xistos, itabiritos e nas proximidades de óxidos de manganês. Este mineral é tipicamente neumatolítico, especialmente ligado a granitos, associados com a cassiterita. Magníficos cristais de topázio são encontrados no Brasil, onde existe variedade original denominada “pingos d’água”, notável pela grande quantidade de inclusões líquidas que contém.

Obs.: Algumas vezes é chamado de topázio o quartzo citrino amarelo SiO2, como também de topázio oriental, o coríndon amarelo Al2 O3.

Cristalografia: Ortorrômbico; bipiramidal. Em cristais prismáticos, terminados por bipirâmides, prisma de primeira e Segunda ordens e pinacóide basal. Muitas vezes, muito modificados. As faces do prismas vertical são estriadas, frequentemente. De ordinário, em cristais, mas também em massas cristalinas; granular, com grânulos grossos ou finos.

Propriedades Físicas: Clivagem | 001 | perfeita. Dureza = 8 (extraordinariamente alta); Densidade = 3,4 à 3,6. Brilho vítreo. Incolor, amarelo da palha, róseo, amarelo do vinho, azulado, esverdeado. Transparente à translúcido.

Composição: um fluossilicato de alumínio Al2SiO4(F,OH)2.

Ensaio: Infusível. Insolúvel. O minera pulverizado, como solução de nitrato de cobalto dá, pelo aquecimento, uma bela coloração azul (alumínio).

Aspectos Diagnósticos: Reconhecido, principalmente, por seus cristais, sua clivagem basal, sua dureza e sua densidade relativa elevada.

Ocorrência: O topázio é um mineral formado pela ação dos vapores contendo flúor, emanados durante os últimos estágios da solidificação das rochas ígneas. Encontrado nas cavidades das lavas riolíticas e no granito; é um mineral característico nos diques de pegmatitos, especialmente nos que contém estanho. Associado com a turmalina, cassiterita, apatita e fluorita; também com o berilo, quartzo, mica e feldspato. Encontrado em algumas localidades, como seixos rolados, nas areias dos rios.

As localidades notáveis por ocorrência são: na URSS. No distrito de Nerchinsk; na Sibéria, nos Montes Urais, em cristais de cor azul-pálida; na Alemanha, em várias localidades onde se encontra o estanho; no Brasil, em Minas Gerais; no México e em várias localidades dos EUA..

Uso: Como gema. Um certo número de outras pedras inferiores também são chamadas, frequentemente, de topázio, ou topázio oriental. A cor das pedras varia: incolor, amarelo do vinho, castanho dourado, azul-pálido e róseo. A cor rósea é usualmente artificial, sendo produzida mediante aquecimento brando de pedras amarelas, escuras.

Características como Gema: O topázio é um silicato fluorífero de alumínia da fórmula Al2SiO4. Cristaliza-se no sistema rômbico. Peso Específico = 3,53; Pleocroísmo = 2 à 4 cores no dicroscópio; rosa; rosa-claro, alaranjado/amarelado, azulado/incolor. O topázio verdadeiro é um mineral que tem, de modo geral, a cor amarelo-palha ou alaranjada. Existem, igualmente, topázios sem coloração ou com matizes azulados, semelhantes às águas marinhas. O topázio incolor não é muito apreciado, embora seu tamanho atinja, por vezes, o de uma cabeça humana. Os dois tipos mais característicos do topázio são: o da Rússia, com plano basal largo, e o do Brasil, sem plano Basal. Há entre os topázios espécimes, denominados quente e imperial, cujo matiz alaranjado saturado os torna muito apreciados. Não pode haver confusão entre o topázio-verdadeiro e o topázio-oriental, isto é o coríndon-amarelo, por causa da pronunciada cor alaranjada da pedra oriental. São os topázios orientais muito mais valiosos que os topázios legítimos, não pela beleza, mas pela raridade de sua coloração entre os coríndons.

As principais jazidas de topázios legítimos estão situadas no Brasil, na Rússia e na Índia.

OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS DE TURMALINA NO BRASIL

TURMALINAS
As turmalinas ocorrem em rochas ígneas ácidas, pegmatitos graníticos, gnaisses e ardósias.
Aparecem muitas vezes como inclusões no quartzo.
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
: Geralmente ocorrem em granitos pegmatíticos e em rochas
imediatamente ao redor destes depósitos. A variedade mais comum da turmalina é de cor preta,
porém, variedades de cristais com cores clar
as também podem ser achados. A turmalina,
normalmente se associa nos pegmatitos com minerais de ortoclásio, albita, quartzo e moscovita;
também com berilo, lepidolita, apatita, fluorita. Achada também como mineral acessório em rochas
ígneas e metamórficas, como gnaisses, xistos e ca
lcários cristalinos. Também achadas em depósitos
aluvionares.
OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS (SVISERO & FRANCO, 1991)
Em MINAS GERAIS: Araçuaí, Barra de Salinas, Governador Valadares, Malacacheta, Turmalina,
Rubelita, Novo Cruzeiro, Itaporé, Rubim, Conselheiro Pena, Araguari, Coronel Murta, Taquaral, Santa
Maria do Suaçuí, Coimbra, Itamarandiba e São José da Safira;
No CEARÁ: Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole, ocorrência de turmalina em
pegmatitos de Itatiaia
Em GOIÁS: Mata Azul
Na BAHIA: Tremendal e Encruzilhada
OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS DE TURMALINA NO BRASIL
Turmalinas são encontradas nos pegmatitos da Região Nordeste do Brasil, Itambé (BA), Cruzeiro,
Limoeiro (turmalinas de
vários decímetros são freqüentes, e
Pedra Azul Marambaia, serro, Matias
Barbosa(MG), Ceará, Goiás (Xambioá) e Rio de Janeiro (Menezes e Sigolo, 1981)Espírito Santo
(Mimoso do Sul, Fundão, Itaguaçu),.
1) MINAS GERAIS
PEGMATITO DO CRUZEIRO
Localiza-se nas vizinhanças de Governador Valadares, é conhecido internacionalmente desde a
segunda guerra mundial. Posteriormente, a descoberta
de magníficos cristais de turmalina, tanto rosa
quanto verde, de qualidade gema, concorreu para reforçar a fama dessa jazida um tanto excepcional
(CASSEDANNE
et al
., 1980) e (CASSEDANNE, 1991).
Três veios de pegmatitos de direção N20° W, cujo mergulho varia de subvertical a muito forte para
SW, foram explotados e são conhecidos como veios 1, 2 e 3; o primeiro sendo o principal. A espessura
varia de poucos metros a mais de 50 m, com al
argamentos nas zonas mais diferenciadas com um
núcleo de quartzo. Outros veios paralelos, de menor importância, são conhecidos nas
proximidades:Campinho, Safirinha, Rio Preto, Fora
tini, Jazida do Oliveira (CASSEDANNE, 1991).
O contato com as rochas encaixantes (quartzitos branco e xistos) é sempre nítido, com bastante
reentrâncias e protuberâncias no caso dos quartzitos. Esses quartzitos, são esbranquiçados, beges ou
róseos, com delgadas intercalações de moscovita
e lentes de granulação grosseira. (CASSEDANNE,
1991).
Os mica-xistos são compostos essencialmente de biotita, quartzo e oligoclásio ou andesina. Existem
variedades com grafita, clorita e anfibólios. Os af
loramentos, sempre bastante alterados, assim como
o solo residual, são avermelhados (CASSEDANNE, 1991).
Anfibolitos que não afloram, ocorrem numa lente atravessada por diversas galerias, entre as quais a
1D. São compostos de peridoto e serpentina, com piroxênio, hornblenda, anfibólio fibroso, biotita,
clorita, quartzo, calcita .

No município de Pedro II, no Piauí encontra-se a única reserva de opala do país

Opalas de Pedro II

Pedrosegundoweb
No município de Pedro II, no Piauí encontra-se a única reserva de opala do país. No mundo todo, apenas no Brasil e na Austrália, existem registros de fontes desse mineral. Por acaso, em 1930, Sr. Simão, ao fazer um roçado de mandioca, encontrou essa pedra de cor azul leitosa e mostrou a um político de influência da região que a levou a Teresina para que um engenheiro dissesse o que era. Foi então, que se percebeu que eram as preciosas Opalas. Hoje, ainda há bastante o que ser explorado das 15 e 20 minas de garimpos, que são em sua maioria exploradas por 180 garimpeiros da Cooperativa de Garimpeiros de Opalas de Pedro II. Assim como a Champanhe da França, o queijo de Minas de MG e a cachaça de Paraty, a Opala de Pedro II, tem sua indicação geográfica reconhecida pelo INPI e sua exploração é controlada.   A opala piauiense e suas joias produzidas na cidade de Pedro II obtiveram o certificado IG (Indicação Geográfica), concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A certificação garante a qualidade e as características únicas do local onde são produzidos.   O Sebrae-PI contribui no processo de obtenção da IG. A instituição promoveu, através do Projeto Gemas e Joias, diversas capacitações e consultorias para que nenhuma exigência do INPI deixasse de ser atendida. Atualmente, duzentos garimpeiros trabalham na lapidação e ourivesaria nas quatro empresas formais e mais de vinte informais. Sr. Juscelino e sua esposa, D. Áurea são pioneiros no beneficiamento das Opalas de Pedro II.  Em 1987 ele fez um Curso Profissionalizante de Lapidação e resolveu investir: segundo ele conta, “Naquele momento, deixei de ser camelô e vi as boas oportunidades da opala. Em 1992, montei minha empresa e trabalhava com mais duas pessoas”. Em 1999 passou a fazer também a produção de joias, não apenas a lapidação. Isso foi um marco para a região, agregando valor no segmento. Na época contava com 8 funcionários, hoje tem mais de vinte. S. Juscelino é presidente da Associação que ele mesmo ajudou a fundar, que reúne empresários do setor e busca soluções para os desafios encontrados. Segundo conta, hoje, se trabalha com muita responsabilidade no processo de extração da opala. Juscelino afirma que a degradação é mínima e existe a recuperação ambiental na área utilizada. Pedro II abriga a única reserva de opala do país a qual, juntamente com os depósitos australianos constituem as únicas fontes importantes desse mineral no mundo.


Qual é a diferença fundamental entre as esmeraldas brasileiras e as colombianas?

Qual é a diferença fundamental entre as esmeraldas brasileiras e as colombianas?


Como se sabe no mercado, as esmeraldas provenientes da Colômbia têm prestígio superior às originadas do Brasil, da Zâmbia, do Zimbábue, de Madagascar, da Índia, do Afeganistão, do Paquistão ou da Rússia. Tanto que, quando se comparam gemas de qualidade equivalente, as gemas colombianas alcançam valor pelo menos 20% superior a todas as outras, simplesmente pelo fato de serem originadas da Colômbia.

Provenientes do país com maior tradição e história ligada à mineração de esmeraldas, as gemas colombianas destacam-se das demais por possuírem uma cor verde considerada mais “pura” e essa belíssima cor é devida à presença de traços do elemento cromo. Essa é a diferença fundamental entre as esmeraldas colombianas e todas as outras. Até o início dos anos 60, considerava-se que apenas berilo de intenso verde e corado por cromo poderia ser chamado de esmeralda. Com a descoberta de vários depósitos de berilo verde de excelente coloração no Brasil, porém corados pelo elemento vanádio, houve grande frustração de produtores brasileiros, pois a indústria internacional de gemas e jóias se recusava a aceitar o material como esmeralda pela falta de cromo em sua estrutura. Em 1963, o GIA Gem Trade Laboratory (o Laboratório de Gemas do Gemological Institute of América) resolveu o impasse, emitindo o primeiro laudo favorável às esmeraldas do Brasil, onde admitia que berilo de intenso verde corado por vanádio era, sim, esmeralda. Isso abriu as portas para várias outras fontes mundiais, principalmente as africanas, que produziam belíssimos exemplares minerais e que também continham vanádio como agente cromóforo (responsável pela cor). O GIA hoje ensina em seus cursos de Gemologia que a diferenciação entre berilo verde e esmeralda está relacionada à cor do espécime avaliado (quando muito claro é berilo verde, quando de um verde mais rico, então é esmeralda) e não a sua composição química. No entanto, até os dias de hoje a questão é motivo de debate, pois outros Laboratórios Gemológicos tradicionais e de muito prestígio e respeito na indústria, como o Gem-A (Gemmological Association and Gem Testing Laboratory of Great Britain) não admitem a concessão do GIA e consideram que o produto brasileiro e africano é apenas berilo verde.

Levando em conta as características das gemas, as colombianas geralmente têm tonalidade média e inclusões mais claras, enquanto as brasileiras têm tonalidade muito variada, desde muito clara até muito escura, e inclusões mais escuras. As esmeraldas colombianas podem apresentar as típicas inclusões trifásicas (de líquido, gás e cristal de sal), que se estão presentes na gema garantem que se trata exclusivamente de material colombiano. Tanto as colombianas quanto as brasileiras, dependendo da área de mineração, podem apresentar sobretons amarelados ou azuis à tonalidade verde fundamental.

Enquanto as esmeraldas colombianas tendem a receber tratamento de óleo para amenizar a percepção de suas inclusões, as esmeraldas brasileiras são em praticamente 100% dos casos tratadas com Opticon, uma resina epóxi.

Como exemplares excepcionais, apenas na Colômbia podem ser encontradas as chamadas esmeraldas trapiche, onde em meio ao cristal verde se forma uma estrela negra fixa de seis raios que se entrecruzam em um ponto central, criando o efeito de “roda de carroça”. Quanto ao Brasil, é o produtor das raras esmeraldas olho-de-gato e das raríssimas esmeraldas astéricas, com estrelas de seis pontas.

Diamantes no Brasil

Diamantes no Brasil

O diamante é a matéria natural mais dura que existe. Na escala de Mohs, que varia de 1 a 10 de acordo com a dureza do material, o diamante é 10. Por isto, nada que há no mundo pode riscá-lo, exceto outro diamante. A palavra vem do grego αδάμας (adámas), ou seja, “inquebrável”. Não é difícil perceber que o diamante é nobre, raro e exerce enorme fascínio sobre as pessoas.
Alguns dos mais impressionantes diamantes do mundo compõem o acervo das jóias da Coroa Britânica, como o que adorna o chamado “cetro com a cruz” em exposição na Torre de Londres – que visitei em fev/1997.

Antes de se descobrirem diamantes no Brasil, o lugar onde hoje é a Índia era o local tradicional de produção de diamantes.
No caso do Brasil da primeira metade do séc. XVIII, estava em plena marcha o boom da produção de ouro, especialmente em Minas Gerais. Em busca do metal, no Rio Jequitinhonha e afluentes, próximo a um lugar chamado Arraial do Tejuco (ou Tijuco), alguns mineiros acabaram encontrando umas curiosas pedrinhas translúcidas ou com alguma coloração, que, de início, não pareciam ter maior importância.
Segundo uma versão não comprovada, um padre que havia trabalhado em Goa (colônia portuguesa na Índia), percebeu que o que se estava encontrando no Arraial do Tejuco era o nobre mineral que, por sinal, já não mais se encontrava com facilidade na Índia e, então, dentro do contexto da corrida do ouro no Brasil, iniciou-se a “corrida ao diamante”, de início na região do Tejuco – posteriormente rebatizada de Diamantina –, e depois, em menor escala, também numa região no interior da Bahia – a Chapada Diamantina – e até no Mato Grosso – onde hoje está a cidade de Diamantino. Curioso perceber como a produção do mineral marcou o nome destas localidades. No mapa de Minas Gerais, a localização de Diamantina:
773px-MinasGerais_Municip_Diamantina_svg
A notícia de que diamantes haviam sido encontrados no Brasil excitou a Europa e seus aristocratas sedentos pelo status que a pedra preciosa propiciava e Portugal, com muito mais rapidez do que havia feito quando da descoberta do ouro, tratou de levar as instituições portuguesas para aquele ponto da colônia, adotando uma medida severa: a produção do diamante, ao contrário do que se dava com o ouro, seria monopólio da Coroa Portuguesa.
A fiscalização portuguesa com relação aos diamantes foi mais eficiente do que com relação ao ouro, mas ainda assim ocorria contrabando e burla ao monopólio português. De qualquer forma, além do ouro que inundou Portugal, para lá também foi grande quantidade de diamantes, alguns dos quais serviram para que D. João V, cuja capacidade de esbanjar recursos era ímpar, presenteasse generosamente outras Casas Reais da Europa e o Papado.
O Brasil supriu o mundo por mais de 100 anos com diamantes – a produção da Índia já era bem menos expressiva no séc. XVIII.
Ocorre que, em 1866, os ingleses encontraram jazidas formidáveis de diamantes na África do Sul, com impressionante qualidade. De lá saiu o diamante cuja foto postei acima. Por volta deste período, a produção brasileira já estava em franco declínio e a África ocupa, até hoje, a liderança na produção de diamantes.
Portanto, ficou fácil responder a pergunta que eu mesmo lancei dois posts atrás – por que Diamantina, se a UNESCO já reconheceu Ouro Preto e Congonhas? –, já que a cidade é o principal símbolo de um evento histórico marcante no Brasil e que não coincide com a corrida do ouro embora guarde íntima conexão com ele: a descoberta e a exploração dos diamantes na América Portuguesa e a ocupação de vastas áreas do interior do Brasil em função desta atividade econômica.
Além disto, segundo a UNESCO, o súbito enriquecimento e a lenta mas persistente decadência econômica provocados pelo diamante (e pelo fim dos diamantes), acabaram por preservar o patrimônio arquitetônico do centro histórico da cidade de Diamantina, de forma que o lugar passou a ter interesse universal reconhecido desde 1999.
Vamos desbravar então esta cidade. 

Descoberta em Juína a maior mina de diamantes do Brasil

Descoberta em Juína a maior mina de diamantes do Brasil



O Estado de Mato Grosso deve manter o título de maior produtor de diamante do País. Isso porque foi descoberta no município de Juína, localizado a 724 quilômetros de Cuiabá, a maior mina do mineral no Brasil. A cidade mato-grossense, líder na produção do mineral, vai aumentar ainda mais sua capacidade no setor.

A reserva está avaliada em US$ 350 milhões, e concentra um total de 14 milhões de toneladas de minério de diamante industrial com teor de 0,5 quilate por tonelada, o que representa um depósito de 7 milhões de quilates. A pesquisa na região de Juína e a descoberta da jazida foram feitas pelo grupo canadense Diagem Internacional Resource Corp. Segundo informações do gerente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Amóss de Melo Oliveira, a produção de diamante em Mato Grosso foi de aproximadamente 500 mil quilates em 2001. Em todo o País a produção chegou a 700 mil quilates.

Segundo ele, a reserva descoberta em Juína se destaca de várias outras no Estado por ter diamante encravado na rocha-mãe, o qual deve ser explorado por indústrias especializadas e com máquinas apropriadas. Apesar de ser de difícil exploração a jazida é realmente viável, prossegue ele. "Existem centenas de corpos kimberlíticos (rochas que dão origem aos diamantes) descobertos em Mato Grosso, em Minas Gerais, em Rondônia e no Maranhão, mas nenhum até agora havia apresentado viabilidade técnico-econômica", informa o especialista em diamantes do DNPM.

O especialista explica que a produção de diamante no País está em baixa devido à sua vocação original. Ou seja, o mineral é proveniente, na sua maioria, de atividade garimpeira. "Houve a diminuição com o fortalecimento das ações dos ecologistas, que impediu um pouco a forma de exploração garimpeira", complementou. Justamente por esse motivo a exploração da jazida de Juína vale a pena, pois a atividade que deve ser instalada no local é diferente da tradicional.

A reserva descoberta em Mato Grosso pode revitalizar também o valor de comercialização da pedra regional. Segundo Oliveira, apesar do Estado ser o maior produtor do mineral, o preço do diamante mato-grossense ainda é inferior ao de outros mercados, devido à qualidade do produto. Enquanto o diamante de Juína é vendido a US$ 25,00 o quilate, em outras regiões o preço pode atingir até US$ 120 o quilate. Essa realidade pode mudar.

Em entrevista concedida a um jornal de circulação nacional, o gerente-delegado da Diagem no Brasil, José Aldo Duarte Ferraz, disse que o estudo de viabilidade da jazida está pronto e o plano de aproveitamento da lavra deve ser concluído até janeiro do ano que vem. "O DMPN só poderá comentar sobre o período que a jazida vai começar a gerar lucro depois que receber o plano de aproveitamento econômico da empresa, que tem o prazo até o ano que vem para entregar o documento", finalizou Oliveira.

A Diagem anunciou que vai investir US$ 8 milhões para explorar a jazida de Juína. Inicialmente, a usina de beneficiamento vai processar 20 mil toneladas de minério de diamante por hora.
 

MINERAÇÕES E JAZIDAS DE OURO

MINERAÇÕES E JAZIDAS DE OURO





Foto meramente ilustrativa

 

14 - JAZIDA DE OURO PRIMARIO E ALUVIONAR - PARÁ
Subsolo: 06 áreas de 10.000 ha cada, todas com alvarás de pesquisas concedidas pelo DNPM.
Áreas do solo (superfície) e do subsolo (direitos minerários): 60.000 ha divididos em lotes de 10.000 ha. Superfície (solo) 240 ha.
Estimativa de cubagem (por amostra): 100 ton. de ouro.
A sede do Município próximo é servida de energia Elétrica, telefone, correios, bancos, escolas.
Notáveis os prolongamentos dos corpos mineralizados em céu aberto.
Acesso aéreo: Belém/Portel - vôo direto 01h30min
Acesso terrestre: Belém/Altamira - 1.190 km (asfalto 300 km e Rod. Transamazônica em terra batida. Tempo de viagem 2 dias).
Acesso fluvial: Belém/Portel - em navio de cargas e passageiros, tempo de viagem 14 h.
De Portel até o garimpo, de lancha 4 h subindo o Rio Ariuanã.
DISTANCIA EM LINHA RETA DA AREA DO PROJETO, ARIUANÃ A SERRA PELADA (maior província aurífera do Brasil): 250 km
Cobertura vegetal: consistem em 95% de floresta densa com grande potencial de madeira.
CUBAGEM: A cubagem total estimada na área é de 100 ton., ou seja, aproximadamente o equivalente a 3.000.000 de onça-troy.
COMPROVAÇÃO VIA SATELITE
A existência do potencial aurífero na região foi detectada via satélite, por técnicos especializados do Projeto Radam Brasil, do Governo Federal.
EQUIPAMENTO NECESSARIO:
Com equipamento adequado para exploração de ouro, há perspectiva de se extrair ouro aluvionar e semi-primário equivalente a 200 kg./mês.
1ª Opção de negociação:
- VENDA TOTAL DA AREA com todos os direitos de propriedades e minerários.
- Preço U$S 26.000.000,00
2ª Opção de negociação:
- VENDA PARCIAL, sendo no mímino 50%, podendo negociar toda produção para o investidor.
- Preço proporcional a porcentagem adquirida, partindo do preço da opção 1.
- 3ª Opção de negociação:
- PARCEIRO INVESTIDOR;
- O investidor financia as atividades de extração de ouro , em montante de investimento a combinar, ficando o investidor com toda a produção de ouro.
A administração do negocio (extração de ouro), deverá ser acompanhada por pessoa de confiança do investidor.
Preço: US$ 26.000.000 (Vinte e seis milhões de dólares)


15 - JAZIDA - MINERAÇÃO - PARÁ
Região Oeste - Pará - Rodovia Trans Garimpeira
Província Mineral Rio Tapajós
Área c/ Muita Madeira de Lei - Cachoeira p/ PCH
Aeroporto a 8 km - Beira Asfalto
Pista de Pouso na Jazida - Benfeitorias p/ Reformar
04 km Estradas Abertas na Área
43 DNPM’S em dia
Área Subsolo - 9.980 ha
Área Publicada - 2.700 ha
Área Requerida - 7.280 ha
Área Solo - 10.000 ha
Cubagem - Reserva Parcial em 2.000 ha - 52 Ton../Ouro
Documentação Existente:
01 - Projeto de Recuperação Ambiental
02 - Licença de Instalação - LI
03 - Licença de Operação - LO
04 - Permissão de Lavra Garimpeira- PLG
05 - Pesquisa para Ouro Primário em fase de publicação
06 - Mapas de Situação e Localização da Mina
07 - Croquis elucidativos dos métodos de pesquisa realizadas nos Filões
08 - Fotografias dos diversos setores da Mina quando em operação
09 - Requerimentos da Área (Solo), à época, junto ao
INCRA e Registro em Cartório da Região.
Aberturas de Poços, Pranchetas ou Trincheiras para Serviços de Pesquisas à Época:
a) - A abertura de poços ou pranchetas para pesquisa aurífera no Filão (Ouro Primário) foram os processos utilizados para pesquisas pelo método Garimpeiro, inclusive com aberturas de vários Shaft’s (ver fotos em anexo), com profundidades de até 60m, que viabilizou obterem-se os resultados para os cálculos da reserva parcial da Mina.
b) - Por esses mesmos métodos de pesquisa, foram também obtidos em alguns Filões, teores que variaram de 50 a 250 g/ton..
Sabe-se que, jazidas de Ouro na Amazônia, com ocorrência primária (Filões), com teores médios em torno de 5 g/ton.., podem-se considerar como já sendo economicamente viáveis suas explorações.
Devemos registrar aqui que, todos os trabalhos de estudos, pesquisas, cubagem e infra-estrutura, levada a efeito até o momento, não atingiram sequer 20% (vinte por cento) da área de subsolo mineralizados, em relação ao total atual da área requerida da Mineração, que é 2.700 hectares para PLG e 3.300 hectares com a pesquisa minerária.
Proposta Técnica: Elaboração de Estudos de Viabilidade Econômica, baseados em dados de cubagem já existentes e, considerando-se também as projeções.
Implantação de Infra-estrutura na Área, seguindo-se um cronograma, tais como:
Construção e recuperação de estradas internas e de acesso;
Construção de Acampamentos e obra civis;
Montagem de Casa de força (Power Plant) - capacidade de geração de 3.000 -4.000 KVA;
Construção de Plantas para beneficiamento do Ouro Aluvionar;
Aquisição e transporte para o local, de Máquinas e Equipamentos para lavra de Ouro Aluvionar e para o complexo geral da mina, de acordo com as necessidades do Projeto, nas suas respectivas frentes ou etapas de desenvolvimento;
Contratação de Mão de obra técnica e braçal;
Construção e montagem de da Planta Química com Laboratório, onde se fará o processo de lixiviação, para a recuperação do metal;
Outras operações paralelas necessárias ao desenvolvimento do projeto como
um todo, a saber:
Construção e montagem das estruturas de superfície dos Shaft’s, assim como, a sala de máquinas dos mesmos (Winches).
Montagem da Planta de Britagem e Rebritagem Primária, com capacidade de 150 a 160ton./dia, que é composta dos seguintes equipamentos: Britador primário; Rebritador ou Britador Secundário; Hidrocone e Moinhos de bolas, além de outros equipamentos.
Como: Peneiras, Correias transportadoras, Classificadores, Alimentadores
vibratórios.
Recuperação e Ampliação do Campo de Pouso, com extensão compatível (1.200 -1.500m).
O volume de recursos financeiros estimados para implementar essas fases são:
Pesquisa e Prospecção = US$ 2.5 Milhões.
Aquisição e Plantas de Britagem, Equipamentos, Plantas de Beneficiamento, Preparação da Mina Subterrânea, Mão de obra, Energia, Laboratório, Transporte, Combustível, Passagens, Construção de Alojamentos e Cozinha Industrial, Alimentação, Guindastes, Tratores e Utilitários, Escritório, Caçambas Fora-de-estrada, etc. = US$ 10,5 Milhões
O imediato processamento dos “Rejeitos” mineralizados e dos enriquecimentos secundários, ainda partes de primários, lá existentes, utilizando-se equipamentos e a tecnologia de qualidade que se pretende implementar naqueles Setores Produtivos, poderá atingir produções mensais da ordem de 120 a 150 Kg de Ouro, que para isso depende-se do número de frentes de serviços de processamento implantadas e a quantidade e qualidade dos equipamentos e da mão-de-obra utilizadas nessas frentes.
Uma frente de produção completa, (com quatro ou cinco Plantas Móveis e Fixas), explorando apenas os Aluviões (Ouro secundário) a céu aberto, sua produção (Considerando-se os teores conhecidos), está estimada em 120 a 150 Kg./mês de Ouro;
Com esses parâmetros acima, quando do desenvolvimento pleno e simultâneo dessas Duas Frentes de serviços distintas, (Explorando os Filões nas galerias subterrâneas, somados ao Parque de Britagem e Planta Química, recuperando também o Ouro mas as frentes de Aluvião), processaríamos cerca de 350 Kg./mês de Ouro.
Preço Base - R$ 144.000.000,00 (Cento e quarenta e quatro milhões de reais) Mineração - Terras -Direitos Minerários.
Parceria - 55% - Venda c/ Inversão Mineração


47/A – MINERAÇÃO EM GOIÁS
143 km Goiânia - 353 km Brasília
DNPM c/ Área Requerida - 217 ha
DNPM - Autorização Pesquisa - Concessão Lavra
Teor Médio - 6 g/ ton. a 9,7 g/ton.
Extração a Céu Aberto - 2.980 kg Ouro em 298.000/ton. Minério
Reservas Cubadas
Minério - 45.000/ ton. - Teor 8 g/ton. - 360 kg /ton.
Aprovados RIMA e PRAD
Planta Industrial c/ Infra-estrutura p/ Mineração
Energia 700 kw - Barragens p/ Rejeitos
Barragem p/ Beneficiar Minério
Estradas - 5 km p/ Acesso/ Utilização
Edificações - Laboratório - Escritórios
Almoxarifado - Cantina - Alojamentos
Casas p/ Gerente - Paióis p/ Explosivos
Lavra a Céu Aberto - Mina Subterrânea
Preço: U$ 7.000.000 (Sete milhões de dólares)


47/B – MINERAÇÃO EM GOIÁS

330 km Brasília - 30 km Asfalto - BR - GO-118
DNPM c/ Área Requerida - 695 ha
DNPM - Autorização Pesquisa - Concessão Lavra
Teor Médio - 8g/ ton. Ouro - 3g/ton. Prata
Lavra Experimental a Céu Aberto
Apurou em 12 mil/ton. 128.4 kg/Ouro
Reservas Cubadas
Minério - 157.877/ton. - Teor - 5,45 g/ton. - 861 kg/Ouro
Aprovado RIMA - PRAD
Lavra a Céu Aberto - Mina Subterrânea
Planta Industrial c/ Benfeitorias
Usina Beneficiamento c/ Circuito de Britagem
Silo - Circuito de Moagem - Concentração
Silo Pulmão - P/ 200/ton. - Moinho de Bolas
Estradas - 34 km p/ Utilização
Instalações:
Foi construída toda infraestrutura básica, necessária a operacionalização das atividades minerais na Área:
Estrada de acesso: Foram retificados 34 km de estrada, não pavimentada, sendo sua conservação, mantida, permanentemente, pela Empresa.
- Laboratório Metalúrgico, pavilhão do guincho, pavilhão de oficina mecânica e almoxarifado, 2 paióis de explosivos e acessórios, sala de lanternas e vestiários,
- Edificações de apoio: escritório, cantina, 14 moradias destinadas a funcionários, 1 alojamento para staff, todos com completas instalações elétrica e hidrosanitárias.
Energia Elétrica: Fornecida por gerador a Diesel (CUMMINS - 375 KVA), ligada a rede elétrica de alta tensão com 13,8 Kv. Esta rede abastece a mina, usina, estação de bombeamento d’água e Vila Residencial.
Na Mina e Usina a energia elétrica é rebaixada para 380 V utilizando-se dois transformadores de 300 kVA/cada. Na estação de bombeamento d’água e vila residencial a energia é rebaixada para 380 V, utilizando-se dois transformadores de 112 e 50 kVA respectivamente.
BARRAGENS: Foram construídas 8 barragens:
- 3 Barragens para decantação das águas provenientes da mina;
- 4 Barragens destinadas aos rejeitos oriundos da usina de beneficiamento;
- 1 Barragem de captação de água para beneficiamento.
A água utilizada em todas as operações industriais é conduzida através de tubulação galvanizada de 4” e 6”.
Preço: U$ 10.000.000 (Dez milhões de dólares)

48 - MINERAÇÃO - JAZIDA OURO - MATO GROSSO
Direito a uma lavra para exploração de ouro e tantalita em mato grosso brasil.
Ela está em nome de empresa jurídica (do proprietário).
Book com aproximadamente trezentas páginas (fotos do local, pesquisa, dados técnicos...)
Ela tem área pesquisada de 500 hectares - no entanto, o proprietário é dono de solo e subsolo - fica na fazenda dele onde cria gado, sendo a área total de 2.999 ha. Esta vendendo tudo (solo e subsolo).
Pesquisa foi feita em 500 hectares (índice do book):
- Introdução;
- Escritura Pública Da Fazenda E Alvarás De Exploração E Outros Documentos;
- Resumo;
- Abstract;
- Situação E Vias De Acesso;
- Aspectos Fisiográficos;
- Clima;
- Vegetação;
- Geomorfologia;
- Geologia Regional;
- Descrição Das Unidades Litoestratigráficas Pré-Cambrianas;
- Complexo Xingu;
- Grupo Uatumã;
- Grupo Beneficente;
- Granito Serra Da Providência;
- Grupo Caiabis;
- Descrição Das Unidades Litoestratigráficas Paleozóicos;
- Arenito;
- Descrição Das Unidades Litoestratigráficas Mezozóicos;
- Diabásio Cururu;
- Descrição Das Unidades Litoestratigráficas Cenozóica;
- Formação Araguaia;
- Aluviões Recentes;
- Geologia Local;
- Aspectos Gerais;
- Estratigrafia Local;
- Xistos;
- Granito;
- Quaternário De Aluvião;
- Quaternário De Coluvião;
- Geologia Econômica;
- Considerações Gerais;
- Pesquisa;
- Pesquisa Na Área Do Baixão Do Jigue;
- Pesquisa Na Área Do Baixão Novo;
- Ocorrências Minerais (Vários Outros Minérios, Inclusive Diamante);
- Anexos;
- Cubagem;
- Mapas E Perfis;
- Ilustrações, Fotos;
- Fichas De Análise Petrográficas
Avaliação das reservas:
Reserva de tantalita é de us$d 1.402.625.500,00
Reserva de ouro é de us$d 1.415.337.300,00
Total das reservas: us$ 2.817.962.800,00
Há estradas boas para ir à fazenda e pista de pouso na fazenda.
Preço de venda: U$ 550.000.000 (Quinhentos e cinquenta milhões de dólares)

49 - MINERAÇÃO - JAZIDA - BAHIA
Mineração Ouro - Serra da Jacobina
Região Aurífera - Fazendas - Jaqueira - Caem
03 DNPMS - 1987/2002
Alvarás de Pesquisa - 1988/2002
Licenças - Levantamentos na Mineração: Planta Beneficiamento
Lavra Subterrânea - Britagem - Moagem c/ Moinho de Bola
Hidrociclone - Saída Centrífuga – etc.
Áreas - DNPM 1 - 808 ha - DNPM 2 - 432 ha - DNPM 3 - 448 ha
Cubagem - 1.800.000 Onças
Mineração de Ouro Província Aurífera Serra da Jacobina/BA, com
todas suas reservas, benfeitorias, Ativos e Imobilizados.
Preço: U$ 20.000.000 (Vinte milhões de dólares)

51 - JAZIDA - OURO - MATO GROSSO
675 km Cuiabá - 35 km Asfalto - Pista de Pouso na Área
DNPM - Alvarás Pesquisa - Licenças Ambientais
Solo - Subsolo c/ Área - 3.784 ha em 03 DNPM’S
Reserva Cubada - 386 ton./ouro - Sem Passivo
Características da Região
Geologicamente a área está inserida nos domínios dos Granitos anarogênicos vermelhos feldspáticos tipo Teles Pires que intrudiram uma exposição de embasamento cristalino constituída de rochas cristalinas do complexo Xingu.
Geomorfologicamente a área está enquadrada na Depressão Interplanática da Amazônia Meridional, compartimentação geomorfológica definida pela equipe de Geomorfologia do excelente projeto Radam Brasil, Folha Juruena elaborado em 1980 pelo convênio DNPM - CPRM - MME.
Hidrograficamente a área é drenada pela sub-bacia do Rio Pombo um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio Peixoto de Azevedo, que por sua vez é um dos afluentes do Rio Teles Pires, que junto com o Rio Juruena formam o caudaloso Rio Patajós, um dos principais afluentes do Rio Amazonas.
A Mineralização do ouro está associada ao preenchimento de zonas de cisalhamento com fluidos hidrotermais, que carreavam e precipitaram quartzo, sulfetos diversos, ouro, cobre, prata e traços de outros metais.
Existem descobertos e testados 14 veios de quartzo auríferos (filões). Cerca de 8 veios de quartzo foram construídos ‘Shafts’ para desenvolvimento de Lavra Subterrânea . A profundidade média desse ‘Shafts’ é de 60 metros a 80 metros.
Também foram efetuados esforços de Pesquisa Mineral através de Contrato de Parceria Mineral com a Mineração Aurizona, pertencente ao Grupo Mineiro Canadense Brascan. Foram desenvolvidos esforços de Pesquisa Mineral, que incluem mais de 2.500 metros de sondagem rotativa e diamante, levantamentos geoquímicos e geofísicos terrestres.
Reserva e Teor dos Depósitos Auríferos:
Tipologia dos Depósitos
*Aluvionar Remanescente
Reserva Mineral - 1.500.000
Teor gr./ton. - 0.85
Reserva Ouro - 1.275
Tipologia dos Depósitos
*Rejeitos de Lavra Filoneana - 250.000,00
Teor gr./ton. - 5,5
Reserva Ouro - 1.375,00
Tipologia dos Depósitos
*Depósitos de Cobertura - 1.140.000,00
Teor gr./ton. - 2,2
Reserva Ouro - 2.508,00
Tipologia dos Depósitos
*Depósito Halo de Alteração Hidroterma - 122.250.000,00
Teor gr./ton. - 4,5
Reserva Ouro - 100.170,00
Tipologia dos Depósitos
*Depósito Filoneano - 11.130.000,00
Teor gr./ton. - 22
Reserva Ouro - 244.860,00
Total
Reserva Mineral - 36.280.000,00
Reserva Ouro - 386.468,00
Reserva Técnica Medida e Inferida, quanto ao calculo das reservas medidas e indicadas apresentadas no quadro acima a memória de calculo encontra-se no Relatório Técnico Oportunidades Minerais - Área
Benfeitorias Fazenda:
- Área total 2.700 ha
- Pista de Pouso com 2.500 m de comprimento
- Pasto 1.800 ha formado c/ pastagem
- Estradas de Acesso Interno - Cercas - Bebedouros - Casa Sede - Casas de Empregados - Paiol - Máquinas - Equipamentos
Preço: U$ 60.000.000 (Sessenta milhões de dólares)

54 - JAZIDA DE OURO GOIÁS
Localização privilegiada, a 50 km sudoeste de Brasília,
Acesso por asfalto em pista dupla.
SITUAÇÃO LEGAL:
DNPM - Aguardando portaria de Lavra, com exigências cumpridas.
Alvará de Pesquisa Mineral publicado no DOU de 04/10/1990.
Licenciamento Ambiental - Concedido pela AGENCIA AMBIENTAL de GOIAS, com licença previa nº 16/2005
RESERVAS METALICAS:
Aprovado pelo DNPM reserva de 13,9 ton. em área de 109 hectares.
O Titulo Minerário abrange 647 hectares, com grande parte a pesquisar.
Cálculos de reserva realizados, em padrão de acordo com a BOLSA DE VANCOUVER
PREÇO: U$ 9.000.000 (Nove milhões de dólares)

97 - MINERAÇÃO - JAZIDA - OURO PARÁ
Região Oeste - Pará
DNPM - Área Requerida Subsolo - 8.000 ha
Área Própria Solo - 4.000 ha
Mineração Funcionando
Caso tivesse o “Sistema de Flotagens”, a produção chegaria facilmente aos 80 kg de ouro/mês.
Equipamentos:
Sistema Moagem - Moinho Martelo/Bola - 08 Centrifugas
01 Rampa Coberta - Casa de Resumo - Casa do Gerador
Dormitórios - Escritório - Barracão - 02 Grupos Geradores
Stemac/Scania - 01 Grupo Gerador Maquigeral 55 KVA
03 Caminhões MB-2423/2008 - 01 Caminhão Ford Cargo 2428/2008
01 Caminhão VW ano 2002 - 02 Escavadeiras Caterpillar 323D/2008
01 Escavadeira Caterpillar 330/2007 - 01 Carregadeira New-Holland
W 130/2007 - 01 Veiculo L200/2007 - 01 Moto Tornado
500 ha Pastagens c/ 250 Cabeças de Gado (Novilha, Bezerro, Touros e Vacas)
Cubagem Estimada - 80 a 100 ton./ouro
Negociação:
Sinal 10% - Restante Comprovação Mínima 80 ton./ouro.Preço: U$ 37.000.000 (Trinta e sete milhões de dólares)



98 - JAZIDA DE OURO - GOIÁS
Jazida Região Pirenópolis
Relatório Pesquisa c/ Elevação Topográfica
Nível Mineralização - 100 a 200 metros - Nível Profundidade - 20 - 40 - 60 - 80 m.
Laudo Geológico - Abril/2006 - DNPM’S - Com Área 1.750 ha
Alvarás de Pesquisa - Valido 2011
Preço: U$ 30.000.000 (Trinta milhões de dólares)

102 - MINERAÇÃO - JAZIDA - OURO - ESTANHO
Empresa de Mineração, Apta a Captar Recursos no Brasil ou Exterior.
Proprietária Terras e Reservas Minerais de Estanho e Ouro.
Laudo de Avaliação Banco de Primeira Linha.
Os trabalhos de Prospecção e Cubagem indicam uma Reserva de 28,9 Toneladas de Ouro e 12.000 Toneladas de Estanho, registradas junto ao DNPM, Prospectadas, Analisadas Geoquimicamente, Cubadas e Avaliadas por Banco de Primeira Linha.
Sociedade Limitada com mais de 20 (vinte) anos de fundação: * Sem Passivo, * Todas as Certidões Negativas, * Inclusive as Certidões Ambientais: INCRA, IBAMA e IAP.
Lingotes de Estanho - Higth Grade Tin
Passivo: * Passivo Zero, Todas as Certidões Negativas em Mãos.
Reservas De Estanho - 12.000 Toneladas
Aplicações - O Estanho liga-se prontamente com o ferro, e foi usado para o revestimento do chumbo ou zinco e o aço para impedir a corrosão. Os recipientes de aço blindados com Estanho (folhas de flanders) são usados extensivamente para a conservação de alimentos, e desta forma é um grande mercado para o Estanho metálico. Os ingleses os denominam de "tins" e os norte-americanos de “cans”.
Algumas ligas importantes de Estanho são: Bronze, Metal de Sino, Metal Babbitt, Liga de Carcaça, Pelter, Bronze Fosforoso, Solda Macia, e Metal Branco.
Reservas De Ouro - 28,9 Toneladas
Negociação:
Valor Comprovado das Reservas Minerais: R$1.750.000.000,00 (um bilhão e setecentos e cinquenta milhões de reais).
Oportunidade - Valor para Venda: 1% (um) Por Cento do Valor das Reservas Minerais:
Preço: R$ 17.500.000,00 (Dezessete milhões e quinhentos mil reais).


Aceita-se Imóveis, Fazendas, Títulos (TDAs, CPRs , LTNs) como parte pagamento.

121 - JAZIDA OURO EM NOVA LIMA/MG
Área Localizada Próxima Rodovia - Ferrovia
Área ao Lado - Mina Morro Velho - MBR - URBEL
Área c/ Formações Geológicas Idênticas as Minas em Exploração Produtiva - DNPM c/ Área 507 ha
Alvará Pesquisa - Agosto/2009
Preço: US$ 5.000.000 (Cinco milhões de dólares) - Sinal 20% - Restante Cubagem