US$ 1 bi a mais numa mina de níquel na Bahia
Ao adquirir uma pequena mina no interior da Bahia, um grupo de investidores australianos depara-se com a maior descoberta de níquel dos últimos 20 anos no país
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São Paulo - Na tarde de 26 de junho, cinco analistas de mineração representando bancos e fundos de investimento
canadenses desembarcaram no aeroporto de Salvador com uma agenda pouco
comum aos investidores que visitam o país. No roteiro, nada de minas da
Vale ou da sul-africana Anglo America.
De lá, o grupo seguiu em outro voo para uma região até bem pouco tempo atrás ignorada no mapa da mineração mundial. É ali, nas cercanias de Itagibá, cidade de pouco mais de 15 000 habitantes a 370 quilômetros da capital baiana, que fica a mina Santa Rita, a maior descoberta de níquel no Brasil nos últimos 20 anos.
A jazida foi parar nas mãos de três investidores australianos após um rápido processo de licitação conduzido pelo governo da Bahia em outubro de 2003 — mas, tão logo foi adquirida, uma série de estudos comprovou que a reserva, inicialmente estimada em 18 milhões de toneladas, era na realidade quase dez vezes maior.
Feitas as contas, os australianos levaram cerca de 1 bilhão de dólares a mais que o esperado — e, de quebra, tornaram-se donos da terceira maior jazida de níquel do país. O governo baiano, é bom que se diga, não saiu perdendo. É que a negociação foi feita com base no pagamento de royalties até que a mina seja exaurida — ou seja, os australianos pagarão ao governo uma porcentagem do que retirarem. Os analistas gostaram do que viram.
De lá, o grupo seguiu em outro voo para uma região até bem pouco tempo atrás ignorada no mapa da mineração mundial. É ali, nas cercanias de Itagibá, cidade de pouco mais de 15 000 habitantes a 370 quilômetros da capital baiana, que fica a mina Santa Rita, a maior descoberta de níquel no Brasil nos últimos 20 anos.
A jazida foi parar nas mãos de três investidores australianos após um rápido processo de licitação conduzido pelo governo da Bahia em outubro de 2003 — mas, tão logo foi adquirida, uma série de estudos comprovou que a reserva, inicialmente estimada em 18 milhões de toneladas, era na realidade quase dez vezes maior.
Feitas as contas, os australianos levaram cerca de 1 bilhão de dólares a mais que o esperado — e, de quebra, tornaram-se donos da terceira maior jazida de níquel do país. O governo baiano, é bom que se diga, não saiu perdendo. É que a negociação foi feita com base no pagamento de royalties até que a mina seja exaurida — ou seja, os australianos pagarão ao governo uma porcentagem do que retirarem. Os analistas gostaram do que viram.
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