Diamante dá lugar à chique arte de pendurar melancia
Obras de arte
com turmalinas, topázios, esmeraldas e águas-marinhas em vez de
paisagens exuberantes. A partir de dezembro, o Brasil conta com um novo
cartão-postal, quando o livro "Krystallos Brasil - Cristais-Gemas em
Design" chegar às livrarias nacionais, embaixadas e representações do
País no exterior. Com idealização da editora Terra das Artes e curadoria
da designer e galerista Francine Adida, a obra mostra as riquezas
naturais tupiniquins por meio de 83 jóias.
"Nossas pedras são muito bem vistas lá fora", afirma a editora Sônia Fonseca, idealizadora também do livro de paisagens "Brasil - Terra Esplêndida", que no ano passado foi vencedor do Prêmio Jabuti na categoria produção editorial. Com ajuda do gemólogo Rui Ribeiro Franco, ela diz ter descoberto fatos incríveis do mapa gemológico brasileiro, como a turmalina verde encontrada na Paraíba, considerada uma das mais bonitas do mundo. Dali em diante, foi só passar para a difícil tarefa de selecionar somente quinze designers. "Descartei as joalherias tradicionais, já que a idéia era explorar a criatividade com peças de cunho artesanal, as chamadas jóias-arte", diz.
Para a designer Heloísa Beldi, é uma oportunidade de divulgar esse tipo de trabalho para o próprio brasileiro: "Aqui ainda existe um referencial de que a jóia é sinal de status; interessa mais ouro e diamantes do que outros materiais". As pedras brasileiras vêm atraindo Heloísa devido à variedade de cores e não pelo seu valor. "É possível fazer coisas belíssimas com o quartzo rosa, por exemplo, que não é uma pedra cara", ilustra ela, que se considera mais artista que designer.
Salvador Francisco Neto também procura inovar nos elementos que compõem a peça, sem se preocupar tanto com o que é mais valioso. Em vez de ouro, prefere usar cerâmica, titânio ou mesmo aço inox. "O aço tem um brilho diferente e é muito mais difícil de manusear", afirma. Trabalhando há mais de 40 anos com gemas brasileiras, procura cuidá-las como sendo a própria peça e não um mero detalhe. "Antigamente era raro encontrar um bom lapidário. Hoje temos designers internacionais vindo buscar pedras aqui", comenta.
A designer Patricia Centurion, que expõe com frequência fora do Brasil, acrescenta que não só as gemas, mas inclusive os artistas brasileiros estão ganhando mais espaço no exterior. "A competição aumenta, mas isso é muito positivo", opina ela, finalista em 1998 do Prêmio De Beers, um dos mais conceituados do mundo. O destaque de Patricia no livro é um colar com múltiplos fios com turmalinas em dégradé, que variam do tom melancia ao verde. Um colorido que deve dar água na boca em quem acredita que apenas os diamantes são os melhores amigos da mulher.
"Nossas pedras são muito bem vistas lá fora", afirma a editora Sônia Fonseca, idealizadora também do livro de paisagens "Brasil - Terra Esplêndida", que no ano passado foi vencedor do Prêmio Jabuti na categoria produção editorial. Com ajuda do gemólogo Rui Ribeiro Franco, ela diz ter descoberto fatos incríveis do mapa gemológico brasileiro, como a turmalina verde encontrada na Paraíba, considerada uma das mais bonitas do mundo. Dali em diante, foi só passar para a difícil tarefa de selecionar somente quinze designers. "Descartei as joalherias tradicionais, já que a idéia era explorar a criatividade com peças de cunho artesanal, as chamadas jóias-arte", diz.
Para a designer Heloísa Beldi, é uma oportunidade de divulgar esse tipo de trabalho para o próprio brasileiro: "Aqui ainda existe um referencial de que a jóia é sinal de status; interessa mais ouro e diamantes do que outros materiais". As pedras brasileiras vêm atraindo Heloísa devido à variedade de cores e não pelo seu valor. "É possível fazer coisas belíssimas com o quartzo rosa, por exemplo, que não é uma pedra cara", ilustra ela, que se considera mais artista que designer.
Salvador Francisco Neto também procura inovar nos elementos que compõem a peça, sem se preocupar tanto com o que é mais valioso. Em vez de ouro, prefere usar cerâmica, titânio ou mesmo aço inox. "O aço tem um brilho diferente e é muito mais difícil de manusear", afirma. Trabalhando há mais de 40 anos com gemas brasileiras, procura cuidá-las como sendo a própria peça e não um mero detalhe. "Antigamente era raro encontrar um bom lapidário. Hoje temos designers internacionais vindo buscar pedras aqui", comenta.
A designer Patricia Centurion, que expõe com frequência fora do Brasil, acrescenta que não só as gemas, mas inclusive os artistas brasileiros estão ganhando mais espaço no exterior. "A competição aumenta, mas isso é muito positivo", opina ela, finalista em 1998 do Prêmio De Beers, um dos mais conceituados do mundo. O destaque de Patricia no livro é um colar com múltiplos fios com turmalinas em dégradé, que variam do tom melancia ao verde. Um colorido que deve dar água na boca em quem acredita que apenas os diamantes são os melhores amigos da mulher.
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