A empresa júnior canadense TriStar Gold alterou o acordo original de aquisição do projeto de ouro Castelo de Sonhos, em Alta Floresta (PA), segundo comunicado enviado ao mercado ontem (4). Em outubro de 2010, a TriStar adquiriu 100% dos direitos minerários do empreendimento por US$ 2,7 milhões, a serem pagos em três anos.
O projeto no sudoeste do Pará, próximo à fronteira com o estado de Mato Grosso, está em uma das melhores localizações na região de Tapajós, a apenas 15 quilômetros da rodovia Cuiabá-Santarém.
Castelo de Sonhos foi um dos mais famosos e ricos garimpos deouro de aluvião em Tapajós, localizada no estado do Pará, e abrange 72 mil hectares, com 13 permissões de pesquisa. A área inclui uma grande zona de alteração hidrotermal de 100 quilômetros quadrados, que hospeda mineralização de ouro e cobre.
O programa de exploração, incluindo a construção de acessos rodoviários e acampamentos, foi iniciado pela Barrick Gold, em 1995. Em novembro de 1996, a companhia desistiu do projeto e devolveu a propriedade aos antigos donos.
Em 2004, a Osisko Mining comprou os direitos e completou uma amostragem na área para confirmar a presença da mineralização, mas não iniciou nenhum projeto de exploração na região. Em agosto de 2010, Castelo de Sonhos foi devolvida aos proprietários originais, que negociaram com a TriStar em outubro do mesmo ano.
A TriStar Gold é uma empresa de exploração de ouro voltada para propriedades de alto potencial, com ênfase no Brasil. Seus principais projetos são Castelo de Sonhos e Bom Jardim, ambos na província mineral de Tapajós, no Estado do Pará.
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