quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tsunami de 2011 foi resultado de falha com o maior rejeito já medido

Tsunami de 2011 foi resultado de falha com o maior rejeito já medido
Logo após o tsunami que assolou o Japão em 2011, começaram os estudos geológicos para melhor explicar o fenômeno.
Somente agora, dois anos depois, que as conclusões estão sendo publicadas. O tsunami foi decorrente de um terremoto de intensidade 9 na Escala Richter. Este terremoto produziu uma falha cujo deslocamento, ou rejeito, foi o maior já medido nos tempos modernos: um deslocamento de 50 metros, muito maior do que o do Chile, em 1960, que foi de 30 metros ou o de Sumatra com 25m.
Os geólogos envolvidos na pesquisa nunca haviam visto um rejeito, ao longo do plano de falha, de tal dimensão.
O interessante é que o tsunami  poderia ser muitíssimo maior pois a maioria deste deslocamento foi no plano horizontal. Mesmo assim, esse movimento  súbito de 50 metros, causou um grande deslocamento de água: o tsunami que matou milhares e destruiu vilas inteiras em 2011.
A falha ocorreu na junção de duas placas tectônicas na costa do Japão: o Japan Trench. O movimento foi “lubrificado” por minerais argilosos que ocorrem nos planos da falha. A argila reduziu o atrito e permitiu esse enorme deslocamento, quase explosivo o que elevou as temperaturas até 1.200 graus centígrados..
A medida de 50 metros foi obtida pelo programa Japan Trench Fast Drilling que começou a sondar e medir apenas um ano depois do tsunami.
Graças ao Projeto foi possível amostrar o plano de falha a 7.000m abaixo do nível do mar

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